quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Mensagem Natalina

Por Chico Xavier

Senhor Jesus!

Diante do Natal, que te lembra a glória na manjedoura, nós te agradecemos:

A música da oração; o regozijo da fé; a mensagem de amor; a alegria do lar; O apelo a fraternidade; o júbilo da esperança; a bênção do trabalho; a confiança no bem; o tesouro da tua paz; a palavra da Boa Nova; e a confiança no futuro!...

Entretanto, oh! Divino Mestre, de corações voltados para o teu coração, nós te suplicamos algo mais! ...

Concede-nos, Senhor, o dom inefável da humildade para que tenhamos a precisa coragem de seguir-te os exemplos.



Que neste NATAL sintamos a presença daquele que deu sua vida por todos nós, e que os sentimentos de paz, amor ao próximo, harmonia e união seja uma constante no ANO de 2015.

sábado, 13 de dezembro de 2014

13 de Dezembro - DIA DO MARINHEIRO



Hoje, 13 de dezembro é o Dia do Marinheiro, é o dia em que nasceu o Patrono da nossa gloriosa Marinha de Guerra, Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré.

Almirante Joaquim Marques Lisboa
– Marquês de Tamandaré –
HISTÓRICO

Em 4 de setembro de 1925, o Ministro da Marinha, Almirante Faria de Alencar instituiu 13 de dezembro como o DIA DO MARINHEIRO, homenageando o Almirante Joaquim Marques Lisboa – Marquês de Tamandaré – em sua data natalícia.

Mas, por que escolher este homem, entre tantos outros marinheiros que serviram a Marinha e defenderam a Nação com desprendimento e bravura? O Almirante Tamandaré foi, indiscutivelmente, figura destacada no Brasil, durante o Império. Ingressou na Marinha no alvorecer da Pátria, que ajudou a firmar e consolidar. Comandou um navio com 18 anos de idade. Foi diversas vezes herói e sua carreira foi exemplar.

Tamandaré está entre o seleto grupo de brasileiros que resguardou o Império da desagregação, manteve a disciplina na Marinha e contribuiu para a concórdia e paz no País.

Além da Guerra de Independência, onde esteve embarcado na Fragata "Nictheroy", participando da épica perseguição à frota portuguesa que deixava a Bahia, comandou navios da Marinha Imperial no Rio da Prata durante a Guerra Cisplatina, destacando-se na captura do navio argentino "Ocho de Febrero". No período Regencial, cumpriu várias comissões no mar, tomando parte ativa na pacificação de duas insurreições, a “Setembrada” em 1831, e a “Abrilada” em 1832, em Pernambuco. Participou do esforço da Marinha no restabelecimento da ordem na Província do Pará, em 1835. Destacou-se, também, por sua intensa participação no combate à Balaiada, movimento que sublevou as Províncias do Maranhão e Piauí entre 1838 e 1841, quando, no posto de Capitão-Tenente, foi nomeado Comandante da Força Naval em operação contra os insurretos.

Como Capitão-de-Mar-e-Guerra, foi o primeiro Comandante da Fragata a vapor "D. Afonso", primeiro navio de guerra de porte com propulsão a vapor incorporado pela Marinha brasileira. Em uma das provas de mar ao largo da cidade inglesa de Liverpool, salvou, com grande risco, a tripulação e passageiros do navio "Ocean Monarch", que se incendiara. Já no Rio de Janeiro, ainda Comandante da D. Afonso, conseguiu rebocar e trazer para dentro da Baía de Guanabara a Nau da Marinha de Portugal "Vasco da Gama", que se achava desarvorada fora da barra, em meio a uma tempestade.

Como Almirante, comandou a Força Naval brasileira no Rio da Prata entre os anos de 1864 a 1866. Atuou no conflito em solo uruguaio. Em seguida, no início da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, exerceu o comando das forças navais.

Faleceu no Rio de Janeiro, então capital federal da República, em 20 de março de 1897.

As muitas qualidades e, sobretudo, o caráter do Almirante Tamandaré, são exemplos, não somente para os bons marinheiros, mas para os brasileiros de todos os tempos; relembrá-las é um exercício de patriotismo e inspiração.


Parabéns a estes valorosos militares que em muito contribuem para o engrandecimento de nossa querida Pátria.

Aos Marinheiros brasileiros o nosso 
BRAVO ZULU ! ! !

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Solicitação de esclarecimentos de um cidadão brasileiro à Comissão Nacional da Verdade (CNV)

Por Felisberto Cerqueira de Jesus Filho

À Comissão Nacional da Verdade:

CNV entrega relatório à Presidenta Dilma. Foto: Thiago Vilela
Fonte: Site Oficial da Comissão Nacional da Verdade
Na qualidade de cidadão brasileiro em pleno gozo de seus direitos civis e políticos, mui respeitosamente gostaria de um esclarecimento.

Comecei a ler hoje o relatório final (aqui) dessa Douta Comissão, mas me surgiu uma dúvida.

Cabia à CNV apurar tão somente os crimes cometidos pelos agentes do Estado Brasileiro, ou em nome da verdade real cabia à CNV apurar também as violações aos direitos humanos cometidos por todos os lados envolvidos naqueles conflitos, isto é, os agentes do Estado e os então "subversivos"?

Pelo que li até agora, dá a FALSA NOÇÃO que só os agentes do Estado Brasileiro cometiam abusos contra os direitos humanos. É bem verdade que a máquina repressora do Estado Brasileiro era infinitamente maior que o conjunto de pessoas que lutavam para implantar outro regime político no Brasil, daí a quantidade maior de agentes do Estado envolvidos em episódios de quebra dos direitos humanos, mas os que lutavam contra o regime cometeram atrocidades e sérias violações aos direitos humanos.

Reitero o questionamento, cabia à CNV apurar as violações ao direitos humanos que os então "subversivos", os que não eram agentes do Estado cometeram?

Sou absolutamente contra qualquer tipo de violação aos direitos humanos, seja ela perpetrada por QUALQUER PESSOA e não só as perpetradas pelos agentes do Estado. A verdade tem que ser ampla, geral e irrestrita.

TODOS que violaram os direitos humanos estão em débito com a sociedade brasileira, mas reitero TODOS, agentes do Estado ou não. Aí sim teremos uma VERDADE com letras maiúsculas e não uma verdade parcial, uma meia verdade, que na prática não é verdade.

Caso não caiba a essa Douta Comissão apurar os crimes praticados no regime de exceção, dos que não eram agentes do Estado, sugiro que isso seja divulgado claramente à população e que se sugira à Exma. Sra. Presidente da República que dentro da própria CNV se instaure uma comissão para apurar os crimes dos que NÃO ERAM AGENTES DO ESTADO e lutavam para implantar regimes políticos diversos no país, entre os mais "badalados" a ditadura do proletariado.

Aguardo resposta.

Respeitosamente.

"Fiat voluntas tua"


Fonte: Recebido pelo facebook.

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Felisberto Cerqueira de Jesus Filho é advogado.