sexta-feira, 24 de abril de 2015

A veia revolucionária do PT



Editorial do jornal O Estado de São Paulo (A Guerra do PT) analisa os documentos apresentados pelas tendências do PT para discussão no 5º Congresso do partido. Tudo uma profissão de fé no marxismo-leninismo. Tratam os brasileiros não petistas como inimigos. mas eles, os petistas, não têm a força para tomar o poder na marra. Serão derrotados nas urnas e nos tribunais que julgam a corrupção "revolucionária".

As teses do PT


Para nossa alegria, o Partido dos Trabalhadores deu à luz sua versão dos Cadernos do Cárcere de Antonio Gramsci: são os “Cadernos de Teses para o 5º Congresso Nacional do PT”. É um calhamaço que poderia ter sido assinado por Hitler, Göbbels, Mussolini ou, naturalmente, Stalin. A primeira parte do documento, que discutiremos brevemente, tem o sugestivo título de “Um Partido para Tempos de Guerra”.

Os recentes sucessos dos Movimentos Sociais Liberais - MSL e da Operação Lava-Jato alertaram o partido que ele caminha para o abismo. Conforme nós dos MSL já acusamos  (e o Deputado José Carlos Aleluia operacionalizou), a queda do PT arrastará consigo o foro de São Paulo - fSP e livrará nosso país da mais grave ameaça que pairava sobre nossas cabeças. Como o Brasil é a maior fonte de recursos desse grupo criminoso, sua destruição aqui se refletirá certamente por toda a América Latina.

Aquele bando de apátridas criou antolhos de realidade virtual que lhes permite achar progresso onde houve retrocesso, verdade onde existe a calúnia, conseguir defender ao mesmo tempo o fSP e a Soberania Nacional e ainda ver um Brasil que só existe no software por eles desenvolvido.

Em nenhum momento admitem que o caos econômico-social em que se debate o País foi obra deles mesmos. Malgrado exaustivos alertas e continuadas recomendações, o governo do PT conduziu sistematicamente o país à falência, por incompetência, por submissão ao fSP e pela paranoia da permanência no poder a qualquer custo, gastando para isso o suado dinheiro cuja guarda o povo brasileiro lhes tinha confiado. “Faremos o diabo para vencer essas eleições”. E fizeram. Mas o diabo não é um parceiro confiável. Depois de divertir-se com o espetáculo deprimente do mês de outubro, ele tinha outras tarefas mais fáceis para cumprir e foi-se embora.

Agora, se esforçam para colocar em terceiros a conta dos descalabros, que lhes cabe integralmente. Os bodes expiatórios são os de sempre: as zelites, a direita, a burguesia, o grande capital transnacional financeiro, a crise (que só existe para o Brasil) etc.
As manifestações alegres, pacíficas, democráticas e abrangentes do 15/03 e do 12/04 são descritas como manifestações de ódio contra as classes trabalhadoras.

Nesse documento, elegeram seus inimigos materiais: os militares da ativa e da reserva, juntamente com os meios de comunicação e defendem tolerância zero com aquilo que chamam de “facção golpista da direita”: “As articulações golpistas, especialmente as vindas de militares da ativa ou da reserva e de meios de comunicação, devem ser tratadas como determina a Constituição e a legislação nacional". E deixam implícito que os vandalismos das chamadas organizações sociais, invadindo, saqueando, queimando, destruindo, bloqueando estradas e ruas e semeando a baderna e a insegurança devem ser considerados como manifestações justas, legais e democráticas, com o direito de receber um tratamento paternalista e cooperativo das autoridades.

O PT reconhece que está perdendo espaço na vida política nacional. Reconhece as  derrotas ideológicas que os MSL  vem lhe impondo e reage, deixando bem clara sua intenção de intervir cada vez mais sobre a formação de nossos estudantes, adequando as  políticas de cultura e de educação com o objetivo de mudar o senso comum de nossa população, transmitindo-lhe ideias socialistas como forma de transição rumo ao comunismo.

Prega a utilização, com ênfase crescente do dinheiro público,  para pagar mecanismos de propaganda tais como os denunciados no relatório interno em que o então ministro da Comunicação Social Thomas Traumann recomendava a retomada do pagamento da rede suja do partido na internet (“Os robôs foram desligados”).

Deseja impor o controle da mídia e sua versão de reforma política, insistindo ainda na convocação de um plebiscito que possa decidir sobre a convocação de uma Assembleia Constituinte, recurso padrão de ditadores bolivarianos.

Convoca a uma autocrítica  “...que recoloque o socialismo como objetivo estratégico. Que constate que o grande capital é nosso inimigo estratégico. Que não acredite nos partidos de centro-direita como aliados. Que seja baseada na articulação entre luta social, luta institucional, luta cultural e organização partidária. Que retome a necessidade do partido dirigente e da organização do campo democrático-popular".       E que lute pela (já desgastada ideia) das “reformas de base”.

O desespero levou os petistas a abandonar a dissimulação característica da esquerda. Deixaram bem claro sua intenção de ir à guerra e identificaram muito bem seus alvos prioritários. Sun Tzu agradece.

Os MSL devem perceber que a hora é grave e não comporta vaidades pessoais ou egos inflados. É imperioso que se unam, coesos em torno do objetivo principal que é a construção de um novo Brasil, onde partidos criminosos, submetidos a organizações que contam entre seus membros grupos terroristas e narcotraficantes, não tenham mais espaço, nem para difundir suas ideias alienígenas nem para roubar desbragadamente em todos os sítios onde houver algo a ser subtraído.

Os militares devem ouvir os tambores de guerra soando ao longe e devem se preparar para o combate. Mais do que nunca, a união entre o pessoal da Ativa e o da Reserva deve prevalecer sobre qualquer outro argumento. Insisto que cada um deles tem sua missão específica. A Ativa, presa a seus compromissos e deveres constitucionais, não pode se dar à futilidade de tomar posições públicas ou revelar as táticas que tem preparadas para a eventualidade do combate. A Reserva deve confiar em que os Chefes passaram toda uma existência se preparando para o exercício do Alto Comando, que estarão prontos para a atitude adequada no momento adequado e que devem oferecer-lhes todo o apoio e suporte que estiver ao alcance dela.

A mídia constitui os olhos e os ouvidos da Nação. É a fiadora dos direitos republicanos. A ela cabe estar alerta para denunciar toda infração às normas legais e morais que constituem o repositório das tradições e do senso comum de um povo. Atacar essas regras é premissa básica do Gramscismo a que o ideário do PT desgraçadamente nos submete. A luta dela nesse instante é a da defesa da liberdade e de sua própria sobrevivência.


Eles que venham, por aqui não passarão!

Reajuste dos MILITARES. Forças Armadas falidas.


No mês passado os militares receberam a última parcela do minguado reajuste. Que não chegou, nem de longe, a cobrir as perdas inflacionárias. Com isso, enquanto sargentos, cabos e soldados são empurrados para as favelas (que em tempos de PT são chamadas de comunidades), os oficiais são empurrados para as cidades e bairros periféricos, já que os defasados salários mal dão para custear os alugueis. Comprar a casa própria está muito mais difícil, ainda mais com o enorme aumento dos juros e nenhum incentivo para militares, que segundo o governo, estão acima dos limites para ser auxiliados pelos programas-esmola como bolsa-família, bolsa energia, bolsa telefone e coisas do gênero.

Os militares do Rio de Janeiro receberam um “bônus” para sua vida já complicada. São vistos agora pela marginalidade como se fossem policiais comuns. Aqueles que residem em locais mais humildes, por questão de segurança, tem que ser extremamente discretos e se esforçar ao máximo esconder sua profissão da vizinhança.

Se antes o militar já era visto pelos marginais como inimigo em potencial, por não participar das maracutaias e se manter longe dos maus “amigos”. Agora, por participar efetivamente das ações de repressão ao tráfico, passou a ser considerado o “elemento estranho”.

Pelo que se percebe, a situação política – econômica está tão caótica que poucas categorias já se organizam com vista a exigir reajustes para o próximo ano. Os militares, que não dão sinais de que se curvarão à ideologia petista, e não têm representação política, já que não elegeram representantes para o Congresso – com exceção de Bolsonaro – como sempre, dependem de organizações montadas por esposas ou militares da reserva, como UNENFA e AMARPFA para fazer soar um pouco mais alto seus pedidos de reajuste. Ainda não se percebeu em 2015 qualquer movimentação voltada para a questão salarial a ser definida no início de 2016.

Instituições como POUPEX e bancos privados que fazem empréstimos consignados, antes eram tábua de salvação de militares endividados. Mas, agora, concedendo seguidos empréstimos para quitar dívidas de membros das Forças Armadas, acabam por ser um nó que aperta o pescoço de muitos, da ativa e reserva. Pesquisa publicada aqui mostra que ainda em 2013 cerca de 50% dos militares tinham dívidas com empréstimos que comprometiam mais de 50% de sua renda.

“73% dos militares da RESERVA OU REFORMADOS têm como principal dívida empréstimo(s) para quitar dívidas anteriores…  Mais de 80% normalmente não tem condições de quitar suas dívidas mensais.”
Pesquisa realizada pela Revista Sociedade Militar Obs: Amostras:  Ativa – 0,125% da população./ Reserva/reformados – 0,04% da população (0,0395%)  Obs. 1) As amostras, além de conter participantes de todas as forças em praticamente todos os estados da federação, representam, no caso dos militares da ativa, aproximadamente 0,12% da população total (de Aprox.288.000), um número bem expressivo. Para comparação, em São Paulo, onde a população de eleitores beira os 28.000.000, normalmente o IBOPE entrevista de 1000 a 1500 pessoas, somente cerca de 0,005% da população estudada. Para uma amostra similar a da revista elet. Sociedade Militar o IBOPE teria que entrevistar mais de 30.000 pessoas. 2) Dado o bom nível da amostra podemos acreditar que as conclusões refletem bem e com pouca margem de erro a situação da população em foco.   Dados colhidos em 2012. Estima-se que a situação piorou.

marinha de guerra falidaOs quartéis também não estão imunes ao descaso. Sabe-se que até o atendimento na área de saúde está prejudicado por conta da questão financeira. Consultas e exames são marcados para datas longínquas.      Uma leitora nossa esteve a pouco tempo em um ambulatório militar em Niterói e testemunhou o sufoco passado por alguns militares subalternos, que tinham que realizar o serviço de limpeza em banheiros e instalações, substituindo funcionários da empresa contratada, ausente por motivos financeiros. Oficiais médicos e de enfermagem têm que realizar as tarefas antes realizadas por cabos e sargentos, agora deslocados para a manutenção, o que prejudica o sistema como um todo.

Essa semana um grande jornal paulista publicou nota informando que a redução de recursos para o PAC trouxe um corte de R$ 1,6 bilhão para alguns dos projetos mais importantes da Defesa e que o forte contingenciamento em 2015 trará inúmeros prejuízos à manutenção das estruturas físicas, à aquisição de armamentos, à qualidade dos serviços prestados, incluindo, o que é muitíssimo preocupante, as atividades de formação e adestramento.

Militares ao invés de se manterem adestrados e em boas condições físicas, pelo que percebemos, serão deslocados mais para tarefas de manutenção de instalações e equipamentos, visando a preservar o que ainda resta do que foi adquirido nos anos 80 e 90.

A publicação informa que a esquadra brasileira está próxima de um colapso terrível. A fragata Constituição, capitânia da força multinacional que patrulha o litoral do Líbano, sofreu grande avaria na costa libanesa no fim do mês passado. A avaria é tão grave para o navio de quase 40 anos que foi preciso despachar emergencialmente um navio-patrulha para substituí-la. Com isso – em outro vexame internacional – o Brasil se arrisca a perder a liderança da missão, integrada por 15 países.

Por falta de recursos a Marinha deixou de fazer a manutenção necessária nas suas corvetas nacionais, da classe Inhaúma, que se encontram paradas há quase três anos.

Fala-se também da aposentadoria das fragatas classe Greenhalgh, que vieram da Inglaterra.

Todos esses navios têm por volta de 30 anos de uso.

Quem entra nos navios e percorre locais um pouco abaixo do convés principal nota facilmente que o material tem que sofrer manutenções com intervalos de tempo cada vez menores. O piso dos corredores quase sempre brilha. Mas, os equipamentos nem sempre respondem de forma tão brilhante quanto deveriam.

A Marinha de Guerra do Brasil “opera” hoje com aproximadamente: 1 submarino, 3 fragatas da classe Niterói, 2 fragatas Tipo 22, 1 corveta e 3 navios-patrulha.

A marinha brasileira possui mais de 50 almirantes.


Motivos não faltam para cassar Dilma;o que falta é vontade política


Povo e ralé


Karl Marx podia ter todos os defeitos do mundo, desde a vigarice intelectual até as hemorróidas, mas ele sabia que a palavra “proletário” significa “gente que trabalha” e não qualquer Zé-Mané. Ele combatia o capitalismo porque achava que os ricos enriqueciam tomando o dinheiro dos pobres, o que é talvez a maior extravagância matemática que já passou por um cérebro humano, mas, reconheça-se o mérito, ele nunca confundiu trabalhador com vagabundo, povo com ralé.        

Alguns discípulos bastardos do autor de “O Capital”, uns riquinhos muito frescos e pedantes, fundaram um instituto em Frankfurt com o dinheiro de um milionário argentino e resolveram que valorizar antes o trabalho honesto do que os vícios e o crime era uma deplorável concessão de Marx ao espírito burguês. Usando dos mais requintados instrumentos da dialética, começaram ponderando que o problema não era bem o capitalismo e sim a civilização, e terminaram tirando daí a conclusão lógica de que para destruir a civilização o negócio era dar força aos incivilizados contra os civilizados.
       
Os frankfurtianos não apostavam muito no paraíso socialista, mas acreditavam que a História era movida pela força do “negativo” (uma sugestão de Hegel que eles tomaram ao pé da letra), e que portanto o mais belo progresso consiste em destruir, destruir e depois destruir mais um pouco. Tentar ser razoável era apenas “razão instrumental”, artifício ideológico burguês. Séria mesmo, só a “lógica negativa”.
        
A destruição era feita em dois planos.
         
Intelectualmente, consistia em pegar um a um todos os valores, símbolos, crenças e bens culturais milenares e dar um jeito de provar que no fundo era tudo trapaça e sacanagem, que só a Escola de Frankfurt era honesta precisamente porque só acreditava em porcaria – coisa que seu presidente, Max Horkheimer, ilustrou didaticamente pagando salários de fome aos empregados que o ajudavam a denunciar a exploração burguesa dos pobres. Isso levou o nome hegeliano de “trabalho do negativo”. A premissa subjacente era:
        
-- Se alguma coisa sobrar depois que a gente destruir tudo, talvez seja até um pouco boa. Não temos a menor idéia do que será e não temos tempo para pensar em tamanha bobagem. Estamos ocupados fazendo cocô no mundo.
        
No plano da atividade militante, tudo o que é bom deveria ser substituído pelo ruim, porque nada no mundo presta e só a ruindade é boa. A norma foi seguida à risca pela indústria de artes e espetáculos. A música não podia ser melodiosa e harmônica, tinha de ser no mínimo dissonante, mas de preferência fazer um barulho dos diabos. No cinema, as cenas românticas foram substituídas pelo sexo explícito. Quando todo mundo enjoou de sexo, vieram doses mastodônticas de sangue, feridas supuradas, pernas arrancadas, olhos furados, deformidades físicas de toda sorte – fruição estética digna de uma platéia high brow. Nos filmes para crianças, os bichinhos foram substituídos por monstrengos disformes, para protegê-las da idéia perigosa de que existem coisas belas e pessoas boas. Na indumentária, mais elegante que uma barba de três dias, só mesmo vestir um smoking com sandálias havaianas -- com as unhas dos pés bem compridas e sujas, é claro. A maquiagem das mulheres deveria sugerir que estavam mortas ou pelo menos com Aids. Quem, na nossa geração, não assistiu a essa radical inversão das aparências? Ela está por toda parte.
        
Logo esse princípio estético passou a ser também sociológico. O trabalhador honesto é uma fraude, só bandidos, drogados e doentes mentais têm dignidade. Abaixo o proletariado, viva a ralé. De todos os empreendimentos humanos, os mais dignos de respeito eram o sexo grupal e o consumo de drogas. De Gyorgy Lukacs a Herbert Marcuse, a Escola de Frankfurt ilustrou seus próprios ensinamentos, descendo da mera revolta genérica contra a civilização à bajulação ostensiva da barbárie, da delinqüência e da loucura. 
        
Vocês podem imaginar o sucesso que essas idéias tiveram no meio universitário. Desde a revelação dos crimes de Stálin, em 1956, o marxismo ortodoxo estava em baixa, era considerado coisa de gente velha e careta. A proposta de jogar às urtigas a disciplina proletária e fazer a revolução por meio da gostosa rendição aos instintos mais baixos, mesmo que para isso fosse preciso a imersão preliminar em algumas páginas indecifráveis de Theodor Adorno e Walter Benjamin, era praticamente irresistível às massas estudantis que assim podiam realizar acoincidentia oppositorum do sofisticado com o animalesco.   Com toda a certeza, a influência da Escola de Frankfurt, a partir dos anos 60 do século passado, foi muito maior sobre a esquerda nacional que a do marxismo-leninismo clássico.
        
Sem isso seria impossível entender o fenômeno de um partido governante que, acuado pela revolta de uma população inteira, e não tendo já o apoio senão da ralé lumpenproletária remunerada a pão com mortadela e 35 reais, ainda se fecha obstinadamente na ilusão de ser o heróico porta-voz do povão em luta contra a “elite”.
        
Dois anos atrás, já expliquei neste mesmo jornal (v. A Luta de Classes no Brasil) que uma falha estrutural de percepção levava a esquerda nacional a confundir sistematicamente o povo com o lumpenproletariado, de tal modo que, favorecendo o banditismo e praticando-o ela própria em doses continentais, ela acreditava estar fazendo o bem às massas trabalhadoras, as quais, em justa retribuição de tamanha ofensa, hoje mostram detestá-la como à peste. 
         
O Caderno de Teses do V Congresso do PT é um dos documentos mais reveladores que já li sobre o estado subgalináceo a que os ensinamentos de Frankfurt podem reduzir os cérebros humanos.


(Publicado no Diário do Comércio.)

Faroeste Caboclo da história da Petrobras


DILMA - Não pode rasgar a Constituição !!!


Professores Marxistas, Pedófilos da Pedagogia! Abusadores de Mentes Juvenis!



A imensa e revoltante máquina de produzir atraso e destruir mentes juvenis que opera nas salas de aula do Brasil.