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Estado Islâmico leiloa meninas cristãs como "escravas
sexuais"
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Vídeo divulgado por jornal inglês revela como funciona
“mercado”
Rotineiramente, as notícias relacionadas à organização extremista
muçulmana Estado Islâmico (EI) geram horror no mundo ocidental. O principal
motivo para isso é que seus membros tentam impor a lei sharia para todos os que
vivem dentro de seus domínios.
Invasão de cidades, massacre de moradores, crucificação e
decapitação de cristãos já foram manchetes em diversos órgãos de imprensa e até
o momento nenhum posicionamento oficial da Organização das Nações Unidas (ONU).
Pelo contrário, quando os Estados Unidos e uma coalização de
outros países começaram a bombardear as posições do EI no Iraque, foram
criticados na plenária da ONU pela presidente Dilma Rousseff. Em seu discurso,
ela disse que deveria ser procurado “o diálogo, o acordo” e condenou os
ataques.
Hoje, o influente jornal inglês Daily Mail publicou uma
reportagem que mostra mais de perto um aspecto amplamente ignorado fora do
mundo islâmico: o mercado de escravas sexuais.
Previsto pelo Alcorão na Sura 4:24, a prática é explicitada
em tempos de guerra – como a que os soldados do EI acreditam estar lutando.
Eles não podem, contudo, usar muçulmanas para isso, portanto atualmente o
leilão entre eles é com prisioneiras cristãs e yazidies, uma minoria religiosa
do Curdistão.
Um vídeo encontrado no celular de um miliciano mostra um
pouco como funciona a venda de mulheres capturadas pelos fundamentalistas.
Outros relatos, como os da organização não governamental Humans Rights Watch,
mostram testemunhos de mulheres que serviram como escravas contando que
crianças também são compradas e vendidas.
Uma das edições da revista online Dabiq, publicada em inglês
pelo EI justifica o uso de mulheres “infiéis” como escravas sexuais. O artigo
intitulado de “A recuperação da escravidão antes da hora” afirma que o EI
restabeleceu a escravidão em seu califado. Nos leilões, o preço varia. Quanto
mais nova, maior o valor pedido.
Segundo o Daily Mail, existe uma espécie de tabela. Os
valores são aproximados, considerando o câmbio desta semana.