quinta-feira, 16 de julho de 2015

Lula deixou Collor mais rico...


Collor - 1992
Sai Fiat Elba, entra Lamborghini
O aumento da fortuna e do prontuário de Fernando Collor prova que por trás do Lula pai dos pobres existe um Lula mãe dos ricos

O farsante que inventou o Brasil maravilha recita de meia em meia hora que só pensa nos pobres. Mas sempre encontrou tempo para enriquecer, garantir a prosperidade da família e aumentar a fortuna dos amigos já milionários. Fernando Collor, por exemplo, foi premiado com uma diretoria da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Numa única negociata revelada pela Operação Lava Jato, embolsou 20 milhões de reais. Essa e muitas outras maracutaias justificaram a operação da Polícia Federal que deixou o ex-presidente “indignado”. Muito maior é a indignação do país decente, ultrajado pela dupla Lula e Collor. Por enquanto, só foram apreendidos carrões e computadores. O país aguarda ansioso o confisco de ex-presidentes que não merecem permanecer em liberdade.

Collor está "indignado" com a apreensão de carros e computadores. Muito maior é a indignação dos brasileiros ultrajados pelo ex-presidente despejado do cargo que desonrou.



Quem botou o jaboti Collor de Melo na árvore ?


Rui Falcão reúne GOLPISTAS


Collor destrói imagem que não construiu




AIDS: Choque de Realidade


O ministro da 'Ampla Defesa'



Nosso personagem da semana é considerado um homem forte do governo Dilma. Sabe-se lá o que isso quer dizer. E como não poderia deixar de ser, está enrolado no Petrolão.

Até Collor, de novo ? O que falta mais para tudo apodrecer ?


Combate mortal entre patrimonialistas e revolucionários



A transformação da Polícia Federal em guarda pretoriana do PT, ontem, foi o passo decisivo para aprofundar a crise política, que agravará a crise econômica. As iniciativas do Executivo estão paralisadas no Congresso Nacional. Aproxima-se a crise institucional.

Depoimentos na Lava Jato mudam por conveniência


Ferrari de Collor deixa a Casa da Dinda


A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira 53 mandados de busca e apreensão em seis Estados e no Distrito Federal na nova etapa da Operação Lava Jato, batizada "Politeia", em referência à obra Republica, de Platão. Um dos alvos foram as casas do senador Fernando Collor (PTB-AL) em Brasília e Alagoas. Acompanhe o momento em que a Ferrari do ex-presidente deixa a célebre Casa da Dinda.




Lembra da Casa da Dinda? Continua a mesma... com Ferrari e tudo! PF apreende coleção de carros de luxo de Collor na casa que foi símbolo de sua renúncia em 1992


CASA DA DINDA: PF apreende Ferrari de Collor
CASA DA DINDA: PF apreende Ferrari de Collor
(Rodrigo Rangel/VEJA)
PF apreende coleção de carros de luxo de Collor na Casa da Dinda Senador é alvo da Operação Lava Jato. Entre os automóveis, foram apreendidos um Porsche, uma Ferrari e um Lamborghini

A notória Casa da Dinda, mansão com torneiras de ouro reformada com dinheiro de contas fantasmas movimentadas pelo tesoureiro Paulo César Farias, voltou ao cenário político nesta terça-feira na Operação Politéia, da Polícia Federal. Residência oficial do senador Fernando Collor (PTB-AL) na época em que ele era presidente da República, a casa abrigava uma valiosa coleção de carros de luxo. Na manhã desta terça-feira, porém, os automóveis do senador, entre eles um Porsche, uma Ferrari vermelha e um Lamborghini foram levados pelos policiais. Apenas o Lamborghini é avaliado em 3 milhões de reais.

Collor é um dos senadores alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lava Jato e um dos parlamentares contra os quais pairam mais provas de envolvimento no petrolão. Em acordo de delação premiada, o doleiro Alberto Youssef afirmou, por exemplo, que Collor era beneficiário de propina em uma operação da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. A distribuição do dinheiro sujo contava com a participação do ex-ministro de Collor, Pedro Paulo Leoni Ramos, dono da GPI Investimentos e amigo de longa data do senador.

Na triangulação do suborno, foi fechado um contrato com uma rede de postos de combustível de São Paulo e que previa a troca de bandeira da rede, para que o grupo se tornasse um revendedor da BR Distribuidora. O negócio totalizou 300 milhões de reais, e a cota de propina, equivalente a 1% do contrato, foi repassada a Leoni Ramos, que encaminhava finalmente a Collor. Na explosiva delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, Fernando Collor também foi citado como o destinatário de 20 milhões de reais em propina, pagos pela construtora entre 2010 e 2012, para que o senador defendesse interesses da companhia com a BR Distribuidora.

Desde que foi citado por delatores da Lava Jato, Fernando Collor montou uma ofensiva para desqualificar o Ministério Público e elegeu como alvo preferencial de seus ataques o procurador-geral da República Rodrigo Janot. Depois dos mandados de busca desta terça-feira, o senador se fez de vítima e disse ter sido alvo de medidas com o objetivo de "constranger" e "alimentar o clima de terror e perseguição". "A medida invasiva e arbitrária é flagrantemente desnecessária, considerando que os fatos investigados datam de pelo menos mais de dois anos. Medidas dessa ordem buscam apenas constranger o destinatário, alimentar o clima de terror e perseguição e, com isso, intimidar futuras testemunhas A medida invasiva traduz os tempos em que vivemos, em que o Estado Policial procura se impor ao menoscabo das garantias individuais", disse. Sobre os carros de luxo, nenhuma palavra.

Solução para a Grécia traz certo alívio ao Brasil



A Grécia chegou muito perto de sair da zona do euro. Situação que poderia levar à quebradeira de bancos, adoção da própria moeda, com forte desvalorização, o que geraria inflação, mas dando melhores condições para as exportações do País. O comércio externo seria o canal para um recuperação da economia, mas de forma muito incerta, já que a pauta exportadora da Grécia é bem limitada. No curto prazo, a crise, as perdas poderiam ser bem maiores. Já o bloco europeu ficaria estruturalmente abalado. Daí veio a negociação de última hora, arrancada na marra, muito por pressão da França e da Itália, que não queriam uma solução mais drástica. A Grécia, como vimos, deve receber o empréstimo de até 86 bilhões de euros, investimentos, mas vai ter de engolir mais ajustes pesados, como as mudanças na Previdência, aumento de impostos e privatizações, cujos recursos também vão entrar como garantia do empréstimo. O primeiro ministro Tsipras não pode mesmo cantar vitória. Vai ser forçado a adotar medidas que rejeitava desde a época das eleições, assumindo todo o desgaste. Qualquer semelhança com o Brasil não é mera coincidência. Não dá pra saber como a população grega vai reagir a mais aperto. Por outro lado, o bloco europeu abre um precedente. Talvez, mais à frente, tenha de negociar com outros países que também mostram maior fragilidade econômica. A postura da Itália em defesa da Grécia veio muito dessa possibilidade. No final das contas o acordo pode ter sido apenas a solução menos traumática, mas não definitiva. Para o Brasil traz um certo alívio. O impasse em torno da Grécia era mais um fator a provocar movimentos de aversão ao risco, fuga de investimentos, assim como pode ocorrer com as incertezas em relação à China; em relação ao momento em que os juros vão voltar a subir nos Estados Unidos, e, também, por causa dos nossos próprios problemas no campo político e econômico. Problemas que já têm deixado os investidores bem cautelosos.