O mal do Brasil é que sua elite empresarial e acadêmica não
conseguem entender o que se passa. Vejam o que disse o empresário Ricardo Lacerda
à Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/merc...)
e a cientista política Lourdes Sola (http://opiniao.estadao.com.br/noticia...).
A cegueira política da elite é total.
'Há pessoas que nasceram para mandar, outras para serem
mandadas.'
Luiz Carlos Prates comenta a busca de muitas pessoas pelo
trabalho autônomo em tempos de crise e pondera: 'A criatividade que nos leva ao
sucesso tem duas mães: a paixão e a necessidade'. Mas o comentarista faz um
alerta, pois nem todos têm o perfil empreendedor.
Para amansar as tantas alas do PMDB, Dilma foi aconselhada a
dar mais um ministério à legenda que tem os votos do impeachment. O partido que
já comanda Câmara e Senado agora deve ter ainda mais poder e o comando do
governo... Só falta pegar a cadeira da Presidência da República.
De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (29) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego
ficou em 8,6% nos três meses até julho, essa é a maior taxa da série histórica
do indicador, que teve início em 2012.
Vejamos mais uma vez a Guerra Civil da Síria. Já são quatro
anos e meio de um banho de sangue. São 250 mil mortos e 1 milhão de feridos. E,
ainda, 4 milhões de sírios já se refugiaram em países vizinhos, ou conseguiram
chegar à Europa.
Pois bem, a Síria esteve no centro dos discursos que Barack
Obama e Vladimir Putin fizeram ontem, na Assembleia Geral da ONU. O presidente
americano lidera uma coalizão militar que acredita que só a deposição do
ditador Bashar Al Assad poderia pacificar o país. Ao lado de Obama estão os
governos da Turquia, Arábia Saudita, Reino Unido, Qatar e França.
O que é então que a Rússia e Vladimir Putin estão fazendo
por lá? A Rússia apoia o ditador Assad. E há duas semanas tem bombardeado
posições de inimigos do ditador.
O presidente russo disse hoje que também poderá participar
do esforço aéreo para a destruição de bases do Estado Islâmico. Isso é quase
engraçado. Como os americanos também bombardeiam áreas controladas pelo grupo
terrorista, esse monte de países, por razões diferentes, teriam o mesmo
objetivo. Sem esquecer do Irã, que também quer ver o Estado Islâmico pelas
costas.
Mas a Rússia tem segundas intenções. Ela participa de uma
forma modesta no conflito da Síria, mas o que ela procura é abrir as portas
para voltar à comunidade internacional. A Rússia sofre hoje com as sanções
econômicas de países ocidentais, que não perdoam a intervenção dela na Ucrânia
e a anexação da Crimeia.
A verdade é que o Kremlin apostou todas as fichas na ida de
Vladimir Putin à ONU. Os russos estão tão paranoicos, que hoje um jornal de
Moscou disse que os Estados Unidos anunciaram a existência de água no planeta
Marte, só para eclipsar o brilhantismo de Vladimir Putin na Assembleia Geral.
Mas digamos que os russos queiram sinceramente atingir o
Estado Islâmico. Esses bandidos já mataram 3.200 pessoas na Síria. Combater
esse grupo faz parte, moralmente, de uma guerra justa, pouco importa quem vai
puxar o gatilho.
A coluna VEJA Bem com Felipe Moura Brasil mostra a situação
do impeachment e como Dilma aprendeu com Lula a oferecer a Saúde brasileira em
troca de apoio político. Acompanhe.