quinta-feira, 29 de maio de 2014

PT mostra suas garras



Vídeo em que comento as diretrizes apresentadas pelo PT para a campanha de Dilma, que não deixam margem a dúvidas sobre suas intenções golpistas.

FALTA DE VERGONHA


Lembram? Com o Papa no Brasil, militantes da falta de vergonha encenaram representações obscenas usando imagens sacras e tentaram invadir a área ocupada pela população que acorrera a Copacabana. Em Porto Alegre, certo grupo de teatro resolveu simular uma bacanal no Parque Farroupilha. Ante os olhos surpresos das famílias que desfrutavam do local, mulheres e homens, deitados sobre a grama, se contorceram em representações de sexo grupal e performances solo. Invasores da Câmara da capital gaúcha pelaram-se e fizeram o diabo dentro do plenário.

No mês passado, ZH noticiou que em alguns locais de festas, alegadamente incomodadas pelo calor reinante, mulheres tiram a roupa e elevam em mais alguns graus a temperatura ambiente. A matéria informava que o spogliarello era interpretado como atitude política (algo supostamente relacionado com a libertação feminina) e que as dançarinas diziam-se contrariadas quando algum audacioso ensaiava passar a mão nos seus compartimentos. Nestes dias, circula na rede o vídeo de uma banda de mulheres que se assumem como “Putinhas Aborteiras” e executam, com bocas sujas e gestos desafinados, uma sucessão de abjeções supostamente musicais, tendo como mote a pessoa do papa Francisco. Tudo sob o patrocínio da TVE, a televisão educativa (!) da Fundação Cultural Piratini, que transmitiu o show.

Reflitamos sobre esse breve pot-pourri. A tolerância com o contraditório, com a diversidade, é uma virtude das sociedades civilizadas. Mas não é saudável a tolerância com quem, de modo arrogante, desrespeita os demais mediante grosserias, vilania e múltiplas formas de corrupção. Tolerância perante a arrogância desaforada de gente adulta não é civilidade. É frouxidão! Quando o presidente da Fundação Piratini sai em defesa das Putinhas Aborteiras e suas baixezas contra o Papa, afirmando que críticas “machistas e chauvinistas” não serão toleradas, ele está nos ameaçando com quê? Eis aí um bom exemplo de arrogância graúda, oficial, que insulta os pagadores de impostos.

Faz muito sentido que a baixaria proclame seu caráter político e que a política seja a baixaria que vemos. Uma e outra confirmam o fato de que somos alvo de um projeto de poder cuja consolidação exige a destruição de nossa cultura e de nossos valores. Por fim, e lateralmente, lembro às mocinhas e, especialmente a seus papais e mamães de “mentes abertas”, que todas devem ser respeitadas. E que um bom ponto de partida para isso está na regra de prudência que recomenda respeitarem-se elas a si mesmas.

Padilha processado por crime eleitoral. Multa de R$ 750 mil para as "caravanas" do candidato.


A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-SP) entrou nessa quarta-feira, 28, com uma representação eleitoral contra o pré-candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha e o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), por propaganda eleitoral antecipada.

Na ação,  procurador regional eleitoral de São Paulo André de Carvalho Ramos, pede liminar para proibir a realização de novas caravanas e que o pré-candidato ao governo paulista e o PT paguem multa de  R$ 750 mil. Para o procurador, a caravana “fere a igualdade de oportunidades entre os candidatos que concorrerão às eleições, em escancarada violação à isonomia”.

De acordo com o MPF, a representação contém documentos, gravações de áudio e vídeos de diversas caravanas realizadas pelo petista no Estado de São Paulo. Impedido de fazer campanha oficial antes do início do período eleitoral, Padilha realiza desde fevereiro uma série de viagens pelo Estado para se manter em evidência até julho, quando começa formalmente a disputa eleitoral.

Ainda segundo a Procuradoria da República, na fase da chamada pré-campanha eleitoral, que vai até o início de julho, a lei permite a realização de encontros, seminários ou congressos, em ambientes fechados e pagos pelos partidos, para tratar da organização dos processos eleitorais, discussão de políticas públicas, planos de governo ou alianças partidárias.

Todavia, no entendimento do procurador eleitoral, os eventos “além de serem abertos ao público, em geral, contam com ampla divulgação nas redes sociais e meios de comunicação locais, havendo, inclusive, transmissão em tempo real”, afirma o procurador Carvalho Ramos. Além do mais, foram realizadas 12 caravanas, que percorreram 106 municípios do Estado de São Paulo.


Para o procurador Carvalho Ramos, a caravana do pré-candidato, chamada “Horizonte Paulista”, promoveu encontros públicos e encontro com pessoas não-filiadas ao PT – grupos de jovens, grupos de mulheres e outras minorias sociais, trabalhadores de diversos setores, empresários – de “caráter eminentemente proibido pela norma eleitoral, isso porque os discursos e os temas neles debatidos quase sempre restringem-se a a enaltecer o pré-candidato”. A ação será julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo.(Estadão)

Padrão Brasil

Por Merval Pereira - O Globo

Ao tentar rebater as críticas aos aeroportos brasileiros afirmando que eles não são padrão Fifa , mas, sim, padrão Brasil , a presidente Dilma mais uma vez escorregou no improviso (dando de barato que não foi uma sacada genial de seus marqueteiros) e, sem querer, chancelou o padrão Brasil como definição de produto de má qualidade.

Até hoje produtos made in China carregam consigo a desconfiança do consumidor, enquanto os made in Japan já conseguiram ser um atestado de qualidade. Os aeroportos made in Brasil definitivamente não são sinônimo de coisa boa, pelo menos enquanto não entram em funcionamento os novos terminais que deveriam estar prontos para a Copa.

O Brasil, como nação, perdeu uma grande oportunidade de se mostrar ao mundo como capacitado a realizar grandes eventos como uma Copa ou as Olimpíadas. Só havia uma razão para o governo brasileiro batalhar por essa realização, e por isso a China realizou as Olimpíadas de 2008, a África do Sul realizou a Copa em 2010 e a Rússia vai ser a sede da Copa de 2018.

Todos esses países que formam os Brics têm como objetivo ganhar espaço político no mundo multipolar, e o Brasil estava no caminho certo ao pleitear a Copa e as Olimpíadas quase ao mesmo tempo. Mas perdeu sua grande chance ao não se dedicar à organização e ao planejamento desses eventos planetários com a prioridade devida. Valeu mais para o governo Lula ganhar a disputa pela realização deles do que a realização em si.

Resta agora torcer para que, mesmo dentro de condições mínimas, corra tudo bem neste próximo mês. Mas o que o mundo está vendo nestes momentos pré-Copa não faz bem à imagem do país. Até índios dando flechadas em plena Esplanada dos Ministérios em Brasília apareceram nas televisões internacionais, reforçando estereótipos. A questão é que grupos oportunistas, que querem aproveitar a Copa para fazer chantagem, fazem greves, pedem aumentos abusivos, interrompem o trânsito.

Mesmo um grupo pequeno consegue hoje interromper o trânsito nas grandes metrópoles, parando as cidades. E há ainda grupos minoritários de vândalos, ou de black blocs, que fazem uma campanha contra a Copa que absolutamente não envolve a maioria do povo.

O sentimento geral é de crítica ao governo, que não cumpriu o que prometeu, atrasou tudo, mostrou ineficiência. As pessoas suspeitam de que houve muita corrupção nas obras da Copa, mas todas essas são críticas específicas, ninguém é maluco, a esta altura, de achar que o melhor é que não tenha Copa.

Pode-se até achar que não deveria ter Copa, que o governo deveria, em vez de ter batalhado para sediá-la, não ter colocado isso na sua pauta, não deveria ser objetivo prioritário para um país pobre, necessitado de muitas coisas. Mas, já que fez, não há sentido em querer boicotar a Copa, é coisa de minorias.

Misturar política com Copa do Mundo, e aproveitar a situação para tirar proveito próprio ou político, é atitude criticável. Mas o governo também precisaria atuar com mais decisão desde sempre, no relacionamento com os chamados movimentos sociais , para evitar os abusos que estão acontecendo hoje.

Agora, diante da realidade que o populismo não conseguiu controlar, é preciso montar esquemas de segurança menos falhos, cumprir pelo menos a sua parte agora, já que a parte dos chamados legados da Copa está prejudicada pelos atrasos nas obras.

Pelo menos agora o governo tem que montar um esquema para garantir a segurança das pessoas e das delegações, dos mandatários que vêm ver os jogos. Mais uma demonstração de ineficiência do esquema oficial foi vista na saída da delegação brasileira para Teresópolis, quando professores em greve chegaram a atacar o ônibus com os jogadores da seleção brasileira dentro.

Não importa se a culpa é do governo federal ou dos governos estaduais e até municipais, esse inferno de várias esferas de poder que o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, experimentou. O fato é que o país perdeu uma grande chance de se mostrar ao mundo como uma potência emergente devido a seus próprios defeitos, turbinados pelo populismo no poder.

A constatação não decorre de complexo de vira-lata, mas, ao contrário, da rejeição da fantasia marqueteira de um governo que vende um país que não existe, em vez de tentar mudar sua realidade. E que agora, depois do leite derramado, quer usar o patriotismo como refúgio de seus próprios erros.



Efeito do Medinho: advogados dos petralhas abandonando o PTitanic e aposentadoria de Barbosa ferram Dilma

 
A nada surpreendente aposentadoria de Joaquim Barbosa, da Presidência e do emprego vitalício no Supremo Tribunal Federal, terá impactos altamente negativos sobre a campanha reeleitoral do PT. Assim que Ricardo Lewandowski assumir, mandará soltar os mensaleiros, e esta noção imagética de impunidade representará um altíssimo desgaste para o partido. Além disso, Barbosa de palestrante franco-atirador vai alvejar a petralhada mais que índio doido nos protestos contra a Copa do Jegue. Barbosa deve tirar o time dele após a Copa ou perto do final do torneio, até o meio de julho.

O pavor de perder a eleição – frustrando os planos de ocupação do poder por décadas – já é um sentimento real dos membros da cúpula do Partido dos Trabalhadores. A tática de propaganda, baseada na chamada “Estratégia do Medo”, apenas reflete, psicologicamente, a tensão defensiva dos petistas – que tem tudo para se transformar, na hora do desespero diante da derrota, em atitudes ofensivas no estilo extremista e violento de regimes totalitários (nos moldes nazistas e comunistas).

Os efeitos colaterais da Operação Lava Jato foram psicologicamente mais destruidores para os petistas que a forçada condenação no Mensalão – que mantém alguns dos líderes do partido-ópio atrás das grades. Já se nota um movimento apavorante de advogados de alguns réus ilustres ensaiando um jeitinho de parar com o trabalho para os encrencados judicialmente no regime petralha. O temor máximo é que, antes, durante e depois da campanha, investigações atinjam o elo mais frágil da corrente: a família de Luiz Inácio Lula da Silva – que tem uma evolução patrimonial inimaginável.

A avaliação sobre o temor petista que começa a sair de controle já é repetida nas conversas de vários lobistas de Brasília e adjacências. O medo concreto de Lula – que será evidenciado no aumento de sua agressividade durante a contraofensiva de campanha – se transformou no ponto mais frágil e vulnerável do petismo, em sua estratégia de manter o poder federal. Concretamente, o PT sabe que corre perigo de ser lavado a jato, se as denúncias bilionárias de lavagem de dinheiro não forem interrompidas pela pizza sabor covardia no forno infernal do judiciário.

A conjuntura política e econômica piora tudo. O clima é de descrença e muita desconfiança. A inflação é real – sem trocadilho. Na avaliação geral, principalmente de analistas do mercado financeiro, Dilma Rousseff perdeu o controle da política econômica, mantendo a alta carga tributária, apesar de algumas desonerações pontuais, para continuar sustentando alto gasto improdutivo e o desperdício de recursos na inchada máquina estatal. A impressão generalizada de descontrole da situação aumenta as chances de derrota do PT na eleição presidencial.

 

A desorganização para a “Copa do Jegue”, com obras inconclusas e promessas descumpridas, junto com o aumento real do custo de vida, causam impacto negativo na avaliação do governo. Só os muito carentes, beneficiados pelo clientelismo federal nas bolsas assistencialistas, seguem fiéis ao PT. O resto do eleitorado (cerca de 70%, segundo a maioria das pesquisas) deseja mudanças de governo. Os estrategistas do PT se apavoram porque a propaganda ufanista não tem dado os resultados esperados. A esperança deles é a vitória da Seleção Brasileira no Mundial de Futebol. Se o “Brasil perder”, o PT tende a ser jogado para escanteio. O PTitanic afunda, e tudo de errado e ruim vem à tona.

Os pragmáticos aliados de ocasião, que já pressentem o afundamento do PTitanic, ainda fingem seguir no barco, mas já têm planos alternativos para desembarcar na candidatura oposicionista que se mostrar mais viável, no provável segundo turno eleitoral. A traição ao PT é programada. Seu risco cresce com o aumento concreto do risco de derrota, apesar do escandaloso e incompetente aparelhamento da máquina estatal capimunista.

Resumindo o pagode (marca cultural brasileira que a desastrosa Dilma deixou a Fifa ficar dona até o fim do ano): as pessoas de bem estão de saco cheio e a maioria parece pronta para apertar o “botão F”.

Dia de Branco

 

Medinho sentido na pele

 

Erro de Comunicação?


 

Advogado de Genoino age como torcedor do cliente e diz que Justiça ganha com saída de Barbosa


luizfernando_pacheco_02Engrenagem quebrada – Os brasileiros de bem, que lutam para que o País retome a sua normalidade jurídica e institucional, deve se preparar, pois em marcha está mais uma lambança com a chance estelar do Partido dos Trabalhadores. Mesmo que todos saibam, mas vale salientar que a aposentadoria precoce do ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, abrirá caminho para o PT conseguir flexibilizar as penas impostas aos mensaleiros no julgamento da Ação penal 470, da qual Barbosa foi relator.

Condenado à prisão por corrupção ativa, crime que deveria lhe dar alguma dose de vergonha, o mensaleiro José Genoino Neto já se manifestou por meio de seu advogado, o criminalista Luiz Fernando Pacheco, que a bordo de declarações estapafúrdias feitas ao longo dos últimos anos vem comprometendo o seu currículo. É compreensível que o advogado defenda o seu cliente com unhas e dentes, mas perder o bom senso é inadmissível.

Em declaração ao site de notícias G1, nesta quinta-feira (29), Pacheco disse que a Justiça brasileira “ganha” com a saída de Joaquim Barbosa do STF. “O Supremo Tribunal Federal e a Justiça brasileira ganham com o fim da judicatura de um mau juiz, autoritário, parcial e populista”, afirmou o advogado.

Reza a Constituição Federal que é livre a manifestação do pensamento, desde que vedado o anonimato, o que Luiz Fernando Pacheco faz dentro da lei, mas não se pode aceitar o fato de um advogado tornar-se torcedor do próprio cliente. Até porque, José Genoino não é santo, apesar de todo o seu esforço para convencer a opinião pública sobre suposta inocência. Pacheco critica a atuação de Barbosa apenas e tão somente porque o ministro determinou o retorno do petista para o presídio da Papuda, depois de uma temporada de prisão domiciliar por conta de alegada enfermidade.

Muitos são os críticos de Joaquim Barbosa, que ganhou vários inimigos porque aplicou a lei com o devido rigor. Esse movimento contra Barbosa decorre do péssimo costume do brasileiro de acreditar na impunidade e de transgredir enquanto desdenha o conjunto legal vigente. Não há como negar que em muitas ocasiões Joaquim Barbosa ultrapassou o limite da intransigência, mas sua postura na aplicação da lei foi exemplar em um país que está à sombra do desmando.

Luiz Fernando Pacheco é um profissional competente, com brilhante trajetória, mas nos últimos anos passou a perder o respeito de muitos, inclusive de alguns colegas operadores do Direito. Em conversa com o ucho.info, sob a condição do anonimato, uma pessoa próxima a Pacheco disse que o advogado de Genoino conseguiu o que muitos acreditavam ser impossível: “perder o respeito daqueles que sempre o respeitaram”.


Em suma, Luiz Fernando Pacheco teria protagonizado um ato de grandeza se tivesse adotado o silêncio. Ninguém colhe algo daquilo que semeou, mas no caso de José Genoino o advogado contará com o bolivarianismo que começa a ganhar terreno dentro do STF. E o ex-presidente do PT em breve estará de volta à mansão fincada no Lago Norte, em Brasília, pois o Brasil é o paraíso da impunidade.

Aquecimento global não faz sentido diz professor britânico de termodinâmica

Por Luis Dufaur

Les Woodcoc: a teoria de uma ‘mudança climática produzida pelo homem’  é uma hipótese insustentável
Les Woodcoc: a hipótese de uma ‘mudança 
climática produzida pelo homem’ é insustentável
Les Woodcock, professor emérito de Termodinâmica na Universidade Manchester, Grã-Bretanha, defendeu que “não existem provas reproduzíveis em laboratório” de que os níveis de CO2, dióxido de carbono, aumentaram no século XX.

Ele condenou o movimento verde por estar causando danos econômicos ao povo comum. A informação foi publicada no site Breitbart.

O Prof. Woodcock é autor de mais de 70 escritos acadêmicos publicados num largo espectro de jornais científicos. É membro da Royal Society of Chemistry, e entre outras coisas, editor fundador do jornal Molecular Simulation.

Ele declarou ao “Yorkshire Evening Post”:

“A expressão ‘mudança climática’ não faz sentido. O clima da Terra está mudando desde tempos imemoriais. A teoria de uma ‘mudança climática produzida pelo homem’ é uma hipótese insustentável segundo a qual nosso clima teria sido afetado de modo negativo pela queima de combustíveis fósseis nos últimos 100 anos, causando um aumento muito gradual da temperatura média da superfície da terra que teria consequências desastrosas.

“A teoria diz que o CO2 emitido pela queima dos combustíveis fósseis produz um ‘efeito estufa’ que provoca o ‘aquecimento global’. De fato, o vapor de água é um fator do ‘efeito estufa’ muitíssimo mais poderoso, pois está presente 20 vezes mais na nossa atmosfera (por volta de 1% da atmosfera), enquanto o CO2 representa apenas 0,04%.

“Não há evidência científica reproduzível em laboratório de que o CO2 tenha aumentado significativamente nos últimos 100 anos”.

E acrescentou:

“A temperatura da terra oscilou para cima e para baixo durante milhões de anos, e nada disso foi devido ao CO2 na atmosfera e não foi causado por nós. O aquecimento global é um ’nonsense’”.

Assim como os fanáticos verdes pretendem atribuir ao aquecimento global a seca de 2014 no Centro-Sul, seus congêneres ingleses lhe atribuem as enchentes nas ilhas britânicas.

– "Então, se lá deu seca foi aquecimento global!"  – "Não, lá deu enchente".  – "Ta vendo eu não te falei que era aquecimento global?!!!"  Enchente na região de Somerset Levels, sudoeste da Inglaterra
– "Então, se lá deu seca foi aquecimento global!"  – "Não, lá deu enchente".  
– "Ta vendo eu não te falei que era aquecimento global?!!!"  
Enchente na região de Somerset Levels, sudoeste da Inglaterra
Mas o Prof. Woodcock desqualificou como prova de aquecimento global as enchentes que inundaram largas partes de Grã-Bretanha neste inverno. Para ele, trata-se de afirmações “anedóticas”, sem sentido num ambiente científico.

“Ocorrências dessas podem acontecer com frequências diversas em todas as escalas de tempo na física de um sistema tão caótico como o clima. Qualquer lugar de terras baixas pode ser inundado até certo ponto, seja dentro de um mês ou dentro de milhões de anos e isso é completamente imprevisível, para além de um limite de cinco dias”.

Ele também esclareceu que, se ouvimos regularmente que climas extremos nunca vistos aconteceram “desde que começaram as medições”, é porque os registros começaram há apenas cem anos.

O cientista comparou a hipotese das mudanças climáticas com o conto da carochinha da chaleira voadora.
O cientista comparou a hipotese das mudanças climáticas 
com o conto da carochinha da chaleira voadora.
“É absolutamente estúpido apontar a causa das enchentes à mudança climática, como fez recentemente nosso Primeiro Ministro. Eu não condeno os políticos neste caso, entretanto, censuro seus assim chamados ‘conselheiros científicos’”.

Interrogado sobre o fato de a maioria dos cientistas, líderes políticos e figuras representativas se engajarem na teoria do “aquecimento global”, o especialista respondeu:

“A ciência não funciona assim. Se você me diz que você tem a teoria de que há uma chaleira em órbita em algum lugar entre a terra e a lua, não cabe a mim demonstrar que isso não existe, cabe a você apresentar as provas cientificamente reproduzíveis de tua teoria”.
“E as provas da mudança climática humanamente provocada não foram apresentadas”.

Porém, esta falta de provas não impediu o aparecimento de toda uma “indústria verde”. E instigados por essa “indústria”, os governos estão passando cada vez mais leis e regulamentações que tornam a vida mais dificultosa e mais cara.

“...o custo do dano causado à nossa economia pelo lobby da ‘mudança climática’ está sendo infinitamente mais destrutivo para a qualidade de vida de nossos netos. Para nós, os avós, também está cada vez mais caro nos aquecermos no inverno em consequência de decisões idiotas tomadas por nossos políticos nos últimos anos, em matéria de produção ‘verde’ de eletricidade”.


Nesses mesmos dias, a professora Judith Curry, da Escola de Ciências Atmosféricas do Georgia Institute of Technology, declarou ter sido enganada para dar apoio ao IPCC. Ela acrescentou que, “se o IPCC é um dogma, então me considerem uma herética”.


É PRA VALER: PT QUER "REGULAR A MÍDIA"



Petistas querem um Brasil "silencioso". O truque da regulação econômica da mídia. A escolha entre a mordaça e a corneta.

Quando PMDB e PT fazem reunião, o menor dos crimes é o eleitoral.



Na noite de terça passada, enquanto Brasília parava sitiada por índios e sem-teto, Dilma Rousseff era recebida por Michel Temer, vice-presidente e presidente licenciado do PMDB, para um jantar no Palácio Jaburu. Lá estavam as principais lideranças do PMDB. Um encontro político em prédio público. Nós pagamos a gasolina dos carros. A comida sofisticada. As bebidas caras. A segurança. A energia elétrica. Lá dentro, como sempre, Dilma cometeu o crime de fazer campanha eleitoral antes do prazo legal. Há gravações em que ela fala em "duas candidaturas" em São Paulo e em "derrotar os tucanos". Clique aqui. Por que os brasileiros não ficam mais escandalizados com crimes como estes? Simples. Quando PT e PMDB se reúnem, o menor dos crimes é o eleitoral. Quantos crimes mais não foram cometidos dentro do Jaburu, naquela noite?

A garantia da presidente

Editorial - O Estado de S.Paulo

A presidente Dilma Rousseff desafiou abertamente o movimento "Não vai ter Copa", quase ao mesmo tempo que, na terça-feira, cerca de 2,5 mil índios e sem-teto pararam Brasília para protestar contra a Copa - foram impedidos pela PM de chegar ao Estádio Mané Garrincha, onde a taça está exposta, porque poderiam danificá-la ou dela se apropriar como seu troféu -, e foram dispersados a bombas de gás e de efeito moral, depois de reagir ao bloqueio até com a arma letal do arco e flecha.

Reunida em palácio com empresários de 35 setores da atividade, garantiu: "Não vai ter baderna". Foi a forma que encontrou para advertir os ativistas de que serão reprimidos caso ameacem reproduzir os distúrbios que marcaram a Copa das Confederações, em junho do ano passado. "Aquelas cenas", afirmou, "não vão se repetir." O governo, acrescentou, não permitirá que "encostem um dedo" nas delegações estrangeiras. Na segunda-feira, na ida e na chegada à concentração da Granja Comary, em Teresópolis, o ônibus da seleção foi alvo de protesto. Mas o máximo que os manifestantes fizeram foi colar adesivos no veículo.

Como quem suspeita que possa não ter sido captada em todas as suas implicações a mensagem de que o governo agirá preventivamente em defesa da paz pública e da "imagem do País", Dilma falou de sua disposição de "chamar o Exército". Mais do que isso, informou já ter oferecido a ajuda da Força aos Estados onde se situam as 12 cidades-sede da competição. As tropas serão despachadas assim que os governadores as requisitarem. A presidente deixou claro que, a depender dela, deveriam ir para as ruas, não como última, mas primeira linha de defesa, antes mesmo de qualquer manifestação.

Se é nítida a fronteira entre o exercício da livre expressão e a sua degradação em violências contra o patrimônio público e privado, cuja repressão é dever do Estado - como Dilma está de todo ciente -, há quem diga que o mesmo não se aplica quando o direito democrático de falar o que se queira, ainda que sem agressões ou depredações, interfira no direito da maioria de se dirigir aonde queira acompanhar os jogos, sujeita apenas ao inevitável agravamento dos problemas de circulação provocados pelo próprio evento. (Na reunião com os empresários, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, contou que, na Olimpíada de 2012 em Londres, ficou preso uma hora e meia em um engarrafamento.)

A distinção, no entanto, procede também. Das tantas coisas de que o País ainda não se deu conta sobre os imperativos da prática democrática, está a de que a coesão de uma sociedade pressupõe, entre outros valores, o da prevalência dos interesses legítimos do grande número, ainda que atomizado, sobre os de grupos menores, ainda que organizados. Sobre estes é que deveria recair a responsabilidade de subordinar as suas aparições públicas a favor ou contra seja lá o que for ao direito dos demais - a começar pelo de ir e vir em paz e segurança. Todo ato que o obste, mesmo em defesa de causas presumivelmente justas para a coletividade, é uma forma de violência social. O "Não vai ter Copa" é isso.

O pior é que o movimento que acha que o Brasil tem carências demais para se permitir realizá-la - superestimando toscamente os seus custos efetivos e subestimando os seus benefícios potenciais - está longe de ser o mais nocivo para milhões de moradores das nossas metrópoles. É da lógica das coisas que diversas categorias profissionais, quase sempre do setor público, apostando na vulnerabilidade dos seus interlocutores, tomem carona na Copa para fazer praça de suas reivindicações, infladas, de resto, pelo momento. O resultado é o sequestro das cidades, dia sim, o outro também.

A tal ponto chegou o transtorno que até ontem mais de 300 pessoas haviam assinado uma petição de acadêmicos lançada dias antes na internet pedindo "um basta" às passeatas abusivas, cobrando das autoridades que preservem o direito de ir e vir de todos os cidadãos e denunciando a "escalada antidemocrática das manifestações que não respeitam os direitos elementares" das populações.


Jumentobras

Por Alberto Mendes Júnior*

Aproveitando o ensejo, gostaríamos de observar que o o atual partido no poder perde, e muito, a oportunidade de deixar um imenso legado à população e demonstrar mais uma vez ao mundo, a sua capacidade de gerar negócios econômico/ecológico e financeiramente sustentáveis. 

De quebra ainda passariam a prestigiar, de forma inequívoca, a produção nacional, incorporando toda a economia informal ainda existente e propiciando o salto decisivo à uma nova classe média nacional, imbatível e perene.

Pois bem, a nação aguarda o decreto presidencial criando a JUMENTOBRÁS, JUBR, para os mais chegados aos círculos do poder.

O potencial desta nova estatal seria estrondoso, aparelhamentos sem fim, manancial de projetos de implantação para a cumpanherada deitar e rolar. Só vantagens, principalmente indevidas.

Pois é, se tivéssemos um governo com esta visão.... Os tempos certamente seriam outros.


Fonte: Alerta Total
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*Alberto Mendes Júnior é Engenheiro de Chão de Fábrica.

Joaquim Barbosa anuncia sua aposentadoria, decisão que alvoroça o meio político em ano de eleições


joaquim_barbosa_26
Área de desembarque – Presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Joaquim Barbosa deixará o comando da mais alta Corte do País e se aposentará em junho. A informação foi divulgada pelo presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), com quem Barbosa esteve reunido na manhã desta quinta-feira (29). Horas antes, o ministro esteve no Palácio do Planalto para um encontro com a presidente Dilma Rousseff, ocasião em que anunciou sua decisão.

“É um motivo surpreendente e triste [que trouxe Barbosa ao Senado]. O ministro veio se despedir. Ele estará deixando o Supremo Tribunal Federal. Ele falou que vai se aposentar agora, no próximo mês. Nós sentimos muito porque ele é uma das melhores referências do Brasil”, disse o presidente do Senado aos jornalistas.

Joaquim Barbosa assumiu a presidência do STF em novembro de 2012 e seu mandato, de dois anos, terminaria somente em novembro próximo. O ministro sofre de sério problema na coluna (acroileíte), o que o obrigou a se licenciar do STF em diversas ocasiões.

A aposentadoria de Barbosa já era cogitada, mas a informação jamais foi confirmada. Em recente entrevista ao jornalista Roberto D’Ávila, o presidente do STF negou a possibilidade de se aposentar em breve.

Desde o julgamento da Ação Penal 470, que teve na pauta o Mensalão do PT, o maior e mais ousado escândalo de corrupção da história do País, o ambiente na Corte ficou insustentável para Joaquim Barbosa, que chegou a se desentender com alguns ministros apenas porque defendeu a estrita aplicação da lei.

Como o Supremo passou à condição de reles puxadinho do Palácio do Planalto, até porque muitos dos ministros indicados recentemente rezam pela cartilha palaciana, algo que envergonha o Brasil e os brasileiros, Barbosa optou pela aposentadoria como forma de escapar da lufada bolivariana que sopra na Praça dos Três Poderes, sendo que a única instituição que ainda não havia tombado era o Supremo Tribunal Federal.

Joaquim Barbosa negou por várias vezes que será candidato em 2014, mas por integrar o Poder Judiciário o prazo de desincompatibilização é menor e terminou em 5 de abril passado. O presidente do STF chegou a ser cortejado não apenas para encabeçar uma chapa na disputa pelo Palácio do Planalto, assim como foi sondado para ser candidato a vice de alguns políticos que participarão da corrida presidencial.

De tal modo, faz-se necessário acompanhar a movimentação nos bastidores da política, pois surpresas podem surgir a qualquer momento, especialmente porque o Brasil precisa ser passado a limpo e a sociedade clama por mudanças e pelo restabelecimento da ordem e da lei, algo que o PT conseguiu atropelar para instalar a impunidade no País. E Barbosa poderá declarar apoio a algum candidato de oposição ao desgoverno que se instalou no Palácio do Planalto.


No contraponto, a sociedade deve estar atenta a partir de agora, pois com o STF nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski cresce a possibilidade de absurdos jurídicos, a exemplo do que aconteceu no julgamento do Mensalão do PT, quando o amigo de Lula se esforçou ao máximo para favorecer os mensaleiros petistas.

Boatarias sobre vida pessoal de Aécio enervam mercados em SP.


Comissão Especial analisará projeto que revoga o Estatuto do Desarmamento

Após 10 anos de existência, quais os resultados do Estatuto do Desarmamento para o Brasil? Com este questionamento em pauta, uma Comissão Especial formada por 46 deputados (23 titulares e 23 suplentes) analisará o PL 3722/12, que cria novas regras para a aquisição, posse e porte de armas de fogo no país. O projeto é do catarinense Rogério Peninha Mendonça (PMDB), e tem grande repercussão em Brasília.

Para o autor da proposta, é necessário abrir mão do senso comum e começar a trabalhar com números. "A política desarmamentista, iniciada em 1997 no governo Fernando Henrique Cardoso, foi intensificada desde que o PT assumiu as rédeas do nosso país. Quais os resultados? Cerca de 60 mil assassinatos por ano. Já não passou da hora de reavaliarmos esta estratégia?", questiona o deputado Peninha. De acordo com ele, o objetivo maior do seu projeto é respeitar o resultado das urnas – em 2005, no referendo, 64% dos brasileiros disseram NÃO ao desarmamento civil.

A principal alteração que o PL 3722 propõe é o fim da discricionariedade para o registro de uma arma. Atualmente, é preciso comprovar a efetiva necessidade ao delegado da Polícia Federal. As novas normas elencadas no projeto do deputado Peninha traçam critérios objetivos, facilitando a aquisição legal de armas e munições.

A proposição estabelece que, para adquirir uma arma de fogo, seja necessário ter 21 anos de idade (atualmente a idade mínima é de 25 anos), comprovar residência e emprego fixos, não possuir antecedentes criminais, não estar sendo investigado em inquérito policial por crime contra a vida, ter sido aprovado no curso de manuseio de armas e tiro, e comprovar sanidade mental.

Taxa de homicídios no Brasil é a maior desde 1980

Dados preliminares do Mapa da Violência 2014, que será divulgado nos próximos dias, revelam que o Brasil registrou em 2012 o maior número absoluto de assassinatos e a taxa mais alta de homicídios desde o início da década de 80, quando o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) foi criado pelo Ministério da Saúde. Dados oficiais apontam que, no ano passado, 56.337 pessoas foram assassinadas no país, o que representa um acréscimo de 7,9% comparado com 2011. São 29 homicídios para cada 100 mil habitantes – quatro vezes mais que a média mundial: 6,2.

Para o especialista em Segurança Pública e presidente da ONG Movimento Viva Brasil, professor Bene Barbosa, dois dos paradoxos que embasam a Política Nacional de Segurança Pública há mais de 10 anos caem por terra e mostram a urgente necessidade de mudanças. Barbosa salienta que durante quase duas décadas afirmou-se que a criminalidade era fruto da pobreza e da facilidade de aquisição de armas de fogo. "Ao se verificar que a venda de armas caiu mais de 90% e quase 30 milhões de brasileiros saíram da pobreza, fica claro que a ideia de que a pobreza e as armas nas mãos do cidadão são as responsáveis pela criminalidade, não passam nem perto da realidade e só traduzem um discurso preconceituoso e elitista", ressalta ele.

Projeto terá tramitação mais rápida

A criação de uma Comissão Especial para analisar o PL 3722/12 dará mais celeridade à tramitação da proposta. Antes, o projeto teria que ser discutido em três Comissões Permanentes da Câmara para chegar ao plenário. Agora, o PL será encaminhado ao plenário tão logo seja apreciado pela comissão formada pelos 46 deputados federais.

"O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, me chamou para falar sobre o projeto há algumas semanas. Ele ficou impressionado com a repercussão positiva nos meios de interação do Congresso. Nossa proposta figura entre as três mais citadas no 0800 da Casa. Isso mostra que a população está, sim, interessada em política, e exige que sua voz seja ouvida e respeitada", comemora Rogério Peninha Mendonça.

Qualquer pessoa pode se manifestar sobre proposições que estão em tramitação na Câmara dos Deputados. Para participar, basta ligar para o número 0800 619 619 e opinar sobre o projeto. A ligação é gratuita e pode ser feita, inclusive, de telefones públicos. Ligações de celulares não são aceitas. Mensalmente os parlamentares recebem uma lista com os projetos mais citados e utilizam os dados também como critério para definir a pauta de votações.

Veja os deputados que já foram indicados pela liderança dos seus partidos, para comporem a Comissão Especial:

TITULARES
Edio Lopes (PMDB/RR)
Sandro Mabel (PMDB/GO)
Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC)
Nelson Marchezan Junior (PSDB/RS)
Guilherme Campos (PSD/SP)
Marcos Montes (PSD/MG)
Jair Bolsonaro (PP/RJ)
Jerônimo Goergen (PP/RS)
Bernardo Santana de Vasconcellos (PR/MG)
Gonzaga Patriota (PSB/PE)
Claudio Cajado (DEM/BA)
Fernando Francischini (SD/PR)
Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP)
Major Fábio (PROS/PB)
Enio Bacci (PDT/RS)
André Moura (PSC/SE)

SUPLENTES
Alceu Moreira (PMDB/RS)
Moreira Mendes (PSD/RO)
José Otávio Germano (PP/RS)
Alfredo Sirkis (PSB/RJ)
Alexandre Leite (DEM/SP)
Onyx Lorenzoni (DEM/RS)
Simplício Araújo (SD/MA)
Nelson Marquezelli (PTB/SP)
José Augusto Maia (PROS/PE)
Lourival Mendes (PTdoB/MA)

Francisco Tenório (PMN/AL)


Você acha que já ouviu todas as piadas? Essa é nova! PMDB diz que está de portas abertas para Joaquim Barbosa.


O presidente do Senado, Renan Calheiros, cumprimenta Joaquim Barbosa ao lado do senador Eduardo Braga, do PMDB
Foto: Ailton de Freitas 
O PMDB, bem como outros partidos, está de “portas abertas” para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Essa foi a afirmação do presidente Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), Vital do Rêgo (PMDB-PB), ao ser questionado sobre a notícia de que Barbosa vai anunciar sua aposentadoria. Ele disse que os partidos, como o PMDB, sempre estarão de portas abertas para o presidente.

- A decisão dele me surpreendeu. É um magistrado que honra a magistratura nacional. Desejo sucesso em sua nova vida. Todo homem honrado tem espaço em qualquer partido político, inclusive no PMDB. Mas ele nunca procurou o PMDB - disse Vital do Rego.

Barbosa passou nesta quinta-feira pela Senado e pela Câmara dos Deputados para anunciar sua aposentadoria aos presidentes das duas casas. Ele comunicou ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL) que deixará o tribunal. Depois, conversou com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Aves (PMDB-RN). Segundo Alves, Barbosa disse que agora “vai se dedicar à vida privada”.

O ministro deve fazer um pronunciamento nesta quinta-feira na abertura da sessão plenária do Supremo. Há meses ele vinha deixando claro sua intenção de se aposentar até o fim deste ano. O presidente do Senado afirmou que a aposentadoria de Joaquim Barbosa deve se dar em junho, ainda sem data confirmada. (Estadão)

Mudança de regime por decreto

 Editorial O Estadão - 29/05/2014

A presidente Dilma Rousseff quer modificar o sistema brasileiro de governo. Desistiu da Assembleia Constituinte para a reforma política - ideia nascida de supetão ante as manifestações de junho passado e que felizmente nem chegou a sair do casulo - e agora tenta por decreto mudar a ordem constitucional. O Decreto 8.243, de 23 de maio de 2014, que cria a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), é um conjunto de barbaridades jurídicas, ainda que possa soar, numa leitura desatenta, como uma resposta aos difusos anseios das ruas. Na realidade é o mais puro oportunismo, aproveitando os ventos do momento para impor velhas pretensões do PT, sempre rejeitadas pela Nação, a respeito do que membros desse partido entendem que deva ser uma democracia.

A fórmula não é muito original. O decreto cria um sistema para que a "sociedade civil" participe diretamente em "todos os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta", e também nas agências reguladoras, através de conselhos, comissões, conferências, ouvidorias, mesas de diálogo, etc. Tudo isso tem, segundo o decreto, o objetivo de "consolidar a participação social como método de governo". Ora, a participação social numa democracia representativa se dá através dos seus representantes no Congresso, legitimamente eleitos. O que se vê é que a companheira Dilma não concorda com o sistema representativo brasileiro, definido pela Assembleia Constituinte de 1988, e quer, por decreto, instituir outra fonte de poder: a "participação direta".

Não se trata de um ato ingênuo, como se a Presidência da República tivesse descoberto uma nova forma de fazer democracia, mais aberta e menos "burocrática". O Decreto 8.243, apesar das suas palavras de efeito, tem - isso sim - um efeito profundamente antidemocrático. Ele fere o princípio básico da igualdade democrática ("uma pessoa, um voto") ao propiciar que alguns determinados cidadãos, aqueles que são politicamente alinhados a uma ideia, sejam mais ouvidos.

A participação em movimentos sociais, em si legítima, não pode significar um aumento do poder político institucional, que é o que em outras palavras estabelece o tal decreto. Institucionaliza-se assim a desigualdade, especialmente quando o Partido (leia-se, o Governo) subvenciona e controla esses "movimentos sociais".

O grande desafio da democracia - e, ao mesmo tempo, o grande mérito da democracia representativa - é dar voz a todos os cidadãos, com independência da sua atuação e do seu grau de conscientização. Não há cidadãos de primeira e de segunda categoria, discriminação que por decreto a presidente Dilma Rousseff pretende instituir, ao criar canais específicos para que uns sejam mais ouvidos do que outros. Ou ela acha que a maioria dos brasileiros, que trabalha a semana inteira, terá tempo para participar de todas essas audiências, comissões, conselhos e mesas de diálogo?

Ao longo do decreto fica explícito o sofisma que o sustenta: a ideia de que os "movimentos sociais" são a mais pura manifestação da democracia. A História mostra o contrário. Onde não há a institucionalização do poder, há a institucionalização da lei do mais forte. Por isso, o Estado Democrático de Direito significou um enorme passo civilizatório, ao institucionalizar no voto individual e secreto a origem do poder estatal. Quando se criam canais paralelos de poder, não legitimados pelas urnas, inverte-se a lógica do sistema. No mínimo, a companheira Dilma e os seus amigos precisariam para esse novo arranjo de uma nova Constituição, que já não seria democrática. No entanto, tiveram o descaramento de fazê-lo por decreto.

Querem reprisar o engodo totalitário, vendendo um mundo romântico, mas entregando o mais frio e cinzento dos mundos, onde uns poucos pretendem dominar muitos. Em resumo: é mais um ato inconstitucional da presidente Dilma. Que o Congresso esteja atento - não apenas o STF, para declarar a inconstitucionalidade do decreto -, já que a mensagem subliminar em toda essa história é a de que o Poder Legislativo é dispensável.



O Brasil incomoda o Mundo?

Por Paulo Roberto Gotaç*

O Ministro do Turismo, Sr. Vinícius Lage, em recente entrevista à BBC-Brasil, sugere que o país está a sofrer as consequências de um bombardeamento da mídia nacional e internacional, às vésperas da Copa do Mundo, por ostentar, segundo ele, um quadro de "economia que cresce e incomoda" no cenário internacional.  

Trata-se de uma declaração que intriga qualquer cidadão  com capacidade mediana de observação, pois o índice de crescimento do PIB está abaixo de pífios 2% há pelo menos dois períodos anuais consecutivos, índice bem inferior até em relação a vizinhos latino-americanos.

É difícil, portanto, admitir que o crescimento por aqui incomoda o mundo.

Seria mais lógico especular o contrário, que o mundo é que incomoda o Brasil na medida em que, com a interdependência global que prevalece na economia atual, uma deterioração econômica duradoura, num país com a importância geopolítica do nosso, trará repercussões graves para o sistema.

Logo adiante, na mesma entrevista, o Ministro destaca a ampliação da infraestrutura turística nas últimas décadas, as petistas, naturalmente, dado  que contrasta com o constrangedor fato dando conta de que o viajante brasileiro vem batendo recordes sobre recordes de gastos no exterior .

Ao afirmar também que o governo investe consideravelmente em setores básicos, esquece-se que o país está pessimamente classificado em educação, com número desconfortável de analfabetos,  e que a rede de escoamento da produção é deficiente, o que prejudica a sua competitividade, ao mesmo tempo que constrói portos em outras terras e perdoa misteriosas dívidas com países cujo nome o cidadão mal conhece.

Por outro lado, poderá ser qualificado de bombardeamento a divulgação do fato de que o número de homicídios no país tenha aumentado consideravelmente nos últimos anos e o nível de segurança pública oferecida ao cidadão está abaixo do aceitável?

Por tudo isso, são preocupantes sim os gastos e os desdobramentos dessa copa oferecida à FIFA pelo Brasil  num rompante de populismo e oportunismo político.

Assim, recomenda-se ao Ministro e a outras autoridades oficiais que venham a se manifestar, mais comedimento em suas análises e que se abstenham de formular relativações inúteis como, por exemplo, a lembrada na entrevista, dando conta de que também ocorreram manifestações e repressões em Londres.



Fonte: Alerta Total


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*Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.

A Copa das Copas

Por Flavio Quintela

copa 2014-DILMA
Imagem: blog do Planalto
Faltam 15 dias para a Copa do mundo. A lembrança chega até mim pelo Facebook, já que aqui nos EUA a gente não vê notícia nenhuma sobre o torneio.

Nunca deixei de acompanhar uma Copa. A primeira lembrança que tenho é da copa de 1982, e é uma memória bem vívida do jogo Brasil x Itália. Eu tinha 6 anos de idade e estava em Santa Rosa de Viterbo, interiorzão de São Paulo, na casa de meus tios. Quando o Falcão empatou o jogo pela segunda vez nós saímos correndo para a rua de paralelepípedos, nós e todos os vizinhos, na maior alegria. Todo mundo sabe que essa alegria não durou nem 10 minutos, pois o Paolo Rossi estava inspirado naquela tarde e marcou três num jogo só. Foi o nosso “arrivederci”…

Quatro anos depois a família se reuniu em nossa casa, em São Bernardo do Campo. Alguém trouxe um daqueles telões engraçados, que você conectava na TV de tubo e tentava de alguma forma conseguir uma imagem decente através de uma lente gigantesca de acrílico. Seguindo a tendência da imagem, que ficou ruim o tempo todo, o jogo terminou triste, e todos os “especialistas” presentes afirmavam categoricamente que foi um absurdo deixarem o Zico cobrar aquele pênalti sem estar aquecido. Aliás, história que ficaria na boca do povo por mais alguns dias, até que o fiasco fosse finalmente esquecido.
Veio mais uma Copa, em 1990. Essa foi difícil de ver – meu pai havia sido transferido por um tempo para os Estados Unidos, e estávamos em uma cidade do interior de Illinois durante o torneio. Conseguimos ver somente as finais, pois a TV americana simplesmente não transmitia os jogos. O fato é que não perdemos muita coisa… O senhor Caniggia carimbou nossa passagem de volta para o Brasil.

Finalmente veio 1994. Eu tinha 18 anos de idade, e lembro que a final aconteceu no meio de um retiro espiritual onde eu estava com minha família. Não lembro muita coisa do retiro, mas lembro claramente que estávamos todos, mais de 100 pessoas, no salão principal, acompanhando a cobrança de pênaltis e o presentaço de Roberto Baggio para nós. Ufa! Depois de tantos anos de vida finalmente pude gritar “Brasil Campeão!”

Mais quatro anos se passaram e chegou 1998. A primeira e única Copa da época de faculdade. Foi muito legal ver os jogos com os grandes amigos que até hoje fazem parte da minha vida, mas não tão legal ver o chocolate que a França de Zidane deu no Brasil. E dá-lhe teoria da conspiração! Tinha pelo menos umas três que tentavam explicar o que aconteceu com o Ronaldo e a consequente derrota. Acho que até forças alienígenas foram cogitadas em uma delas…

E lá vamos nós! 2002 foi uma Copa que eu fiquei ansioso para ver. Sempre gostei do Felipão, e tinha muita esperança que ele faria um bom trabalho. Lembro que vi a final na chácara de meus pais, em São Pedro, ao lado do meu querido pai. Aliás, foi a última final de Copa que vimos juntos, antes do acidente que lhe tirou a vida. Foi um tremendo de um jogo, e essa eu comemorei muito. Merecida!

A Copa de 2006 foi tão ridícula para o Brasil que não dá vontade nem de comentar. A eliminação logo nas quartas de final foi de doer. E nesse caso não tinha teoria conspiratória que conseguisse explicar. Enfim, dessa vez foi “Au revoir!”

E chegamos a 2010. Mais uma Copa digna de ser esquecida, num ano que marcou o início do pior governo que o Brasil já teve. Aliás, 2010 foi um dos piores anos da minha vida. A verdadeira urucubaca-mor. E logo nas quartas de final ouviríamos bem alto, vindo dos Holandeses, “Afscheid!”

E estamos em 2014, próximos do início daquela que é chamada pela monstra que ocupa a presidência de “A Copa das Copas”. E pela primeira vez na história deste país ela pode estar certa. Esta pode ser “A Copa das Copas”, porque de todas as Copas esta é a que tem a maior possibilidade de influenciar o destino de nosso país.

A Copa sempre acontece em junho-julho, e as eleições sempre são em outubro. Desde 1994 elas coincidem com o ano em que é disputada a Copa do Mundo. Muita gente fala que o resultado da Copa influencia o resultado das eleições, mas isso não é verdade. O período entre os dois eventos, de 3 meses, é suficiente para dissipar qualquer empolgação ou desânimo que possa ter sido gerado pelo torneio. Basta olhar para 2002 e 2006: Lula conseguiu se eleger depois de duas Copas totalmente diferentes, e na segunda ele ainda enfrentava as dificuldades com o estouro do Mensalão. A Copa não nos ajudou em nada… Quem nos dera o povo tivesse ficado tão chateado a ponto de enfim enxergar que estava sendo governado por criminosos.

Mas por que a Copa deste ano pode ser diferente? Não são os mesmos 3 meses entre eventos? Não é a mesma situação das últimas 5 Copas? Não são os mesmos partidos na disputa? Para mim, e deixo claro que essa é somente minha opinião, não. Nada é igual. Tudo é diferente nesta Copa. É uma Copa no Brasil, e não fora dele. É uma Copa trazida pelo PT, pelo ex-presidente Lula, e adotada pela atual mandatária. É uma Copa que acontece em meio a protestos, em meio a uma quantidade inédita de críticas ao governo petista, na internet, na mídia impressa e em diversas obras publicadas nos últimos 15 meses, que têm batido recordes de venda a cada semana. É uma Copa em que se gastou o suficiente para 3 Copas, e cujo resultado não é satisfatório nem para meia. É uma Copa desunida, uma que o povo brasileiro não está querendo para si.

Por isso, eu vejo duas possibilidades para essa Copa:

Tudo acontece da melhor forma possível, o povo esquece de todas as lambanças do governo, nenhum protesto atrapalha os jogos, os aeroportos dão conta do movimento, o caos passa longe das cidades-sede, a seleção brasileira joga bem e o povo sai feliz. Será a Copa das Copas para o PT.

A lei de Murphy não dá tréguas e as coisas não acontecem como esperado. As cidades-sede sofrem com a falta de infraestrutura, os jogos são afetados por protestos, muitos lugares experimentam o caos urbano, turistas são assaltados, os sistemas de transporte pedem água, os aeroportos ficam entupidos, e a seleção brasileira joga o que tem jogado, o suficiente para passar das quartas, mas não para ser campeã. Com toda essa conta no bolso, mais a tendência atual de queda de popularidade, e há uma chance de que Dilma Rousseff não se reeleja. Seria a Copa das Copas para o Brasil.

Prefiro nunca mais ver nossa seleção ganhar uma Copa do Mundo a ver o PT ganhando mais uma eleição presidencial. Não escondo de ninguém: não torcerei nesta Copa, não quero que tudo dê certo e não quero que o mundo olhe para o Brasil e diga “nossa, que Copa maravilhosa eles organizaram”. Quero que essa bandida receba o pior legado possível desse evento, e que seja um ônus tão grande a ponto de lhe tirar a reeleição. Somente assim poderei chamar essa Copa de “A Copa das Copas”, e quem sabe, daqui a alguns anos, colocar em minha lista: 2014 foi a melhor Copa de todas.



Apesar de erro do profeta, a fé verde continua cega

Por Luis Dufaur

O "profeta" confessa que errou. Mas seus discípulos fanatizados  
não abandonam a "profecia" furada. Haverá algo por trás?
Quando foi cientista da NASA, pelo fim da década de 70, James Lovelock expôs a seu amigo, o novelista e poeta William Golding, a suposição de que a Terra seria um único ser vivo.

O poeta, que também ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1983, propôs um nome da fantasia: “Que tal hipótese Gaia?”.

Fulminado pelo fascínio da fórmula, Lovelock aceitou, e atingiu a celebridade pela fantasia disfarçada de ciência.

Hoje, com 95 anos, Lovelock mudou seu pensamento em certos pontos, mas o mantém contraditoriamente em outros.

Há oito anos escreveu A vingança de Gaia. Segundo esse livro, o planeta, qual deus do Olimpo, se vinga com espantosas catástrofes climáticas derivadas de um aquecimento apocalíptico, dos vulgares humanos que não o cultuam.

Foi ciência? Ficção? Poesia? Só há uma coisa certa que até Lovelock confessa: suas profecias estavam erradas.

“Eu mesmo – disse ao jornal “El Mundo”, de Madri – caí no alarmismo. O fato certo é que as temperaturas não aumentaram na superfície terrestre como se aguardava”.

Pior ainda, disse que em função dos dados atuais, certeza alguma pode ser defendida: “Ninguém pode ter certeza do que está acontecendo”.

Para ele, nenhum governo, “nem mesmo democrático, nem ditatorial”, poderá reduzir as emissões de CO2 num futuro imediato, como sonham seus mais fanáticos discípulos. Ainda bem, dizemos nós, pois o CO2 é o gás da vida.

“O processo – continua Lovelock – agora é incontenível, por isso o melhor que podemos ir fazendo é nos proteger e adaptar às mudanças”. Ele propõe em seu último livro uma “retirada sustentável”.

O velho cientista sente a feiura de seu erro, e trata de mitigá-la com fórmulas parecidas com as daqueles que ele sempre tratou de “céticos” e “negacionistas”.

Lovelock: “Somos muitos. A Terra não pode suportar
 mais de 7 bilhões de seres de nossa espécie”
Mas seus discípulos não arredam o pé, nem mesmo quando o mestre se reconhece falho.

Lovelock continua se considerando um “verde no velho estilo” ferozmente anti-humano e anticapitalista, apesar de lamentar que muitos de seus seguidores transformaram seu credo “numa religião”.

O pai do engenho teórico de Gaia continua a propugnar o fundo anti-humano de sua hipótese. Um exemplo é sua proposta de reduzir drasticamente o número de seres humanos sobre a Terra.

“Somos muitos – disse na entrevista. A Terra não pode suportar durante muito mais tempo a pressão de mais de 7 bilhões de seres de nossa espécie”.

Como fazer uma supressão de um tamanho que nem Hitler, nem Stalin, nem Mão conseguiram? Lovelock responde, bancando o futurólogo iluminado: 

“No futuro, após o período turbulento que nos aguarda, seremos inevitavelmente menos. Não me pergunte quantos”.

As predições de Lovelock falharam no tocante ao aquecimento, mas lhe granjearam um lugar privilegiado entre os homens que determinam o andamento das coisas humanas. Nesses ambientes algo pode ter catado.

O que é esse “período turbulento” do qual a humanidade sairá radicalmente diminuída? Quem lhe falou isso? Onde o ouviu? De onde tirou? Ele esconde.

Na hora em que a avançada da “neo-URSS” de Vladimir Putin na Ucrânia põe o mundo à beira de uma conflagração mundial, estas perguntas não podem ficar sem resposta. Mas o profeta não quer falar. 
O ambientalismo insiste na campanha alarmista anticapitalista. 
Ele anunciará algo verdadeiro? É certo que ele insiste no fim da liberdade.
Mais contradição. Lovelock agora apoia a energia nuclear, até não muito tempo atrás apresentada como encarnação do diabo. O jornalista do “El Mundo” enfia uma pergunta-farpa: “Ainda depois de Fukushima?”

“Evidente que sim. Falaram-se muitas mentiras e o acontecido no Japão foi aproveitado para propaganda. Quantas pessoas morreram no tsunami? Acho que mais de 20.000. Mas quantas pela radiação? Nenhuma”.

O terrorismo midiático a respeito de Fukushima levou a Alemanha a decretar o fechamento gradual de suas usinas atômicas.

Esse grande país industrial vai passar a depender de energias alternativas que não fornecem a energia básica de que precisa.

Mais ainda. Lovelock detesta a energia eólica por causa da degradação estética e ética do campo inglês. E, suprema heresia, já não acha ruim o fracking – a extração do gás de xisto pelo método de fraturamento hidráulico.


A contradição dominou as respostas de Lovelock, mas o objetivo continua o mesmo: rebaixar o homem e sua civilização.