Por Fabrizio Albuja
É um absurdo compreender que a lei neste país é regida pelos
sindicatos. Eles fazem o que querem, quando querem, prejudicam quem for e nunca
são punidos, aliás são idolatrados, do contrário os petralhas jamais chegariam
ao poder.
Hoje em São Paulo mais uma greve oportunista sem nenhum
critério prejudicando a população que, ao contrário de um sindicalista, precisa
trabalhar.
Não sei você, mas este ano eu tive dois descontos em folha
ao sindicato da minha categoria. Um obrigatório, outro em que eu era obrigado a
escrever uma carta de próprio punho para não ser descontado, e que perdi o
prazo de entrega, pois as desinformações foram propositais. No fim das contas,
o que eu ganho com isso? Nada! Apenas recebo a informação de um e-mail que
preciso solicitar para um sorteio de uma vaga na colônia de férias do
sindicato. Absurdo não?
Na minha humilde opinião, greve de transporte público, saúde
e policiamento deveria ser inconstitucional, com exoneração dos grevistas,
cadeia a todos os representantes do sindicato e com imediata convocação aos
próximos da fila em concurso público e que queiram “trabalhar”.
Aliás, trabalho é um substantivo que deve dar alergia a
sindicalista.
O pior é que imagino que neste momento uma empregada
doméstica que mora em Poa deve estar se virando para chegar ao Morumbi para
trabalhar, perdendo no mínimo sete horas do dia no trânsito... Mas em outubro,
com certeza vai votar nos sindicalistas que comandam esta zona.
Não soube de nenhum sindicato protestando contra os abusos
da Copa no Brasil.
Triste!
Fonte: Alerta Total
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Fabrizio Albuja é Jornalista e Professor Universitário.
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