segunda-feira, 15 de junho de 2015

‘A presidenta que não sabe responder recebe o entrevistador que não sabe perguntar’.

Por Celso Arnaldo Araújo


Jô Soares volta ao humor com o programa Viva a Dilma: ‘A presidenta que não sabe responder recebe o entrevistador que não sabe perguntar’. E enfim descobre o paradeiro do cachorro oculto atrás de cada criança

Saudosos do programa “Viva o Gordo” já não precisam se contentar com as reprises do canal Viva. O grande humorista Jô Soares – que cedeu lugar ao pior entrevistador da TV brasileira — está de volta com um programa fresquinho: “Viva a Dilma”. Resgatando a tradição das duplas que faziam o Brasil gargalhar no tempo das chanchadas da Atlântida e da rádio Nacional, como Oscarito e Grande Otelo, Primo Pobre e Primo Rico, a dobradinha Dilma e Jô, ele como escada, desmentiu a fama de Brasília como cidade sem graça, embora nada séria. Em pleno Palácio da Alvorada, ambos – em grande forma – interpretaram a si mesmos, sem precisar de ensaio ou laboratório.

O comediante que decidiu virar dono de talk show e que, nessa função há 27 anos, jamais conseguiu extrair de um convidado uma única frase que repercutisse no dia seguinte. A presidente que, em quatro anos e meio mandato, e nada indica que será diferente nos três anos e meio que ainda faltam, jamais extraiu de seu cérebro uma única frase que fizesse sentido no dia seguinte ou para a História. Química infalível para o riso fácil, frouxo e indevido – potencializada por um detalhe que coloca Jô ao mesmo nível da cara de bacalhau, filhote de pombo, pescoço de freira e político honesto, isto é, de coisas que ninguém nunca viu: ele é o humorista a favor.

Já na introdução interminável para justificar a defesa intransigente de Dilma, o Jô de sempre: a hesitação e a sem-gracice em forma da pessoa real que é, despido de seus antigos personagens. Também pudera: é preciso se desmanchar em tibieza e falta de informação para, preparando a primeira pergunta, afirmar isto:

“Bom, você é uma leitora fanática, de chegar a andar com mala cheia de livros e, de repente, na ânsia de ler, até bula de remédios não escapavam (sic) dos seus olhos”.

Ainda a Dilma leitora fanática? A claque da Zorra Total teria de ser acionada para produzir gargalhadas frenéticas, apesar de a piada ser muito velha – menos para o Jô. Na mala de livros que Dilma leu sem nunca ter lido ainda cabe Jô Soares – ela é imensa.

Mas, espere. A pergunta no horizonte envolve não um livro comum – mas o livro dos livros. E aqui ressalta o inclassificável talk showman que é Jô Soares: imagine, é a primeira pergunta de sua primeira entrevista com a presidente da República num momento delicadíssimo da vida nacional e você se sai com essa – uma insignificante fabulazinha de cadeia sem um ponto de interrogação no final:

“E como é que é a história da Bíblia, quando você estava presa, encarcerada, e essa Bíblia tinha que passar pra outros prisioneiros. Conta essa história pra gente”.

Dilma:

“Ah, Jô, era uma história que é assim: num tinha livros…”.

Só pelo “num”, não tinha mesmo. Mas, segundo consta, tinha uma bíblia que fora deixada por um padre e que passava pela portinha do calabouço, e ia de cela em cela, introduzida pela fresta. Dilma enfatiza, para provável espanto da plateia: “Porque as portas das celas não ficavam abertas…” Puxa, mas uma bíblia fazendo sucesso num calabouço de marxistas? Sim, porque não era qualquer bíblia. Mas a Bíblia de Dilma, a hermeneuta:

Eis sua gênese:

“A Bíblia é algo fantástico, ela é uma leitura que ela envolve de todas as maneiras. Além de sê uma expressão religiosa, da religião da qual nós, a maioria do Brasil, compartilha. Mas, além disso, ela tem alta qualidade literária e tem, também, histórica. Então, é uma leitura que, eu quero te dizer o seguinte: para mim foi muito importante, principalmente porque ela trabalha com metáforas. E é muito difícil, a metáfora é a imagem, o que é a metáfora? Nada mais que você transformá em imagem alguma coisa. E não tem jeito melhor de ocê entendê e compreendê do que a imagem”.

Dilma como metáfora seria aqui uma imagem impublicável. Mas a entrevista caminha biblicamente para o apocalipse, com Jô fazendo o papel de um embasbacado Cirineu para a cruz de Dilma pensando o Brasil e discorrendo sobre qualquer assunto. Caprichando como sempre na saúde:

“Agora, eu quero te dizer que, além disso, faltam no Brasil especialidades. Porque, hoje, uma pessoa que quebra a perna precisa de ter um exame; ela precisa de ter um outro tratamento. Então as especialidades são a grande coisa que nós queremos focar nesses próximos quatro anos. E são três especialidades que nós vamos começar, porque você tem que começar. Uma é ortopedia; a outra é cardiologia; e a outra é oftalmologia. Eu esqueci de falar, falei da traumatologia, dos pés, das “quebraduras” em geral. Então são três”.

Já pisando nas quebraduras da Pátria Educadora, Dilma – que conquistou Lula ao chegar para uma reunião com um laptop – fala da importância de se controlar virtualmente, tintim por tintim, as verbas da Educação destinadas às creches (sim, as seis mil de sempre).

“Nós montamos o controle. E você só pode montar o controle no Brasil se você digitalizar. Você digitaliza…torna.. Coloca na internet, digitaliza, sabe onde é cada uma das escolas. Então, o prefeito recebe um SMS: “Prefeito, você recebeu tanto, você tem que fazer…”. E ele tem que tirar o retrato, tirar uma foto daquela creche e tem de botar no…

“Na internet”, sopra Jô.

“Não, ele bota no celular dele, que vem pra nós, que entra na internet, não é? Aí, nós descobrimos que um prefeito que tinha quatro creches tava mostrando a mesma creche. E advinha (sic) como é que a gente descobriu”?

“Como”?

“O cachorro era o mesmo. O cachorro parado na frente da creche era o mesmo das quatro creches. O que causou uma grande indignação em nós aqui. Que história é essa desse cachorro aí? Eu te contei essa história justamente pra mostrar o seguinte: você tem de acompanhar”.

Sim, a entrevista foi constrangedora, claro. Mas Jô conseguiu uma façanha: descobriu, sem querer, onde foi parar aquele cachorro de Dilma que era a figura oculta atrás de cada criança: ele se materializou na frente de cada creche.


Viva o Gordo, Viva Dilma.


Entrevista de Dilma no Jô Soares...
Jô Soares, eu tenho vergonha de você!



Olha, eu gostava muito de você, Jô Soares, mas, meu amigo, depois dessa entrevista com a Dilma....

Veja abaixo a íntegra da entrevista ocorrida na madrugada de 13/06/2015.


Depois de velho, Jô Soares está puxasaqueando!!!


Caiado quer convocar ministro após Itamaraty agir para esconder dados sobre Lula e Odebrecht


ronaldo_caiado_29Aumentando a pressão – Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) anunciou que ingressará com requerimentos de informações e de convocação ao ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) e do diretor de Comunicações e Documentação do Itamaraty, João Pedro Corrêa, após denúncia de que o Itamaraty agiu para esconder informações que comprometem o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, o agora lobista Lula.

A revelação divulgada nesta sexta-feira (12/06), no jornal O Globo, demonstra que dados classificados como “reservados”, que por lei deveriam ser divulgados após cinco anos – prazo já vencido –, foram retidos após memorando de Corrêa Costa sugerir a reclassificação dos papéis para “sigiloso”, o que os tornariam restritos por mais dez anos. O argumento apresentado pelo diretor do Itamaraty foi que o jornalista já teria “produzido matérias sobre a empresa Odebrecht e um suposto envolvimento do ex-presidente Lula em seus negócios internacionais”.

“Não quero aceitar que o lulopetismo tenha se impregnado também em nossos quadros diplomáticos e, portanto, não vou me furtar de trazer esse tema ao Senado. Vou convocar o ministro Mauro Vieira e o diretor envolvido para explicações e agora mais do que nunca vou exigir que estes documentos sejam divulgados”, afirmou Caiado.

O pedido havia sido feito pelo jornalista da Revista Época, Filipe Coutinho, e se referia a telegramas e despachos reservados do ministério que citavam a empresa Odebrecht. Não havia qualquer referência ao nome do ex-presidente Lula. Ronaldo Caiado pretende entrar com requerimentos de informações e de convocação na Comissão de Relações Exteriores já na próxima semana. O democrata também estuda a judicialização do caso para que estes documentos sejam divulgados o mais rápido possível.


“O Itamaraty é um órgão a serviço do Estado brasileiro e não do PT de Lula. Em meu mandato como senador e como membro da Comissão de Relações Exteriores do Senado tenho me empenhando em defender o Itamaraty e sua autonomia na promoção de nossa política externa, mas essa acusação de que agentes internos estão agindo em favor do ex-presidente e contra a transparência de informações fere gravemente essa instituição centenária”, comentou.

O triste fim de carreira de Jô Soares: a visita da saúde em audiência


Há certas vantagens em estar morando no exterior e ainda não ter assinado o canal da Globo internacional. Por exemplo: não tinha como ver o Programa do Jô especial, com a “entrevista” da “presidenta” Dilma (na verdade, como disse um leitor, foi o Jô quem esteve no programa da Dilma). Isso evitou uma noite mal dormida, fruto do embrulho estomacal. Dormi feito um anjo, e só nesse sábado de manhã, já psicológica e fisicamente preparado, fui encarar a parada. Dureza!

Já tinha escrito aqui sobre a decadência de Jô Soares, ao transformar-se num defensor mentiroso de Dilma, mas o homem realmente chegou ao fundo do poço. Sem nenhuma cerimônia, sem precisar disfarçar muito, o entrevistador se transformou num bajulador explícito do governo, em troca sabe-se lá de quê. O programa pareceu produzido por João Santana, o marqueteiro de Dilma.

Jô começa elogiando a sede fanática de Dilma pela leitura. Sério? Não era piada? Então vejamos um exemplo dessa voracidade literária:
Em seguida, Jô faz a primeira pergunta “incômoda”: quis saber de Dilma o que ela tinha a dizer sobre a acusação da oposição, “de que ela não cumpriu algumas de suas promessas”. Como é?! Que “oposição” seria essa? O PT? Pois nem os tucanos, pusilânimes por natureza, “atacam” Dilma dessa forma patética. Algumas promessas? Não, Jô, Dilma não deixou de cumprir algumas promessas. Ela praticou escancarado estelionato eleitoral, dizendo que jamais faria o que está fazendo, e que o que está fazendo seria feito se a oposição vencesse, o que seria o caos para o Brasil. Entendeu?

A bola levantada pelo humorista rendeu uma oportunidade para Dilma repetir suas falácias, de que a crise brasileira ainda é o resultado da crise internacional, que começou há 7 anos.

Mesmo? Que tipo de entrevistador sério deixaria uma mentira dessas passar batida, sem contestar com fatos amplamente conhecidos? Por que Jô Soares não mostrou que os demais países emergentes crescem bem mais do que o Brasil com bem menos inflação? A “marolinha” virou onda, mas atingiu só o Brasil, e Jô também não sabe? Dilma culpou até a seca pela nossa crise! E Jô concordando, acenando com a cabeça como se Dilma tivesse dado uma explicação profunda e verdadeira!

Jô Soares, depois, elogiou Dilma como alguém que sempre defendeu a democracia e quis saber como ela encarava os “radicais”. Como é? Dilma, a “moderada” ex-terrorista, defendia a democracia quando pregava o regime cubano no Brasil? Vamos falar a verdade: Dilma nunca defendeu a democracia! E continua não defendendo! Senão, por que aplaude o governo de Maduro na Venezuela? Por que continua afagando o ditador Fidel Castro? Mas Jô fez seu papel de lacaio do governo. Se tivesse sido contratado por João Santana não faria diferente.

A cartada sexual também veio à tona: Jô acusou um suposto machismo pelas críticas ao governo, e destacou a fama de durona da presidente. Intragável não seria um termo mais correto? Arrogante não seria um adjetivo mais adequado? Quem já trabalhou com Dilma atesta: não é questão de “pavio curto”, como disse Jô, mas de destempero mesmo, de agressividade gratuita, típica de quem não tem liderança natural, por mérito. Jô não teria como cobrar algo nesse tipo, pois isso exigiria independência na entrevista.

A essa altura precisei de um “break”, procurei um Engov, um Plasil, pois já estava evidente o que viria pela frente. Ainda faltavam uns 40 minutos de show de horror. Não estava errado. Jô teceu loas ao passado de Dilma, à sua coragem após ter perdido um pai cedo, ter enfrentado um câncer. Perguntou do que ela tinha medo, já que claramente não tinha medo de cara feia, pois encarava Renan Calheiros e Eduardo Cunha diariamente. Sutil, Jô? Nem tanto. A alegação “velada” de que Dilma é vítima de complô do PMDB, uma presidente acuada, tadinha!, só cola para incautos. Mas não eram nos inteligentes que Jô estava de olho, não é mesmo?

Desisti, confesso. A conexão ajudou, pois o vídeo começou a travar (não é só no Brasil que internet dá problema). Mas já sabia que não perderia nada demais, pois todo o resto da entrevista era previsível: continuaria sendo uma conversa de comadres, um bate-papo entre uma presidente sem credibilidade e um entrevistador igualmente sem credibilidade, em final triste de carreira.

Talvez o programa ontem tenha tido boa audiência. Curiosidade mórbida do público. Mas foi a visita da saúde para o Programa do Jô. Agora ele pode continuar ladeira abaixo rumo ao traço, pois quem ainda consegue levar esse entrevistador a sério depois desse espetáculo ridículo? A data escolhida, ao menos, foi adequada: o dia nos namorados. Jô e Dilma pareciam dois enamorados mesmo, num abraço dos afogados:
 
PS: Dilma acha que existem ministérios “simbólicos”. Resta só convencer os “contribuintes” que os pesados impostos que pagam para financiar tais ministérios são também simbólicos, pois eles sentem de forma bem real e concreta a tungada em seus bolsos.


Cunha sobe tom contra PT e diz que seria melhor fim da aliança com o PMDB


Eduardo Cunha, durante o evento ''Mais Mulheres na Política'', em São Paulo - 26/03/2015
Eduardo Cunha, durante o evento ''Mais Mulheres na Política'', 
em São Paulo - 26/03/2015(Paulo Whitaker/Reuters)
Presidente da Câmara diz que partido do governo deveria ter aprovado rompimento com o PMDB. Proposta ficou de fora de documento de congresso petista

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) subiu o tom de suas críticas aos petistas. No Twitter, disparou: "Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso o fim da aliança. Não sei se num congresso do PMDB terão a mesma sorte". Em entrevista publicada neste domingo no jornal O Estado de S. Paulo, o deputado já havia declarado que seu partido não repetirá a aliança com o PT nas eleições de 2018.

Embora muitos petistas fossem favoráveis a um rompimento com o PMDB, o congresso do partido do governo, encerrado sábado em Salvador, decidiu manter a coalizão. A proposta, defendida por muitos petistas, acabou ficando fora do documento final do congresso. Mas mesmo os defensores da aliança admitiram a fragilidade da parceria. "É claro que a coalizão presidencial está em crise, mas um momento como esse é o momento de acumular força para em 2018 nos elegermos Lula presidente do Brasil", disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE).

Hostilizado no encontro do PT com gritos de "Fora, Cunha", o presidente da Câmara ironizou, também via Twitter: "Quero agradecer as manifestações de hostilidade no congresso do PT. Isso é sinal de que estou no caminho certo. Ficaria preocupado se fosse aplaudido lá."

Cunha disse ainda que "o PMDB está cansado de ser agredido pelo PT constantemente. É por isso que declarei ao Estadão que esta aliança não se repetirá".

SESSENTA TONS DE VERMELHO (OU SESSENTA MOTIVOS PARA NÃO APOIAR O PT)


Atendendo solicitação de leitores, republico aqui um artigo que postei em outubro de 2014. Sugerem os leitores que o texto permaneça aberto a receber novas sugestões para posterior inclusão, ampliando a lista. Aguardarei as sugestões. Este site, assim como minhas páginas no Facebook são frequentados por pessoas de alto nível e boa educação, de modo que quaisquer agressões e grosserias serão eliminadas. Com pequenas correções e adaptações ao momento atual, o texto era como segue.

Lembro, inicialmente, que o PT foi fundado em 1980 e atuou na oposição nacional durante 22 anos, até alcançar o poder com Lula, em 2003. Durante esse período, quem houver observado atentamente os fatos políticos, terá percebido que o PT atrapalhou sucessivos governos. Só para recordar:

1. votou contra a Constituição Federal;

2. foi contra o Plano Real;

3. criou organizações para promover a luta de classes, conflitos raciais, conflitos de gênero, invasões de terra, violência sindical;

4. foi contra todas as privatizações;

5. foi contra a lei de responsabilidade fiscal;

6. foi contra o cumprimento de nossas obrigações com credores externos;

7. foi contra a geração de superávit fiscal;

8. foi contra o agronegócio e a agricultura empresarial que o PT queria (e ainda quer) substituir por assentamentos do MST;

9. foi um partido golpista, tentando derrubar quem se antepusesse a seu projeto de poder;

10. se é verdade que apontou à nação alguns corruptos, firmando um conceito de partido diferente, formado por gente de bem, gente honesta, também é verdade que assassinou reputações, e, quando chegou ao poder, juntou-se aos maiores canalhas da República.

VEJAMOS, AGORA, COMO SÃO AS COISAS COM O PT NO GOVERNO

11. O PT, no governo, mostrou ser um partido capaz. Capaz de qualquer coisa.

12. Há 12 anos, tenta reimplantar a censura através do marco regulatório da imprensa que pretende criar uma arbitragem sobre conteúdos;

13. através da criação do Conselho Federal de Jornalismo para punir jornalistas considerados incômodos;

14. através do PNDH-3;

15. através do marco civil da internet, que inicia censura virtual;

16. através do PLC 122 (da "homofobia") e seus disparates;

17. através da imposição do "politicamente correto" e da novilíngua e das confabulações do Foro de São Paulo.

18. Dá apoio e refúgio a terroristas (Cesar Battisti é apenas um dos casos).

19. Captura e devolução a Fidel os boxeadores cubanos.

20. Apoia politicamente e financia os governos comunistas de Cuba, Venezuela e demais países do Foro de São Paulo;

21. Faz o mesmo, incondicionalmente, com qualquer governo ou movimento adversário do Ocidente.

22. Seus legisladores municipais se dedicam a homenagear com líderes comunistas e guerrilheiros com nomes de ruas.

23. Criou um memorial para Luiz Carlos Prestes em Porto Alegre.

24. Concede apoio explícito a companheiros condenados pela justiça por graves crimes.
25. Revela verdadeira fobia pela construção de presídios e órgãos de segurança, resultando em gravíssima insegurança social.

26. Manifesta incondicional dedicação aos direitos humanos dos bandidos e total desconsideração pelos direitos das vítimas.

27. Empenha-se em inibir a ação armada das instituições policiais;

28. Dedica-se à causa do desarmamento dos cidadãos.

29. Rejeita a redução da maioridade penal.

30. Criou o MST o movimentos sociais semelhantes apoiando suas truculentas invasões às propriedades públicas e privadas.

31. Empenhou-se intensamente em ampliar as restrições ao direito de propriedade através do Código Florestal.

32. Apoia a expansão das reservas indígenas sobre áreas de lavoura.

33. Pretende retirar símbolos religiosos dos locais públicos;

34. Dedica-se a destruir os valores morais e familiares "conservadores" nas escolas e nos materiais didáticos.

35. Inventou a "Lei da palmada".

36. Apoia a legalização do aborto;

37. Dedica-se a implantação das políticas de gênero e à respectiva ideologia.

38. Concebeu kit gay e pretendia distribuí-los nas escolas;

39. Apoia e/ou financia com recursos públicos a parada gay;

40. a marcha das vadias e

41. a marcha pela maconha.

42. Criou as cotas raciais que reintroduzem no país a discriminação racial.

43. Faz uso intenso do material didático, especialmente de livros didáticos para doutrinação ideológica.

44. Criou com Fidel Castro o “Foro de São Paulo” onde ditadores e simpatizantes entram em conluio para produzir a hegemonia marxista na América Latina.

45. Tentou acabar com a lei de anistia e manipula a História para transformar guerrilheiros e terroristas comunistas em paladinos da democracia.

46. Promove gigantesco aparelhamento da administração pública, dos órgãos de Estado e dos tribunais superiores pelos partidos do governo.

47. Criou uma infinidade de ONGs, financiadas pelo governo, para servir a seus objetivos políticos com dinheiro da nação.

48. Fez do programa Bolsa Família um instrumento de dominação política das classes sociais mais desprotegidas, cristalizando nelas uma situação de dependência do governo.

49. Faz uso sistemático da mentira como forma de comunicação com a sociedade.

50. Corrompeu o Congresso Nacional com o mensalão.

51. Perdoa dívidas de ditadores africanos e tiranetes sul-americanos para favorecer contratação de obras suspeitíssimas, financiadas com recursos do BNDES enquanto cobra, centavo por centavo, as dívidas dos estados e municípios brasileiros.

52. No caso do porto cubano de Mariel, o PT investiu ali nos últimos anos dez vezes mais do que nos portos brasileiros.

53. Usa o programa mais médicos para financiar a ditadura cubana.

54. Tentou implantar o decreto 8423 que instituiria os conselhos bolivarianos no Brasil, em afronta à Constituição e ao Congresso Nacional.

55. Toma decisões irresponsáveis, como as campanhas para atrair a Copa de 2014, os jogos Olímpicos de 2016.

56. A gestão pública é um desastre que se expressa em irresponsabilidade fiscal, corrupção e ausência de prioridades.

57. Seus 40 ministérios viraram fatias de um bolo para a festa dos governantes onde cada ministro faz a própria política e serve aos interesses de seu partido.

58. Leva o "pragmatismo" ao nível do mais puro cinismo, como aconteceu foi abraçar-se com Paulo Maluf no exato momento em que isso foi conveniente à eleição de Haddad à prefeitura de São Paulo.

59. Como se viu no início desta exposição, o PT, na oposição, é um partido que não deixa governar.

60. E como se viu agora, o PT é um partido que não sabe governar.


Você pode estar se perguntando: Mas não existe gente boa no PT? Claro que há. Mas o problema está no partido. O partido dessa pessoa boa é um partido que faz mal ao Brasil e deve ser mantido longe do poder e a quilômetros de distância dos cargos públicos.

Burlando a lei, Itamaraty pede sigilo de documentos sobre Lula e Odebrecht para proteger o petista


lula_383Sob o tapete – O Ministério das Relações Exteriores iniciou uma ação para evitar que documentos que envolvam o ex-presidente Luiz Inácio da Silva com a Odebrecht, empreiteira investigada na Operação Lava-Jato, venham a público.

A ordem partiu do ministro João Pedro Corrêa Costa, diretor do Departamento de Comunicações e Documentação (DCD) do Itamaraty, após o órgão receber um pedido de informações de um jornalista baseado na Lei de Acesso à Informação.

Na terça-feira (9), Costa enviou um memorando interno sugerindo a colegas que tornassem sigilosos documentos ministeriais “reservados” que citam a Odebrecht entre 2003 e 2010. Esses documentos já deveriam estar disponíveis para consulta pública, visto que a lei exige que papéis “reservados” percam o sigilo após cinco anos.

No ofício, o diplomata ainda sugere a reclassificação dos documentos como “secretos”, aumentando, assim, para 15 anos, o prazo para divulgação.

O memorando do ministro enviado à Subsecretaria-Geral da América do Sul, Central e do Caribe (Sgas) foi motivado por um pedido feito pela Lei de Acesso à Informação por uma jornalista da revista “Época”, que solicitou todos os telegramas e despachos reservados do ministério que citam a Odebrecht.

É importante destacar que no pedido não há referência ao ex-presidente Lula. A citação a Lula aparece apenas na justificativa dada pelo chefe do DCD para pedir a reanálise dos documentos antes de decidir o que pode ou não ser entregue ao jornalista. O texto admite que os papéis já deveriam ser públicos.

“Nos termos da Lei de Acesso, estes documentos já seriam de livre acesso público. Não obstante, dado ao fato de o referido jornalista já ter produzido matérias sobre a empresa Odebrecht e um suposto envolvimento do ex-presidente Lula em seus negócios internacionais, muito agradeceria a Vossa Excelência reavaliar a anexa coleção de documentos e determinar se há, ou não, necessidade de sua reclassificação para o grau de secreto”.

Em abril passado, a revista “Época” publicou reportagem sobre abertura de investigação do Ministério Público Federal (MPF) relativa à suspeita de tráfico de influência praticada por Lula para beneficiar negócios da Odebrecht no exterior. A investigação do MPF foi aberta a partir de reportagem do jornal O GLOBO, que revelou, em abril, viagens de Lula pagas pela empreiteira.

O departamento responsável pela busca de material requisitado via Lei de Acesso já tinha preparado o material para entregar ao repórter, entretanto recebeu o pedido para reavaliar tudo. Desta forma, os arquivos foram distribuídos para cada setor do Itamaraty responsável pelos temas abordados para que eles analisassem o que era considerado comprometedor e, portanto, poderia ganhar o status de “secreto”.

O memorando foi enviado no dia 9 de junho, e o prazo dado por Costa para que os diplomatas fizessem a análise vencia nesta sexta-feira (12).

Tráfico de Influência

O Ministério Público Federal (MPF) abriu, no fim de abril, um procedimento na primeira instância da Justiça Federal para apurar se Lula praticou tráfico de influência em favor da Odebrecht na obtenção de contratos no exterior com financiamento do BNDES. O MPF apura se, entre 2011 e 2013, o ex-presidente obteve vantagem financeira para influenciar agentes públicos em atos relacionados a transações comerciais internacionais da empreiteira.

O que motivou a ação do Ministério Público foi a reportagem que revelou que Alexandrino Alencar, diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, acompanhou o petista em viagem a Cuba, República Dominicana e Estados Unidos. Os custos foram pagos pela empreiteira, e a viagem foi caracterizada como sigilosa em documentos da empresa de táxi aéreo que alugou o jatinho usado nas viagens. Vale lembrar que Alencar é acusado por delatores na Operação Lava-Jato de ser operador de pagamento de propinas da Odebrecht.

De acordo com informações, a ordem para a reclassificação de documentos no Itamaraty estaria ocorrendo sistematicamente. Em maio de 2012, às vésperas do início da vigência da Lei de Acesso, o ministério montou uma força-tarefa para reclassificar uma série de documentos.


Em 2014, depois da polêmica envolvendo os gastos da presidente Dilma Rousseff em uma escala que fez a Lisboa, o DCD enviou a todos os postos do Brasil no exterior uma circular telegráfica com a ordem de que, a partir daquele momento, todas as despesas de Dilma em viagens internacionais deveriam ser sigilosas. Na parada que fez na capital portuguesa, entre a visita a Davos e seu comparecimento à cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Havana, a presidente se hospedou na suíte presidencial do luxuoso hotel Ritz, cuja diária custava, à época, R$ 26,2 mil.