Por Políbio Braga
quinta-feira, 2 de abril de 2015
'O PT não tem superego e está se lixando para a moral'
Vice-líder da oposição na Câmara, o deputado federal Raul
Jungmann (PPS-PE), diz que a desfaçatez e a forma com que o PT comete crimes e
abocanha o dinheiro público é uma espécie de "psicopatia da corrupção".
O parlamentar, que nesta terça-feira estará com o procurador-geral da República
Rodrigo Janot para cobrar uma investigação contra a presidente, afirma a Joice
Hasselmann que "Lula empareda Dilma" e avalia que a presidente
"manda muito pouco na vida econômica e política do país". Ao final,
Jungmann se emociona ao falar sobre a ditadura militar. Acompanhe.
O poste é inseparável do fabricante: Dilma será para Lula o que Pitta foi para Maluf
Como um punguista de antigamente depois de afanada a
carteira da vítima, Lula tenta afastar-se de Dilma Rousseff com cara de
paisagem, assoviando um sambinha enquanto caminha nem tão depressa que pareça
medo nem tão devagar que pareça provocação. A malandragem deu certo no
escândalo do mensalão. O chefão caiu fora da cena do crime e a patente de
comandante do bando acabou enfeitando os ombros do subchefe José Dirceu.
Mas não se terceiriza o pessoal e intransferível. A
segunda-dama Rose Noronha, o prefeito Fernando Haddad e a instalação de uma
usina de maracutaias nas catacumbas da Petrobras, por exemplo, são coisa de
Lula. Dilma Rousseff também. Lula logo aprenderá que um poste é inseparável de
quem o inventou — e um produto de péssima qualidade pode levar seu fabricante à
falência política. Dilma Rousseff será para Lula o que Celso Pitta foi para
Paulo Maluf.
Ambos deslumbrados com os altos índices de aprovação
reiterados pelas usinas de pesquisas, o prefeito Maluf em 1995 e o presidente
Lula em 2007 resolveram mostrar que conseguiriam transformar qualquer nulidade
em ocupante provisório do trono. Para que os escolhidos cumprissem sem
resmungos a missão de guardar o lugar até que o chefe voltasse, constatou um
post de 2010, o marajá de São Paulo e o reizinho do Brasil decidiram-se, sem
consultar ninguém, por figuras sem autonomia de voo nem luz própria.
O primeiro pinçou na Secretaria de Finanças do município um
negro economista. O segundo pinçou na Casa Civil uma mulher economista. Ao
apresentar o sucessor, o prefeito repetiu que foi Maluf quem fez São Paulo.Mas
quem arranjou o dinheiro, revelou, foi aquele gênio da raça chamado Celso
Pitta. Ao apresentar a sucessora, o presidente reterou que foi Lula o parteiro
do Brasil Maravilha. Mas quem amamentou o colosso, ressalvou, foi aquela
sumidade político-administrativa por ele promovida a Mãe do PAC.
Obediente a Maluf e monitorado pelo marqueteiro Duda
Mendonça, Pitta atravessou a campanha driblando debates e entrevistas,
declamando obviedades e louvando o criador de meia em meia hora. Como herdaria
uma cidade sem problemas, sua missão seria torná-la mais que perfeita com
espantos de matar de inveja a rainha da Inglaterra. Grávido de orgulho, o
padrinho ordenou aos eleitores que nunca mais votassem em Paulo Maluf se o
afilhado fracassasse.
Obediente a Lula e tutelada pelo marqueteiro João
Santana, Dilma percorreu o atallho para
o Planalto desconversando em debates e entrevistas, gaguejando platitudes e
bajulando o criador a cada 15 minutos. Como lhe cairia no colo um país pronto,
caberia à herdeira tocar em frente o pouco que faltava para torná-lo uma
espécie de Noruega com praia, mulher bonita e carnaval. Grávido de confiança, o
padrinho comunicou ao eleitorado que ele e ela eram a mesma coisa. Votar em
Dilma seria a mesma coisa que votar no maior dos governantes desde o Descobrimento.
São Paulo demorou três anos para entender que estava nas
mãos do pior prefeito de todos os tempos. Descoberta a tapeação, milhões de
iludidos escorraçaram Pitta do emprego e atenderam à vontade do seu inventor:
nunca mais Paulo Maluf foi eleito para qualquer cargo executivo. O Brasil
demorou quatro anos para compreender que, ao conferir um segundo mandato a
Dilma Rousseff, ratificara a mais desastrosa opção presidencial de todos os
tempos.
Pena que as multidões não tenham acordado algumas semanas
mais cedo. Mas enfim despertaram — e despertaram de vez, berram as
manifestações de rua e o sumiço do único “líder de massas” do mundo que só
discursa para plateias amestradas. Antes do fiasco de Alexandre Padilha nas
urnas de outubro, Lula caprichou na ironia presunçosa: “De poste em poste estou
iluminando o Brasil”, repetia.
O terceiro poste afundou a muitas léguas do Palácio dos
Bandeirantes. O segundo, Fernando Haddad, pedala no mundaréu de ciclovias para
fugir do naufrágio inevitável. O poste inaugural vai sendo tragada pelo mar de
corrupção e incompetência. Dilma Rousseff debate-se furiosamente milímetros
acima da superfície. Lula quer que afunde sozinha. Mas não escapará do abraço
de afogado.
CARA-DE-PAU: Em dircurso Lula diz que está indignado com a corrupção no Brasil
"Estou indignado com a corrupção", disse o ex-presidente Lula
em ato em defesa do governo nesta terça-feira (31) para sindicalistas e
lideranças políticas de esquerda no Sindicato dos Bancários de São Paulo.
PETISTAS COMETEM SUICÍDIO COLETIVO - Presidente do PT diz ser “impensável” acusar partido de corrupção!
PETISTAS COMETEM SUICÍDIO COLETIVO – Diretórios estaduais
redigem um documento aloprado, com a anuência de Lula e Falcão, em que insistem
em hostilizar os brasileiros. Presidente do PT diz ser “impensável” acusar
partido de corrupção!
Caramba! Chega a dar medo! O maior fator de risco hoje no
país é o grau de alienação dos petistas. Os companheiros estão vivendo numa
realidade paralela. Perderam o bonde!
Nesta segunda, dirigentes dos 27 diretórios estaduais do PT se reuniram e
lançaram um manifesto, com o aval de Lula e de Rui Falcão, presidente do
partido, que discursaram. A íntegra do texto está aqui, no site do partido.
Seria cômico se aquilo não fosse uma tentativa de falar a sério.
Esses caras ainda acabarão fazendo uma grande bobagem. Eles
estão doidinhos para ver cumpridas as suas piores — ou seriam as melhores para
eles? — expectativas. Há momentos notavelmente aloprados no texto, mas, a meu
juízo, o ápice está aqui, prestem atenção, quando tentam identificar por que os
adversários não gostam do partido:
“Não suportam que o PT, em tão pouco tempo, tenha retirado
da miséria extrema 36 milhões de brasileiros e brasileiras. Que nossos governos
tenham possibilitado o ingresso de milhares de negros e pobres nas
universidades.”
Entenderam?
Os brasileiros não estão enojados com a corrupção na
Petrobras.
Os brasileiros não estão descontentes com a inflação acima
de 8%.
Os brasileiros não estão insatisfeitos com juros de 12,75%
ao ano.
Os brasileiros não estão inconformados com uma recessão que
pode chegar perto de 2%.
Os brasileiros não estão furiosos com a penca de
estelionatos eleitorais.
Os brasileiros não estão cansados de uma saúde capenga.
Os brasileiros não estão furiosos com uma educação medíocre.
Os brasileiros não estão fartos da incompetência arrogante.
Os brasileiros não estão estupefatos ao ver a Petrobras na
lona.
Nada disso! Por que, afinal, a população iria se zangar com
essas bobagens? Por que, afinal, esse povo bom e generoso iria reagir mal ao
fato de um simples gerente da Petrobras aceitar devolver US$ 97 milhões que ele
confessa oriundos da propina? Por que, afinal, a nossa brava gente se
espantaria que José Dirceu tenha faturado quase R$ 2 milhões em consultorias só
no período em que estava em cana? Nada disso é motivo!
Segundo o partido, seus adversários não suportam mesmo é ver
supostos 36 milhões de pessoas saindo da miséria. A afirmação é de uma
estupidez ímpar. Houve um tempo em que essa ladainha colava. Eis aí, leitor,
revelado o verdadeiro espírito “petralha”. Quando criei a palavra, referia-me
exatamente a isto: à justificação da roubalheira, do assalto aos cofres
públicos, da ladroagem mais descarada, em nome da igualdade social.
O manifesto aloprado segue adiante:
“O PT precisa identificar melhor e enfrentar a maré
conservadora em marcha. Combater, com argumentos e mobilização, a direita e a
extrema-direita minoritárias que buscam converter-se em maioria todas as vezes
que as mudanças aparecem no horizonte. Para isso, para sair da defensiva e
retomar a iniciativa política, devemos assumir responsabilidades e corrigir
rumos. Com transparência e coragem. Com a retomada de valores de nossas
origens, entre as quais a ideia fundadora da construção de uma nova sociedade.”
Uau! Então os milhões que saíram às ruas são “de direita e
extrema direita” e estão se opondo “às mudanças”, não à “sem-vergonhice”?
Querem saber! Estou aqui vibrando com essa análise. Ela conduz o partido à
extinção. Ninguém precisará, como diz o texto, “acabar com essa raça”. Essa
raça está cometendo suicídio. A propósito: o texto diz que é preciso enfrentar
os adversários com “argumento e mobilização”. Tá. Sei o que é “argumento”. Mas
o que vem a ser “mobilização” nesse contexto?
O texto, na sua burrice teórica, abriga este notável
momento:
“Ao nosso 5º Congresso, já em andamento, caberá promover um
reencontro com o PT dos anos 80, quando nos constituímos num partido com
vocação democrática e transformação da sociedade – e não num partido do
‘melhorismo’. Quando lutávamos por formas de democracia participativa no
Brasil, cuja ausência, entre nós também, é causa direta de alguns desvios que
abalaram a confiança no PT.”
O partido gigante, que se apoderou de todas as estruturas do
estado, que aparelha estatais, fundos de pensão, autarquias e universidades;
que se imiscui até em fundações de direito privado para impor a linha justa,
essa máquina gigante deveria, na visão dos valentes, se comportar como um
partido pequeno, em formação, capaz de falar em nome da pureza, mesmo tendo nas
costas o mensalão e o petrolão, entre outras barbaridades.
O documento lista ainda dez medidas a serem defendidas pelo
partido. Entre elas, estão: campanha de agitação e defesa do PT; controle da
mídia e imposto sobre grandes fortunas. E, claro!, a formação da tal frente
ampla, formada por “partidos e setores partidários progressistas, centrais
sindicais, movimentos sociais da cidade e do campo”. Entendi! O PT está com o
saco cheio da sociedade brasileira. Acha que é hora de substituí-la.
Na minha coluna de sexta, na Folha, afirmei, apelando
ironicamente a Karl Marx — que as esquerdas citam sem ler — que o PT hoje é
“vítima de sua própria concepção de mundo”. Eis aí. Ah, sim: Lula também
discursou e disse que seus sequazes têm de levantar a cabeça. De que adianta se
eles se negam a abrir os olhos?
Numa entrevista depois do evento, Falcão teve a coragem de
dizer: “É impensável que a gente possa ser acusado de corrupção”. Dizer o quê?
Vai ver corrupção praticada por petista deva ser chamada de obra humanitária. A
única chance de Dilma, se é que lhe resta alguma, é se afastar desse hospício.
Eduardo Cunha é recebido com algazarra pelas minorias complexadas
Por Rachel Sheherazade
Meu destaque final vai para o show de intolerância
protagonizado pelos quase 50 manifestantes de esquerda que vaiaram o presidente
da Câmara dos Deputados, ontem, no Rio Grande do Sul. Eduardo Cunha foi
convidado para um debate sobre a reforma política, mas foi recebido por uma
claque fascistóide apoiada por partidecos de esquerda como PSOL E PSTU.
Fonte: YouTube/Jovem Pan
O maior inimigo do Brasil
Por Onyx Lorenzoni
Foro de São Paulo: o que importa para Lula/PT/Governo é a
ideologia do partido e não o Brasil e os brasileiros.
Fonte: YouTube
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