domingo, 20 de setembro de 2015

Clandestinidade - Financiamento ELEITORAL


Sem doação de empresa, Caixa-2 precisa ser risco


Petelândia comemora decisão do STF de proibir doação de empresas para campanhas eleitorais

 
O Supremo Tribunal Federal, ao proibir a doação de empresas para campanhas eleitorais, fez o mesmo que revogar a lei da gravidade em pleno planeta Terra. A decisão jurídica não garante que a patifaria com lavagens de grana nas arrecadações eleitoreiras vá terminar. Não foi à toa que a Petelêndia comemorou a resolução dos magistrados supremos. A porta, agora, ficou escancarada para o tal "financiamento público de campanha" - uma canalhice digna da mais safada modelagem capimunista tupiniquim, dando ao poder estatal ainda mais capacidade de interferência nas ações políticas. Negócio perfeito para uma ditadura no estilo bolivariano...

Em um modelo estatal cartorial, cartelizado, clientelista e corrupto como o brasileiro, que interfere exageradamente na atividade econômica, é muita ingenuidade ou netodaputice acreditar que, sem poder doar, as tais "pessoas jurídicas" deixarão de ter grande influência nas decisões políticas. Na prática, nada muda no jogo sujo atual, onde prevalece uma simbiose de interesses escusos (ou não) entre os ocupantes da máquina estatal e o empresariado estado-dependente. E ainda fica no ar o alto risco, em breve, de o cidadão ser intimado a bancar as campanhas, pela via de algum imposto, taxa ou contribuição...

Quem garante que os oito votos supremos a favor da medida vão complicar a sustentabilidade econômica das campanhas, já valendo para o pleito municipal de 2016? O jogo só vai se complicar, um pouco, porque a Operação Lava Jato praticamente inibe os financiadores empresariais dos candidatos. Agora, as doações ficarão restritas às pessoas físicas. Mas quem pode assegurar que, por debaixo dos panos, o dinheiro não venha das empresas, via bolso dos "empresários"? Além disso, o ocupante da máquina pública que roubou à vontade, no melhor estilo mensaleiro, mas não foi apanhado, tem uma reserva financeira para o "investimento" da eleição ou reeleição...

Pela regra em vigor, os candidatos poderão receber doações de pessoas físicas, mediante o registro do CPF do doador. O limite fixado é de 10% dos rendimentos registrados no ano anterior ao da eleição. Há também o Fundo Partidário, que já financia parte das atividades partidárias com dinheiro público - mais um vício da Bruzundanga Capimunista. O governo previu R$ 311 milhões para o fundo no Orçamento de 2016. No entanto, "forçados pela decisão do STF, os parlamentares arranjarão uma boa desculpa para elevar o valor, como ocorreu em 2015.

A reação da petelândia à decisão do STF foi de morrer de chorar. O Comissário-mor Rui Falcão, presidente do PT, vibrou: "Queria saudar essa decisão histórica do STF que proíbe o financiamento empresarial das campanhas. O financiamento empresarial é a porta aberta para a corrupção". O secretário-geral da Presidência da República, ministro Miguel Rossetto, também celebrou o que chamou de “uma decisão histórica para a democracia brasileira”: “Essa decisão vai ao encontro da grande maioria do povo brasileiro, que quer afastar o dinheiro das empresas e a corrupção da atividade política em nosso País”.

Novamente, houve uma judicialização do processo político. Mais uma vez, o Supremo tomou uma decisão que agrada ao Partido dos Trabalhadores. Não é nenhuma surpresa isto acontecer na Corte onde prevalece o pensamento da maioria dos ilustríssimos indicados em 13 anos de regime petista. Todos só se esquecem que a gravidade dos fatos políticos no Brasil não pode ser revogada por uma mera interpretação legal.

A maioria do povo continua pt da vida, e o PTitanic afunda vergonhosamente... Só uma intervenção constitucional, pelo originário poder instituinte do povo, poderá implantar as coisas certas no Brasil. Caminhamos, inevitavelmente, nesta direção e sentido. A bagunça econômica, fruto de nossas falhas estruturais e civilizatórias, vai acelerar o processo.




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