Não existem ações concretas
de partidos políticos de oposição para derrubar o governo – e muito menos risco
imediato de golpismo fardado. O que há, de verdade, é um violento ataque de
contrainformação contra um governo sem credibilidade, promovido por grandes
empresas internacionais preocupadas com o muito de dinheiro que têm investido
aqui no Brasil. O risco de perdas bilionárias leva a Oligarquia Financeira
Transnacional a colaborar com a divulgação sistemática e cuidadosamente
combinada de escândalos capazes de desgastar ou até derrubar o governo,
atingindo seus principais integrantes e operadores.
Tudo é monitorado por
empresas privadas de espionagem. Não são meras coincidências policiais as
Operações Lava Jato, Hulk, Oversea, Porto Seguro, junto com a detonação de
todos os problemas na Petrobras – Pasadena, Comperj, Abreu e Lima, plataformas
superfaturadas, terceirizações e quarteirizações, além de outras broncas menos
votadas como as caixas pretas da BR Distribuidora, Gemini, BB Millenium, PFICO
(Petrobras International Finance Co), e Petrobras Global Finance B. V. (sediada
em Rotterdam, na Holanda, que capta euros e dólares para a estatal).
Os problemas, denunciados
por investidores, são acompanhados por investigações oficiais do Ministério
Público Federal, Polícia Federal, Receita Federal, Tribunal de Contas da União.
Várias delas podem redundar em processos judiciais. Em uma CPI, como a que o
governo tenta abafar sobre a Petrobras, várias bombas atômicas podem explodir e
implodir o desgoverno. Lula, Dilma e parceiros de negócios, nas alas política,
sindical e de fundos de pensão, sabem que a conspiração rola abertamente. O
sonho de poder virou pesadelo.
No momento, em meio à
guerra assimétrica promovida por megainvestidores, o alto risco da delação
premiada é o que mais apavora o governo no decorrer das quase certas ações na
Justiça brasileira e na de Nova York, para apurar os prejuízos milionários na
Petrobras. A petralhada tem um temor concreto de que Paulo Roberto Costa e
Nestor Cerveró (principalmente este último) resolvam abrir o bico e soltar o
verbo para relatar tudo que sabem sobre o real comando da organização criminosa
que, no mínimo, praticou crime de estelionato (auferir vantagem ilícita a custa
de terceiros, através de ardil) contra a Petrobras.
O elo mais frágil da
corrente que se rompe é Paulo Roberto Costa. O ex-diretor de abastecimento da
Petrobras, ex-conselheiro da BR Distribuidora e da Brasken (joint entre
Petrobras e Odebrecht), está enrolado na Operação “Lava Jato” (operação da PF
que investiga uma quadrilha suspeita de lavar R$ 10 bilhões em dinheiro ilegal,
desviado do setor público). Ele está muito bem cuidado em Curitiba – onde a
Justiça Federal é blindada de influências petralhas.
Parceiros de Costa, como o
doleiro Alberto Youssef e o deputado federal André Vargas (vice-presidente da
Câmara), são cabras marcados para detonação. Outro na corda bamba é Nestor
Cerveró, ex-diretor internacional, indicado para o cargo pelo reeducando José
Dirceu e responsável pela compra questionável de Pasadena. Junto com ele,
Alberto Feilhaber (que foi empregado da Petrobrás durante 20 anos e que agora é
vice-presidente da Astra Oil - segundo ficha dele no Linkedin). Também deve
sobrar para todos os conselheiros e diretores da Petrobras na gestão
Lula-Dilma.
O pavor real é que se
revele que parte do dinheiro desviado nos negócios na Petrobras e subsidiárias
tenha servido para formar uma super-organização. O político que a comanda tem
várias consultorias que gerenciam empreendimentos comerciais na África, hotéis
em Cuba e na Venezuela, pelo menos três hotéis em Brasília, vários terrenos na
capital federal e em São Paulo (registrados em nome de empresas no Panamá),
além de fazendas produtoras de gado no Brasil, participações acionárias
inferiores a 4% em várias empresas, e uma mini-frota de três jatinhos (em nome
de laranjas, amigas empreiteiras).
Diante do alto risco de
implosão, o desgoverno petralha pretende investir na “ditadura branca”, em
táticas como o Marco Civil da Internet, para restringir a livre circulação de
informação – que pode lhe ser fatal. O PT teme o grau de bronca jurídica que
pode recair sobre seus membros, caso não vençam a reeleição. O mais apavorado
com o risco de futuro chama-se Luiz Inácio Lula da Silva. O presidentro teme
ser alvo fácil da Justiça no futuro. Agora, embora não tem imunidade
parlamentar, não é incomodado tão intensamente pelos inimigos e adversários
porque ainda tem um escudo forte: o poder federal. Sem isto, Lula sabe que será
fisgado facilmente pela Justiça.
A “Batalha da Maré”
(emprego da estratégia da Garantia da Lei e da Ordem contra narcoguerrilheiros
urbanos) pode produzir, em futuro próximo, o mesmo efeito político da Guerra do
Paraguai (após 1860): unir os militares em torno da ideia de que eles, unidos,
como uma oligarquia civilista, podem mudar a realidade do Brasil. Tal visão
pode realimentar, na caserna, a vontade de colaborar para promover uma nova
intervenção civil-militar (parecida com 1964), caso a conjuntura política,
econômica e institucional se agrave – como parece a tendência atual.
O agravamento dos ataques
ideológicos às forças armadas - relacionando-as sempre, de forma mentirosa, a
“ditaduras”, “torturas” e violações ao Estado democrático de Direito – tende a
gerar o efeito contrário: em vez de desgaste de imagem, um reforço do espírito
de corpo institucional das “Legiões”. A previsão sobre o risco de uma
intervenção militar-civil é de um poderoso político da base aliada que mais
joga contra que a favor do governo Dilma Rousseff – em franca queda livre de
popularidade. Generais na reserva se manifestam abertamente contra o governo.
Os da ativa aguardam a hora certa.
A bagunça e os problemas
gerados pela Copa do Mundo da FIFA vão sacramentar a derrota do regime
petralha. A imagem é tétrica. A Presidenta Dilma Rousseff está na proa do
PTitanic, barco que está afundando e com ratos já fugindo dos porões, prontinha
para ser empurrada do poder pelos grandes investidores internacionais
contrariados e prejudicados, no bolso, pela arrogância, desgovernança,
incompetência e corrupção de governo.
A previsão é que Dilma será
jogada aos tubarões sem direito à boia de salvação reeleitoral. Seu Presidentro
Lula, que sabe não navegar rumo a um Porto Seguro, tende a ser arremessado logo
em seguida. O PMDB deve abandonar o PTitanic, assim que as candidaturas de
Aécio Neves ou Eduardo Campos se consolidarem como oposição. O PT, que traiu o
Brasil, será traído pelos aliados.
O Alerta Total se
penitencia
Em sua edição de ontem (6
de abril), o Alerta Total – em primeiríssima mão – deu aos seus leitores os
links das íntegras de dois documentos capazes de tornar o Governo ainda muito
mais preocupado com a possível CPI da Petrobras.
Ambos os documentos
(Representação do acionista minoritário Romano Allegro ao Procurador Geral da
República Rodrigo Janot, e justificativa de voto da AEPET – Associação dos
Engenheiros da PETROBRAS) foram protocolados na Assembleia da Petrobras
realizada no dia 2 de abril de 2014, e tratam da refinaria de Pasadena, logo
podem ser carreados para a citada CPI, com sérias conseqüências para Dilma
Rousseff e Guido Mantega, o atual e a ex- presidente do Conselho de
Administração da empresa.
O Alerta se penitencia pelo
fato de não ter ficado suficientemente claro para diversos leitores a indicação
de citados links, que estão nos arquivos do site www.maracutaiasnapetrobras.com
. Os links são os seguintes:
Representação PGR Rodrigo
Janot - AGO PETROBRAS
Voto Protesto AEPET AGO
PETROBRAS
Bronquinha da Petralhada
com os hermanos
A turma do João Santana e
do Franklin Martins está PT da vida com dois marketeiros argentinos – que já
trabalharam para o partido, mas agora jogam no time oposicionista de Aécio
Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).
A bronca é com Diego Brandy,
de 51 anos, que assessora o neto de Miguel Arraes com pesquisas e dicas de
comportamento, e Guillermo Raffo, de 49 anos, que promete emprestar
criatividade ao neto de Tancredo Neves.
A raiva maior dos petistas
é que os dois hermanos foram “importados” para o Brasil pelos publicitários
baianos Duda Mendonça e João Santana – contra quem vão lugar na reeleição de
2014.
A implicância maior dos
petistas é que ambos são acusados, nos bastidores, de usarem técnicas de
guerrilha informativa, produzindo contrainformação contra Dilma na mídia...
A estupidez da cópia
criminosa e mentirosa
Circula um e-mail,
totalmente falso, sobre um artigo cuja autoria é atribuída ao General de
Exército Pedro Luis de Araújo Braga, com o título “A Estupidez da Provocação”.
Na versão falsa pela
internet, o suposto texto escrito pelo ex-integrante do Alto Comando faz
críticas duras aos atuais comandantes militares na sua relação com o governo
Dilma, acompanhado de uma lista imensa de 20 Generais de Exército, 20 de
Divisão, 38 de Brigada, 338 coronéis e por aí vai...
O teor do artigo, que é até
real, foi publicado no Alerta Total em 8 de março de 2014: A Estupidez da
Provocação
O probleminha é que seu
autor se chama Geraldo Almendra, um economista de Niterói, e não o General
Braga.
Data "Venha"...
Aliás, o pessoal deveria
parar de cometer o crime de contrafação (vulgo plágio), copiando, colando e
difundindo textos pela internet, sem dar o devido crédito ao autor e, pior
ainda, atribuindo a autoria original a outra pessoa...
Trata-se de crime de
violação ao Direito Autoral.
Além de ser uma burrice sem
tamanho, roubar texto dos outros, não divulgar a data e nem a fonte original da
publicação...
O Alerta Total já está
ficando de saco cheio de ser vítima de tais crimes, e nossos advogados vão
tomar as providências legais...
Revisionismo Histórico
O Deputado Federal Renato
Simões (PT-SP) entrou com projeto de lei para mudar o nome da Escola
Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas.
O parlamentar deseja tirar
de lá o nome do Marechal Castelo Branco e colocar o do Cônego Milton Santana.
Simões também já tinha
entrado com o PL 7218, para substituir o nome da Ponte Rio-Niterói, passando de
General Arthur da Costa e Silva para Ponte Rubens Paiva...
Quem não acredita que veja
o vídeo oficial do parlamentar no Youtube:
Roda Viva sobre Venezuela
A deputada cassada pelo
regime de Nicolas Maduro, Maria Corina Machado, é a atração desta segunda-feira
á noite do programa Roda Viva, da TV cultura, a partir das 22 horas.
A entrevista com Corina foi
gravada sexta-feira passada pelo jornalista Augusto Nunes, Fabiano Maisonnave
(repórter da Folha), Nathalia Watkins (repórter da seção internacional de
VEJA), Fernando Tibúrcio Peña (advogado especializado em Direitos Humanos),
Rogério Simões (editor-executivo da revista Época) e Rodrigo Cavalheiro
(subeditor do caderno internacional do Estadão).
Augusto Nunes garante que,
hoje à noite, vamos ver o que é uma “oposicionista de verdade”.
SOS Venezuela
A pianista Gabriela Montero
mostra, em seu vídeo, de forma até lírica, a dramática violência política na Venezuela
sob comando da ditadura bolivariana do Foro de São Paulo. Lá, de algum modo o
povo reage. Aqui no Brasil, onde corremos sério risco de involuir do atual
Estado autoritário de direito para um estágio efetivamente de Estado
totalitário regulamentado, a reação ainda é tênue...
No campo da ficção, atriz e
modelo venezuelana Norkys Batista responde, na CNN, ao presidente Nicolas
Maduro, que resolveu ser crítico da violência da personagem da lindíssima
figura na novela “De todas Maneras”...
Detalhe: Na matriarcal
Venezuela, as mulheres são grandes protagonistas da defesa democrática contra
os abusos de Maduro e da turma totalitária do Foro de São Paulo.
Maburro
Os humoristas venezuelanos
produzem o personagem “Maburro” – parodiando todas as suas “cagadas” – conforme
mostra o vídeo.
José Wilker e a Política
Aqui na República
Sindicalista do Brasil, um depoimento político do grande ator José Wilker que
faleceu, sábado passado, vítima de infarto fulminante, aos 69 anos.
Mão em tudo
Cabeleira de Brigadeiro