domingo, 10 de agosto de 2014
Super festa de Dia dos Pais em homenagem a José Dirceu é cancelada. Saiba por que
Dirceu: melhor cancelar
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Foi abortada na última hora uma festança de Dia dos Pais que
Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, estava organizando em sua casa em
Brasília para… José Dirceu.
Com promessa de bons champagnes, excelentes vinhos e comida
da melhor qualidade, a homenagem iria reunir amigos (de alto calibre) de Dirceu
de vários estados. Muitos chegaram a comprar passagens antecipadas para não
perder a chance de estar com Dirceu no Dia dos Pais, no domingo, 10.
Alguém com bom senso, entretanto, percebeu que comemorações
numa hora dessas não cairia bem e foi tudo desmarcado. O próprio Dirceu se
encarregou, em alguns casos, de mandar avisar aos amigos que tudo fora
cancelado.
KGB – Braço armado da ditadura do proletariado
Por Carlos I. S. Azambuja
Quando ainda se encontrava no poder, Gorbachev afirmou que o
mercado não era apenas uma invenção capitalista e sim “uma conquista permanente
da civilização moderna”. E que, além do mercado, a propriedade privada e o
princípio do lucro eram também “aquisições do mundo moderno”. No campo
político, Gorbachev reconheceu como incontestáveis a democracia parlamentar e
as liberdades individuais. Era, então, o tempo da perestroika e da glasnost.
Alguém já se teria preocupado em analisar as conseqüências
desses pronunciamentos do ex-Secretário-Geral do Partido Comunista da União
Soviética e ex-presidente da ex-URSS?
Se o mercado é uma conquista permanente da civilização
moderna, então o socialismo real, que o aboliu, cometeu um ato de barbárie e,
por vir exigindo a supressão do mercado desde oManifesto Comunista, ou seja, há
mais de 150 anos, o ideal socialista é, ele próprio, uma ameaça à civilização,
em vez de ser um corretivo para as mazelas do capitalismo selvagem.
No campo político, o socialismo antepôs a ditadura do
proletariado à democracia. Já em 1918, essa ditadura fechou sumariamente a
Assembléia Nacional Constituinte e instituiu os Gulags(mais de 4 milhões de
vítimas reconhecidas, com dezenas de milhares de mortos, segundo estimativas),
as fomes genocidas (7 milhões de mortos somente na Ucrânia), massacres (desde
Kronstadt, em 1921, até Vilna, em 1991), sindicalismos de pelegos, hospitais
psiquiátricos para os dissidentes e casas de repouso para os membros da
nomenklatura e para os dirigentes dospartidos-irmãos.
A partir de tais pressupostos político-econômicos, o
socialismo real asfixiou a vida social. O controle estatal da produção
científica impôs à URSS e aos países satélites um calamitoso atraso
tecnológico. Foram destruídas, quase por completo, as emergentes ciências
humanas; a filosofia foi reduzida a serva da propaganda; a religião voltou às
catacumbas e áreas inteiras da cultura ocidental foram totalmente censuradas.
As artes, no entanto, sofreram o pior. Os suicídios de
Yessenin e de Maiakovski, o assassinato de Meyerhold, a deportação de
Soljesnitsyn, a rejeição de Stravinski, são apenas alguns indícios dos
assombrosos crimes culturais que deixaram desterradas, ou nos porões, as artes
na ex-União Soviética, embora essa história ainda não tenha sido contada por
inteiro.
Igualmente, em nome da revolução internacional e da vitória
final do socialismo, as nações vizinhas da ex-União Soviética foram
sistematicamente agredidas - recordemos as invasões dos países bálticos em 1918
e, posteriormente da Hungria, Checoslováquia, Polônia e Afeganistão -, e o
mundo inteiro levado à beira do conflito nuclear.
Conclui-se, portanto, que o chamado socialismo real cometeu
uma agressão sem precedentes à civilização, agressão que só pode ser comparada
à desfechada, por outro tipo de socialismo, onacional-socialismo. Mas, além das
fortes semelhanças, conforme Adolf Hitler afirmou em fevereiro de 1941 -
“basicamente, o nacional-socialismo e o marxismo são a mesma coisa” -, existem
entre o nazismo e o bolchevismo notáveis diferenças. Uma delas é que o
nacional-socialismo permaneceu 12 anos no poder, enquanto o Leviatã do
socialismo real governou (governou?) por 70 anos.
Outra diferença é que o Nuremberg dos bolcheviques não
aconteceu e, provavelmente, jamais ocorrerá, pois as instituições jurídicas
criadas pelo socialismo real que, em parte, ainda permanecem vigentes, foram de
tal forma corrompidas a ponto de não permitirem iniciativas nesse sentido. Como
não existe um vencedor oficial do socialismo real, não haverá julgamento formal
de seus crimes contra a humanidade e, nesse sentido, cabe duvidar que o
famosojulgamento da História, consolo vão dos acusadores impotentes faça, algum
dia, justiça aos milhões de sacrificados nos arquipélagos Gulag.
Nesse sentido, segundo o jornalista inglês Paul Johnson, da
revista “The Spectator” (jornal O Estado de São Paulo de 11 de janeiro de
1998), “O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror, Repressão”, de autoria de
um grupo de ex-marxistas, com 846 páginas, lançado em Paris em 1997, pode ser
considerado o primeiro livro de consulta sobre o que autor chama de “tragédia
planetária”. O livro, logo transformado em um best-seller, mostra com riqueza
de detalhes que os crimes do comunismo não apenas superaram de longe os do
nazismo em termos de quantidade, mas que os dois sistemas, em todos os pontos
básicos morais, foram similares.
Os nazistas foram responsáveis por 25 milhões de mortes, ao
passo que os mortos nos vários Estados do socialismo real não ficaram aquém de
100 milhões, dentre os quais 20 milhões na Rússia e 65 milhões na China.
O mais importante, talvez, é que o “Livro Negro do
Comunismo” submete esses crimes de Estado aos mesmos critérios judiciais
iniciados com o Tribunal de Nuremberg, em 1945, e recentemente aplicados na
Bósnia, na Sérvia e demais Estados que se desprenderam da ex-Iugoslávia. Pelo
artigo 6º dos Estatutos de Nuremberg, crimes de Estado se enquadram em três
grandes categorias: crimes contra a paz, crimes de guerra, e crimes contra a
humanidade.
Os autores do Livro Negro mostram com detalhes que os
Estados comunistas e seus líderes, individualmente, foram culpados desses três
crimes repetidas vezes e em escala colossal. A lista dos crimes de Stalin
contra a humanidade é especialmente longa e horripilante, envolvendo mais de 10
milhões de pessoas. Ele cometeu o crime de genocídio, conforme definido pelos
tribunais internacionais, em diversas ocasiões: contra os kulaks russos, em que
um genocídio de classe substituiu o genocídio de raça, em 1930-1932; contra os
ucranianos, em 1932-1933; contra os poloneses, bálticos, moldavos e
bessarábios, em 1939-1941, e de novo, em 1944-1945, contra os poloneses; contra
os alemães do Volga em 1941; os tártaros da Criméia em 1943; os chechenos em
1944 e os inguches também em 1944.
Grande parte desses crimes foi cometida pela KGB,
braço-armado da ditadura do proletariado.
_________________
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
O apelo aos militares é indecente
Por Ayrton Santana Vieira
Eu sempre defendi que a responsabilidade pelas mudanças do
Brasil é de todos, não só dos militares. Ocorre que no meio civil a influência
do pensamento equivocado do "politicamente correto" controla as
manifestações. O apelo aos militares para que quebrem a ordem legal e
constitucional é indecente, pois os responsáveis pela péssima situação do
Brasil somos nós todos. Cabe a cada um de nós olhar no olho dos adeptos de
ideologias ultrapassadas, totalitárias e genocidas e dizer NÃO !!! Não
aceitaremos e vamos reagir. Mas parece que o povo está acovardado e obediente
ao discurso esquerdopata gramscista. Quanto aos militares, que com coragem
salvaram o país em 1964, são hoje desprezados, acusados de serem ditatoriais,
assassinos, torturadores etc pelos (des) governos que todos nós, por ação e
omissão, colocamos no poder.
É hora de repensarmos nossas atitudes, assumir nossas
responsabilidades com a nação e iniciarmos a reação.
“O apelo aos militares é indecente” assim como é revoltante
o país ter seus Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e outras
Instituições Nacionais tão manchadas por atos de corrupção e por ações
comprometidas com partidos políticos.
Os militares não têm vocação de tutores, cabendo ao eleitor
o inadiável saneamento da vida pública brasileira. Convém lembrar que cada povo
tem o governo que merece. Conchavos, mentiras, união de contrários, uso da
máquina governamental em todas as esferas administrativas e muito mais que
todos sabem e todos vêm são coisas intoleráveis a merecer repulsa geral da
nação.
“Quando falta vergonha na cara, quando existe mau-caráter,
não há lei que dê jeito!”(Aristides Junqueira).
Fonte: A Verdade Sufocada
O PLANO dos Esquerdistas para DOMINAR as FORÇAS ARMADAS
O maquiavélico plano
dos esquerdistas (e não se trata de ideia de fanáticos), para assumir o comando
e dominar as Forças Armadas Brasileiras.
Como dizia a sábia bisa, “as paredes tem ouvidos”, e “nem
sempre o que reluz é ouro”.
Pois é, em um Restaurante parisiense, quatro brasileiros (a
fonte não soube identificar nenhum, já que desatualizada sobre as coisas no
Brasil, onde morou com o pai diplomata e a mãe, por uns seis anos) sorviam
garrafas de vinho e falavam um pouco alto, talvez não se importando com os
“amarelos de olhos puxados”, ao lado, que falavam em seu idioma natal.
Assim, o jovem adulto oriental, que dominava razoavelmente o
português, não pode deixar de ouvir um deles, mais vaidoso e falastrão, contar,
já com a voz alterada, detalhando para um dos comensais que desconhecia o
assunto tratado, sobre o plano de longo prazo que um partido de esquerda traçou
para dominar as Forças Armadas no Brasil.
Recentemente vindo ao Brasil, confidenciou a um ex-colega da
Escola Americana o que ouviu, deixando-o muito preocupado.
E não seria para menos: já há mais de sete anos estão sendo
infiltrados jovens das Elites de esquerda, de ‘Qi elevado’ e boa formação e até
mesmo pessoas mais simples mais de bom ‘Qi”,
através da prestação de concursos oficiais, nas três armas, previamente
doutrinados com a ajuda de agentes cubanos.
A ideia é que esses grupos (e não são poucos), hoje a maior
parte cadetes e alguns já jovens oficiais, dominem no futuro, com facilidade, o
comando das três armas, de onde a alta classe média de centro e de direita se
afastaram, há muito.
Este afastamento decorreu da péssima formação que de uns
anos para cá passou a ser dada aos cadetes e os baixos soldos pagos aos
oficiais (onde um Coronel do Exército ganha menos do que um motorista do
Congresso Nacional).
Enfim, isto já se sabia. Mas, no entanto, as Forças Armadas
de hoje foram levadas a uma condição (que parece ter sido proposital), de forma
a que por elas não mais se interessarem pessoas bem formadas e cultas como no
passado, que acabavam por liderar a tropa, mas não com muita facilidade, dada a
quantidade de bons oficiais de alta patente.
Fonte: Aqui Não
Versão fantasiosa do Palhaço do Planalto tenta acusar militares de alterar Wikipédia da Miriam Leitão
A Vivo garante a segurança total da rede de internet sem
fio, criptografada, usada pela Presidência da República. Por isso,
especialistas em informática consideram inconsistente a desculpa esfarrapada
oficial do governo Dilma Rousseff – cuja assessoria de campanha reeleitoral
cometeu ontem a covardia de não comentar a gravíssima denúncia de que algum
funcionário no Palácio do Planalto alterou, com mentiras, na Wikipédia, os
perfis dos jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, das
Organizações Globo, em maio do ano passado.
Pior que a barbaridade cometida – mais petralhice que tende
a dar em nada, mesmo se for investigada com rigor – é a versão fantasiosa que
circulou ontem nos bastidores da sede presidencial. Alguns membros do governo
chegaram a sugerir uma impossível invasão, por hackers militares, do Internet
Protocol do Palácio do Planalto. Na inventiva teoria conspiratória palaciana,
teria sido praticada uma vingança fardada contra Miriam Leitão – que vem
detonando o regime de 1964, através da exumação histórico-editorial do caso
Rubens Paiva. O problema é como aplicar a mesma “tese” maluca para justificar a
sacanagem contra o Sardenberg... Os milicos ficarão PTs da vida ou vão morrer
de rir com mais esta tortura mental...
O Globo denunciou que o IP 200.181.15.10, da Presidência da
República, foi usado na enciclopédia colaborativa virtual para fazer alterações
em maio do ano passado. O governo confirmou que “o número do protocolo de
internet (IP) citado pela reportagem é o endereço geral do servidor da rede sem
fio do Palácio do Planalto”. O triste foi a interpretação oficial para o
incidente: “Isso significa que qualquer pessoa que utilizou essa rede via
internet móvel terá como endereço de saída este número geral de IP. Por isso,
não é possível apontar com segurança a identidade de quem alterou os textos
citados pela reportagem a partir deste número de IP em maio de 2013”.
O Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que tem
arquivado sucessivas denúncias contra o governo Dilma, alegando falta de
provas, já avisou que tal caso merece investigação rigorosa. Por isso, o líder
do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), correu ontem e protocolou uma
representação pedindo que se investigue o uso da rede de internet do Palácio do
Planalto na alteração criminosa dos perfis dos jornalistas Míriam Leitão e
Carlos Alberto Sardenberg na Wikipédia.
O parlamentar também apresentou requerimento na Câmara
pedindo a convocação do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da
Presidência da República, Thomas Timothy Traumann, sobre o escândalo – que
deveria ser o “Watergate” da Dilma. O líder do DEM, Mendonça Filho, pedirá a
convocação de dois ministros: o general José Elito Siqueira, do Gabinete de
Segurança Institucional, e Aloísio Mercadante, da Casa Civil, para que
expliquem o inexplicável.
Uma brincadeira criminosa dessas só pode ter sido obra do
ente ficcional chamado “Palhaço do Planalto”...
Demita-se o “servidor”?
A solução mais recomendável para este caso, no melhor estilo
do governo que nunca sabe de nada, seria a imediata “exoneração” do tal
"Servidor de IP".
Se já não mandaram ele embora ontem, é alto o risco de se
descobrir o autor da petralhice contra Miriam e Sardenberg.
Talvez, uma boa desculpa, seja jogar a culpa em alguém da
NSA (a agência de segurança do governo dos EUA) que foi acusada de espionar o
governo brasileiro, a Dilma, os petistas e a Petrobras...
Suspeito silêncio
A Assessoria de campanha de Dilma Rousseff preferiu,
covardemente, não tratar do assunto.
Mas os três candidatos à Presidência, Aécio Neves, Eduardo
Campos e Pastor Everaldo sentaram o verbo no governo:
Bronca do Aécio: “É lamentável o desrespeito que setores do
governo demonstram ao contraditório. Talvez ninguém mais do que eu tenha sido
vítima da intolerância criminosa de setores do partido do governo, como já
comprovado em vários casos. É preciso que essas denúncias sejam investigadas a
fundo e os responsáveis punidos. Mas também é necessária uma palavra da
presidente da República que, em última instância, é responsável pelas pessoas
que nomeia e pelo que ocorre na sede do governo brasileiro”.
Bronca do Campos: "É inaceitável e gravíssimo ver o
Palácio do Planalto transformado em bunker para ataques anônimos, e portanto
covardes, a qualquer pessoa. Mais ainda quando as vítimas são jornalistas, que
devem ser protegidos e respeitados em sua função de analisar, opinar e
criticar. Espero que a Justiça aja também para impedir a transformação das
instituições da república em porões da disputa eleitoral".
Bronca do Everaldo: “Eu defendo a liberdade de imprensa e
sou contra o marco regulatório da mídia. Condeno esse tipo de atitude que não
combina com o espírito democrático e se for algo feito pelo Palácio do
Planalto, é ainda mais degradante, inadmissível, porque demonstra o espírito
totalitário que não permite opiniões contrárias”.
Batismo no Fogo...
Convertida reeleitoral
Errando na mão
Sardenberg, Miriam Leitão, os “editores” da Presidência e a república dos canalhas
O jornalista Carlos Alberto Sardenberg tem 67 anos. É uma
das pessoas que mais trabalham no nosso meio. Tenho a ambição de rivalizar com
ele no esforço ao menos. É competente, inteligente, claro, didático e
boa-praça. A disposição que muitos jovens de 25 têm para reclamar da vida, ele
tem para trabalhar. Sardenberg e Míriam Leitão tiveram seus perfis na Wikipédia
editados em computadores da Presidência da República. Acrescentaram-se a suas
respectivas trajetórias profissionais mentiras e difamações.
De computadores oficiais partiram outras intervenções — no
caso, para acrescentar rapapés e elogios. Entre os beneficiados, estão
ministros e ex-ministros como Moreira Franco, Antonio Palocci, Thomas Traumann,
Ideli Salvatti e Alexandre Padilha, o assessor especial da Presidência Marco
Aurélio Garcia o vice-presidente Michel Temer. A informação foi publicada ontem
pelo jornal O Globo. Representantes de várias entidades protestaram contra a
canalhice e pediram a apuração dos fatos: Associação Brasileira de Rádio e
Televisão (Abert), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Federação Nacional
dos Jornalistas (Fenaj) e Associação Nacional de Jornais (ANJ). Que bom! Achei
que elas todas estivessem dormindo em berço esplêndido. Tanto melhor se
acordaram. Por que escrevo isso?
Há menos de dois meses, Alberto Cantalice, vice-presidente
do PT e homem do partido encarregado de administrar as redes sociais, tornou
pública uma lista negra de nove pessoas, a maioria jornalistas, que ele chamou
de “pitbulls da mídia”. Contou, para tanto, com a ajuda de um site conhecido
por ter elevado a extorsão à categoria de “jornalismo alternativo”. Escreveu
Cantalice:
“Personificados em Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio
Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Gentili,
Marcelo Madureira entre outros menos votados, suas pregações nas páginas dos
veículos conservadores estimulam setores reacionários e exclusivistas da
sociedade brasileira a maldizer os pobres e sua presença cada vez maior nos
aeroportos, nos shoppings e nos restaurantes. Seus paroxismos odientos
revelaram-se com maior clarividência na Copa do Mundo.”
O maior partido do país, como se vê, pedia cabeças. Não se
ouviu um pio por aqui. Nada! A imprensa se calou. A Abert se calou. A ANJ se
calou. A ABI se calou. A Fenaj se calou (é claro!; deve até ter aplaudido;
afinal, ela e o PT são da mesma enfermaria…). Os jornalistas brasileiros se
calaram. O site “Observatório da Imprensa” — contaram-me; eu realmente não li —
abrigou um artigo de um canalha qualquer aplaudindo Cantalice e afirmando que
fizemos por merecer. O protesto veio de fora: “Repórteres Sem Fronteiras”, a
mais importante entidade em defesa da liberdade de imprensa, protestou comfirmeza.
Acreditem: Janio de Freitas, colunista da Folha, como sou,
protestou contra o protesto; atacou “Repórteres Sem Fronteiras” e, na prática,
endossou a lista negra. Há pessoas que perderam a escala da vergonha.
Há quanto tempo existe uma verdadeira gangue de criminosos
atuando na Internet para difamar, caluniar e injuriar pessoas? Há quanto tempo
tenho denunciado aqui o farto financiamento que passaram a receber veículos de
aluguel — especialmente na Internet — com o propósito de atacar a imprensa
independente, os políticos da oposição e figuras do Judiciário? Sim, é claro
que é grave usar o aparelho de Estado para difamar dois profissionais. Mas não
é igualmente grave financiar com dinheiro público a cadeia do achincalhamento?
Por que essas entidades — excluo a petista Fenaj da pergunta por motivos óbvios
— nunca se manifestaram? A canalhice vai longe e chega a detalhes.
Entrem no Google e coloquem lá meu nome. Vai aparecer esta
foto.
Nunca tentei me impor pela beleza, é verdade, só que eu sou
este aqui, ó:
O outro lá foi popularizado pela canalha a soldo. Um dos
blogs que publicavam reiteradamente aquela “foto” tinha o patrocínio da… Caixa
Econômica Federal. Sim, a mesma CEF que é tão minha como de Dilma; tão minha
como dos petistas; tão minha como dos vagabundos. Mas, afinal, “eles” estão no
governo, não é? Julgam-se os donos do estado. E também dos entes privados. Ou o
Santander não entregou as quatro cabeças cobradas por Lula?
Usar computadores da Presidência da República para difamar
perfis de jornalistas na Internet é só mais um degrau na ousadia da turma. Eles
julgam que podem realmente fazer tudo. E vão além. A reação, com o perdão da
expressão, brocha de setores da imprensa diante do Decreto 8.243, aquele dos
conselhos populares, evidencia que nem todos estão devidamente equipados para
enfrentar a sanha dos autoritários.
Miriam Leitão
Vi Miriam Leitão na televisão, indignada com o que fizeram
com o seu perfil. É claro que ela tem razão, e é evidente que a ação é coisa de
bandidos. Jamais aplaudiria o que fizeram com ela, mas não posso deixar de
registrar aqui uma indignidade de que fui alvo: e uma das agentes foi… Míriam
Leitão!
Quando fui contratado como colunista da Folha, em outubro do
ano passado, Suzana Singer, a então ombudsman, saudou assim a minha chegada:
“Na semana em que o assunto foram os simpáticos beagles, a
Folha anunciou a contratação de um rottweiler. O feroz Reinaldo Azevedo estreou
disparando contra os que protestam nas ruas, contra PT/PSDB/PSOL, o Facebook, o
ministro Luiz Fux e sobrou ainda para os defensores dos animais.”
Como se vê, o retrato escrito por Suzana Singer é tão fiel
como aquela foto adulterada… O petista Cantalice e Suzana, petista ou não, só
divergem na raça do cachorro. Ela acha que é rottweiler; ele, pitbull. Como
“reação proporcional” é um tema da hora, como eu deveria responder? Chamar um
de cão e a outra de cadela? Sou menos “feroz” do que Suzana e Cantalice. Miriam Leitão, em sua coluna no Globo — sim,
no Globo! — me brindou com esta gentileza:
“Recentemente, Suzana Singer foi muito feliz ao definir como
‘rottweiller’ um recém-contratado pela ‘Folha de S.Paulo’ para escrever uma
coluna semanal. A ombudsman usou essa expressão forte porque o jornalista em
questão escolheu esse estilo. Ele já rosnou para mim várias vezes, depois se
cansou, como fazem os que ladram atrás das caravanas.”
É claro que respondi. E, em minha resposta, lia-se o
seguinte trecho (prestem atenção aos números):
Tola. Prepotente. Reitero o que já publiquei em outro post.
Em sete anos e meio, Miriam Leitão teve o nome escrito neste blog 29 vezes.
Atenção! Com 40.065 posts e 2.286.143 comentários, há VINTE E NOVE MENÇÕES
(estão todas reunidas aqui). Dessas 29, 14 são meras referências (“Fulano disse
para Miriam Leitão que…”). Em sete das vezes, elogio a jornalista. Em oito
posts, contesto opiniões suas — contesto, sem ofensa. O arquivo está aí, e
vocês podem fazer a pesquisa.
Eis aí. Não vou aplaudir a canalhice que fizeram com ela,
não, embora, em seu texto, sem que eu jamais a tivesse ofendido, ela se refira
a mim três vezes como cachorro. Leitão não é, infelizmente, mais tolerante do
que aqueles que a agrediram na Wikipédia. Aliás, a linguagem de seus detratores
é mais decorosa do que a que ela empregou contra mim. E observem que Miriam me
considera o responsável pela agressão que Suzana e ela própria praticam contra
mim. Ou por outra: a jornalista está dizendo que sei por que estou apanhando. O
fato, no entanto, de ela e seus detratores se irmanarem nos métodos não torna
justo o que fizeram com ela, especialmente porque se usou um aparelho público
para fazer o serviço sujo.
Ainda voltarei a esse tema, sim. Escrevi ontem o que
considero um dos melhores textos dos que produzi para a Folha. Trato de duas
categorias de ladrões: os de dinheiro público e os de instituições. Ambas fazem
um mal imenso ao Brasil, mas os ladrões de instituições conseguem ser ainda
piores.
Uma coisa é a gente ser duro no debate, e eu sou; dizer com
clareza o que pensa, e eu digo; não ser ambíguo, e eu nunca sou. Outra, muito
distinta, é querer eliminar o adversário da peleja como se fosse inimigo,
atribuindo-lhe o que não pensa ou não fez ou expropriando-o até de sua humana
condição. Miriam Leitão conhece os dois lados: como agressora e como agredida.
Com uma, eu me solidarizo — não por ela, que não precisa de mim, mas em nome de
um princípio. A outra, eu apenas lastimo. Deve ser bem chato ser vítima de um
método do qual a gente próprio é usuário, não é mesmo?
Mas nunca é tarde para aprender, nem que seja com aqueles
que detestamos ou que nos detestam.
Dilma: uso da rede do Planalto para mudar perfis na Wikipédia é inadmissível
A presidenta Dilma Rousseff classificou hoje (9) de
inadmissível o uso da rede de internet do Palácio do Planalto para alteração de
perfis de jornalistas na Wikipédia, enciclopédia virtual. "A minha opinião
é que isso é absolutamente inadmissível por parte do Planalto, do governo
federal, ou por parte de qualquer governo. Nesse caso específico é algo que
quem individualmente quiser fazer que o faça, mas não coloque o governo no
meio”, afirmou Dilma, candidata à reeleição pelo PT, durante evento de campanha
em Osasco, na Grande São Paulo.
A presidenta ressaltou que determinou à Casa Civil uma
investigação com a participação do Instituto Nacional de Tecnologia da
Informação (ITI), do Ministério da Justiça, da Polícia Federal, da
Secretaria-Geral da Presidência e da Controladoria-Geral da União (CGU). “Eu,
particularmente, acho, pela experiência que a gente sabe que existe, que é
possível descobrir. Não vou chegar e falar 'vai ser descoberto', mas acho que é
possível descobrir”, acrescentou.
Reportagem do jornal O Globo, publicada ontem (8), aponta
que os perfis dos jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, ambos
da Rede Globo, na Wikipédia, foram alterados, em maio do ano passado, a partir
da rede de internet do Palácio do Planalto. Foram incluídas críticas às
atuações dos profissionais como comentaristas econômicos.
Dilma lembrou que já teve o e-mail invadido. “O meu e-mail
foi pirateado, a minha conta era UOL. Abriram meu e-mail, abriram totalmente
meu e-mail, no final da campanha de 2010, ou no início, não me lembro ao certo.
Eu repudio integralmente esse tipo de ação, como o fiz diante de todos os
vazamentos.”
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