terça-feira, 9 de junho de 2015
Recado de Dirceu, avisando que ele, Lula e Dilma estão no mesmo saco, significa risco de cadeia para todos?
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTpxfPInK32X7GcdOywn7647Y-xeOTFMDtinh1La7zhQzD7x3d7cXevkAK3fTLfdygD3mjoK52cKm-GQtjZb88fFz4YZm1Zcd15SkhDymx9jiqrT7U8ovnndBCcQFVtPQeInjPkhOMKGU/s400/Covardia+de+Lula+e+Dilma.jpg)
Luiz Inácio Lula da Silva pode ter prolongado seus segundinhos de fama
na 39a Conferência das Organizações Unidas para a Alimentação e a Agricultura,
na Itália, onde chegou depois de uma vaia no aeroporto e após refúgio na cabine
do avião. No entanto, o brilho do final de semana de Lula foi completamente
ofuscado por uma matéria plantada pelo estrategista José Dirceu de Oliveira e
Silva, citado por amigos como fontes, para mandar um recado importante ao
chefão-mor do PT: “De que serve toda covardia que o Lula e a Dilma fizeram na
ação penal 470 e estão repetindo na Lava Jato? Agora estamos todos no mesmo
saco, eu, o Lula, a Dilma”.
Na mesma reportagem, os "amigos" de Dirceu reproduzem o temor
dele em voltar à prisão, depois de 11 meses na Papuda, em função das
investigações da Operação Lava Jato. “Querem me condenar ou me colocar outra
vez na cadeia. Imagine o estardalhaço”. O medo de voltar ao cárcere é a
principal motivação do recadinho dado a Lula e Dilma - agora "todos no
mesmo saco", na visão terceirizada pelo ideólogo Dirceu. Só faltou ele
prever e explicitar que Lula corre risco também de ver o sol nascer quadrado,
na hora em que a Lava Jato chegar ao ponto de ebulição, o que estaria
programado para os próximos 90 dias...
Dirceu aproveitou até a entrevista dada por amigos, certamente com todo
aval dele, para desdenhar da candidatura de Lula à Presidência no distante ano
de 2018. Dirceu só ressalvou que Lula pode ser beneficiado pela leniência do PT
em relação a sua liderança: “Se chegar em maio de 2018 e o Lula disser que é
candidato ninguém vai se opor”. Na reportagem do Estadão, assinada por
Ricardo Galhardo, Dirceu também fez uma previsão sobre o futuro próximo do PT:
"Para Dirceu, o processo de reorganização do PT “é coisa para 4, 6 ou 8
anos”. Ele prevê que em 2016 o partido conquiste menos de 10% dos votos nas
eleições municipais, uma redução em relação aos 13% alcançados em 2012".
A vantagem de tudo é que, como foi um "amigo" que falou mal
de Lula para a reportagem, se for conveniente mais adiante, Dirceu pode
declarar que não sabia de nada do que foi dito...
Mais detonação
Outra matéria do mesmo Estadão de domingo também detona Lula:
"À medida em que a popularidade de Lula - e seus índices de
intenção de votos - são corroídos pelas denúncias de corrupção na Petrobrás,
trapalhadas do governo Dilma Rousseff e pelo fraco desempenho da economia, as
reclamações em relação ao líder máximo do PT afloram".
"Nas últimas semanas virou moda no PT dizer que o grande erro do
partido foi ter promovido a ascensão social de milhões de brasileiros sem, no
entanto, politizar esta fatia do eleitorado. No passivo de Lula também consta
não ter feito a reforma política no momento em que os ventos sopravam a
favor. Há ainda o fantasma de que Lula seja envolvido em investigações
sobre corrupção, embora até hoje não existam provas contra ele".
Morte anunciada
O psicanalista Mtnos Calil, coordenador do grupo Mãos Limpas Brasil,
faz uma tradução das duas reportagens:
"Morte anunciada de Lula e do PT? É o que sugerem estas duas
matérias do Estadão. Mas independente disso, a arrasadora crise econômica
vai continuar sacrificando a sociedade brasileira, vivam ou morram Lula e o
PT. A onda de desemprego está sendo avassaladora. E o Brasil está sendo
governado de forma esquizofrênica, tendo uma presidenta que faz de conta que
preside, assistindo à governança do seu primeiro ministro banqueiro. Pelo
visto, Deus não é brasileiro."
Releia o artigo de domingo: Quem
vai nos salvar da Nova República? Nós mesmos!
Ele merece...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh05i48vHjqXBk_4KBt1t0AjXoNvSerRa5OvHDtuloxd07BWkHvkaGHN5-hMdVjZPHoh6X8IWv0qm3hWGk72RoHoOi4MSJw5OKXeqOS8HQbw2QnMxbxA7uV8cGr0ZyLYgaZgzB_wbKao1s/s400/Ele+merece.jpg)
Disputa difícil
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikhQYmp-Bg4zI67R6wqK8cswbkPVAZpG4PXNllFLZv2_9OB30T-_Cp5CHK_bBt5cpcwWoos1Wl9XC1H3g9aOXYePW0rCzQ4yAeLrDjsBQRTI6tEhhDPg544zot0o_loetiNSd0BFAcrrc/s400/Disputa+dif%25C3%25ADcil.jpg)
A arte de mentir lá fora
O Grande Líder dando uma aula de mentira, em vídeo do Instituto Lula...
Botando medo no $talinácio?
Tem gente jurando que o companheiro $talinácio ficou apavorado com a
frase dita pela Secretária de Justiça dos EUA, Loretta Lynch, quando pegou os
oito grandões da Fifa:
"Ninguém é grande demais para a cadeia. Ninguém está acima da
lei".
Como não tem foro privilegiado, $talinácio deve ter se sentido menor
ainda...
Resumo da nossa ópera
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGDqO0L9vGP4qg55eZfq5qI55sdUWCYlUfy4tHPBDfbRa05BahZd4GEWaTizUSAmzMzG8PRJuhvT9s_f6FnOSe1Nr1_iNvAG8Wyb_vZI_4R-i8k-1SyYuz8shZi-BHGMYfy9vaqQ5fCsY/s400/Resumo+da+nossa+%25C3%2593pera.jpg)
A Suíça e as armas de fogo...
A Suiça é o país mais seguro do mundo. Todo cidadão homem
recebe uma arma do governo e fica pertencendo à guarda nacional até os 50 anos
quando pode continuar com a arma se quiser.
Povo que não tem armas está entregue à vontade dos
governantes. E ele ainda paga os guarda costas e a segurança deles.
Pense bem e não esqueça! ....
Os suíços têm a ideia certa sobre armas de fogo!!!
A Suíça é o país mais seguro do mundo para se viver... Não
porque é um país neutro ou qualquer coisa desse tipo. Creio que é devido ao
fato de que cada cidadão do sexo masculino é obrigado a manter uma arma de fogo
em casa.
Quando um cidadão suíço do sexo masculino completa 20 anos,
ele recebe um fuzil militar automático e duas caixas de munição para ter em sua
casa, mais uma quinzena de dias de treinamento militar. Até completar os 50
anos ele é um soldado da Milícia Suíça e tem uma semana por ano de exercícios
militares.
Todo cidadão do sexo masculino pode ser convocado para
defender sua pátria se ela precisar. Aos 50 ele passa para a reserva e devolve
o fuzil, ou o compra por uma quantia simbólica.
Os suíços e as armas de fogo andam de mãos dadas como vão
junto o arroz e o feijão no Brasil. O tiro ao alvo de estilo olímpico é o
esporte nacional da Suíça e não é nada incomum ver um cidadão normal num trem,
ônibus ou apenas caminhando pela rua com um rifle no ombro. A política da Suíça
de exigir que todos os lares tenham uma arma de fogo, é uma das principais
razões por que os nazistas não invadiram a Suíça na 2.ª Guerra Mundial.
Tivessem os nazistas invadido, teria havido muito mais sangue alemão escorrendo
pelas ruas do que sangue suíço.
A Suíça é o lugar mais duro do mundo para ser criminoso,
porque se você planejar arrombar a casa de alguém, você tem a certeza de que o
dono da casa tem uma arma de fogo e foi treinado para usá-la.
Se você acha que os americanos são obcecados com a
manutenção da Segunda Emenda [que protege o direito de eles terem e usarem
armas para defesa], você ainda não viu nada até que visite a Suíça.
A Segunda Emenda da Constituição dos EUA foi inspirada nas
políticas da Suíça. Se os suíços não tivessem as mesmas políticas do século
XVII, é bem possível que a Segunda Emenda não existiria nos Estados Unidos
hoje.
A maioria dos meninos dos Estados Unidos joga em pequenos
times de beisebol ou futebol. Mas a maioria dos meninos da Suíça participa de
competições locais de tiro ao alvo e se filia a clubes de tiro ao alvo quando
completam 10 anos.
O passatempo nacional dos EUA é o beisebol.
O passatempo da Suíça é tiro ao alvo de precisão. Na Suíça,
há menos de um homicídio por cada 100.000 cidadãos por ano, e em 99 por cento
dos casos, não há envolvimento de uma arma de fogo.
Há apenas 26 tentativas de roubo por ano para cada 100.000
cidadãos.
A maioria desses roubos é cometida por estrangeiros e não
envolve armas de fogo. Os crimes violentos praticamente não existem, mas todo
lar tem uma arma de fogo.
Surpreso? Está escrito na lei suíça:
"O elevado número de armas de fogo per capita não leva
a um índice elevado de crime violento". Isso está solidamente confirmado
na Suíça. A Suíça é um dos países mais pacíficos do mundo.
O resto do mundo precisa pegar essa dica!
SEGURANÇA PÚBLICA: O QUE RESOLVE E O QUE NÃO RESOLVE
Por Percival Puggina
O governo e as instituições do Estado adotam a pior política
de segurança pública. A que nada faz!
É IMPEACHMENT, SIM
Por Percival Puggina
![](http://www.soinformacao.com.br/wp-content/uploads/maxresdefault1.jpg)
A lista é longa e
mostra que estamos sob um governo absolutamente capaz. De qualquer coisa. A
corrupção foi transformada em política de Estado graças à consistente e já
fartamente comprovada formação de quadrilhas. Quando os números do assalto à
Petrobras chegaram às manchetes mundiais houve um estupor porque nunca se vira
caso de corrupção com tantos dígitos. E eram apenas os primeiros esguichos do
que viria com a operação Lava Jato que desvendaria a extensão do esquema a um
vasto conjunto de obras públicas. Há poucos dias, o governo precisou usar toda
sua força de coerção para aprovar uma lei dizendo que crime de
irresponsabilidade fiscal já cometido deixava de ser crime perante os estatutos
jurídicos do país. E pouco mais tarde, novamente operou o balcão dos negócios
para que fossem retiradas assinaturas em CPIs que investigariam financiamentos
do BNDES.
Em países sérios, presidentes não podem mentir. No governo
brasileiro, a mentira é sempre a forma de comunicação. A verdade jamais emerge
numa entrevista. Ela só aparece mediante rigorosa investigação jornalística ou
policial. O governo atrai os piores elementos dos partidos da base e os piores
parceiros nacionais e internacionais com os quais faz negócios que traem o
interesse brasileiro.
Seguindo a política do partido governante, sem audiência ao
Congresso e à nação ali representada, deslanchou um programa de integração
continental denominado “Pátria Grande”, confessadamente comunista, visando
integrar moedas e identidades nacionais com os mais desastrados de nossos
vizinhos. Dentro desse projeto, o Brasil participa da instalação de uma Escola
de Defesa que outra coisa não é que uma versão bananeira do Pacto de Varsóvia.
Se essas tratativas forem criteriosamente investigadas, não andaremos longe de
um crime de alta traição. Pense num mal para o país e saiba: há um setor do
governo ou de seu partido tratando disso.
É irrelevante ao tema deste artigo mencionar a falta de
qualquer mérito nesse governo, porque no Brasil, governar mal é um direito de
todos. Mas, convenhamos, não é à toa que o petismo é contra a meritocracia.
Basta contemplar seu governo. Ele jogou o país numa enorme crise sem que
houvesse qualquer outro motivo que não fosse a monumental incompetência nas
áreas essenciais da administração.
Cobrar das instituições que deliberem sobre impeachment é
uma imposição moral. Se elas o recusarem, que assumam as consequências. Simples
como isso. O que não se pode fazer é um discurso de reprovação ao que foi feito
no país e dizer que “não é caso de impeachment”. Santo Deus! O que mais é
preciso? Por quanto mal ainda devemos esperar? Não nos constrange tal omissão?
A presidente e seus líderes já não podem aparecer na rua pois são vaiados pelo
povo, entregue aos azares que desabam sobre seu cotidiano. E as instituições,
no conforto dos gabinetes, contemplam seus esféricos umbigos. É assim que
queremos ficar?
Dizer que “não é caso de impeachment” é fornecer ao governo
um fraudulento atestado de boa conduta. Essa é apenas uma das duas opiniões
possíveis. E é a mais prejudicial ao interesse público, à moral nacional e ao
respeito que devemos ter por nós mesmos.
______________
Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de
Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org,
colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de
Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões,
integrante do grupo Pensar.
Gilberto Carvalho é alvo de panelaço e apitaço em BH
Por Fora PT
No dia 02/06, o petista Gilberto Carvalho foi convidado a
participar de uma mesa-redonda com o tema "O compromisso do cristão na
sociedade: para construir o mundo novo", na Faculdade Jesuíta de Belo
Horizonte.
Cidadãos indignados com a destruição da Igreja e do Brasil
que o PT está promovendo foram ao local para manifestar sua insatisfação.
Também participaram do evento o padre Élio Gasda (que está à
esquerda de Gilberto) e Rosilene Rocha (secretária de governo do petista
Fernando Pimentel).
O padre Élio afirmou que as bancadas em defesa da vida e da
família no Congresso representam uma corrente fundamentalista.
A secretária de governo, também petista, afirmou que no
Brasil há campos de concentração de trabalho escravo e que a luta de classes
nunca esteve tão explícita no Brasil.
Tudo isso foi dito em uma instituição que teoricamente
deveria transmitir fielmente a Doutrina de 2.000 anos da Igreja...
O GENERAL QUE SALVOU A NOVA REPÚBLICA
![]() |
General Leônidas
garantiu a posse de Sarney em 1985
|
A morte do General
Leônidas Pires Gonçalves, quinta-feira, encerra um ciclo iniciado anos antes da
Guerra do Paraguai, ainda no Império, quando altos oficiais das forças armadas
começaram a atuar politicamente e a pronunciar-se sobre a realidade
institucional do país. Uns de forma truculenta e ambiciosa, outros trabalhando
para o aprimoramento democrático e a pacificação nacional. Foi o caso do
general Leônidas, responsável pela superação do primeiro obstáculo anteposto ao
desenvolvimento da Nova República.
Na madrugada de 15
de março de 1985, a nação mostrava-se estarrecida pela internação de Tancredo
Neves no Hospital de Base de Brasília. Já nomeado novo ministro do Exército,
com a Constituição na mão, ele convenceu as lideranças políticas de que, na
impossibilidade de o presidente eleito tomar posse, o juramento deveria ser
prestado pelo vice-presidente eleito, José Sarney.
Havia controvérsias
na interpretação do texto constitucional. O vice substituiria e sucederia o
presidente, no caso de impedimento temporário ou permanente, mas, assim como
Tancredo, Sarney ainda não tinha tomado posse. Muitos sustentavam a aplicação
do artigo determinando que se não tivesse havido posse do presidente e do vice
eleitos, assumiria o presidente da Câmara dos Deputados, então Ulysses
Guimarães, para convocar novas eleições em trinta dias.
Seria o caos, em
especial porque no governo Figueiredo, horas antes de terminar, alguns generais
pretendiam aproveitar a situação para melar o jogo, não entregando o poder a
Sarney. Além do próprio último general-presidente, inclinavam-se pela sua
permanência o ministro do Exército, Walter Pires, e o chefe do Serviço Nacional
de Informações, Octávio Medeiros.
LEITÃO DE ABREU
O chefe da Casa
Civil, Leitão de Abreu, sustentava a posse de Sarney. Naquela madrugada,
recebeu os líderes do novo governo e sua opinião serviu para desfazer a dúvida
gerada pela hesitação dos dois personagens principais: Sarney achava que
Ulysses deveria assumir e este, para evitar a crise, defendia o contrário.
Desambiciosos, ambos, mas trafegando num fio de navalha.
Foi quando o
general Leônidas Pires Gonçalves, ainda sem ter assumido o ministério do
Exército, mas já ministro de fato e, vale repetir, com a Constituição na mão,
decidiu pelos políticos e pelos juristas: não havia dúvida, deveria ser José
Sarney a prestar juramento no Congresso e a ocupar o governo. Num telefonema ao
vice, participou-lhe a decisão e, alta madrugada, despediu-se com um “Boa
noite, presidente!”
MOMENTOS CRUCIAIS
São desses momentos
cruciais na história dos povos e das nações. A Nova República poderia ter sido
demolida antes mesmo de nascer, mas graças à intervenção de um general,
sobreviveu e afirmou-se. Como represália, Figueiredo deixou o palácio do
Planalto pouco antes da chegada de Sarney, a quem recusou-se a passar a faixa
presidencial. Só que o vice já detinha o poder, vestiu sozinho a faixa e
empossou o ministério escolhido por Tancredo.
Apenas um detalhe a
mais. No auge da confusão da madrugada, quando o general Walter Pires aventou a
hipótese de movimentar a tropa para manter Figueiredo, ouviu de Leitão de Abreu
que não podia, pois não era mais ministro. Sua demissão havia sido assinada
pelo presidente e vinha publicada no Diário Oficial. O ministro do Exercito já
era Leônidas Pires Gonçalves e sua participação na vida política brasileira foi
a última intervenção castrense nas questões político-institucionais do país.
Na CPI da Petrobras, Mara Gabrilli explica elo entre Petrolão e caso Celso Daniel
Por Mara Gabrilli
Durante audiência, deputada Mara Gabrilli questionou o sr.
Carlos Eduardo Schain, empresário do Grupo Schain, empresa citada por delatores
do esquema de corrupção como integrante do cartel que fazia negócios e desviava
dinheiro da estatal.
O Brasil no divã
Por Nelson Motta
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8PY8sVJoYWQqZ4QsNUwvN3_6cqNP_u2XOq-4Uh-5jUG1VCIOudGU6pelPnHDNPVdf41gx3kpyy3DUa0LS3ySjEvYNbvJeH9-SpcxUB1Bst65_P6ltsazebnFLuQTirOpaYsI00LSyNFw/s400/Me+aguardem.jpg)
Se o Brasil fosse
uma pessoa, estaria fazendo cinco sessões semanais no consultório de um
psicanalista e tomando remédio tarja preta.
Descobriu que o pai
não é um herói, mas um sem-vergonha infiel, vaidoso e irresponsável, capaz de
fazer qualquer coisa pelo poder, e que a mãe é mentirosa e autoritária, e um
desastre na administração da casa, além de ninguém entender o que ela diz.
Ainda bem que o Brasil não é uma pessoa.
O país está no divã
de um grupo de analistas, econômicos, políticos e sociais. Mas o caso é
complexo. Complexo de superioridade bravateado por Lula durante anos,
desmentido diariamente pela realidade da corrupção, do desperdício e da
incompetência; complexo de inferioridade pelo menor crescimento de toda a
América Latina, só maior que Venezuela e Argentina, casos perdidos, de
internação imediata.
Síndrome de inveja
crônica de americanos e europeus, porque conseguem ser mais ricos, educados e
viver melhor do que nós.
Complexo de culpa
por um país com tantos recursos naturais e tanta beleza, com tudo para se
tornar adulto, mas continua adolescente e acreditando em ilusões e almoços
grátis, e ignorando que o governo não produz nada e que tudo que gasta é fruto
do trabalho e do esforço de cada cidadão, que não sabe que as horas, dias e
meses que você trabalha para sustentar o governo estão perdidos e não voltam
mais: são vida. Estão roubando a sua vida.
Mas não há
esperanças para o paciente enquanto amigos do poder, agregados e parentes
incompetentes continuarem ocupando cargos de responsabilidade e dando imensos
prejuízos a todos por ladroagem, burrice e ineficiência.
O paciente está
atônito diante da atual confusão de valores, em que as fronteiras entre o mal e
o bem estão borradas. Quem diria que um dia aplaudiríamos gente como Eduardo
Cunha e Renan Calheiros, por tirar do governo, de qualquer governo, a
possibilidade de aparelhar politicamente as estatais – maldição dos anos
Lula/Dilma, que levou o Brasil ao divã.
Fonte: Alerta Total
___________
Nelson Motta é
Jornalista.
O "poder econômico" no projeto de reforma política da CNBB
Por Bruno Braga
Quando um candidato recebe doação de empresa privada, o
eleitor tem a liberdade de votar nele ou não; mas os "movimentos
sociais" - patrocinados por fundações multimilionárias - serão
introduzidos pelo projeto de reforma política em instâncias decisórias do poder
público sem a consulta ou a participação do cidadão brasileiro.
Promotores, "apóstolos" e entusiastas do projeto
de reforma política da CNBB frequentemente destacam - como sinal da inspiração
divina dele - o item que propõe o "financiamento público" das
campanhas eleitorais. Pregam que proibir doações de empresas privadas a
partidos e candidatos - mantendo a permissão para doações de pessoas físicas -
visa eliminar a influência do "poder econômico" nas questões
políticas e evitar que os interesses do "capital" se sobreponham ao
interesse público.
O componente ideológico do termo é escandaloso: demonização
da iniciativa privada e divinização do Estado. É como se as empresas -
representadas por seus proprietários - fossem excluídas da vida pública e
ficassem impedidas de se posicionarem sobre o plano que determina o exercício
de suas atividades.
Mas o item citado - o financiamento público das campanhas
eleitorais - é ineficaz também para os fins alegados. Primeiro: a proposta veta
a doação de "empresa privada", mas não a do dono dela, a do
"empresário" - pessoa física que pode figurar como doador. E mesmo
que limite a contribuição individual ao valor de R$ 700, nada impede que
"laranjas" sejam utilizados para burlar a limitação. E mais: uma vez
que as empresas privadas serão proibidas de fazer doações para candidatos e partidos,
na contabilidade das campanhas não haverá mais nenhuma menção a elas - o que
não coibe as doações ilegais, pelo contrário, poderá inclusive facilitá-las.
Outro ponto: se um dos propósitos da reforma política é
diminuir os custos das campanhas eleitorais, então soa disparatado exigir -
fixando a escolha dos parlamentares em dois turnos - o financiamento público
para boa parte das despesas dos candidatos e partidos: exigir que o Estado, que
o dinheiro público, do cidadão, banque as contas. Ademais, é necessário
observar que "o Estado" não é uma entidade abstrata e supra-natural;
ele é formado por pessoas de carne e osso que irão estabelecer - através do
jogo político e do confronto de interesses - o valor das verbas e os
"critérios" para a distribuição delas.
No entanto, há na proposta de reforma política da CNBB algo
ainda mais grave. Se os seus "apóstolos" pretendem
"exorcizar" o "poder econômico" da política, então, como
explicar que as entidades e organizações que pretendem inserir na administração
pública - sob o disfarce de "movimentos sociais" - sejam financiadas
pelo "grande capital"? Estão aqui duas amostras relevantes: a ABONG -
que congrega uma série de organizações não-governamentais; e a Cáritas - que é
um organismo da CNBB (Cf. Cartilha Coalizão pela Reforma Política e
Democrática, p. 43). Nas imagens abaixo os seus parceiros e apoiadores do
"poder econômico" nominalmente mais evidentes aparecem destacados em
vermelho.
![]() |
Abong - consultar http://abong.org.br/links.php?id=13 |
![]() |
Cáritas - consultar http://caritas.org.br/parceiros-e-apoiadores |
É preciso notar que aqui há outro problema. Pois quando um
candidato recebe doação de empresa privada, o eleitor tem a liberdade de votar
nele ou não; mas os "movimentos sociais" - patrocinados por fundações
multimilionárias - serão introduzidos pelo projeto de reforma política em
instâncias decisórias do poder público sem a consulta ou a participação do
cidadão brasileiro.
Nestes termos, a pregação sobre o "financiamento
público" das campanhas eleitorais é uma fraude em todos os sentidos. A
proposta de reforma política da CNBB maquia o estabelecimento de um consórcio
para o exercício do poder político - consórcio que inclui agentes determinados
do "poder econômico". Para a Conferência dos Bispos o comprometimento
é um pecado imperdoável. Porque implica contrariar os princípios e orientações
da Igreja Católica - que ela, a Conferência, não representa - fortalecendo um
projeto de poder totalitário - o petista-socialista-comunista - e a engenharia
social e comportamental que o envolve, com o aborto, a ideologia de gênero, a
legalização das drogas, etc.
Fonte: Mídia Sem Máscara
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