quinta-feira, 5 de junho de 2014

Em imoral conúbio com o comunismo

Por Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Recentemente, palestramos sobre “A Revolução de 31 de Março de 1964”. Foi na Universidade do Distrito Federal (UDF) para os universitários do Curso de Direito.

A última pergunta de um dos jovens presentes foi, “O Brasil daqui a dez anos será comunista?”

Pensei em desenrolar uma montanha de indícios de que o Brasil está no mínimo amancebado com o comunismo, porém após duas palestras, a nossa e depois a de um Historiador, seguidas de varias perguntas, em respeito ao cansaço da platéia, preferi não aprofundar - me no assunto.

“Meu jovem”, respondi, “apesar da minha opinião a respeito, prefiro que daqui a dez anos você mesmo responda a sua pergunta”.

O decreto 8.243, de 23 de maio deste ano, criou a “Política Nacional de Participação Social” e o “Sistema Nacional de Participação Social”.

É o oportunismo elevado ao cubo e o velório da democracia.

O decreto demonstra que o Brasil vivencia um acasalamento luxurioso com o comunismo, que cresceu nos últimos anos, pois nos dias de hoje, o mafioso PNHD 3 de antanho seria enfiado em nossas goelas através de um silencioso decreto como o 8.243 e a “tchurma” nada faria para obstar a aberração.

Nem o Congresso.

No Decreto, virulentamente escudado na desculpa social, o Congresso, já devidamente desmoralizado, nem para representante do povaréu serve mais. Lastimavelmente, é um poder moribundo.

Na prática, sentimos o aumento do conúbio da nação com o comunismo pela aceitação das propostas do asqueroso e abominável PNDH 3, que aos poucos estão sendo institucionalizadas.

 A propriedade privada hoje está mais para meia - propriedade privada, a liberdade da imprensa está mais para meia - liberdade do que liberdade democrática.

O revanchismo cresceu e recrudesceu, a Lei da Anistia, que foi tão solicitada à época, pelos "exilados políticos", está mais para cadafalso dos agentes da repressão do que instrumento para a conciliação.

No passado distante, a união de duas pessoas só poderia ser legalizada em cartórios, pois nem o enlace em qualquer religião reconhecia o ato.

Na atualidade vale tudo, homem com homem, mulher com mulher, bastando que as duas partes convivam por seis meses ou um ano, não estou certo.

Assim, a nossa Nação ao conviver por quase doze anos, que nos desculpem os legalistas, está notoriamente parasitada pelo comunismo. É a sua concubina, simples assim.

Como não houve nenhum contrato pré - conjunção, o povinho entra com o corpinho, com o dinheiro e com o suor, e eles entram com a cara de pau.

Dizem os entendidos que “não vai dar certo”.

Brasília, DF, 05 de junho de 2014



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