A deputada Erika Kokay (PT-DF) não condena o assessor
baderneiro: “Cada pessoa tem o direito de expressar a liberdade que este país
conquistou (sic)” (Foto: pt.org.br)
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O vídeo postado nas redes sociais pelo assessor baderneiro
Rodrigo Grassi hostilizando e insultando o presidente do Supremo Tribunal
Federal, Joaquim Barbosa, chamado de “fascista” e recebendo outras increpações,
não provocou qualquer condenação de parte de sua chefe, a deputada do PT Erika
Kokay (DF).
“As pessoas tem direito de exercer suas opiniões e expor
convicções, dentro da legalidade”, justificou ela em declarações ao jornal
Correio Braziliense. "Era noite e ele não estava no horário de trabalho. Nós
(do gabinete) não temos a vigilância acerca do que as pessoas falam", disse
ainda. “Cada pessoa tem o direito de expressar a liberdade que este pais
conquistou (sic)”.
A deputada, ao que tudo indica, não sabe ou não quer
diferenciar o exercício da liberdade com o insulto a outro cidadão.
Como informou o site de VEJA, o vídeo foi gravado e
protagonizado pelo conhecido baderneiro Rodrigo Grassi Cademartori,
autointitulado “Rodrigo Pilha”.
Uma espécie de petista-playboy, ele se ocupa principalmente
de duas tarefas: uma é repetir chavões para intimidar, inclusive fisicamente,
qualquer um que avalie ser adversário do PT.
A outra é divulgar suas fotos em momentos de lazer –
pilotando uma lancha, por exemplo, ainda que o faça com um copaço de cerveja do
lado do timão.
Grassi, o assessor baderneiro: em outro vídeo, classifica o
ministro
Joaquim Barbosa de “covarde” e o chama de “coxinha”
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Defensor da ditadura cubana e dos regimes bolivarianos,
Grassi comandou a tropa de choque que hostilizou a blogueira cubana Yoani
Sánchez quando ela visitou o Congresso Nacional, em fevereiro do ano passado,
iniciou uma confusão após provocar o ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e
ajudou a organizar “protestos” contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP).
Também fez questão de passar o dia na porta da
Superintendência da Polícia Federal quando os mensaleiros se entregaram às
autoridades para cumprir pena, no final do ano passado.
Uma de suas táticas é insuflar manifestantes em protestos,
sem que, porém, fique evidente a ligação dos atos com o PT e o gabinete de
Érika Kokay.
E a deputada, que sempre posa como defensora dos direitos
humanos, faz o possível para que essa ligação com ela e seu gabinete não
transpareçam como se pôde verificar no episódio.
Antes desse vídeo que teve grande repercussão — o senador
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) pediu à Mesa da Câmara a punição do assessor —, Rodrigo Grassi havia postado outro em que xinga o ministro Barbosa de
“covarde”, insinua atos de corrupção do presidente do Supremo e termina
chamando-o de “coxinha”.
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