terça-feira, 22 de julho de 2014
Polícia detecta indícios de que sindicatos financiaram black blocs
Sininho embarca para o Rio após ser presa em
Porto Alegre
(TV RBS/Reprodução)
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Inquérito aponta que Sindpetro teria fornecido, além de
dinheiro, transporte e alimentação a baderneiros, informa reportagem de 'O
Globo'
A Polícia Civil do Rio de Janeiro detectou indícios de que
sindicatos tenham financiado protestos organizados pelo grupo de 23 pessoas
cuja prisão preventiva foi decretada na sexta-feira. As informações foram
publicadas na edição desta terça-feira do jornal O Globo. Escutas telefônicas
feitas com autorização da Justiça e depoimentos colhidos pelas autoridades da
Delegacia de Repressão a Crimes de Informática forneceram à polícia indícios de
que o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), o Sindprev e o
Sindpetro foram procurados pelos black blocs em busca de dinheiro.
De acordo com o jornal, a polícia acredita que o Sindpetro,
Sindicato Unificado dos Petroleiros, tenha fornecido não só dinheiro como
transporte, carros de som e alimentação a baderneiros que integraram
manifestações com episódios de vandalismo, além de ocupações. A entidade teria
cobrado em troca assinaturas contra o leilão do Campo de Libra. Ocorrido em
outubro do ano passado, o primeiro leilão do pré-sal foi marcado por um
confronto travado entre black blocs e agentes da Força Nacional de Segurança,
na Barra da Tijuca, ao longo de mais de quatro horas.
As investigações apontam que Jair Seixas Rodrigues, o
Baiano, seria o elo entre o sindicato e os manifestantes. Ele teria recebido
dinheiro da entidade para mobilizar baderneiros para ocupar prédios, além de
ter fornecido transporte ao grupo que realizou o protesto violento contra o
leilão na Barra da Tijuca. “Financiado pela Fist (Frente Internacionalista dos
Sem Teto) e pelo Sindpetro, Baiano teria pago a pessoas para praticar
vandalismo durante o protesto contra o leilão de Libra”, diz trecho do inquérito
publicado pelo Globo. “O mesmo teria acontecido nos atos Ocupa Cabral e Ocupa
Câmara. Além das refeições, os financiadores teriam fornecido os materiais para
confecção de cartazes e as passagens dos ativistas”, prossegue o documento.
Apontada como líder do grupo, Elisa Quadros, a Sininho,
também foi flagrada em telefonemas buscando ajuda de sindicatos. Em uma das
escutas, pede a um membro do Sepe marmitas para fornecer a manifestantes que
integravam um protesto. Segundo o jornal, não é possível saber pelo áudio se
ela conseguiu. O contato de Sininho no Sepe é Filipe Proença de Carvalho
Moraes, conhecido como Ratão, um dos 23 com prisão preventiva decretada e que
está foragido. Durante a greve dos professores no Rio, em outubro passado, o
sindicato declarou “apoio incondicional” aos black blocs, que passaram a
integrar os protestos da categoria promovendo lamentáveis cenas de vandalismo.
Sininho ainda procurou o Sindpetro e o Sindprev (Sindicato dos Trabalhadores em
Saúde e Previdência do Serviço Público Federal) em busca de marmitas para
índios que participavam de uma assembleia organizada por ela referente à Aldeia
Maracanã.
Do grupo formalmente acusado neste processo, apenas cinco
estão presos: três desde o último sábado (Elisa Quadros, Camila Jourdan e Igor
D'Icarahy) e dois desde fevereiro (Fábio Raposo e Caio Silva). Outros 18 são
considerados foragidos. Eles são acusados de participar da organização e
realização de crimes durante protestos nos últimos meses e de planejar atos
violentos para a final da Copa do Mundo no Brasil.
Fonte: VEJA
JANIRA ROCHA PODE SER CASSADA POR USO DE CARRO OFICIAL EM FUGA
Por Rodrigo Vilela
Deputada estadual Janira Rocha (PSOL-RJ)
Foto:
Reprodução/Facebook
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A deputada estadual Janira Rocha (PSOL-RJ) pode acabar sem
mandato por causa da canora oferecida a Eloisa Samy, advogada e foragida da
Justiça ligada aos black blocs. A advogada fugiu escondida no carro oficial da
deputada após seu pedido de asilo ser negado pelo governo uruguaio. Eloisa e um
casal de amigos se esconderam no Consulado do Uruguai, em Botafogo, para evitar
a prisão.
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) informou
que o corregedor da casa, deputado Comte Bittencourt (PPS), enviará um ofício
para a deputada solicitando sua manifestação e esclarecimentos sobre o assunto.
“Não tenho dúvida de que isso quebra o decoro parlamentar. Há possibilidade de
suspensão e até perda de mandato. Vamos levar isso ao conselho ao fim do
recesso”, afirmou o presidente do Conselho de Ética da Alerj, deputado Janio
Mendes (PDT). Segundo ele, a conduta de Janira será analisada pelo colegiado
após o recesso parlamentar, em agosto. Se configurada quebra de decoro, a
punição poderá ser a cassação do mandato.
A deputada também poderá ter problemas com a Justiça por sua
atitude. Ajudar na fuga de um foragido da Justiça é considerado crime de
favorecimento pessoal – punido com um a seis meses de detenção e multa. Com um
mandado de prisão preventiva expedido desde a noite de sexta-feira, Eloisa Samy
era procurada há mais de dois dias e deixou de ser presa pela polícia na
segunda-feira porque agentes foram impedidos de entrar no espaço diplomático do
Uruguai.
Fonte: Diário do Poder
Deputada dá carona a advogada ligada a black bloc; Assembleia analisa cassação
Por Daniel Haidar - VEJA
LAÇOS – Janira Rocha, deputada estadual pelo PSOL:
carona
para uma foragida da Justiça, ligada a black blocs,
em carro oficial da
Assembleia (Carlo Wrede/Ag. O Dia)
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Corregedoria e Conselho de Ética da Alerj analisam conduta
de Janira Rocha (PSOL), que ajudou a advogada Eloisa Samy a fugir da polícia
A carona oferecida pela deputada estadual Janira Rocha
(PSOL-RJ) para uma advogada ligada a black blocs – e foragida da Justiça –
poderá custar caro para a parlamentar. Usando um carro da Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro, Janira transportou na noite desta segunda-feira
a advogada Eloisa Samy, que tentava asilo no Consulado do Uruguai, em Botafogo,
para evitar ser presa. Quando soube que o pedido fora negado pela representação
uruguaia, Eloisa tramou uma fuga até um supermercado em São Conrado, na Zona
Sul, escondida no carro da deputada do PSOL. De lá, a advogada desapareceu.
"Não tenho dúvida de que isso quebra o decoro
parlamentar. Há possibilidade de suspensão e até perda de mandato. Vamos levar
isso ao conselho ao fim do recesso", afirmou o presidente do Conselho de
Ética da Alerj, deputado Janio Mendes (PDT). Segundo ele, a conduta de Janira
será analisada pelo colegiado após o recesso parlamentar, em agosto. Se
configurada quebra de decoro, a punição poderá ser a cassação do mandato.
Nesta terça-feira, o deputado Comte Bittencourt (PPS),
corregedor da Alerj, enviou ofício à deputada cobrando uma justificativa
oficial para a carona.
Confirmado o processo, será a quarta ação pela cassação do
mandato de Janira por quebra de decoro. Dois processos foram arquivados, mas
ela ainda responde à acusação de reter parte dos salários de servidores do seu
gabinete e de ter utilizado os recursos para fins eleitorais. O corregedor da
Alerj recomendou a aplicação da pena máxima: perda do mandato. Mas Janira
apresentou recurso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o caso foi
paralisado. Em outro caso já arquivado, Janira foi flagrada dando instruções a
um líder do movimento grevista dos bombeiros em fevereiro de 2012. "Se por
acaso quebrei regimento da Alerj, não tem nenhum problema. Só quero que todos
os outros que também quebraram sejam julgados", afirmou.
As complicações para Janira não se restringem ao
Legislativo: ela também poderá ter problemas com a Justiça por sua atitude.
Ajudar na fuga de um foragido da Justiça é considerado crime de favorecimento
pessoal – punido com um a seis meses de detenção e multa. Com um mandado de
prisão preventiva expedido desde a noite de sexta-feira, Eloisa Samy era
procurada há mais de dois dias e deixou de ser presa pela polícia na
segunda-feira porque agentes foram impedidos de entrar no espaço diplomático do
Uruguai.
Questionada pelo site de VEJA, a deputada admitiu a carona,
mas minimizou o caso. "Não foi feito nada escondido. Se a Justiça achar
que é ilegal, que se abra processo e que eu possa ser julgada. Se eu quebrei o
Regimento da Assembleia, que se abra mais um processo", afirmou.
Fonte: VEJA
Na década de 60 começou assim e deu no que deu!...
Fábio Grellet - O Estado de S. Paulo
Elisa Quadros Sanzi , a "Sininho" comandaria 19
pessoas
que lideravam os grupos (organizações semelhantes as
existentes nas décadas
de 60 e 70).
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Inquérito que embasou prisões expõe suposta organização de
manifestantes
Informações foram coletadas por meio de depoimentos
prestados por 38 pessoas e escutas telefônicas autorizadas pela Justiça
RIO - Instaurado em 2013 e entregue ao Ministério Público do
Rio na última sexta-feira, 18, o inquérito da Delegacia de Repressão aos Crimes
de Informática (DRCI) do Rio reuniu informações que embasaram a decretação da
prisão preventiva de Camila Jourdan e outros 22 ativistas, acusados de formação
de quadrilha. A prisão foi pedida na sexta-feira pelo promotor Luís Otávio
Lopes e ordenada horas depois pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal.
Por meio de depoimentos prestados por 38 pessoas e escutas
telefônicas autorizadas pela Justiça, a polícia concluiu que o grupo se
organiza em subgrupos e mantém uma hierarquia: um deles cuida do planejamento
de ataques, outro é responsável por produzir e distribuir bombas, coquetéis
molotov e outras armas, outro arregimenta pessoas dispostas a executar atos de
vandalismo. A líder geral, segundo a investigação, é Elisa Quadros Sanzi, a
Sininho, que comandaria 19 pessoas responsáveis pelos grupos.
Camila Jourdan é uma das principais figuras do organograma da
organização da quadrilha que pretendia marcar violentamente
o final do
mundial com o que chamararam de " Junho Negro",
em referência aos 1ºs protestos de 2013.
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O terceiro escalão é responsável pela execução dos atos e
também por arregimentar novos integrantes para a organização.
O grupo é considerado pela polícia responsável pela
depredação de bens particulares, como agências bancárias, lojas e veículos, e
do patrimônio público, como pontos de ônibus, placas de trânsito, orelhões e
lixeiras, além do arremesso de pedras e artefatos incendiários contra policiais
e outros agentes de segurança, causando lesões corporais. A polícia afirma que
o grupo aguardava artefatos explosivos, principalmente bombas de fabricação
artesanal.
Condutas criminosas. Além de expor a suposta hierarquia da
organização, o inquérito policial elenca condutas criminosas praticadas
individualmente. Sininho, por exemplo, segundo a Polícia Civil incitou manifestantes
a incendiar o prédio da Câmara Municipal do Rio durante protesto em 2013 e a
queimar um ônibus em outro ato realizado no ano passado.
Eloísa Samy teria ordenado o início de atos de violência,
instruído participantes e prestado apoio logístico aos demais líderes do grupo.
Em conversa telefônica gravada, David Paixão, que durante a investigação tinha
menos de 18 anos, comemora o lançamento de um coquetel molotov contra um PM.
“Viu, acertei o cara do Choque. Saiu até na televisão”, disse a um interlocutor,
segundo a polícia. Como era menor, Paixão não foi denunciado pelo Ministério
Público.
Fonte: A Verdade Sufocada
Temei, Supremo! Cresce a possibilidade de Dilma indicar Cardozo para a vaga de Barbosa!
Temei, Supremo!
Está em alta o nome de José Eduardo Cardozo, hoje ministro
da Justiça, para a vaga aberta no Supremo com a saída iminente do ministro
Joaquim Barbosa — na verdade, essa pode ser a consequência mais nefasta de sua
aposentadoria precoce.
Dilma tem uma certa gratidão por ele. Durante a campanha,
havia três assessores próximos que ela apelidou, carinhosamente, de seus “Três
Porquinhos”. Um dos “Porquinhos” era justamente Cardozo. Os outros dois eram
Antonio Palocci e José Eduardo Dutra. O ex-ministro está hoje na iniciativa
privada e segue como um dos homens mais próximos de Lula. Dutra é diretor
Corporativo da Petrobras. Cardozo está no Ministério da Justiça, mas Dilma não
esconde dos mais íntimos que o considera incompetente. Então alimenta a ideia
de lhe arrumar um emprego no Supremo. Imaginem… Ele teria 15 anos para ficar no
tribunal!
Durante um tempo, Cardozo confundiu algumas cabecinhas.
Chegou a anunciar que se afastaria da política, desiludido com a falta de
idealismo e coisa e tal. Mas logo recobrou a vontade. No Ministério da Justiça,
comporta-se como militante petista. Como militante petista, pretende posar de
ministro da Justiça. A sua omissão na área de segurança pública tem sido
escandalosa.
Já escrevi aqui e lembro outra vez. No próximo mandato presidencial,
serão nomeados cinco ministros: no ano que vem, o substituto de Celso de Mello
(caso ele não se aposente antes); em 2016, o de Marco Aurélio, e, em 2018, os
de Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki e Rosa Weber. Com toda a serenidade,
observo que uma eventual vitória da oposição pode ser vital também para o Poder
Judiciário manter a sua independência em relação ao Poder Executivo. A corte
suprema de um país não pode ser a seção de um partido ou uma extensão de um
grupo ideológico, a exemplo do que acontece hoje em protoditaduras como a
Venezuela, a Bolívia, o Equador ou a Nicarágua.
Lobistas alegam que Dilma é prejudicada por intervenções de Lula – que pode ser alvo de megadenúncias
A véspera de derrota costuma alimentar a rede de intrigas
entre os petistas. Ontem, 13 entre 10 grandes lobistas de Brasília espalhavam a
informação de que estaria prestes a estourar um grande escândalo sobre o
ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As denúncias – ligadas a negócios com
africanos – atrapalhariam ainda mais a Presidenta Dilma Rousseff – cuja imagem
é prejudicada pela proximidade com Lula, na visão, inclusive, de alguns
marketeiros que trabalham a peso de ouro para o PT.
O novo boato nos bastidores dos podres poderes federais
tende a ser mais um rebate falso. Até agora, nem o Mensalão, nem a Operação
Porto Seguro e nem a Operação Lava Jato conseguiram macular, diretamente, a
imagem milagrosamente blindada de Lula. No entanto, as denúncias de corrupção
envolvendo o PT afetam o desempenho eleitoral do partido. A principal
prejudicada é Dilma. Marketeiros já observam que, quanto mais Lula sai em
defesa dela, mais a candidata se torna dependente, fragilizada e linkada com os
vícios atribuídos ao partido onde Dilma nunca se sentiu confortável.
Uma prova de que os petistas não se entendem bem com Dilma é
a guerra interna entre o marketeiro João Santana (queridinho da Presidenta) e o
jornalista Franklin Martins (que ameaçou abandonar o PTitanic, mas foi demovido
da ideia suicida pelo chefão Lula). O discurso político ofensivo, pregado por
Lula, não serve para recomendar soluções no combate à estagflação (inflação com
crescimento baixo), ao aumento do custo de vida e ao desemprego – espectros
reais que ameaçam a reeleição de Dilma.
O regime petista esgotou-se. O discurso do partido, há quase
12 anos no poder, não consegue indicar soluções imediatas e confiáveis para os
três maiores gargalos da economia brasileira: os impostos elevados, os juros
altíssimos e a retrógrada legislação trabalhista. Seja quem for o próximo
Presidente da República (dificilmente será Dilma), terá de promover, de imediato,
uma reforma tributária, a revisão do sistema de spread bancário (que
inviabiliza o crédito e penaliza o cidadão) e o excessivo regramento sobre o
emprego e a renda de quem produz.
O consenso geral é que o Brasil está desatualizado. Opera
com conceitos errados, presos ao passado e que inviabilizam um futuro de
crescimento e desenvolvimento produtivo. O PT representa a vanguarda deste
atraso. Por isso, o partido-seita sairá fortemente derrotado da eleição de
2014. A cúpula petista, que se locupletou nos anos de poder, fica numa boa, até
a hora do juízo final – cujo risco de acontecer é diretamente proporcional à
chance de derrota reeleitoral.
Segura a onda, Franklin
Combatendo a velhice
O economista Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de
Infraestrutura (CBIE), prega que o governo precisa suspender os efeitos da
Medida Provisória 579/12, convertida na Lei Federal 12.783/13, "que criou
a maior bagunça já vista no setor elétrico".
Pires lamenta que o setor elétrico acumula uma dívida de
R$60 bilhões causados pela crise energética, pela MP 579 e pelo nosso modelo
ultrapassado de gestão:
"Estamos velhos. O Brasil precisa de modernidade,
descentralizar decisão, dar mais poder aos estados e municípios".
Em tempo: Pires é um dos principais assessores do
presidenciável tucano Aécio Neves para assuntos de energia.
Asilo negado
Nem o governo do comunista José Mujica quer saber de se
meter nas arruaças da turma mais radical do Foro de São Paulo.
O Consulado do Uruguai no Rio negou asilo político aos três
acusados de atos violentos com prisão decretada pela Justiça.
A consulesa Myriam Fraschini Chalar negou o apoio alegando
que não existe asilo consular.
Deram-se mal a advogada Eloisa Samy e um casal de namorados,
que aparecem em escutas telefônicas na denúncia do Ministério Público,
solicitando abrigo uruguaio no início da tarde.
PT versus PT
Quando a sensação de derrota se torna mais forte, o
desespero autofágico começa a tomar conta das várias divisões do PT.
A Coordenação Estadual da Democracia Socialista – tendência
interna do PT – soltou uma nota, no último dia 15, esculhambando o governo
Dilma e o Ministro da Justiça pela prisão de 19 ativistas, por eles
classificados de “presos políticos”:
“A reação do poder capitalista, articulando oligopólio
midiático, judiciário e aparato repressivo estatal, configura uma explícita
tentativa de subjugar quaisquer formas de questionamento da ordem constituída.
Não é fortuito que tal aparato seja mobilizado para investigar e prender
manifestantes, enquanto a chacina da Maré, ocorrida no mesmo período das
jornadas de junho, é relegada ao esquecimento. Repudiamos as declarações do
Ministro da Justiça, apressado em defender a versão do secretário de segurança
do Rio de Janeiro, desprezando a violação de direitos constitucionais básicos”.
Novilíngua esquerdista
Comentário de um General sobre a manifestação da tendência
petista:
“Continua o desespero do PT com mentiras e mais mentiras,
tentando chamar vandalismo, saques, depredações, pilhagens e esculhambação de
“manifestações populares“.
Ou seja, a esquerda radicalóide usa o mesmo arsenal de
sempre quando pressente a ameaça de perder poder...
´
Mais e menos confiáveis
Militares comemoram o resultado da pesquisa Datafolha
encomendada pela Ordem dos Advogados do Brasil divulgada ontem.
As Forças Armadas são a instituição com maior nível de
confiança dos brasileiros.
Os partidos políticos são os menos confiáveis, de acordo com
o estudo que ouviu 2.126 pessoas, em 134 municípios de todas as regiões do
país, entre os dias 6 e 10 de junho.
Vai pra casa, Padilha
Prejuízo na copa das copas
Meu estádio, minha vida?
Meu estádio, minha vida?
Recrutamento dos jovens
Aproveitando o idealismo dos jovens, sua ousadia, sua
esperança de poder reformar o mundo, o PCB reunia grupos e, discutindo
política, incutia nos jovens as ideias do Manifesto Comunista de Marx e Engels.
As organizações de esquerda, tendo como suporte experientes militantes
comunistas, sempre dispensaram especial atenção ao recrutamento dos jovens -
mesmo aqueles no início de sua adolescência -, conhecedores da sua
impetuosidade, da alma sonhadora, inquieta e aventureira da juventude. A
penetração de ideias subversivas era feita no momento em que o jovem sentia os
problemas sociais no meio em que vivia.Todas as organizações deram destaque
especial ao setor de recrutamento. Normalmente, esse setor era dirigido por
elementos altamente politizados, verdadeiros líderes, de fácil trânsito no meio
jovem. Os contatos eram estabelecidos entre os elementos mais permeáveis às
novas idéias. Eles eram sondados pelos organismos de fachada das organizações.
Por exemplo, a Dissidência da Guanabara (DI/GB), depois MR-8, tinha na sua
estrutura os chamados Grupos de Estudo (GE), especialmente voltados para o
aliciamento dos jovens.
O recrutamento começava, geralmente, em reuniões sociais,
shows, bares, colégios e faculdades. Inicialmente, reuniões informais, sem
intenções políticas. Depois, os indivíduos que mais se destacavam eram reunidos
para discussões em torno de fatos políticos que haviam causado impacto no
âmbito internacional ou nacional. Ardilosamente, o coordenador da reunião
induzia o debate, conectando-o com a situação socioeconômica do Brasil e
explorando o espírito contestador do jovem contra o sistema.
A discussão dos problemas era feita em nível mais amplo.
Nessa etapa, distribuíam textos que, partindo dos problemas gerais, se dirigiam
aos problemas brasileiros. Esses textos, normalmente escritos e publicados por
membros da organização, não davam margem a qualquer discussão. Levavam a pessoa
a concluir que o sistema vigente era totalmente ineficiente, incapaz,
explorador e corrupto.
Adquirida a confiança dos jovens, o líder sugeria uma
mudança estrutural do regime vigente no País.
Qualquer crise, insatisfação popular e reivindicação de
grupos eram estopins a serem aproveitados como “ganchos”, e explorados para
despertar no jovem o desejo de mudar a realidade existente, nem sempre
agradável, e criar uma nova condição social. O próximo passo era sugerir aos
jovens, aventureiros e “reformadores do mundo”, idéias para concretizar a
mudança: a revolução social, inicialmente apresentada como pacífica, para
quebrar resistências e comprometê-los com o grupo.
Aos poucos, encantados com a idéia de um mundo melhor, eram
envolvidos de forma lenta e ardilosa. Ávidos por mudanças, propunham-se,
inicialmente, a apoiar a organização. Contribuíam com dinheiro, mantinham
material subversivo e militantes escondidos em suas casas, cediam automóveis
para deslocamentos e locais para reuniões. Depois, praticavam pequenas ações,
como panfletagem, entrega de mensagens, transporte de material e levantamentos.
Progressivamente, eram escalados para dirigir carros, sem
saberem o que, exatamente, seria feito. Num crescente, iam se envolvendo em
ações mais comprometedoras e perigosas, perdiam o medo e passavam a considerar
questão de honra participar de atos arriscados e ter um bom desempenho perante
o grupo. Nessa etapa, era chegada a hora de se afirmarem como guerrilheiros.
A organização, por sua vez, os envolvia cada vez mais. Até
que um dia não só dirigiam carros, mas já os furtavam; quando “abriam os olhos”
já estavam participando de ações armadas, explosões de bombas e, finalmente,
participavam de um assassinato. Nesse momento, descobriam que não tinham mais
volta. Largavam a família, o emprego, os estudos e passavam a viver na clandestinidade,
usando nomes falsos. Tornavam-se cada vez mais dependentes da organização.
Dependiam economicamente dela, ficando sujeitos a praticar qualquer ação para a
qual tivessem sido designados. Passavam a viver em “aparelhos” com pessoas das
quais apenas sabiam o codinome. Deslocavam-se por todo o País e perdiam a
liberdade.
A prática de ações armadas tornava-se rotina. Em muitos
casos, eram enviados ao exterior para cursos de guerrilha e de capacitação
política. Cerca de 150 militantes foram para Cuba, 120 para a China e outros
para a União Soviética. Seus princípios se alteravam e se submetiam às
condições impostas pela organização.
Depois dos cursos, ocupavam cargos de coordenação ou chefia
dentro da organização. Nessa altura, sua formação ideológica tinha normas tão
rígidas de comportamento que não havia mais volta. Em casos de arrependimento,
corriam o risco de serem “justiçados”. Frente à repressão, esses quadros eram
orientados a não se entregarem vivos. Eram ensinados a resistir até a morte.
A lavagem cerebral e o comprometimento com as organizações
subversivas os tornavam reféns do terror e verdadeiros autômatos. Família,
pátria, religião passavam a ser “alienações da burguesia”. Em suas mentes só
havia espaço para as convicções ideológicas que lhes impregnaram e que, em
muitos casos, levaram-nos à morte em enfrentamentos com os órgãos de segurança.
O recrutamento dos jovens talvez tenha sido o pior crime
cometido pela esquerda armada no Brasil, pois levou rapazes e moças a crimes
hediondos, corrompendo-os e tornando-os verdadeiras “buchas de canhão”.
Manipular criminosamente o idealismo da juventude foi mais
uma demonstração de que, para a esquerda revolucionária, os fins, realmente,
justificam os meios.
Fonte: A Verdade Sufocada – A História que a esquerda não
quer que o Brasil conheça – Carlos Alberto Brilhante Ustra – 10ª Edição
Uruguai mostra que ainda não enlouqueceu de vez e nega asilo a advogada ligada a black blocs; mulher deixa local em carro de deputada do PSOL que confessou desvio de verba de sindicato. Quanta gente pura reunida!!!
De camisa listrada, Eloísa Samy tenta se livrar da
cadeia, escondendo-se no Consulado do Uruguai
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Foi demais até para um reduto do exotismo em que está se
transformando o Uruguai: o governo do país negou asilo político à advogada
Eloísa Samy e a um casal de black blocs: David Paixão, de 18 anos, e sua
namorada, que é menor de idade. Eles haviam se escondido no Consulado do
Uruguai, no Rio, e se dizem perseguidos políticos. É mesmo? Reitero o que
escrevi aqui: os únicos perseguidos políticos numa democracia são terroristas
ou golpistas. Não há outros. E, felizmente, os democratas os perseguem. Ou os
canalhas acabariam solapando os fundamentos do regime. O Brasil é uma
democracia plena. Pergunto: em qual dos dois casos Eloísa se enquadraria?
Golpismo ou terror? O pedido ultrapassava a linha do ridículo até para uma
nação governada por José Mujica.
Os ultraesquerdistas da Zona Sul do Rio entraram em delírio
— e não sozinhos, já explico. Os advogados Rodrigo Mondego e Rogério Borba, que
encaminharam o pedido ao governo uruguaio, admitiam que o benefício
dificilmente seria concedido. Mondego chegou a dizer: “É difícil sair o asilo
porque o Uruguai teria de reconhecer que foi quebrada a ordem democrática no
Brasil. Entendo a dificuldade. Mas o Rio de Janeiro está sofrendo uma crise
institucional no que tange às liberdades democráticas”.
Trata-se de uma tolice gigantesca. A Justiça que decretou a
prisão dos acusados é estadual, mas a decisão foi tomada com base em leis que
têm alcance em todo país. Não existem Códigos Penais estaduais. Os defensores
dos acusados deveriam é erguer as mãos para o céu. Eu aqui me pergunto — e faço
a mesma pergunta ao MP: por que essas pessoas não estão sendo acusadas com base
na Lei de Segurança Nacional, a 7.170? Ela está em plena vigência, foi
recepcionada pela Constituição, e os crimes que são atribuídos a essas pessoas
estão lá plenamente caracterizados nos Artigos 15 a 19. Indago ainda: que tipo
de advogado presta auxílio a uma menina menor de idade, que pede asilo
político?
A Seção da OAB do Rio é, em parte, responsável por esse
espetáculo grotesco e juridicamente vigarista. Durante meses a fio,
comportou-se como babá de black blocs, deixando de censurar de maneira clara e
explícita a violência. Ao contrário: mais do que ninguém, a Ordem confundiu, no
Rio, o direito à liberdade de manifestação com a violência pura e simples. Ou
permitiu que se confundisse. Pra uma entidade com essa importância, dá na
mesma.
Piada da noite
Janira, a deputada do PSOL, tentou articular greve nacional
de PMs e confessa em gravação desvio de dinheiro de sindicato
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A advogada e os dois black blocs deixaram o consulado no
carro da deputada estadual Janira Rocha, do PSOL, o partido que, na prática, se
apresenta como uma fachada legal do movimento. Vocês conhecem esta senhora de
dois episódios aos menos. Em 2012, durante greve de Polícias Militares e
bombeiros no Rio, ela foi flagrada tentando articular uma greve nacional de
PMs. No ano passado, vieram a público gravações em que esta senhora confessa,
com todas as letras, que desviou dinheiro de um sindicato para a sua própria
campanha eleitoral e para a de seu partido.
Eis aí. Esse é o reino dos puros de que estamos falando. E
que se lembre mais uma vez: Eloísa Samy, com prisão preventiva decretada e,
enquanto escrevo, uma foragida, não está nessa situação porque advogou para
black blocs. Nada disso: o MP apresentou evidências de que ela apoiou os atos
violentos e atuou na logística das ações criminosas. O exercício da advocacia é
plenamente livre no Brasil. O do crime, felizmente, não!
Ativistas presos fabricavam bombas usadas em protestos no Rio, diz jornal
UOL - 21/07/2014
Manifestantes utilizaram coquetéis molotov para enfrentar a
polícia em protesto no Rio, em junho desse ano
O inquérito da Polícia Civil do Rio sobre atos de violência
em protestos indica, segundo reportagem do jornal "O Globo" publicada
nesta segunda-feira (21), que o grupo de manifestantes investigados se
organizava a fim de fabricar e distribuir bombas, coquetéis molotov e ouriços
(peças feita com pedaços de vergalhões).
Ainda de acordo com o jornal, a DRCI (Delegacia de Repressão
a Crimes de Informática) constatou que o armamento seria utilizado para ferir
policiais militares e furar os pneus dos carros da PM. O grupo planejava um
suposto ataque para o dia da final da Copa do Mundo, 13 de julho, diz o jornal.
Com base no relatório, a Justiça decretou na última
sexta-feira (18) a prisão preventiva de 23 pessoas --cinco estão detidas em
Bangu, na zona oeste da capital fluminense, e 18 são consideradas foragidas.
Ontem (20), o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) negou habeas corpus para todos
os réus.
No inquérito, a Polícia Civil argumenta que o grupo,
supostamente liderado pela ativista Elisa de Quadros Pinto Sanzi, a
"Sininho", se dividia por meio de comissões. A principal delas, a de
organização, tinha à frente a professora universitária Camila Rodrigues
Jourdan, de acordo com "O Globo".
Em uma escuta telefônica autorizada pela Justiça, captada no
dia 28 de junho do ano passado, Camila demonstraria, segundo áudio obtido pelo
jornal, irritação pelo fato de a Polícia Militar ter apreendido, naquele dia,
artefatos explosivos e ouriços que seriam utilizados em uma suposta
manifestação. De acordo com "O Globo", Camila afirma a um
interlocutor que a ação policial representava "três dias de trabalho
jogados fora".
Protestos e greves
pelo Brasil -21.jul.2014 -
Três ativistas brasileiros pediram nesta segunda-feira (21)
asilo político no consulado do Uruguai no Rio de Janeiro depois de o tribunal
de justiça decretar a prisão preventiva contra eles, acusados de "formação
de quadrilha" por causa da participação nos protestos que começaram no ano
passado no país. A polícia aguarda ao lado de fora do local para prender os
ativistas. A advogada Eloísa Samy foi ao consulado do Uruguai, acompanhada de
David Paixão e Camila Nascimento, em busca de asilo...
Gustavo Maia/UOL
A investigação, que começou em setembro de 2013, é
fundamentada no monitoramento de telefones e e-mails entre os manifestantes. Em
um outro diálogo, também divulgado pelo jornal "O Globo", um dos
investigados diz ter acertado um artefato explosivo em um policial militar. No
inquérito, relata o jornal, esse mesmo manifestante é citado na transcrição de
uma escuta telefônica, na qual ele diz que mataria um PM no dia da final da
Copa.
Fonte: A Verdade Sufocada
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