domingo, 13 de abril de 2014

Moedas de Troca



Os serviços de informação do mundo inteiro, normalmente dirigidos por militares e profissionais políticos, colecionam notícias sobre pessoas e instituições que eventualmente possam por em risco a segurança das nações. Mentira! O que fazem é defender com unhas, dentes, com armamento sofisticado e tecnologia aplicada à espionagem, e continuidade das políticas institucionais em qualquer forma de governo.

O conceito original de nação, isto é, gente de carne osso, com suas crenças espirituais, nascida e vivendo em harmonia no mesmo espaço limitado por fronteiras reconhecidas, tem sido esmagado, pulverizado  e substituído pela pretensa forma de governo global, que já existe no controle da economia e avança sobre as crenças, costumes, tradições e valores culturais. Muitos presidentes, como Bush e Putin, dirigiram agências secretas como a CIA e KGB.

O que parece regra é que sejam servidores que se mantêm nas sombras. Nem aparecem para entrevistas, nem revelam o que fazem, o que sabem, o que buscam. Nesta metade de século que passou, dois deles se destacaram entre nós: o General Golbery do Couto e Silva e o Policial Romeu Tuma. Golbery e Tuma relacionaram-se com a estrela nascente do criador do PT e do Foro de São Paulo, Luis Inácio, que segundo revelações recentes, foi um destacado e especial “informante” secreto e amigo do Policial da inteligência do DOPS.

Se é assim, pode-se presumir que o ex-presidente auxiliou a instituição “ditatorial” dos militares a perseguir o movimento dos trabalhadores, no mínimo a enganá-los durante aquelas greves de “enfrentamento da ordem durante a ditadura”. Se ele informava o Departamento de Ordem Política e Social, contribuía para a guerra contra os terroristas de então, hoje estrelas do PT, partido que ele mesmo fundou, agregando militantes das organizações de esquerda armada.

Pode-se deduzir que nos corredores sombrios e secretos das agências de informação, são gestadas políticas que afetam as nações. A esquerda armada reunida no PT chegou ao poder. Passou as armas para o banditismo, para os “dimenó” e para os gerentes do tráfico de drogas, assaltos a bancos e sequestros. Tal e qual faziam durante a “ditadura militar”, mantêm o “braço armado” para apavorar e submeter a população, agora de modo sistemático e cruel.

O que se pode afirmar é que a nação está sendo pulverizada de fato e que os governantes são meros gerentes que obedecem às leis da globalização e ignoram a Constituição desta miragem, que um dia se pretendeu ser o território soberano da nação brasileira. Soberania pressupõe independência, opinião, vontade objetiva, honestidade, respeito... Tudo quanto falha na gestão dos internacionalistas de formação marxista que estão no poder. Eles empregaram seus “fiéis”, no controle de empresas estatais, fundações, universidades e até em igrejas. Sem falar em toda a linha dos comunicadores e formadores de opinião que atuam em todos os meios.

A prioridade deles é estar de bem com a rede bancária internacional e com as empresas multinacionais que colaboram com as milionárias campanhas eleitorais, que propiciam a corrupção, que depositam “mimos” em contas bancárias dos paraísos fiscais. A prioridade é pagar regularmente os juros e “amortizações” da dívida que dizem “pública”. O público somos nós e foram eles que decidiram e tomaram os empréstimos. Deveriam pagá-la com os próprios altos salários que embolsam.

Já nem recebemos os serviços – educação, saúde, segurança, saneamento, infra estrutura -  para os quais pagamos a metade da economia produzida... A grana é destinada a  pagar juros crescentes, que variam de acordo com a vontade dos agiotas da rede bancária ou para “investir” na construção de gigantescos campos de futebol, porto em Cuba, obras de infra estrutura em países africanos ou em países centro americanos...

Menos para escolas e hospitais no Brasil, menos para o transporte público digno e seguro, menos para equipar e treinar corpos policiais, finalizar com a transposição do Rio São Francisco, garantir o abastecimento de água a cidades como São Paulo ou rede de esgotos apropriadas para cidades como Manaus, menos ainda para investir numa rede de ferrovias para escoamento das safras, ou na modernização de portos como o de Santos...

A moeda de troca que recebemos destes governantes formados pela ideologia marxista, destes internacionalistas que servem aos interesses da ditadura global da nova ordem mundial é o caos, a coleta das agências de inteligência transformada em informação e manipulada por formadores de opinião envenenada, a retaliação e venda das terras do território onde estão os recursos minerais mais cobiçados...


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*Arlindo Montenegro é Apicultor.

"A Petrobras está afundando", afirma o procurador do TCU que investiga estatal há 2 anos.

Procurador do Ministério Público do Tribunal de Contas da União (TCU), Marinus Marsico
Procurador do Ministério Público do Tribunal de Contas da União há quase duas décadas, Marinus Marsico já comprou briga com corruptos que aparelharam o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), enfrentou servidores que insistiam em receber supersalários no Congresso e participou do acordo com o Grupo OK, do senador cassado Luiz Estevão, para reaver 500 milhões de reais desviados do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.

Há cerca de dois anos, revira cada detalhe da ruidosa compra da refinaria de Pasadena, no Texas, pela Petrobras, um dos mais malsucedidos negócios da história da petrolífera brasileira. Para ele, apesar de o caso Pasadena ser "indefensável", a Petrobras sofre com desmandos políticos desde o segundo mandato do ex-presidente Lula. “A Petrobras está afundando. Há uma mistura de má gestão com o fato de ter se tornado um braço político do governo. Se a empresa não fosse pública, já tinha quebrado”, disse em entrevista ao site de VEJA.

As denúncias envolvendo a Petrobras, incluindo irregularidades em contratos, não são exatamente uma novidade para o TCU. A Petrobras é uma caixa-preta?
A Petrobras é uma empresa muito difícil de fiscalizar e, com certeza, se fosse mais transparente, se não se preocupasse tanto com essa questão de sigilo comercial, muitas vezes indevido, tenho certeza que esses contratos desastrosos, como o de Pasadena, não teriam ocorrido. Se há dez anos houvesse a possibilidade de a Petrobras ser fiscalizada como deve ser, hoje não teríamos esse tipo de situação. Ela se fecha em um falso argumento de que é uma empresa de mercado e com sigilos comerciais. Chama muito a atenção no caso da Petrobras a quantidade de irregularidades e a magnitude dessas irregularidades. Não falamos de milhões, mas de bilhões de reais.

Qual foi a influência do governo nas decisões tomadas pela Petrobras nos últimos anos?
Esse mal de misturar o público com o privado é algo que sempre existiu, desde o surgimento dessa esdrúxula figura da sociedade de economia mista. Mas, ultimamente, essa situação aumentou muito, é só ver os escândalos. Problemas sempre existiram, mas agora são problemas em grau exponencial e se chegou a um ponto intolerável em que a empresa, se não fosse pública, quebraria. E isso tudo ocorreu no período de 2005 a 2010 [no governo Lula]. Esse foi o período mais sério para a Petrobras mesmo.

A gestão de José Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras na época da compra da refinaria de Pasadena, era fechada?
Havia muito mais resistência da Petrobras, resistência à fiscalização do tribunal como um todo, na gestão do Gabrielli. Agora está um pouco mais transparente, mas há um longo caminho a percorrer. Nas informações que pedi à Petrobras sobre Conselhos de Administração e Fiscais, os dados foram passados parcialmente. Sonegar informação ao Ministério Público causa uma ação de improbidade contra as pessoas que o fizeram. A tarefa da atual presidente da Petrobras, Graça Foster, é muito difícil porque cabe mudar uma empresa que ultimamente andou se descuidando muito de sua eficiência, realizando gastos desnecessários e, sobretudo, sem autonomia, sem condições de determinar pelas leis de mercado quais seriam suas fontes de receita.

Quando o senhor fala em falta de autonomia, quer dizer que existe ingerência política?
Sim, há uma forte ingerência política na Petrobras. A presidente da Petrobras não consegue colocar o preço do seu produto principal, que é a gasolina, em um patamar compatível com uma empresa de mercado. Por isso, a Petrobras tem hoje o maior nível de endividamento entre as grandes petroleiras no mundo, três vezes maior do que o razoável para o resultado operacional dela. Isso é resultado dessa mão invisível do governo. Sempre tem um braço forte do governo.

A Petrobras está afundando?
A Petrobras está afundando, sem sombra de dúvida. Por mais que se fale e se apresentem números, ou por mais que se coloquem recordes de produção petrolífera, vemos que ela está afundando. É isso que o mercado pensa sobre a empresa. Há uma mistura de má gestão com o fato de a empresa ter se tornado um braço político do governo. Não há nenhuma teoria conspiratória em relação a isso. E se o mercado precifica a empresa nesse sentido, é sinal de que ela não vai nada bem.

A compra da refinaria de Pasadena foi o pior negócio da Petrobras nos últimos anos?
Não há defesa em Pasadena. A coisa foi tão abertamente um escândalo que não há a mínima possibilidade de se defender qualquer coisa na transação. Tudo ocorreu justamente na época em que a administração pública federal atravessava aquela euforia de que tudo era possível, tudo se podia, com índices políticos de popularidade muito altos. Criou-se aquela ilusória sensação de que o mundo pertence a nós. Por conta disso fizeram a transação sem o mínimo cuidado. Fiquei escandalizado com a questão da Petrobras em Pasadena e me senti até ofendido com o negócio porque, como órgão de fiscalização, ofendeu a minha inteligência o fato de se ter feito uma contratação sem o mínimo cuidado. Parece que a Petrobras considera que nós somos idiotas, que a gente não vai ver nada e que nunca vão descobrir nada.

Há críticas à refinaria Abreu e Lima?
Abreu e Lima é pior nos valores — e o foco do TCU é economizar para o contribuinte. Mas, no lado simbólico, Pasadena é uma afronta. Na época do contrato, a Astra [empresa belga parceira que vendeu metade da refinaria para a Petrobras] colocava avisos aos acionistas afirmando ‘que maravilha, fizemos um grande negócio, muito maior do que qualquer expectativa razoável’.

O que o TCU pode fazer em relação a Pasadena?
Na minha representação pedi que se apurassem responsabilidades na diretoria-executiva e eventualmente nos conselhos. Configurado o débito, tem-se o rol de responsáveis que são obrigados a devolver esses recursos. O tribunal também pode aplicar multas, que podem ser proporcionais ao débito ou decorrentes de atos de gestão temerários, ilegítimos, antieconômicos. O problema é que não é factível que se paguem as multas.

A área internacional da Petrobras, que foi comandada por Nestor Cerveró, é a mais problemática?
A área internacional é a que tem mais irregularidades. É uma área problemática. O que quero é que a Petrobras passe a funcionar em prol da sociedade brasileira. É uma coisa decepcionante e triste porque a Petrobras é uma empresa que não precisava passar por essas vicissitudes. A gente vê muitos indícios de uso político da empresa. É uma tristeza ver tanto potencial desperdiçado. Veja o caso do parecer falho. O parecer era falho e isso foi descoberto depois e nada foi feito com quem fez o parecer? A pessoa continuou muito bem em uma subsidiária da Petrobras [Cerveró foi para a Diretoria Financeira da BR Distribuidora] e só agora, depois do escândalo, é que foi exonerada. Por que as medidas não foram adotadas antes? Tem que ser investigada se essa omissão no parecer é dolosa e, se for, isso é um crime. Se foi culposa, por incompetência ou falta de cuidado, essa pessoa não poderia mais continuar na empresa. Se em um banco um funcionário causasse um prejuízo de 1 bilhão de dólares para a instituição, certamente ele não continuaria com o trabalho e poderia até ir para a cadeia.

O que acha da CPI da Petrobras?
Se a CPI for realmente um instrumento em que todos os seus integrantes tenham a vontade genuína de investigar e corrigir os problemas encontrados na Petrobras, ela é muito bem-vinda. A CPI tem instrumentos superiores aos do TCU para a investigação. Mas esse talvez seja um mundo utópico. Não ponho muitas esperanças no avanço dessas investigações, por mais respeito que eu tenha pelo Parlamento. A CPI é um instrumento da minoria. Se ela é sufocada pela maioria governista, não há investigação. Seria bom se houvesse uma evolução política, que os direitos da minoria fossem respeitados e que as investigações não fossem bloqueadas. Mas acho que isso é sonhar muito. (VEJA)

Porto financiado por DILMA é ponto de CONTRABANDO INTERNACIONAL de armas. Incluindo aviões MIG-21 desmontados.


Os regimes que ainda insistem em adotar uma posição autoritária, como Cuba. Coreia do Norte e Venezuela, atuam como se fossem uma grande quadrilha internacional, usando os recursos do estado para práticas ilegais. É uma lástima que a cúpula do governo brasileiro esteja intimamente ligada aos ditadores cubanos. Não é de se adimirar que, por mais que se mande soldados para regiões de conflito, a tão sonhada cadeira na ONU nunca seja concedida, o mundo inteiro já percebeu os laços estreitos que os governantes brasileiros têm com os piores regimes do planeta.

Recentemente a ONU divulgou um relatório informando que o porto de Mariel, financiado pelo governo brasileiro, tem facilitado o tráfico de toneladas de armas para a Coreia do Norte.
 
Um relatório de peritos do Conselho de Segurança da ONU sobre violações dos embargos de armamento publicado essa semana diz que medidas preventivas, como a inspeção detalhada realizada pelo Panamá em navios que se dirigiam para a Coréia, se mostraram importantes na detecção de violações dos tratados internacionais. O documento revela detalhes de como o porto de Mariel, recentemente reformado pelo conglomerado brasileiro Odebrecht com aporte de recursos do BNDES da ordem de US$ 900 milhões, foi usado para o contrabando de mais de 200 toneladas de armas, incluindo mísseis, para a Coréia do Norte.

O RELATÓRIO DA ONU diz que os parceiros mais antigos da Coréia do Norte parecem não ter compreendido os detalhes e implicações do não cumprimento das resoluções sobre o embargo de armamento, e o país tem se aproveitado disso. 
Entre a carga escondida estavam seis reboques associados a sistemas de mísseis terra-ar e 25 contêineres carregados com dois MiG-21 desmontados, 15 motores para aviões MiG-21, componentes para sistemas de mísseis terra-ar, munições e diverso material ligado a armamento. O material foi apreendido em 2013 e desde então vem sendo catalogado e estudado por especialistas, juntamente com os documentos encontrados no navio. Este carregamento constituiu a maior quantidade de armas e material proibido enviado para a República Popular Democrática da Coreia desde a adopção da resolução 1718 (2006)
Cubanos residentes nos EUA, por meio do site Católicos Cubanos, denunciam que a Odebrecht é uma empresa reincidente na ligação com alguns dos regimes mais repressivos do mundo, incluindo Cuba, Venezuela e da Líbia. O site ressalta que a impossibilidade de acesso aos documentos de financiamento internacional feitos pelo Brasil dá margem à mais desconfianças sobre o envolvimento do país em atividades ilícitas.

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Mensagem secreta recebida pelo capitão do Navio que transportava o material apreendido no Panamá. (Traduzida)

Saudações!
Acreditando que deve ser difícil fazer uma viagem tão longa, desejo-lhe organizar tudo bem até chegar a Cuba de forma segura. Você já deve ter recebido outras instruções, e eu estou dando-lhe instruções adicionais sobre a carga adicional a partir de Cuba à terra natal. As instruções devem ser conhecida apenas para o Capitão, Secretário de Política e Diretor de Segurança. Cinco dias antes de chegar a Havana, por favor informe o vice-capitão, de modo que ele poderia fazer um [carga] PLAN.
Após a descarga, em Havana, carreguem os 26 contentores de 20 pés. Coloque os conteinners primeiro e carreguem as 10.000 toneladas de açúcar (no próxima porto) sobre eles, de modo que os Conteinners não possam ser vistos...
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Algumas questões são importantes.

Cuba é um país de economia falida, além de ser submetido a forte embargo econômico, o que torna questionável qualquer parceria visando comércio internacional.

- Qual o interesse verdadeiro do Brasil em firmar essa estratégia com a ditadura dos Castro, a ponto de emprestar centenas de milhões de dólares a fundo perdido?

- Cuba atualmente estuda contratos com a Rússia, em pleno ressurgimento da guerra fria. O Brasil estará de qual lado nessa questão?

- Qual o motivo dos contratos de financiamento com CUBA serem classificados como SECRETOS?

- Desde meados de 2013 que suspeita-se do envolvimento de MARIEL no carregamento de contrabandos de armamento para países comunistas. Por que o Brasil não pediu explicações públicas sobre o caso?

Graça Foster fala terça-feira no Senado sobre compra de refinaria
Foster explicará Pasadena em meio a indefinição sobre CPI da Petrobras


As explicações da presidenta da Petrobras, Graça Foster, aos senadores na próxima terça-feira (15) não deve se limitar ao caso de Pasadena. Além de detalhes sobre a compra da refinaria no Texas (EUA), os parlamentares querem saber os motivos que fizeram com que a estatal perdesse o título de uma das empresas mais rentáveis do mundo.

“É fato grave a desvalorização das ações da Petrobras. É preciso saber o porquê de a Petrobras deixar ser uma das 100 empresas mais rentáveis do mundo, e passar para uma escala inferior nos últimos anos. É uma informação que considero importante ela prestar”, adiantou o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Desde que possíveis irregularidades na operação de compra da refinaria vieram à tona, foram marcadas audiências previstas com Foster e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Mas, diante da insistência da oposição em criar uma CPI exclusiva para apurar as denúncias, as audiências foram canceladas.

Desta vez, segundo o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), foi a própria presidenta da estatal que manifestou interesse em conversar com os parlamentares. Graça Foster confirmou presença e será ouvida em sessão conjunta das comissões de Assuntos Econômicos, Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle.

E será diante da falta de consenso quanto à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado ou de uma CPI mista - que teria a participação também de deputados -  para investigar a Petrobras, que a presidenta da estatal terá que responder aos senadores.

“São duas oportunidades diferentes para esclarecimentos. O comparecimento voluntário perante uma comissão sempre ajuda, é sempre positivo. A CPI tem poderes que vão muito além dos poderes de uma comissão. A CPI tem poderes de investigação próprios de autoridade judicial, nós podemos quebrar sigilo, convocar, requisitar documentos. Uma coisa não prejudica a outra”, avaliou o líder do PSDB Aloysio Nunes (SP).

“A expectativa é que ela possa tirar as dúvidas, responder às questões levantadas no próprio Senado. A Petrobras continua desenvolvendo seu papel; continua trabalhando. Os números [de desempenho] continuam positivos e melhorando. Se, de fato, há qualquer indício de atividade ilícita na Petrobras nós somos os primeiros a querer que seja apurada. E os órgãos de fiscalização e controle da aplicação da lei estão agindo”, ressaltou o líder do PT, Humberto Costa (PE).

Além do depoimento de Graça Foster na terça-feira, será votado no plenário do Senado o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) favorável a uma CPI ampla para investigar não só a compra da Refinaria de Pasadena, mas também denúncias de irregularidades nos metrôs de São Paulo e do Distrito Federal e no Porto de Suape, em Pernambuco.

No mesmo dia haverá sessão do Congresso, quando novos requerimentos com o mesmo teor dos apresentados pela oposição e pela base do governo no Senado serão lidos pelo presidente Renan Calheiros (PMDB-AL). Neste caso, a diferença é que o pedido é para formação de uma comissão mista.

Renan Calheiros antecipou que, caso sejam criadas CPIs para investigar a Petrobras no Senado e no Congresso, a decisão sobre qual delas prevalecerá ficará nas mãos de deputados e senadores. Mesmo assim, segundo ele, se houver maioria para uma CPI mista da Petrobras isso também não impedirá que o Senado dê continuidade às investigações no colegiado exclusivo criado na Casa.

É Meu Direito - Lívia De La Rosa

Marqueteiro e advogado abandonam campanha de Padilha. A jato!

 
Possibilidade de que a lama da Operação Lava-Jato alcance Alexandre Padilha, o petista ex-ministro da Saúde e pré-candidato ao governo de São Paulo está causando baixas consideráveis na sua campanha, denominada Horizonte Paulista. Abaixo, nota de Lauro Jardim, no Radar On-line.

A campanha eleitoral ainda nem começou direito e Alexandre Padilha já tem a primeira baixa no seu time. Não é uma baixa qualquer. Quem acaba de dar bye bye  à campanha é o jornalista Eduardo Oinegue.

Ao lado de  Maurício Carvalho e Valdemir Garreta, Oinegue integrava a linha de frente da campanha do PT em São Paulo, um trio escolhido a dedo pelo marqueteiro João Santana (leia mais aqui). Garreta e Carvalho continuam onde estavam.

Padilha, Santana e Emidio de Souza, presidente do PT-SP, já foram comunicados da decisão. Oinegue diz que decidiu sair por causa de outros compromissos profissionais que amadureceram antes do que ele imaginava: - Saio da coordenação, mas continuo à disposição do Padilha, que pode me acionar quando quiser.


A propósito, é a segunda baixa da campanha de Padilha. Hélio Silveira, que era o advogado da campanha, pulou do barco semanas atrás.

Relator quer usar 'mentira' de Vargas para dar continuidade a processo de cassação


Deputado Júlio Delgado (PSB-MG) se manifestará a favor da investigação na Câmara porque petista disse ter contato superficial com doleiro preso 
André Vargas: relator diz que petista mentiu na tribuna da Câmara
André Vargas: relator diz que petista mentiu na tribuna da Câmara (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
Relator do pedido de cassação de André Vargas (PT-PR) no Conselho de Ética da Câmara, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) deve se manifestar a favor do prosseguimento das investigações contra o petista com base no fato de ele ter mentido em plenário sobre as relações obscuras que mantém com o doleiro Alberto Youssef. Na tribuna da Câmara, em sua primeira tentativa de defesa, Vargas alegou que mantinha contatos superficiais com Youssef, preso na operação Lava Jato. Ele apontou que seu relacionamento com o doleiro se resumia ao fato de lidar com grandes empresários de Londrina, onde tem base eleitoral. No dia 2 de abril, Vargas resumiu sua parceria com Youssef como “uma relação de 20 anos com o proprietário do maior hotel de Londrina”.

A reunião do Conselho de Ética que deve discutir o relatório preliminar de Delgado está agendada para o dia 22. Nesta reunião será debatido se há ou não indícios para que o processo de perda de mandato continue tramitando no colegiado. “Eu já tenho fundamentos para pedir a admissibilidade, mas tenho que esperar a defesa e os fatos que vierem à tona, para o voto definitivo”, disse Delgado neste sábado ao site de VEJA. “Eu tenho que me ater à representação [que pede a perda do mandato] e à fala no plenário. A falta da verdade no plenário é tão grave ou até mais grave do que questão do tráfico de influência. Só por isso já dá para encaminhar pela continuidade da representação.”

De acordo com a edição de VEJA que chega as bancas neste fim de semana, André Vargas começou um processo de chantagem contra integrantes do próprio PT para tentar se manter ainda no cargo de deputado federal. Ele elegeu como primeiros alvos o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a senadora e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann, ambos com bases eleitorais no Paraná, além do ex-ministro da Saúde e pré-candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha. As ameaças de André Vargas chegaram ao ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, e ao presidente nacional do PT, Rui Falcão.

Vargas tem insinuado que Bernardo seria beneficiário do esquema ilegal de distribuição de recursos que envolve a Petrobras e atuaria como intermediário entre a estatal e o grupo Schahin, conforme revela VEJA. Em depoimento ao Ministério Público, por exemplo, o operador do mensalão Marcos Valério informou que a construtora Schahin, personagem recorrente em escândalos políticos, simulou serviços prestados a Petrobras e pagou pelo silêncio de um empresário que poderia comprometer o ex-presidente Lula com o assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel. A Schain usou recursos pagos pelo contrato não executado.

Outro foco da chantagem de Vargas é o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha. As ameaças do petista incluiriam informações sobre contratos da pasta. Como informou VEJA na semana passada, Vargas articulava com o doleiro Alberto Youssef parcerias entre a Saúde e o laboratório Labogen em um processo em que planejavam enriquecer juntos.

Se aprovada a admissibilidade do processo de cassação, a ideia do relator é pedir a documentação que prova que a pasta então comandada por Padilha recebeu pedido de Vargas para que os representantes da Labogen fossem ouvidos no Ministério da Saúde. O petista negou ter se reunido no Ministério da Saúde para tratar do laboratório Laborgen, apontado como uma das empresas do esquema do doleiro, e afirmou que apenas “orientou” Youssef, como faria com qualquer sindicalista, empresário ou prefeito que o procurasse.

“Nós, parlamentares, sabemos, e há muitos homens experientes aqui da nossa Casa, que recebemos prefeitos procurando verbas, orientação em relação a programas de governo e outras orientações, recebemos presidentes de sindicatos procurando plano de cargos e salários ou reajuste salarial e regulamentação da carreira, e recebemos empresários que apresentam projetos que entendam ser bons para a nação. Isso ocorre comumente com todos nós parlamentares. Procurado por empresário da minha cidade que havia apresentado uma perspectiva de um laboratório para fazer uma parceria com o Ministério da Saúde, fiz como fiz em vários outros momentos, mesmo com outros empresários, o orientei na forma da lei, encaminhando, orientando naquilo que tinha conhecimento do dia a dia”, justificou na época.

Desde que foram reveladas as relações entre André Vargas e o doleiro Alberto Youssef, PSDB, DEM e PPS ingressaram com representação no Conselho de Ética contra o deputado petista. A pedido do PSOL, a Corregedoria da Câmara também investiga o caso.

INSULTOS AO MINISTRO JOAQUIM BARBOSA: Deputada do PT justifica ação de seu assessor baderneiro. Ele já fizera, antes, vídeo classificando o ministro de “covarde” e “coxinha”. Confiram

A deputada Erika Kokay (PT-DF):
A deputada Erika Kokay (PT-DF) não condena o assessor baderneiro: “Cada pessoa tem o direito de expressar a liberdade que este país conquistou (sic)” (Foto: pt.org.br)
O vídeo postado nas redes sociais pelo assessor baderneiro Rodrigo Grassi hostilizando e insultando o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, chamado de “fascista” e recebendo outras increpações, não provocou qualquer condenação de parte de sua chefe, a deputada do PT Erika Kokay (DF).

“As pessoas tem direito de exercer suas opiniões e expor convicções, dentro da legalidade”, justificou ela em declarações ao jornal Correio Braziliense. "Era noite e ele não estava no horário de trabalho. Nós (do gabinete) não temos a vigilância acerca do que as pessoas falam", disse ainda. “Cada pessoa tem o direito de expressar a liberdade que este pais conquistou (sic)”.

A deputada, ao que tudo indica, não sabe ou não quer diferenciar o exercício da liberdade com o insulto a outro cidadão.

Como informou o site de VEJA, o vídeo foi gravado e protagonizado pelo conhecido baderneiro Rodrigo Grassi Cademartori, autointitulado “Rodrigo Pilha”.

Uma espécie de petista-playboy, ele se ocupa principalmente de duas tarefas: uma é repetir chavões para intimidar, inclusive fisicamente, qualquer um que avalie ser adversário do PT.

A outra é divulgar suas fotos em momentos de lazer – pilotando uma lancha, por exemplo, ainda que o faça com um copaço de cerveja do lado do timão.
Grassi, o assessor baderneiro: em outro vídeo, classifica o ministro Joaquim Barbosa de "covarde" e o chama de "coxinha"
Grassi, o assessor baderneiro: em outro vídeo, classifica o ministro 
Joaquim Barbosa de “covarde” e o chama de “coxinha”
Defensor da ditadura cubana e dos regimes bolivarianos, Grassi comandou a tropa de choque que hostilizou a blogueira cubana Yoani Sánchez quando ela visitou o Congresso Nacional, em fevereiro do ano passado, iniciou uma confusão após provocar o ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e ajudou a organizar “protestos” contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP).

Também fez questão de passar o dia na porta da Superintendência da Polícia Federal quando os mensaleiros se entregaram às autoridades para cumprir pena, no final do ano passado.

Uma de suas táticas é insuflar manifestantes em protestos, sem que, porém, fique evidente a ligação dos atos com o PT e o gabinete de Érika Kokay.

E a deputada, que sempre posa como defensora dos direitos humanos, faz o possível para que essa ligação com ela e seu gabinete não transpareçam como se pôde verificar no episódio.

Antes desse vídeo que teve grande repercussão — o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) pediu à Mesa da Câmara a punição do assessor , Rodrigo Grassi havia postado outro em que xinga o ministro Barbosa de “covarde”, insinua atos de corrupção do presidente do Supremo e termina chamando-o de “coxinha”.

Confiram:

Romeu Tuma Junior - Entrevista no Programa Crônicas Marcianas



Romeu Tuma Junior fala sobre o seu livro, respondendo a pergunta de algumas celebridades e dos internautas. Assassinato de Reputações - Um Crime de Estado.

Caixa preta da Petrobras: na gestão Dilma, foram comprados R$ 120 bilhões sem licitação, U$ 30 bilhões no exterior.

Petrobras queima dinheiro público sem licitação. Nem as imensas plataformas são compradas por meio de concorrência.
Em três anos, a Petrobras repassou a suas subsidiárias no exterior ao menos R$ 30 bilhões para pagar equipamentos e serviços para os quais não há informação sobre a forma de contratação. Como a Folha mostrou na segunda-feira, a estatal contratou nos últimos três anos valores próximos aos R$ 90 bilhões sem fazer qualquer disputa entre fornecedores. Com mais esses R$ 30 bilhões mandados para subsidiárias, o valor dos contratos da Petrobras sem disputa está na casa dos R$ 120 bilhões.

A Petrobras tem subsidiárias em países como Holanda, Estados Unidos, Cingapura, Venezuela e Argentina. Essas empresas foram criadas para facilitar os investimentos da companhia fora do país e não produzem qualquer bem ou serviço. Também não estão submetidas às regras brasileiras de contratação.

Para fazer contratos como frete de navios, compra de peças para plataformas entre outros bens e serviços, a Petrobras assina acordos com suas próprias subsidiárias no exterior. Ao menos 10,5 mil desses acordos foram firmados entre 2011 e 2013. Em seu site na internet, a Petrobras divulga os contratos que ela firma com empresas, informando o nome da companhia, o motivo da contratação e a forma como ocorreu a disputa (quando ocorre). O mesmo não é feito pelas subsidiárias no exterior. Consultada, a Petrobras informou que não comentaria.

Alguns pagamentos são de valor elevado. A subsidiária da Petrobras na Holanda, por exemplo, é a responsável por contratar plataformas da companhia. Em outro contrato, também com subsidiária holandesa, a Petrobras aluga a Plataforma P-56 até 2030 pelo valor de US$ 1,8 bilhão da sua subsidiária holandesa. A plataforma está sendo construída no Rio de Janeiro por uma empresa de Cingapura. Não houve licitação. (Folha de São Paulo)

Senado terá semana curta, mas decisiva para CPI da Petrobras

Foster falará às 10h de terça-feira em reunião conjunta da CAE e da CMA
A disputa em torno da possibilidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de irregularidades na Petrobras será um dos assuntos principais da próxima semana, que terá dois dias a menos de trabalho por causa do feriado da Semana Santa.

Ainda assim, esperam-se desdobramentos importantes, já que na tarde de terça-feira (15) o Plenário do Senado deve deliberar sobre o parecer aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em favor de uma investigação que inclua fatos externos à Petrobras, como obras no metrô de São Paulo. A oposição defende a CPI exclusiva, por entender que um leque amplo de fatos a serem apurados vai inviabilizar o trabalho da Comissão, criada a partir de requerimento dos oposicionistas. Um outro requerimento, apresentado por governistas, propõe o acréscimo de itens para apuração - os chamados 'fatos determinados'.

Na mesma terça, mas pela manhã, às 10h, a presidente da Petrobras, Graça Foster, comparece a audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). A iniciativa de organizar a reunião foi do presidente da CAE, senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Ele acha importante que a executiva se pronuncie sobre questões como o valor investido pela empresa para assumir o controle da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos: cerca de US$ 1,2 bilhão, montante considerado muito alto por especialistas.

Está sendo aguardada, igualmente para a semana que vem, a chegada ao Senado do pedido de explicações do Supremo Tribunal Federal (STF) ao presidente da Casa, Renan Calheiros, quanto ao encaminhamento do pedido de CPI feito pela oposição. Os autores do requerimento entraram com mandado de segurança no STF para garantir a CPI exclusiva. Desde o dia 8 os parlamentares aguardam o despacho que partirá do gabinete da ministra Rosa Weber, relatora do mandado e responsável por acolher ou negar o pedido de liminar.

A ação movida pela oposição requer a imediata abertura da CPI para apurar quatro temas ligados à Petrobras - entre eles, a compra da refinaria de Pasadena. Mas Rosa Weber também terá de examinar um segundo mandado, apresentado pela senadora governista Ana Rita (PT-ES), que vai na direção oposta e pede o arquivamento do pedido de CPI feito por senadores como Alvaro Dias (PSDB-PR), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Rodrigo Rolemberg (PSB-DF).

Nesta que já pode ser considerada uma super terça-feira, o Plenário do Congresso Nacional se reunirá para votar vetos presidenciais a projetos do Legislativo. Seria uma oportunidade para serem lidos dois requerimentos que ampliam as duas CPIs discutidas no âmbito do Senado para a participação de deputados. Em vez de CPI, elas se tornariam Comissões Parlamentares Mistas de Inquérito (CPMI).

Mesmo que sejam ampliadas aos deputados, elas espelham os mesmos objetivos das suas similares no Senado. A oposição insiste em temas restritos à Petrobras e os aliados do governo Dilma Rousseff propõem CPMI ampla, para investigar não só a Petrobras, mas também os contratos de trens e metrôs em São Paulo e no Distrito Federal e negócios que envolvem empresas do Porto de Suape, em Pernambuco.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, e a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), já deliberaram em favor do funcionamento - no âmbito do Senado - de uma CPI ampla.

Pauta

A próxima semana começa com a pauta do Plenário trancada pela Medida Provisória 627/2013, também conhecida como MP da Tributação. Na prática, para não perder a validade, ela precisa ser votada até quarta-feira (16), quando será realizada a última sessão deliberativa do Senado antes de 21 de abril, Dia de Tiradentes e data em que a MP perderá a vigência. A medida muda a forma de cobrança de tributos sobre os lucros de empresas brasileiras resultantes de operações de subsidiárias no exterior.

A maior polêmica em relação à MP é a mudança na forma de aplicação de multas às operadoras de planos de saúde. Pelas regras atuais, as operadoras devem pagar à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) multas que variam de R$ 5 mil a R$ 1 milhão por infração. Alterado pelo relator da MP na Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o texto determina que até 31 de dezembro deste ano, no caso de infrações da mesma natureza, será considerada apenas a multa de maior valor.

Além disso, se houver de duas a 50 multas iguais, serão cobradas duas multas. Se forem de 51 a 100 infrações, a cobrança será de quatro multas. Acima de mil infrações, serão cobradas 20 delas. Segundo a ANS, as modificações representam uma anistia da ordem de R$ 2 bilhões em favor de operadoras que cometeram diversos tipos de infração.

TCU

Outro tema da semana é a escolha do novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), que sucederá Valmir Campelo, recém-aposentado. O senador Gim (PTB-DF) era o nome indicado para o cargo pelos partidos da base de apoio ao governo, mas abriu mão da indicação após o Plenário do Senado rejeitar - por 25 votos a 24, com 2 abstenções - requerimento para votação da matéria em regime de urgência.


Senadores da oposição e independentes indicaram o consultor de Orçamento do Senado Fernando Moutinho para concorrer ao cargo. Nesta sexta-feira (11), o PMDB anunciou a indicação para o TCU de outro consultor de carreira da Casa, Bruno Dantas.

Parada do Orgulho LGBT será financiada com dinheiro público
Petrobras, Caixa Econômica e Governo Federal investirão milhões para promover evento gay.

Por Michael Caceres

Segundo informação do colunista Lauro Jardim do Radar Online da Veja, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo deste ano será patrocinada mais uma vez com dinheiro público.

Os gastos com o evento gay serão custeados pela Petrobras, Caixa Econômica e Governo Federal. No ano passado, o custo do evento foi de 2,2 milhões de reais. A Petrobras teria destinado 200 000 reais e a Caixa 50 000 mil reais para apoiar a Parada LGBT.

Em 2012 a Marcha para Jesus do Rio de Janeiro, comandada pelo pastor Silas Malafaia, teve o apoio da prefeitura que investiu cerca de 2,48 milhões de reais no evento evangélico. Na época Malafaia devolveu uma grande parte deste montante aos cofres públicos, R$ 410 mil. Foi a primeira vez que a prefeitura ajudou financeiramente na organização de um evento evangélico na cidade.

Na época Malafaia informou que a Associação Vitória em Cristo, presidida por ele, também colaborou financeiramente com o evento. Apesar de concordar com a ajuda financeira a Parada Gay, Malafaia foi irônico: “Quero ver parada gay devolver algum dinheiro de evento”, disse.

Os valores exorbitantes investidos pelo Governo para promover o evento gay em São Paulo tem sido duramente criticado. O ativista cristão Júlio Severo chegou a denunciar em um dossiê os gastos públicos do Governo Federal para a organização deste tipo de evento.


Quem acredita no Lula?

Lula e o assassino Raul Castro, em Cuba, tendo ao fundo o Porto de Mariel, inteiramente pago pelo Brasil, coisa de U$ 1 bilhão, via BNDES. A primeira grande exportação conhecida naquele porto foi de uma carga de armamentos para a Coréia do Norte.
A ultima do Lula é querer discutir uma nova política industrial. Logo ele que colocou o BNDES a serviço de meia dúzia de empresas amigas, por meio de suspeitíssimas transações, para criar campeões mundiais. Logo ele que em oito anos nada fez em logística, condenando o agronegócio a perder cerca de 30% dos seus resultados nas estradas esburacadas e nos portos engarrafados. Logo ele que passou oito anos aumentando impostos, tornando o custo Brasil insuportável para a indústria brasileira. Logo ele que, em vez de investir no Brasil, mandou fazer portos em Cuba e a Petrobras fazer uma internacionalização corrupta e Pasadena está aí, saindo debaixo do tapete, para comprovar. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.

Depois de admitir que a economia brasileira "poderia estar melhor", o ex-presidente Lula fez um discurso otimista anteontem e disse a um grupo de empresários que é preciso discutir um "novo modelo de política industrial", porque o país "não pode ser o primeiro em tudo".

A interpretação de dirigentes do PT foi a de que o tom mais esperançoso se deu depois da conversa que o ex-presidente teve a sós com a presidente Dilma Rousseff na semana passada. Os dois traçaram uma estratégia conjunta de ação política para tentar melhorar o ânimo dos empresários e, consequentemente, da economia nacional.

Durante almoço com empresários do agronegócio e do setor de serviços da região de Araçatuba, no interior paulista, o petista saiu em defesa de Dilma, que tem sido bastante criticada pelo setor privado, e disse que é preciso "agradecer a Deus" pelo caráter e seriedade de sua sucessora.

"Quando quiserem criticar a Dilma, olhem os dirigentes políticos do mundo inteiro e agradeçam a Deus por esse país ter uma mulher com o caráter e a seriedade dela. Falam que Dilma é muito dura, mas ela não é diferente de nenhum de vocês."

De acordo com Lula, o governo federal precisa chamar empresários e sindicalistas para eleger áreas produtivas em que o país quer ser "imbatível e competitivo". O ex-presidente citou o agronegócio, a indústria de alimentos e o etanol como setores em que o Brasil é mais competitivo.

Ao citar esses setores específicos, o ex-presidente procura construir uma ponte com empresários que hoje se sentem abandonado pelo governo, especialmente os produtores de etanol. Eles investiram pesado e agora enfrentam dificuldades no mercado principalmente por causa da política de reajustes dos combustíveis adotada pelo governo.

PARTICIPAÇÃO SINDICAL

No almoço com os empresários, Lula disse ainda que, na semana passada, convidou representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) para participar junto com ele de uma reunião com o Ministério da Ciência e Tecnologia e discutir exatamente a necessidade de criar essa nova política industrial para o país.

"O movimento sindical tem dificuldade de fazer suas lutas em um governo que tem pleno emprego, então chamei o movimento sindical para discutir um novo modelo de política industrial, já que estão dizendo que a indústria brasileira está quebrando porque não está tendo condições de competir."

O ex-presidente também voltou a dizer que o Brasil "mudou de patamar" nos últimos 11 anos, durante a gestão do PT no governo federal.

Collor recebeu dinheiro de ‘banco clandestino’ operado por ex-diretor da Petrobras


Para os policiais, o senador seria mais um dos beneficiários de uma central de distribuição de propina a políticos de diversos partidos
Senador Fernando Collor durante CPI do Cachoeira
Senador Fernando Collor durante CPI do Cachoeira (Lia de Paula/Agência Senado)
Protagonista de um dos principais fatos políticos da recente história do Brasil, o senador alagoano Fernando Collor de Mello (PTB-AL), alvo de impeachment no Congresso Nacional, aparece como um dos beneficiários de uma espécie de “banco clandestino” operado pelo ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, preso na operação Lava Jato, da Polícia Federal. Na agenda de Costa apreendida pelos policiais veio à tona uma contabilidade financeira paralela envolvendo políticos e, para a surpresa dos investigadores, o recibo de um depósito bancário de 8.000 reais em favor de Collor. A revelação está na edição de VEJA desta semana, em reportagem de Rodrigo Rangel e Hugo Marques.

Os valores, ainda que quase simbólicos, intrigam os policiais principalmente após documentos da Lava Jato terem apontado que a Investminas, empresa controlada por Pedro Paulo Leoni Ramos, secretário de Assuntos Estratégicos no próprio governo de Fernando Collor, também já havia feito um pagamento de 4,3 milhões de reais para a consultoria de Paulo Roberto Costa. Para os policiais, Collor seria mais um dos beneficiários de uma central de distribuição de propina a políticos dos mais diversos partidos.

Na caderneta apreendida pela Polícia Federal junto aos documentos de Paulo Roberto Costa, os investigadores acreditam terem encontrado mais um braço do esquema operado pelo ex-diretor da Petrobras em parceria com o notório doleiro Alberto Youssef. De acordo com os documentos, trata-se de negociatas na venda de facilidades a empreiteiras e na subsequente distribuição de dinheiro, via caixa dois, a políticos.

Na contabilidade paralela do ex-diretor da Petrobras, apontado como homem-bomba na provável CPI a ser instalada no Congresso, está registrado, com referência a 2010, repasse de 28,5 milhões de reais ao Partido Progressista (PP), sendo 7,5 milhões de reais ao que os policiais apontam como o Diretório Nacional da legenda. O PP é o padrinho político de Costa na poderosa diretoria da Petrobras.

Costa construiu a carreira na estatal de petróleo desde os anos 1970. Chegou à diretoria de Abastecimento da companhia em maio de 2004 pelas mãos do ex-presidente Lula e após indicação do PP. Mesmo tendo sido alçado ao cargo com as bênçãos do PP, contava com respaldo de setores do PMDB e do grupo ligado ao deputado petista Cândido Vaccarezza (SP).“Ele era indicado do PP, mas depois virou [apadrinhado de] uma constelação de partidos”, diz um político ligado à estatal. No posto, passou a intermediar clandestinamente negócios entre empreiteiras e empresas e abastecer os cofres não contabilizados dos políticos.

Na caderneta, em linguagem cifrada, aparecem, além dos nomes de políticos, referências à empreiteira Queiroz Galvão, uma das prestadoras de serviço da Petrobras, à empresa UTC, que também fornece à petroleira, e à Engevix, companhia que gerencia empreendimentos nas áreas de energia, indústria e infraestrutura. Em todos os casos, há indicativos de que as companhias estariam “dispostas a colaborar” com o banco clandestino de financiamento a políticos. Procuradas por VEJA, as três disseram desconhecer a lista. Também contatado, o senador Fernando Collor de Mello não deu informações sobre o caso.

Capivarol sem ambientalistas


Quem viveu em cidades grandes na época do bonde deve lembrar-se de algumas propagandas afixadas no interior desses desajeitados veículos, com versos facilmente memorizáveis. Melhor dizendo, obrigatoriamente memorizáveis, pois lidas e relidas diariamente.

Cito de memória esta, de uma loja que vendia bilhetes de loteria em Belo Horizonte:

Cansado de andar “de tanga” / Um dia a gente se zanga / E sai, danado da vida / Mas logo “cava” dinheiro / Comprando um bilhete inteiro / No Campeão da Avenida.

Outra, cujo âmbito de circulação não se limitava à capital mineira, enaltecia as virtudes terapêuticas de um produto para males dos pulmões:

Veja, ilustre passageiro / O belo tipo faceiro / Que o senhor tem a seu lado / Mas, no entanto, acredite / Quase morreu de bronquite / Salvou-o o Rhum Creosotado.

Esses artifícios de propaganda chamavam a atenção de todos. Não sei se ajudavam a vender, pois nunca me convenceram a comprar o artigo do Campeão da Avenida, nem usar o Rhum Creosotado. Mas eram pelo menos divertidos.

Havia outros artifícios cujo resultado comercial deve ter sido bom, pois precisava compensar o custo dos milhões de exemplares de propaganda distribuídos gratuitamente em todo o Brasil sob a forma de almanaques.

O formato era geralmente de brochuras pequenas, contendo muitas informações úteis e instrutivas. Não a ponto de garantir um diploma universitário, nem era essa a sua função.

Há pessoas que ainda hoje guardam com carinho coleções preciosas desses almanaques, e se deliciam em mostrá-las aos amigos.

Calma, leitor! Já estamos perto do meu alvo de hoje. Mas antes de tratar dele, preciso referir-me a um dos almanaques mais famosos – o do Capivarol.

Não me lembro especificamente de informações colhidas nas várias edições que manuseei, mas certamente elas se incorporaram ao meu acervo cultural, enriquecendo-o difusamente com essa “cultura de almanaque”.

O Capivarol deixou de ser fabricado, provavelmente devido à proibição da caça. E assim os ambientalistas radicais privaram a população de um produto presumivelmente terapêutico, e também do seu famoso almanaque. Mas a minha bronca é estar impedido de consumir a carne de capivara.
Apreensão de carne de capivara 13-09-10, Mirante do Paranapanema SP
Foi lavrado ao caçador um Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 22 mil
Chegamos, afinal. E já estou percebendo o focinho torcido de algum ambientalista extraviado, que chegou até aqui atraído pelo título desta crônica.

Para cortar pela raiz qualquer patrulhamento ideológico, deixo claro que há muito tempo não tenho o prazer de caçar capivaras e comer sua carne, da qual tenho irreprimível saudade.

Se não proliferassem atualmente ambientalistas insensatos, capazes de proibir liminarmente a caça de animais predadores como javali, lobo e capivara, eu faria a esses leitores extraviados o convite para uma caçada de capivaras, durante a qual demonstraria também minhas habilidades com arco e flecha. Concluída a caçada, teríamos um banquete com carne de capivara.

Não consigo entender que ambientalistas radicais se empenhem na insensata proibição da caça de animais predadores, sem estabelecer medidas práticas para evitar efeitos indesejáveis. Muitos desses efeitos já são patentes no Brasil e em outros países.

Conheça alguns deles, que menciono apenas como exemplos:

• Lobos – Sempre foram animais predadores, prejudiciais e perigosos, a ponto de os contos de fada alertarem as crianças contra o “lobo mau”. Apesar de regularmente caçados, nunca foram eliminados. Agora estão livres para os estragos que costumam fazer, e não são poucos os prejuízos que vêm causando.

• Elefantes – A caça desses graciosos e esbeltos bibelôs, cuja alimentação diária atinge 120 quilos, foi proibida para inibir os negociantes de marfim. Os bibelôs se multiplicaram, e hoje sua módica dieta devasta grande parte das savanas africanas.

• Javalis – Parente próximo do porco, esta espécie selvagem é perigosa e agressiva, inclusive para o homem. Proibida a caça, está livre para dizimar animais de criação.

• Lebre europeia – Sua multiplicação rápida inviabiliza o cultivo de hortaliças, maracujá, laranja e café. É predador dos coelhos nativos.

Maritacas causam principio de incêndio em residênciana 
Vila Carmem, São Carlos SP
• Maritacas – Aves conhecidas como “ratos voadores”, causam danos a diversos cultivos, como sorgo, girassol, frutas e grãos; e destroem a fiação elétrica.

• Raposas – Sempre eram caçadas, para proteger os animais de criação, e a proibição da caça está tornando impossível muitas dessas atividades.

• Capivaras – Destroem a vegetação e disseminam doenças mortais, mas a lei ambiental tornou-as intocáveis.

• Ambientalistas – Predadores de grande porte e curta inteligência, muito protegidos pela mídia. Refugiam-se em malocas dos governos mundiais e se alimentam com voracidade nos incentivos fiscais. Manipulam teorias catastrofistas contra o progresso, impedem pesquisas científicas, retardam e encarecem obras necessárias.

A esta altura da sanha ambientalista contra a caça, não faltam capivaras para fabricar Capivarol e satisfazer minhas preferências gastronômicas. Mas antes será preciso promover uma caçada sistemática a ambientalistas radicais e insensatos...



A Copa das greves.


A Copa do Mundo que começa em junho já é fator de pressão para negociar aumento de salário e benefícios para ao menos 16 categorias. Sindicatos que representam quase 4 milhões de trabalhadores preparam manifestações para obter reajustes e direitos.

Diferentemente da marcha de quarta em São Paulo, organizada por seis centrais sindicais, protestos podem ocorrer de forma isolada em uma indústria de bebidas, em um aeroporto ou nas ruas das 12 cidades-sede dos jogos.

Na construção pesada, há greves desde 2011, quando se intensificaram obras em estádios e de infraestrutura. Foram 1.165 horas paradas em 25 casos entre 2011 e 2013, segundo dados do Dieese. O saldo: ganhos reais acima da média do país e do setor.

No setor de alimentação, a estratégia é atingir os estoques. "Se o trabalhador não matar o boi, não terá churrasco na Copa. Se o caminhão não sai da cervejaria, não vai ter o que servir nos bares", diz Wilson Manzon, da federação de trabalhadores paulistas do segmento. Hotéis que hospedarão times de futebol também podem ser alvos. O slogan já está nos cartazes: "Salário e direitos no padrão Fifa".

No setor de turismo, uma das reivindicações é a garantia de emprego até o fim de agosto. Desde 2013, uma comissão tenta fechar um acordo. José Osório Naves, diretor da confederação patronal, diz que o objetivo é evitar greves.

O poder de barganha dos trabalhadores, principalmente do setor de serviços, aumenta na Copa, mas o economista Francisco Pessoa, da consultoria LCA, diz que é preciso ter cuidado para que o ganho real de agora não resulte em demissões motivadas pela alta de custos. "É preciso manter o pé na realidade", avalia. (Folha de São Paulo)

Perícia médica de Genoino durou uma hora e meia

O ex-deputado José Genoino deixa o Instituto de Cardiologia do DF após nova perícia médica(Wilson Dias/Agência Brasil)
O ex-deputado José Genoino deixa o Instituto de Cardiologia do DF após nova 
perícia médica - Wilson Dias/Agência Brasil
Durou aproximadamente 1 hora e 30 minutos a nova perícia médica do ex-deputado José Genoino, condenado a quatro anos e oito meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Ele chegou por volta das 14h07 ao Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) acompanhado da mulher, do filho e de uma assessora. Genoino deixou a unidade hospitalar sem falar com a imprensa, que foi mantida a distância pela segurança. 

A perícia não foi feita pelo instituto, mas sim por uma junta médica do Hospital Universitário de Brasília (HUB) que usou as instalações e os equipamentos. Constou de avaliação física, pois os exames laboratoriais já tinham sido feitos, informou o ICDF, que não deu mais detalhes dos procedimentos. 

Com base no resultado da perícia, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, vai decidir se Genoino continuará em prisão domiciliar ou retornará ao Presídio da Papuda, no Distrito Federal. 


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*Colaborou André Richter