quarta-feira, 4 de junho de 2014

Indignação - Ruy Barbosa




SINTO VERGONHA DE MIM
(Autor: Ruy Barbosa)

Sinto vergonha de mim
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.

Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o "eu" feliz a qualquer custo,
buscando a tal "felicidade"
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.

Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos "floreios" para justificar
atos criminosos,
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre "contestar",
voltar atrás
e mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo brasileiro!

De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto.

Decreto presidencial é uma afronta ao Poder Legislativo


A farsa dos movimentos sociais

Carta do Leitor - Revista Veja - 04/06/14

Une os governos de Lula e Dilma Rousseff o apoio ao que seus ideólogos chamam de "movimentos sociais", que nada mais são do que grupos organizados para servir de massa de manobra aos interesses políticos radicais. O encarregado de organizar e manter vivos esses grupos é Gilberto Carvalho, que, de sua sala no Palácio do Planalto, atua como um ministro para o caos social. Essa pasta, de uma forma ou de outra, existe em todos os governos populistas da América Latina e se ocupa da cínica estratégia de formar ou adotar grupos com interesses que não podem ser contemplados dentro da ordem institucional, pois implicam o desrespeito às leis e aos direitos constitucionais.

 Ora são movimentos de índios que reivindicam reservas em áreas de agronegócio altamente produtivas e até cidades inteiras em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, ora são pessoas brancas como a neve que se declaram descendentes de escravos africanos e querem ocupar à força propriedades alheias sob o argumento improvável de que seus antepassados viveram ali. A estratégia de incitar esses grupos à baderna e, depois, se vender à sociedade como sendo os únicos capazes de conter as revoltas é a adaptação moderna do velho truque cartorial de criar dificuldades para vender facilidades.

Brasília assistiu, na semana passada, a uma dessas operações. Alguns índios decidiram impedir que as pessoas pudessem ver a taça da Copa do Mundo, exposta no Estádio Mané Garrincha. A polícia tentou reprimir o ato, e um dos silvícolas feriu um policial com uma flechada. Atenção! Isso ocorreu no século XXI, em Brasília, a cidade criada para, como disse o presidente Juscelino Kubitschek no discurso de inauguração da capital, há 54 anos, demonstrar nossa "pujante vontade de progresso (...), o alto grau de nossa civilização (...) e nosso irresistível destino de criação e de força construtiva". Pobre JK. Mostra uma reportagem desta edição que progresso, civilização e força construtiva passam longe de Brasília. As ruas e avenidas da capital e de muitas grandes cidades brasileiras são território dos baderneiros.

Há três meses, o MST, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mandou seus militantes profissionais atacar o Planalto. Gilberto Carvalho foi até a rua, onde, depois de uma rápida conversa, se combinou que Dilma receberia os manifestantes. "O MST contesta o governo, e isso é da democracia", explicou Carvalho, o pacificador, que com um dedo de prosa dissolveu o cerco feroz.

O MST é um movimento arcaico, com uma pauta de reforma agrária do século passado em um Brasil com quase 90% de urbanização e 80% da produção dos alimentos consumidos pelos brasileiros vinda da agricultura familiar. Por obsoleto, já deveria ter desaparecido. Mas Carvalho não permite que isso ocorra. O MST faz parte do exército de reserva e precisa estar pronto se convocado. Foi o que se deu na semana passada, quando João Pedro Stedile, um dos fundadores do movimento, obediente ao chamado do momento, atirou: "Só espero que não ganhe o Aécio Neves, porque aí seria uma guerra". É impossível não indagar: contra quem seria essa guerra? A resposta é óbvia: contra a vontade popular e contra a democracia.



PMDB ameaça romper com Dilma.

Eduardo Cunha lidera a rebelião, o que não quer dizer que, amanhã, de acordo com o preço, mude de ideia.
Mais da metade da bancada do PMDB na Câmara se reuniu hoje à tarde em Brasília para discutir a manutenção da coligação com o PT na eleição presidencial. Dos 73 deputados federais do partido, 37 participaram do encontro. Dos 37 presentes, só três defenderam que o vice-presidente Michel Temer seja mantido na chapa encabeçada pela presidente Dilma Rousseff (PT). Os outros 34 se manifestaram pelo rompimento com o PT - inclusive o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e o vice-líder Danilo Forte (CE). A convenção nacional do PMDB, que decidirá o rumo que o partido tomará, acontecerá na semana que vem. (Da coluna do Felipe Patury, na Época)


Observação: no Senado, no entanto, o apoio é praticamente maciço, tirando Jarbas Vasconcelos e Pedro Simon.

Lula é mais bem avaliado que Barbosa em pesquisa que mostra queda de confiança nas Forças Armadas

 
Embora com amostragem pequena para o tamanho do Brasil (1.003 entrevistados acima de 18 anos de idade), o rigor científico de uma pesquisa do Pew Research Center dos EUA demonstrou como é violenta a manipulação imagética de propaganda política no Brasil. Apesar do tsunami de escândalos contra o PT, os petistas e o governo, o mito Luiz Inácio Lula da Silva consegue uma avaliação favorável de 66%. O Apedeuta conseguiu a façanha de ser o mais bem avaliado político do Brasil.

Só os longos anos de propaganda, construindo a imagem de um estadista popular, nos moldes adotados pelos construtores da imagem de Getúlio Vargas, nos tempos do Estado Novo (1937-1945), consegue justificar que Lula tenha superado até o futuro ex-presidente do Supremo Tribunal Federal. Joaquim Barbosa, que se aposenta, tem 60% de aprovação favorável. Curiosamente, para alegria máxima de Lula, o pior avaliado de todos é seu amigo-inimigo, o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. FHC é reprovado por 67% dos pesquisados pela Pew. Lula só fica escaldado porque, em 2010, tinha 84% de aprovação, conforme pesquisa idêntica.

Um outro dado assustador da pesquisa é contra as Forças Armadas – que costumam ser bem avaliadas na maioria das enquetes. No levantamento de 2010, as instituições militares tinham 66% de aprovação. Agora, o percentual desabou para 49%. A mídia – sempre atacada pela propaganda ideológica petista, a exemplo da guerra assimétrica contra os militares – também teve desprestígio. Caiu de 81% de avaliação positiva em 2010 para 69% na pesquisa feita entre os dias 3 e 10 de abril deste ano. Só os líderes religiosos continuaram com o o mesmo prestígio de quatro anos atrás, quando tinham 67% e agora subiram um pouquinho para 69%.

Uma informação da pesquisa Pew – presente em outros levantamentos parecidos – confirma o maior problema dos marketeiros do governo na campanha reeleitoral. O pessimismo do brasileiro aumentou muito. Nada menos que 85% dos entrevistados estão preocupados com a carestia – o fenômeno da alta de preços, equivocadamente confundido com a “inflação” (que tem mais a ver com a desvalorização da moeda). Nada menos que 72% estão insatisfeitos com a situação atual do Pais. O percentual coincide com outras pesquisas, que oscilam entre 65% e 75% de vontade manifesta em troca de cadeiras no governo federal.

Nada menos que 67% dos entrevistados consideram a situação econômica ruim. O dado é impactante contra a aventura reeleitoral de Dilma Rousseff. Os brasileiros parecem divididos sobre a Presidenta: 52% acham a influência de sua gestão negativa para o Brasil. Enquanto 48% a consideram positiva. Na pesquisa Pew de um ano atrás, 55% estavam insatisfeitos com os rumos do País e do governo. O índice era pouco maior que os 50% registrados em 2010, último ano do governo Lula e início da série histórica da pesquisa do prestigiado instituto norte-americano. Apesar do pessimismo, 63% acreditam que as condições vão melhorar nos próximos 12 meses.

Pessoalmente, Dilma é vista de forma mais favorável (51%) do que seus dois principais adversários nas eleições deste ano. Dos entrevistados, 27% veem Aécio Neves (PSDB) favoravelmente, contra 53% negativamente. Já Eduardo Campos, do PSB, 24% têm visão favorável e 47%, desfavorável. Um em cada cinco entrevistados não tem opinião formada sobre Aécio e um a cada quatro, sobre Campos. Marina Silva, companheira de chapa do socialista, tem avaliação favorável igual à de Dilma (51%), mas recebe menos notas negativas (37%, contra 49% da presidente).

Pesquisas não são verdades absolutas. Mas indicam tendências. O risco de o PT perder é alto. Mas, mesmo perdendo, o mito Lula ainda continua com a imagem preservada. A máquina de propaganda petralha ri à toa...

Furico ou Fuleco?

 

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Conta Tudo

 

Torcida contra ou a favor?


Técnicos da LATAM ameaçam parar às vésperas da Copa; voos podem atrasar ou ser cancelados


latam_02Braços cruzados – Trabalhadores da LATAM Airlines – fusão da LAN Chile e a brasileira TAM – prometem atrasar ou cancelar voos antes da Copa do Mundo no Brasil, em apoio à greve que deve ser deflagrada por funcionários da empresa no Peru.

O presidente do sindicato de manutenção da LAN Chile, Dario Castillo, afirmou na quarta-feira (4) que entrou em acordo com colegas em outros países onde a companhia aérea atua para distribuir panfletos de alerta aos passageiros acerca de atrasos e cancelamentos que ocorrerão a partir do início da greve.

“Acabaram de chegar os folhetos de Buenos Aires para começar a distribuir no aeroporto (de Santiago). Isso se repetirá em outros aeroportos da região em apoio à situação dos trabalhadores de manutenção no Peru”, disse o sindicalista.

Além de Chile e Brasil, a LATAM Airlines mantém unidades operacionais na Argentina, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru.

De acordo com Dario Castillo, os técnicos aeronáuticos da LAN Peru pedem melhorias salariais após uma década sem qualquer tipo de reajuste. Em Santiago, no Chile, onde funciona a sede da empresa, nenhum dirigente quis comentar a ameaça dos trabalhadores.

Os transtornos com atrasos e cancelamentos coincidiriam com o momento de maior tráfego aéreo na região por causa da Copa do Mundo da FIFA, cuja abertura acontecerá no próximo dia 12 de junho, na Arena Corinthians, em São Paulo.


De olho no mundial de futebol, a LATAM se preparou com aproximadamente mil voos, número que pode ser reduzido por conta da anunciada paralisação dos trabalhadores.

Os pobres como mascotes da elite entediada


Sartre, baba-ovo de tiranos assassinos
Lendo a breve entrevista do documentarista e jornalista francês Christian Siquier no GLOBO, o trecho final chamou minha atenção. Diz ele:

O que, no Brasil, interessa aos estrangeiros?

Até pouco tempo atrás, ninguém queria matar a boa imagem do Brasil e de Lula. Ofereci reportagens sobre o mensalão. Ninguém queria saber. É igual a Cuba no início: a França não criticava Fidel Castro, depois mudou. Você tem que ter um mito, uma esperança, e o Brasil representava isso.

A confissão é muito interessante, pois vem de um francês que vive aqui desde 1994. Retrata muito bem a postura da elite parisiense em particular, e de boa parte das nossas elites também. Esse foi o tema central do meu livro Esquerda Caviar, em que tento dissecar esse fenômeno estranho, porém comum: as elites que vivem no conforto capitalista, mas adoram adorar regimes socialistas autoritários à distância. Escrevi:

Não podemos excluir ainda o puro tédio como imã para a esquerda caviar. Vivendo vidas seguras e confortáveis, fúteis e vazias, a fina flor da esquerda abraça ideias revolucionárias ou exóticas apenas para afastar de si a angústia de suas existências. A sociedade da abundância ajuda a parir os radicais chiques. São os “senhorzinhos satisfeitos” de que falava Ortega y Gasset.

Normalmente incapazes de se enquadrar ao sistema, por considerarem aquelas pessoas de classe média “felizes” com suas distrações burguesas, tais como novelas e futebol, um bando de alienados, esses membros da elite entediada partem para aventuras mais radicais. Eles precisam “cair fora” (drop out) da sociedade, buscar alternativas que ofereçam um novo sentido a suas vidas.

Desde Rousseau existe essa busca por uma fuga romântica. O “bom selvagem” precisa existir, mesmo que tenhamos de fechar os olhos para a realidade. Somente assim vamos manter a chama da esperança com um mundo ideal acesa. Os pobres latino-americanos, os indígenas, os africanos, todos serão cobaias de nossos experimentos sociais em prol do “mundo melhor”, enquanto continuamos no conforto capitalista. Em outro trecho, expliquei:

Dessa forma, a esquerda caviar, vivendo no conforto ocidental, prega as maravilhas da vida selvagem na África, ou os encantos do islã, ou ainda a ligação com a natureza dos índios. Claro, o que deseja é transformar tais bolsões do atraso em mascotes, não percebendo a arrogância em se tratar culturas menos avançadas como animais de estimação. Mas vale tudo para condenar o próprio Ocidente e idealizar o “bom selvagem”.

Os “zoológicos” humanos são defendidos pela esquerda caviar em nome da justiça e da diversidade. Ao condenar índios ao confinamento indígena, a esquerda caviar os impede de conhecer inúmeras inovações que poderiam melhorar absurdamente suas vidas. Os índios já desfrutam de quase 13% do território nacional, mas a esquerda caviar não acha isso suficiente para aliviar seu sentimento de culpa. É preciso mais!

Os franceses arrogantes da elite parisiense sempre gostaram de parir ideologias e utopias do conforto de seus escritórios, cujas cobaias estariam bem longe. Sartre visitou Fidel Castro para ver in loco as “maravilhas” do socialismo, e depois retornou para Paris. Deu aula para Pol-Pot também, o genocida do Khmer Vermelho que exterminou um terço do povo no Camboja.

As celebridades de Hollywood adoram Che e Fidel, mas continuam vivendo em Los Angeles, enquanto o povo cubano “paga o pato” da miséria e escravidão inexoráveis no socialismo. Os nossos atores globais adoram Cuba, os black blocs, o MST, o movimento indígena, as favelas, todas as “minorias” que servem como mascotes para seu tédio, sua alienação, sua culpa, mas não abrem mão daquilo que só o consumismo burguês no regime capitalista tem a oferecer: milionários cachês de publicidade.

No livro, dei a seguinte sugestão a esses membros da elite entediada, que endosso aqui para finalizar:

Muito sangue inocente seria poupado se esses intelectuais canalizassem sua frustração com a realidade de sua sociedade imperfeita para outras esferas além da política. Como alertou Michael Oakeshott em seu ensaio Ser conservador, “a união entre sonhos e governo gera tirania”. Esses sonhadores políticos deveriam anotar as palavras do escritor Mario Vargas Llosa e colocá-las no espelho do banheiro, para lembrar do alerta diariamente:

Devemos buscar a perfeição na criação, na vocação, no amor, no prazer. Mas tudo isso no campo individual. No coletivo, não devemos tentar trazer a felicidade para toda a sociedade. O paraíso não é igual para todos.

Informação vazada


Às Forças Armadas Brasileiras

Por Aileda de Mattos Oliveira

São os senhores, os militares, atores de primeira grandeza na manutenção do estado de governabilidade do País. São os que estão, realmente, afetiva e efetivamente ligados ao Território, como solo sagrado da Nação, preservando nele, a unidade da língua, como fator de identidade nacional.

Por essa óbvia razão, são alvos daqueles que escolheram o caminho do escracho, demolição moral e material de alguém ou de instituição, em troca de alguns trocados pagos por alguma figura de proa do governo. Inúteis, vândalos, bonecos manobrados pelos ventríloquos do poder, tão ordinários quanto eles.

Cada uma das Forças já deixou a sua marca vitoriosa em várias épocas da História do Brasil. Hoje, surgem aos olhos da parte ordeira da população, como instituições de grande respeitabilidade, às quais, constitucionalmente, cabem manter a soberania da Nação contra os mercenários que agem, não sorrateiramente, pois giram, com desenvoltura, à nossa volta, ignoram a Constituição, e fazem do País uma casa de pasto de militantes de várias origens latinas.

Apesar de o Ministério da Defesa não ter voz militar, pois está entregue a um incapaz ministro civil e aos alienados e cúmplices ‘Comandantes’ das Forças, seguem os senhores, militares, silenciosos, cumprindo as suas atribuições, como se estivessem num País em que todos os setores de atividade funcionassem a pleno vapor, em acelerado processo de desenvolvimento.

Esse é o nosso estranhamento.

Seguem, como se o governo estivesse pondo em prática elaborado planejamento de ataque aos problemas nacionais; aplicando os recursos da fabulosa arrecadação na solução dos modais de transporte, diminuindo as distâncias entre as regiões brasileiras; investindo na área de medicina nuclear; de transplantes de órgãos; pondo em funcionamento os hospitais públicos com moderna aparelhagem, e médicos bem-remunerados.

Como se o interesse na Educação fosse tanto, que houvesse investimentos na atualização dos professores para qualificar o ensino e proporcionar às novas gerações oportunidades no mercado de trabalho, cada vez mais exigente de inteligência e liderança. Como se os professores dos Ensinos Fundamental e Médio fossem reconhecidos como os primeiros condutores de todas as demais profissões, e recompensados condignamente.

Seguem, como se nas próprias Forças Armadas estivessem sendo aplicadas as verbas necessárias à sua modernização; em material humano; em aquisição de instrumentos; de equipamentos indispensáveis ao adestramento de cada uma e ao cumprimento de suas funções na defesa das fronteiras; do espaço aéreo; das milhas marítimas.

Pelo visto, senhores militares, as Forças Armadas nada têm a se queixar, como se os vencimentos recebidos fossem proporcionais à alta qualificação profissional adquirida, há muito reconhecida pelas congêneres estrangeiras; como se os contingentes satisfizessem as exigências de defesa desta terra, tão decantada no seu pacifismo.

Mas, para os civis que se ombreiam com os militares, a impressão que transmitem, senhores, é de que estão sob os efeitos de um demorado Toque de Silêncio.

Esses civis, seus admiradores, menos disciplinados e mais ansiosos por resultados, aguardam que alguém inicie o Toque de Alvorada e que este seja vibrante, sem tempo determinado para os seus últimos acordes, porque o Brasil que as Forças Armadas estão enxergando, não é o Brasil real que estamos vivendo, atentos, com cronômetro nas mãos, aguardando, angustiados, o tempo da vagabundagem petista terminar.

Se houver resistência na passagem da faixa, poderemos contar com os senhores das Forças Armadas, ou já estão como a outra parte do povo, anestesiados?

Como foi dito no início, os militares são protagonistas de primeira grandeza, são as estrelas-alfa das constelações de profissionais que ainda resistem à doença infecta que inocularam no País: a corrupção.

Portanto, nós, civis, amigos dos senhores militares, aguardamos que o “Braço Forte, Mão Amiga”, seja literalmente cumprido, porém, antes que o Brasil se torne o centro do comunismo andino e caribenho; que o capacete com mira dos caçadores enquadre bem o centro incitador da anarquia; que o Adsumus* não permaneça no latim, compareça, em bom português, com todo o aparato no momento certo, porque estaremos juntos, onde ocorrer o renascimento do Brasil.

Podem acreditar!

*“Estamos juntos!”


Fonte: Alerta Total

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Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa e membro da Academia Brasileira de Defesa.

Até a CNBB faz duras críticas à Copa.

Folheto distribuído pela CNBB
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) está distribuindo panfletos com críticas à Copa do Mundo. Disponíveis em português, inglês e espanhol, os fôlderes são distribuídos em paróquias e outros pontos de todo o Brasil. O material também está no site da instituição.

Organizado pela Pastoral do Turismo da CNBB especialmente para a Copa, o panfleto lista oito itens com "cartão vermelho" no Mundial. Da remoção de famílias e comunidades ao desrespeito à legislação trabalhista, a conferência não poupa críticas ao que considera como pontos negativos relacionados à competição.

Entre elas, a "apropriação do esporte por entidades privadas e grandes corporações, a quem os governos vêm delegando responsabilidades públicas" e "a inversão de prioridades para com o dinheiro público que deveria servir, prioritariamente, para a saúde, educação, saneamento básico, transporte e segurança".

"O material foi elaborado exatamente para marcar presença no evento para mostrar aquilo que nós condenamos. Desde os gastos absurdos às pessoas que tiveram de deixar suas casas", explica dom Anuar Battisti, da Pastoral do Turismo da CNBB.

Segundo ele, os panfletos serão distribuídos em todas as cidades-sede da Copa, não apenas nas igrejas. Aeroportos, hotéis, restaurantes e outros pontos também já começaram a recebe-los.

Além das críticas, o material também quer ressaltar o que pode ser positivo na Copa. Ele lista o que seria o "gol da vitória", uma série de situações que, se cumpridas, serão muito positivas para o país. Entre elas o fim da exploração sexual e do trabalho escravo, a não criminalização manifestações públicas dos movimentos sociais e o respeito aos torcedores.

Os bispos também destacam a situação dos moradores de rua. "Que as populações dos bairros populares e pessoas em situação de rua tenham garantida a permanência em suas localidades e a segurança para a sua vida, bem como de todos os brasileiros e turistas", diz o panfleto. A CNBB encerra o documento afirmando que a igreja está disponível para torcedores, jogadores e populações vulneráveis.


A pastoral do turismo tem organizado missas em outros idiomas, além de atividades turísticas e visitas aos principais tempos (inclusive não católicos) das cidades que receberão jogos da Copa. "Nós condenamos os erros, mas queremos que a Copa seja de paz e aconteça de uma maneira especial", disse dom Anuar Battisti. (Folha Poder)

Brasileiros não podem se apequenar diante do presidente da Câmara, que aderiu aos “conselhos sociais”


henrique_alves_07Jogo sujo – A parcela de bem da população brasileira não pode manter-se calada diante da bizarra atitude do presidente da Câmara dos Deputados, o peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN), que por conta de interesses particulares e da pressão palaciana decidiu não emprestar regime de urgência à votação do decreto legislativo que anula o Decreto nº 8.243, editado pela bolivariana Dilma Rousseff.

O tal decreto presidencial concede à petista Dilma o direito de submeter a administração federal aos chamados conselhos sociais, que serão compostos por integrantes dos movimentos sociais, todos controlados de maneira mafiosa pelo Partido dos Trabalhadores. Ou seja, a crescente ameaça de uma derrota nas urnas de outubro próximo levou a comunista Dilma Vana Rousseff a acelerar o processo de cubanização do Brasil, como se no País inexistissem leis que fixam as balizas da democracia.

Alegando não querer criar um clima de indisposição com o governo federal, no momento, Henrique Eduardo Alves resolveu externar sua essência coronelista e subserviente, sempre escondida debaixo da imagem conciliadora que exibe à opinião pública. Questionado sobre o fato de não incluir na pauta de votação o projeto de decreto legislativo, cujo regime de urgência foi requerido por uma dezena de partidos políticos, Alves disparou: “Não, não está pautado. Não vou pautar agora”. Perguntado sobre o motivo da decisão que fere de morte a democracia, o presidente da Câmara foi direto: “Porque eu não quero”. O peemedebista potiguar não tem o que querer, pois seu mandato eletivo é fruto da representatividade explicitada na Constituição Federal.

Em relação à criação dos conselhos sociais, a Carta Magna brasileira estabelece em seu artigo 1º, parágrafo único, que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Por questões bolivarianas, Dilma se valeu apenas desse artigo para extirpar o ar golpista do Decreto nº 8.243, mas fechou os olhos para o artigo 14º da mesma Constituição, que explicita a forma como se dá a tal representatividade popular. Eis o que estabelece o artigo 14º da Carta Magna: “A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I – plebiscito; II – referendo; III – iniciativa popular.

Henrique Eduardo Alves faz parte de uma casta de políticos que não se importa com a manutenção da democracia, desde que sua hegemonia política, feudos e benesses sejam mantidos a qualquer custo. Por isso sua subserviência encontra guarida em postura ignara e antidemocrática. A explicação para essa decisão utópica e covarde tem pelo menos uma explicação. No acordo que o PMDB fez com a presidente da República, logo após ameaçá-la com a possibilidade de abandono político em ano de eleições, ficou acertado que o PT não lançaria candidatos aos governos de pelo menos meia dúzia de estados. Dentre eles o Rio Grande do Norte, onde Laves é candidato ao Executivo potiguar.


A não derrubada do malfadado decreto presidencial permite concluir que, nessa lufada de bolivarianismo explícito, o Congresso Nacional perde a sua razão de ser e de existir, até porque os que ao parlamento ascendem por meio do voto não passarão de meras marionetes de um governo ditatorial, que sob a falsa fantasia da democracia age nos bastidores para implantar o totalitarismo esquerdista. A atitude de Dilma Rousseff de editar o tal decreto a transforma na versão de saias do finado Hugo Chávez, que como excrescência do golpismo latino-america adorava governar a Venezuela fazendo uso desse instrumento jurídico nada democrático.

Thiago Lacerda coloca Paulo Betti em seu devido lugar


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Fenômeno antigo: todo artista defender a esquerda, o PT, o governo. Fenômeno novo: cada vez mais artista rejeitar a patrulha vermelha do pensamento único. Foi o caso de Thiago Lacerda, que além de bom ator, é discreto em relação às suas posições ideológicas (ou seja, não é um engajado militante como Wagner Moura e companhia).

O ator rebateu indiretamente uma publicação de Paulo Betti, notório petista, que havia marcado o nome de alguns colegas de profissão que estiveram presentes em jantar na casa de Luciano Huck para Aécio Neves. Thiago Lacerda desabafou com vontade:

Um Colega de Profissão fez uma Lista de nomes de Colegas de profissão q se reuniram na casa de colegas de profissão para “apoiar” um determinado candidato de oposição.

Me soou bastante irônico.
Haja visto q o tal dono da Página é declaradamente situação. E tbm pelo Tom usado.

Me senti bastante ofendido!
Aliás, como me sinto nos tempos de hoje!!

Esse soldados da Situação… Patrulheiros Vermelhos… Gente Xiita, completamente Cega e com um discurso enraizado na segunda metade do século Passado, onde só existe Companheiro e Inimigo, onde só existe o mundo contra nós, onde só existe certo e errado, verdade absoluta e mentira… sem nenhuma vergonha de mascarar o óbvio, cujo principal objetivo é propagandear a mesmice canalha q assalta o Pais, (Quadrilha Sim!!!!) ao invés de colocar o dedo na própria ferida e alinhar o discurso feito há mais de 25 anos na oposição e lutar contra a safadeza histórica de Brasília de forma limpa e Corajosa!!!

(E aqui Faço uma ressalva pois parte disso é fruto de uma luta asfixiante contra a manipulação da mídia criminosa q insiste em não ser isenta! Mídia manipuladora q muitas vezes máscara fatos de acordo com seus interesses escusos e transforma o Povo em Massa de manobra!!! )

Caro Colega,
Tem algum problema em se fazer escolhas? Qnd se fizer uma reunião de apoio ao Eduardo e a Dilma vai ter listinha irônica?

Meu Candidato não é o referido “apoiado” (ainda… Sei lá!…)
Não Importa!!!
O q me constrange é a impossibilidade de escolhas democráticas sem q isso soe irônico!!!

O referido colega, pela idade q tem e experiência e Inteligencia, deveria louvar a capacidade e a necessidade de se pensar diferente, incentivando não a se pensar da mesma forma fazendo escolhas iguais as suas próprias e sim na capacidade maravilhosa que cada indivíduo tem de fazer escolhas conscientes e politizadas de seus candidatos!!!!

Não me interessa dizer em quem eu votarei!!!!

Me interessa dizer q cada um precisa ser capaz de fazer suas próprias escolhas!!!!! E que se tiver oportunidade de um encontro com quem quer q seja para elucidar suas dúvidas ou confirmar certezas q seja feito e nesse momento as pessoas não terão minha crítica e sim minha admiração e meu Respeito!!!

Fica a dica caro Colega…

Aplausos para Lacerda, que vem defender publicamente o direito mais básico que temos: o de livre opinião. A patrulha dos artistas engajados não gosta muito disso. “Sair do armário” nesse meio é ato corajoso não para homossexuais (isso é moleza), mas para quem ousa remar contra a maré vermelha, criticar o governo petista, desafiar o discurso único politicamente correto.

Sei de artistas que concordam com muita coisa que escrevo aqui, mas não podem se manifestar nesse sentido, pois a reação da patota seria imediata. Haveria até risco de retaliação, de problema no emprego, de ostracismo. Regina Duarte sofreu isso após declarar que tinha medo do PT, e ela estava coberta de razão!!!

Enquanto isso, o ator do lixão pode declarar amor ao bandido preso José Dirceu, pode cuspir no capitalismo e na “mídia burguesa” que lhe garante seu (parrudo) sustento, que não tem problema algum. Ele pode acumular cada vez mais dinheiro atuando na Globo, e logo depois se juntar ao que há de mais retrógrado na esquerda raivosa que culpa a mesma Globo por todos os males do país, e tudo bem.

Mas os ventos estão mudando. É Paulo Betti quem deveria ter vergonha de fazer o que fez, de tentar intimidar colegas só porque foram a um jantar com Aécio Neves. Por acaso o PT detém o monopólio da ética? Alguém ainda quer sustentar esse absurdo? Está mais para monopólio da canalhice extrema, isso sim.


Parabéns, Thiago Lacerda! Saiba que não está sozinho nessa batalha pela liberdade básica de pensar por conta própria e se manifestar sem patrulha. Espero que com sua atitude cada vez mais artista tenha a coragem e a ousadia de lutar contra essa ditadura velada predominante no meio artístico brasileiro.

Marcação frouxa


HENRIQUE EDUARDO ALVES, O NEO-CAPACHO BOLIVARIANO, IMPEDE VOTAÇÃO DE DECRETO LEGISLATIVO QUE ANULA DECRETO GOLPISTA DA DILMA.


Nesta semana, dez partidos que representam quase a metade da Câmara dos Deputados se uniram numa frente para tentar barrar o decreto bolivariano assinado pela presidente Dilma Rousseff, destinado a aparelhar órgãos públicos e entidades da administração federal direta e indireta com integrantes de “movimentos sociais”. A frente suprapartidária – com legendas governistas e de oposição – apresentou uma proposta para votar, em regime de urgência, um decreto legislativo anulando os efeitos do texto presidencial. Porém, a votação depende da vontade de uma figura central no Congresso, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que hoje deu sinais claros de suas pretensões. Questionado sobre a votação da proposta, o peemedebista respondeu rispidamente: "Não, não está pautado. Não vou pautar agora”. Por quê? “Porque eu não quero”, concluiu, seguindo em ritmo galopante para o seu gabinete, sem mais palavras.

Segundo deputados que se mobilizam contra o Decreto 8.243/2014 de Dilma, a resistência de Alves tem uma explicação: na próxima segunda-feira, ele cumprirá agenda ao lado da presidente em seu Estado. Alves é candidato ao governo nas eleições de outubro e trabalha para ter Dilma em seu palanque. Na segunda-feira, Dilma visitará o aeroporto potiguar de São Gonçalo do Amarante, que entrou em operação no último sábado sem alfândega regulamentada – o que impede a operação de voos internacionais.

"Ele não quer comprar o desgaste com o Planalto", disse o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).

Dez legendas – DEM, PPS, PSDB, Solidariedade, PR, PRB, PV, PSD, PSB e Pros – insistem em tentar suspender o texto presidencial. Para que isso ocorra, é preciso aprovar um decreto legislativo que anule os efeitos do decreto de Dilma. Embora a transferência de votos não seja automática, juntas, as agremiações contabilizam 238 dos 513 deputados – são necessários 257 votos para aprovar um decreto legislativo. No Senado, os partidos de oposição também tentam suspender o texto presidencial, mas o governo tem ampla maioria dos votos.


"Nós temos de continuar pressionando. Não dá para a presidente, ao arrepio da Constituição, institucionalizar conselhos sem nenhum respaldo legal ou legitimidade política. O que ela quer é criar o conselho da patota do PT", afirmou Mendonça Filho. Do site da revista Veja

Dilma e PT preparam a mentira da "crise internacional" para justificar o fracasso.


Segundo o Painel da Folha, o publicitário João Santana traçou um cenário sombrio na reunião da campanha de Dilma Rousseff à reeleição, anteontem, no Palácio da Alvorada. Diante de Lula e da presidente, ele apresentou pesquisas mostrando que caiu a confiança do eleitor na capacidade do governo para promover mudanças. Até quem melhorou de vida nos últimos anos desconfia que sua renda pode parar de aumentar.

A análise preocupou os petistas e deve exigir uma guinada na estratégia eleitoral. Os dilmistas já ensaiam uma tática para tentar combater o sentimento de desânimo: repetir que o país é vítima da crise internacional. Segundo a pesquisa, o eleitor está "consciente" de que a coisa também anda ruim no exterior.

A explicação vale uma nota de dois dólares. Ou uma nota de três reais. Em todos os rankings, apesar da "crise internacional", o Brasil está pior em todos, começando pelo PIB. A ONU prevê que a média de crescimento mundial em 2014 será de 2,8% e o Brasil do PT e da Dilma deverá crescer apenas 1,7%. Mas já há projeções de que não crescerá mais do que 1,5%.

Enquanto isso, a mesma ONU destaca que, para os países desenvolvidos,  2014 será o primeiro ano depois da crise de 2008 que todos os países registrarão um período de expansão. Nos países ricos, a revisão da projeção aponta para um crescimento acima do esperado, com um aumento de 0,1 pontos percentuais.Para 2014, o crescimento será de 2%, contra apenas 1,1% em 2013. Quem continua em crise é o Brasil da Dilma e do PT.

O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) é mais um órgão internacional a martelar o que mesmo as autoridades brasileiras reconhecem: quando se trata de educação, o Brasil está mais perto dos piores exemplos do mundo do que dos melhores. Em seu Relatório de Capital Humano, o WEF colocou o país na 88ª posição de um total de 122 países quando se trata de educação. Isso nos coloca mais perto dos lanternas Burkina Faso (121º) e Iêmen (122º) do que da Finlândia (1º) e Canadá (2º), que lideram neste indicador. Olhando a lista de maneira invertida, pode-se dizer que o país tem o 35º pior desempenho em educação.

No Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Brasil ocupa uma vergonhosa 85a. posição. O nosso país também  ocupa o 6º lugar no ranking dos países mais violentos do mundo (atrás apenas de El Salvador, Colômbia, Guatemala, Ilhas Virgens (EUA) e Venezuela), de acordo com os dados divulgados no Mapa da Violência. Vivemos no Brasil uma guerra civil de todos contra todos. E assim é em todos os rankings mundiais.


Se até bem pouco tempo, Dilma e o PT cantavam glórias que o país vivia num paraíso,enquanto o mundo mergulhava em crise, fica comprovado que não souberam aproveitar os bons ventos. Agora que a maquiagem acabou e que a crise mostra as rugas e o botox amarrotado de um governo incompetente, querem culpar o mundo pelas nossas mazelas. Não vão conseguir. O país começa a reconhecer os verdadeiros culpados: o PT, Lula e Dilma.

PETISTAS ATACAM A TV REVOLTA



Eles não suportam o contraditório

Suposta parceria entre “Black Bloc” e PCC pode ser um factóide petista para disseminar o medo


(AFP - Getty Images)Missa encomendada – É no mínimo estranha a posição do Partido dos Trabalhadores diante de assuntos relacionados ao crime organizado, mais precisamente os que envolvem o Primeiro Comando da Capital, o PCC, facção criminosa que opera a do sistema penitenciário. É sabido que exigir coerência de políticos é tarefa quase impossível, mas não se pode aceitar a dualidade petista em relação ao tema.

Há dias, a cúpula do PT paulista decidiu suspender por sessenta dias o deputado estadual Luiz Moura (SP), acusado de ter participado de reunião em cooperativa de transporte na capital paulista juntamente com nove integrantes do PCC. Não é de hoje que integrantes do crime organizado atuam no segmento de ônibus e vans, mas o PT não apenas ignorou o estatuto partidário, mas atropelou a Constituição Federal ao condenar por antecipação o “companheiro” Moura.

Não se trata de defender o deputado petista, até porque sabem os leitores que o ucho.info não age dessa maneira, mas de cobrar coerência e isonomia nas decisões tomadas pela legenda, que silencia em situações semelhantes em que estão envolvidos outros filiados ao partido. É o caso de Jilmar Tatto, secretário de Transportes da cidade de São Paulo.

Pois bem, a incoerência cresce ainda mais quando considerado o fato de que o ministro José Eduardo Martins Cardozo, da Justiça, classificou como inaceitável a ideia de parceria entre o movimento Black Bloc e o PCC com o objetivo de promover protestos violentos durante a Copa do Mundo. O ucho.info é contra qualquer manifestação que resulte em violência, vandalismo e depredação do patrimônio (público ou privado), mas há algo intrigante nesse caso.

Os chamados “black blocs” surgiram na esteira dos interesses esquerdistas de promover o caos em algumas capitais brasileiras como parte da estratégia do PT de fragilizar politicamente os atuais governantes, facilitando a candidatura de alguns candidatos do partido. É o caso dos “camaradas” Alexandre Padilha e Lindbergh Farias, que disputarão em outubro próximo, respectivamente, os governos de São Paulo e do Rio de Janeiro. Como ambos os candidatos são fracos, chamados de postes de Lula, a saída encontrada pela “companheirada” para impulsionar Lindbergh e Farias foi apelar para o jogo sujo.

Por mais que petistas e “black blocs” neguem reiteradas vezes qualquer tipo de ligação, não se pode fechar os olhos para a sequência dos fatos. Se a olho nu é difícil provar essa relação, nos nas entranhas mais profundas do movimento a relação umbilical torna-se evidente, portanto incontestável. Somente quem desconhece as coxias imundas da política e embala o discurso anárquico é capaz de não enxergar essa ligação visceral entre o movimento “Black Bloc” e o PT.

Sendo assim, não se deve descartar a possibilidade, cada vez mais próxima da realidade, de a anunciada parceria entre os “black blocs” e os integrantes do PCC ser mais um factóide criado pelo PT para disseminar o medo e assim evitar que protestos ocorram durante a Copa do Mundo, pois tudo o que Dilma Rousseff precisa nesse momento de dificuldade eleitoral é que a população saia às ruas para protestar contra o mundial de futebol e muito mais.

A estratégia parece ter dado certo, pois o que mesmo se vê em milhares de cidades brasileiras é gente disposta a ganhar as ruas para protestar, assim como é acanhada em todo o País a decoração alusiva à Copa. Entre os motoristas, pro exemplo, é grande o receio de enfeitar os veículos com as cores do Brasil, pois esses se transformariam em alvo fácil dos baderneiros de aluguel e dos integrantes da facção criminosa. Vale lembrar que em 2006, em pleno período eleitoral, o PCC promoveu uma onda de ataques em São Paulo, transformando a maior metrópole brasileira em uma espécie de cidade-fantasma, pois naqueles dias de terror ninguém arriscou sair de casa.


Ademais, se os tais protestos violentos, com “black blocs” e membros do PCC, de fato acontecerem, o caos poderá ser motivo para o PT, em algum momento, usar a instabilidade social para alguma manobra mais radical que comprometa de alguma maneira as eleições vindouras. Afinal, a real situação de Dilma nas pesquisas de opinião não é tão tranquila quanto o que vem sendo despejado sobre a parcela incauta da população.

A redução na jornada de trabalho


As centrais sindicais voltaram a pressionar o governo pela redução da jornada de trabalho:

O movimento “pró-40 horas”, que defende a votação imediata da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 231, que está no Congresso Nacional desde 1995, segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, pretende pressionar os parlamentares a recolocarem a proposta na pauta de votação da Câmara dos Deputados. Estudo realizado pelo Dieese aponta que uma redução da jornada em 4 horas criaria cerca de 3,2 milhões de novos empregos, e representaria um impacto de apenas 1,99% nos custos totais das empresas. Entidades empresariais como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) são contra a PEC 231 e, além de contestarem os números do Dieese, consideram que a medida, caso seja aprovada, irá reduzir ainda mais a competitividade da produção brasileira e aumentar o desemprego nas micro e pequenas empresas.

A ideia de que basta reduzir a jornada de trabalho para aumentar a quantidade de emprego é simplesmente incrível. No limite, se o governo limitasse a carga diária de trabalho a uma hora, haveria pleno emprego então! Lógica brilhante dos sindicalistas, que nunca entenderam nada de economia, tampouco compreendem que o salário depende da produtividade. Segue um texto antigo meu sobre o assunto, que acaba sempre voltando à pauta:

A redução na jornada de trabalho

Uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade nesta terça-feira a redução, de 44 para 40 horas semanais, da jornada de trabalho. O texto ainda prevê um aumento do valor da hora extra de 50% do valor normal para 75%. Cerca de 700 sindicalistas acompanharam a votação do parecer do deputado Vicentinho (PT-SP), que foi favorável à redução da jornada, e fizeram uma ruidosa comemoração ao fim da reunião da comissão especial. Os sindicalistas parecem aprisionados numa mentalidade retrógrada de “luta de classes”, e assumem a economia como um bolo fixo, que precisa apenas ser “melhor” distribuído. O tiro sai pela culatra.

Governos socialistas, como o do francês Jospin, já se aventuraram nestas águas turvas, apenas para verem resultados catastróficos, perda de competitividade e aumento da informalidade. Se as leis naturais de oferta e demanda pudessem ser alteradas pela caneta estatal sem conseqüências indesejáveis, não haveria povo miserável nesse mundo. Bastava o governo decretar salários elevados e poucas horas de trabalho para todos, que o paraíso terrestre estaria ao alcance de qualquer povo. Infelizmente, a realidade não funciona assim e, ao contrário, quanto mais intervenção do governo, menor costuma ser o salário médio dos trabalhadores.

Os sindicalistas afirmam que a redução compulsória da jornada poderia gerar milhões de empregos no país, mas suas aparentes nobres intenções são inversamente proporcionais à lógica econômica. A melhor garantia para os trabalhadores é um ambiente competitivo, onde os empregadores são levados a pagar o máximo possível para manter seus empregados. A produtividade de cada trabalhador será crucial na hora de definir seu salário.

Quando o governo resolve impor um limite de horas trabalhadas, assim como proibir a redução de salários, o empregador poderá simplesmente ser obrigado a demitir. No limite, a informalidade será estimulada. O Brasil já é um dos países com menos flexibilidade nas leis trabalhistas, além de encargos absurdos. O resultado de tanta intenção nobre, carente de conhecimento econômico, tem sido um gigantesco mercado informal, assim como elevado nível de desemprego.

Se o governo realmente deseja a redução do desemprego no país, assim como melhores condições de vida para os trabalhadores, ele deveria defender medidas diametralmente opostas a estas. O governo deveria reduzir abruptamente os encargos trabalhistas e impostos, respeitar as trocas voluntárias entre patrão e empregado, e diminuir a imensa burocracia que asfixia as empresas.


Os trabalhadores americanos, por exemplo, contam com conquistas legais infinitamente menores que a dos brasileiros e, no entanto, desfrutam de salários bem melhores. Não existe uma “horda” de trabalhadores americanos tentando migrar ilegalmente para o Brasil para aproveitar as conquistas legais daqui. Já o contrário não pode ser dito…

Responsabilidade sua


A moral e os revolucionários

Por Eduardo Britto*

che-guevara_redUma das mais marcantes características da mentalidade revolucionária é o total desprezo pelo conjunto de valores que norteiam a conduta da maioria dos indivíduos. Enquanto um cidadão médio é guiado por um padrão moral consolidado na sociedade, o revolucionário entende que esse padrão é uma mera formalidade do sistema, não passando de um instrumento de opressão e manutenção do status quo e que, portanto, deve ser destruído em sua integralidade.

Para o revolucionário, a honestidade, a bondade ou a empatia nada valem se não se converterem em reconhecimento pelo seu movimento. Por exemplo, para alguém do movimento feminista, gayzista ou abortista (e aí se incluem também os idiotas úteis nesses meios), buscar atingir uma conduta que tenha como orientador algum valor moral elevado não tem a mínima importância se o seu grupo não lhe der reconhecimento e valorização por suas ações. O sujeito pode se valer de uma desonestidade intelectual repugnante, distorcendo fatos e atacando da forma mais baixa os seus adversários, mas se o grupo do qual faz parte lhe prestigiar por isso, sua missão estará cumprida e sua consciência tranquila.

A busca constante pelo reconhecimento do movimento revolucionário como um todo faz com que seus seguidores abdiquem da prática do bem e da nobreza de suas atitudes, substituindo-as por uma posição de respeito dentro de seu grupo ou partido. É como se a fidelidade a preceitos ideológico-partidários fosse uma virtude em si mesma; a virtude maior e única.

Podemos ver isso com muita clareza no caso do mensalão, em que os criminosos José Genoíno e José Dirceu foram saudados como verdadeiros santos pela cúpula e pela militância petista. Como diz o filósofo Olavo de Carvalho, é o “desejo de enobrecer-se e beatificar-se pela prática do mal, transfigurada em virtude partidária”.

Ademais, se o revolucionário considera que o sistema vigente está corrompido e deve ser derrubado, nada mais eficiente do que se empenhar em corroer as bases do sistema, as quais consistem exatamente nos princípios morais que orientam nossas ações. A partir do momento em que esses princípios são descartados, começam a imperar a confusão mental, o caos e o mal.

Tendo em mente que o revolucionário não se pauta pelo mesmo conjunto de valores das pessoas comuns, não se pode esperar dele coerência e, muito menos, escrúpulos. Ele tem pleno conhecimento da prudência e da moralidade presente na consciência de seus adversários e faz disso uma poderosa arma de ataque e conquista de espaço. Ele pode não ter virtude moral alguma, mas imputa a seus adversários violações ao padrão moral que ele mesmo despreza. O revolucionário pode, sem conflito interno algum, acusar alguém de corrupção em um dado momento e, posteriormente, ou até simultaneamente, ser ele mesmo o corrupto. Na verdade, não é a conduta em si que ele considera reprovável ou não, mas sua finalidade.

Entender esse esquema de pensamento e ação é fundamental para que se ofereça uma resistência decente ao movimento revolucionário. Tentar vencê-lo na disputa cultural e política partindo do pressuposto de que ele é baseado no mesmo senso de respeito e razoabilidade de um adversário comum é o primeiro grande passo rumo ao abismo. Para que a democracia e a liberdade tenham alguma chance de resistir frente às táticas revolucionárias, é preciso aceitar o quanto antes que a batalha não acontecerá por métodos convencionais.




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*Eduardo Britto é graduando do curso de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

ORÁCULO ELEITORAL DO PT DÁ PÉSSIMAS NOTÍCIAS PARA LULA E DILMA EM REUNIÃO NO ALVORADA


Mesmo com o impulso dado pelo Apedeuta, um voo curto. 
Recentemente o baiano João Santana, o marketeiro oficial de Lula e do PT, com status de “ministro sem pasta” do governo da Dilma, esnobou em tom debochado ao referir-se aos candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos, afirmando que estariam engalfinhados numa “briga de anões”, enquanto Dilma “flanava tranquila...”.

Entretanto, os fatos cada vez mais contradizem oráculo marketagem pedo PT. Tanto é que chamaram Lula ao Palácio da Alvorada para uma reunião, supõem-se, pelo que consta, de forma urgente.

Ao famoso e “infalível” marketeiro coube a infausta tarefa de avisar ao famigerado operário que um dia virou presidente da República, que Dilma já não “flanava” tranquilamente. No máximo estaria praticando um “voo de galinha” em termos eleitorais.

A informação está na coluna Painel, da Folha de S. Paulo desta quarta-feira, sob o título “Nuvens Negras”.

Todavia, segundo se anuncia, o DataFolha sai a campo por estes dias e desova no próximo sábado mais uma pesquisa eleitoral. Sabem como é...


A conferir.