quarta-feira, 15 de julho de 2015
PF CUMPRE MANDADOS EM ENDEREÇOS DE TRÊS SENADORES, EX-MINISTRO E DEPUTADO
Por Diário do Poder
A Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão nesta
terça-feira (14) em Maceió, em endereços dos senadores Fernando Collor
(PTB-AL), Ciro Nogueia (PP-PI) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), além do
ex-ministro do governo Dilma Mario Negromonte (Cidades), do PP-BA e do deputado
Eduardo da Fonte (PP-PE). Coelho também foi ministro do governo Dilma. As
investigações apuram supostos negócios ilícitos na BR Distribuidora.
Os 53 mandados, expedidos pelos ministros Teori Zawascki,
Celso de Mello e Ricardo Lewandowski, estão sendo cumpridos no Distrito Federal
(12) e nos estados da Bahia (11), Pernambuco (8), Alagoas (7), Santa Catarina
(5), Rio de Janeiro (5) e São Paulo (5). Cerca de 250 policiais federais
participam da ação.
Em Maceió, foram cumrpidos mandados na casa do filho do
senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Arnon de Mello, segundo informações
do Bom Dia Brasil. A ação é um desdobramento da operação Lava Jato, na qual
Collor é um dos investigados.
A operação é denominada Politeia é uma expressão, em grego,
que faz referência ao livro “A República” de Platão, que descreve uma cidade
perfeita, onde a ética prevalece sobre a corrupção. São cumpridos 53 mandados
de busca e apreensão expedidos
A justificativa da operação seria "evitar que provas
importantes sejam destruídas pelos investigados". Foram autorizadas
apreensões de bens supostamente adquiridos pela "prática criminosa".
Os inquéritos da Lava Jato no STF foram abertos para
investigar os políticos que têm foro privilegiado. Um desses processos é para
investigar o senador Collor. Ele aparece nas investigações como suspeito de ter
recebido dinheiro de propina de esquema de corrupção na Petrobras.
A tragédia grega
Por Nivaldo Cordeiro
A tragédia grega não é fruto nem do capitalismo e nem do
imperialismo europeu, ela é de autoria exclusiva do povo grego e de seus
governos irresponsáveis.
UMA QUESTÃO DE HÁBITO
Ao analisarmos as raízes da formação da nacionalidade
brasileira podemos afirmar que esta Colônia portuguesa tinha todas as condições
para dar errado como um país de dimensões continentais. E por quê?
Fomos “descobertos” no meio de uma crise mundial, envolvendo
disputas entre duas Nações detentoras do direito de dividir o mundo como suas
propriedades. Entretanto, as disputas por poder naquela época fizeram surgir
discordâncias oficiais e as consequentes ações ilegais, ditas como piratarias,
na busca de tesouros e matérias-primas.
Para que um país com todas as características de continente
pudesse ser povoado foi preciso estimular a migração trazendo braços para o
trabalho. No caso do Brasil, a mão de obra usada foi a escrava, tendo
infelizmente ocorrido da forma mais degradante possível. Centenas de milhares
de africanos foram retirados à força de suas tribos e famílias e transportados
para um local onde eram tratados piores do que animais.
Mesmo com este tratamento, com o passar dos tempos (quase
três séculos) e com os hábitos formados pelos colonizadores e demais moradores,
estes imigrantes e outros que vieram de vários continentes por razões as mais
diversas possíveis, puderam se adaptar e mostrar suas capacidades, permitindo
que suas culturas integrassem o cadinho cultural de uma Nação independente.
Todos queriam simplesmente viver em paz com suas famílias, seus bens pessoais e
com liberdades de trabalho e de religião.
Assim, a sociedade criada inicialmente sob condições
adversas formou uma população que se tornou um sonho de consumo para muitas
outras espalhadas no Mundo. Os Europeus, acreditamos que ainda sonham em vir
morar no país das praias, do Sol o ano inteiro, do carnaval e do futebol.
Se bem que no futebol estamos com uma geração que está nos
deixando quase esquecidos desta característica nacional. Grande parte da
população já incorporou o voleibol como sendo uma preferência nacional. Afinal
de contas, com estes jogadores temos visto um time com o hábito de ser
vencedor. E assim podermos esquecer parte de nossas limitações internas.
Sempre foi assim. Aliás, citam alguns estudiosos que os
brasileiros trabalham no intervalo das festas nacionais, entendendo-se que não
somente os dias de carnaval assim sejam considerados. Nos dias de jogos da
seleção brasileira de futebol o país sempre parava para vibrar. Mas, nas
manifestações de 2013, durante a Copa das Confederações e em 2014 durante a
Copa do Mundo, brasileiros mostraram que os descontentamentos haviam
extrapolado os limites da tolerância e os cidadãos de todos os matizes foram às
ruas para protestar, mesmo em dia de jogo da seleção.
Assim sendo, voltamos a citar a importância de adquirirmos
hábitos sadios nas nossas vidas.
A derrota no jogo contra a Alemanha foi entendida como uma
derrota numa batalha pela sobrevivência do orgulho nacional. E vejam que nem
nos lembramos de que estamos mais do que derrotados nos hábitos de educar, de
ensinar, de trabalhar, de respeitar as Leis do país ou simplesmente de sermos
cidadãos honrados e éticos.
Os seguidos escândalos na política levaram o atual governo a
uma aceitação nunca antes sentida. E mesmo assim, quase sem representatividade,
as pessoas e os cargos se mantêm no poder. Viramos motivo de gozação para a
mídia e para os demais países.
A pergunta que não se cala é: como um povo aceita que
pessoas envolvidas em denúncias se conservem em seus cargos durante as
investigações?
Os cidadãos de menor renda se calaram aos atuais desmandos
políticos, por causa da concessão de um auxílio chamado de Bolsa Família. Que
hábito mais nocivo ao trabalhador. Na verdade não passa de uma moeda
eleitoreira e não um benefício social. Pessoas deixam de ir trabalhar para
ganhar um salário em troca de uma contrapartida em manter os filhos
matriculados nas escolas. Ora, isto é uma “obrigação” de pai e mãe, não cabendo
nenhuma compensação financeira, não é mesmo?
A mão de obra para serviços gerais passou a ser bastante
escassa até o corrente ano, estando numa fase de transição, pela redução das
concessões e também pelo crescente desemprego. Não podemos aceitar que homens e
mulheres deixem de ir trabalhar somente por receberem um benefício social sem a
contrapartida do esforço pessoal.
A Presidente do Brasil, numa declaração feita durante uma
viagem ao exterior, afirmou que “não confiava na delação premiada”. Ora vejam,
mais um péssimo hábito de desacreditar uma Lei nacional que ela mesma havia
sancionado. Já somos conhecidos como “o País em que uma Lei pode ou não pegar”.
Onde iremos parar? A mídia esqueceu de comentar que a Lei de
Responsabilidade Fiscal também foi desobedecida pela equipe do Governo Federal
no ano de 2014 e, caso não fossem as insistentes ações de poucos setores da
oposição e da imprensa, tal hábito poderia, e pode se transformar em mais um
costume negativo.
As ações estão sob avaliação no Tribunal de Contas da União
e esperamos que a Lei seja cumprida e que a justiça seja feita para podermos
comemorar a Constituição Federal pela independência dos Poderes.
Os escândalos de corrupção parecem que não param. A cada
semana ligamos as televisões para saber qual a denúncia da hora ou do dia. E o
pior é que, mesmo para aqueles que já foram identificados como culpados,
julgados e condenados, vemos os mesmos fora das prisões e com regalias que são
inaceitáveis numa democracia. Afinal de contas, roubaram dinheiro público para
benefício pessoal.
Finalizando comentamos que a pior crise vivenciada nos dias
de hoje é uma crise de ética e moral. Merecemos sim voltar a sentir orgulho de
sermos brasileiros e sabermos que as Leis existem para serem cumpridas por
todos e todas, sem discriminação de nenhuma espécie.
__________________
Eliéser Girão Monteiro Filho é General de Brigada.
Porto dos Corruptos
É inacreditável o que aconteceu na cidade do Porto, em
Portugal. A madame, sim a madame, agora vou chamá-la assim, ela não é
presidente de uma república, nem muito menos minha presidente, não me
representa, pertenço a uma cepa dos
cidadãos honestos, enquanto ela faz parte de uma verdadeira quadrilha política.
Voltando para a cidade portuguesa: lá, há poucos dias, foi
palco de uma aberração política, moral e constitucional promovida pela cúpula
dirigente desse pobre Brasil. A madame marcou encontro, fora da agenda oficial,
com o representante da mais alta corte do país, além do seu ministro da
justiça, para tramarem contra as leis e as instituições nacionais. Uma
verdadeira "suruba" política ultramar.
A sociedade de um país sério jamais aceitaria tamanha falta
de respeito, e os protagonistas dessa podridão seriam cassados de suas funções
e apodreceriam na cadeia.
Infelizmente temos uma sociedade desinformada e semi
analfabeta, para não falar de uma apreciável faixa da população que não passa
de beneficiários desse sistema viciado e corrupto que há 13 anos tomou conta da
nação, comandado por um crápula que surgiu do esterco, e que até hoje contribui
para a destruição do país, usando o espaço deixado por uma oposição inerte e
que, a cada dia, demonstra ser extremamente covarde.
______________
Humberto de Luna Freire Filho é Médico.
Crise chega, de fato, ao comércio varejista brasileiro
A crise chegou de fato ao comércio varejista do país. De
acordo com levantamento divulgado pelo IBGE houve uma queda de 0,9% nas vendas
no mês de maio, mês em que é comemorado o Dia das Mães.
Dilma solta os palavrões contra Cardozo e seus comparsas
Em abril, ela dizia: “Eu tenho certeza de que minha campanha
não teve dinheiro de subornos”.
Agora a Folha informa que, após Ricardo Pessoa acusar sua
campanha de embolsar propina da Petrobras, Dilma reuniu, no dia 26 de junho,
seus comparsas Aloizio Mercadante, Edinho Silva, Giles Azevedo e José
Eduardo Cardozo, e disse:
“Não sou eu quem vai pagar por isso. Quem fez que pague”.
É a nova versão do “houve, viu?”, expressão com que ela
admitiu a existência do petrolão após meses acusando a oposição de “golpe”.
Dilma sapiens também disse na reunião, com a fineza de
costume:
“Eu não vou pagar pela m**** dos outros”.
Nem precisa. Basta que pague pela própria.
Furiosa, ela ainda cobrou Cardozo por não ter impedido que
as revelações de Pessoa viessem a público dias antes de sua visita oficial aos
Estados Unidos, num momento em que buscava notícias positivas para reagir à
crise.
“Você não poderia ter pedido ao [ministro] Teori [Zavascki]
para aguardar quatro ou cinco dias para homologar a delação? Isso é uma agenda
nacional, Cardozo, e você f**** a minha viagem”.
Assim como Lula, Dilma queria que Cardozo interferisse no
Judiciário, o que ela mesma acabou fazendo dias depois, ao atacar os
procedimentos de prisão preventiva adotados pelo juiz Sergio Moro e ao ter um
encontro clandestino no exterior com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski,
supostamente intermediado pelo próprio Cardozo, que buscaria assim se redimir.
Como escreve Josias de Souza sobre o golpe português:
“Dilma estava a caminho da Rússia. Aterrissou em Portugal a
pretexto de reabastecer o jato presidencial. Em vez de Lisboa, preferiu o
Porto. Lewandowski e Cardozo estavam na cidade de Coimbra. Participavam de um
seminário de nome sugestivo: ‘O Direito em Tempos de Incertezas’.
Na versão oficial, Lewandowski soube por Cardozo que Dilma
faria escala em Portugal. E pediu ao ministro da Justiça que intermediasse o
encontro com a presidente. Em Brasília, o mandachuva do STF poderia cruzar a
praça a pé para chegar à sala de Dilma. Em Portugal, teve que vencer os cerca
de 120 quilômetros que separam Coimbra do Porto. E querem que ninguém faça a
concessão de uma surpresa. É certo que o brasileiro baniu dos seus hábitos o
ponto de exclamação. Mas há limites para o cinismo.”
Há limites, também, para a oposição permitir que Dilma faça
com o Brasil o que Cardozo fez com a sua viagem.
Os brasileiros não aguentam mais pagar pela “m****” de seu
governo.
A política econômica 'amantegou' de novo
No 'Aqui Entre Nós' desta segunda-feira, o diretor de
redação do site de VEJA, Carlos Graieb, substitui o colunista Reinaldo Azevedo.
Para Graieb, o ministro do Planejamento Nelson Barbosa segue os passos do
ex-chefe da Fazenda Guido Mantega, campeão em fazer previsões otimistas que
nunca se confirmaram.
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