A ideia de ressuscitar a CPMF com codinome trocado é mais
que outra esperteza tramada pelos embusteiros acampados no poder há quase 13
anos. É uma bofetada no rosto do Brasil que pensa e presta, habitado por gente
que paga todas as despesas do governo arruinado pela incompetência e pela
corrupção. É também um insulto intolerável aos milhões de indignados que exigem
nas ruas o imediato encerramento da era da canalhice.
A carga tributária é cada vez mais indecente, constata o
comentário de 1 minuto para o site de VEJA. Mas cinismo e safadeza não têm
cura. Enquanto programam nas sombras mais aumentos, os extorsionários federais
planejam a exumação da CPMF. Não para melhorar a saúde, mas para reduzir as
dimensões siderais do buraco escavado por Lula e ampliado pelo poste que
instalou no Planalto.
De novo, os incapazes capazes de tudo querem transferir a
conta da farra de que desfrutaram para os lesados de sempre ─ já crescentemente
atormentados pela inflação sem controle e pela expansão do desemprego. Se a
pilantragem não for sepultada no Congresso, a imensa maioria de inconformados
precisa tomar o freio nos dentes e juntar-se num movimento de desobediência
civil cuja bandeira principal será a suspensão do pagamento de todo tipo de
tributo que não tenha como escapar da retaliação merecidíssima.
Esse calote superlativo, que se estenderia até a interdição
dos perdulários irrecuperáveis, foi resgatado do terreno da fantasia pelas
pesquisas de opinião e pelas portentosas manifestações de rua. Os brasileiros
decididos a abreviar o mandato de Dilma vão chegando a 70%. São tratados pelo
governo lulopetista como se fossem um bando de idiotas. Os que permanecem na
seita agonizante nem chegam a 10%. É hora de mostrar-lhes como se deve tratar
todo batedor de carteira fantasiado de governante.