sábado, 23 de maio de 2015

Dilma ignora Congresso e mantém sigilo em operações do BNDES


Sede do BNDES no Rio de Janeiro
Oposição incluiu texto que previa o fim do sigilo de operações 
do BNDES na MP que liberava um repasse de 30 bilhões 
de reais ao banco(Foto: M. Imbuzeiro/O Globo/VEJA)
Dilma veta quebra de sigilo de operações do BNDES

Presidente também rejeitou o aumento no limite do crédito consignado de 30% para 40% da renda do trabalhador

A presidente Dilma Rousseff vetou nesta sexta-feira a emenda aprovada no Congresso que previa o fim do sigilo nos empréstimos e financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Considerado uma derrota para o governo, o texto havia sido incluído pelos senadores da oposição na Medida Provisória que liberou o repasse de 30 bilhões de reais do Tesouro para o banco de fomento. A decisão da presidente foi divulgada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.

No texto, a presidente justificou o veto com o argumento de que a divulgação das operações financeiras "feriria sigilos bancários e empresariais e prejudicaria a competitividade das empresas brasileiras no mercado global de bens e serviços, já que evidenciaria aspectos privativos e confidenciais da política de preços praticada pelos exportadores brasileiros em seus negócios internacionais". Dilma ainda afirmou que o BNDES já divulga suas operações "com transparência" e que o dispositivo incorreria em "vício inconstitucional".

Nos últimos anos, levantou-se suspeitas sobre os empréstimos do BNDES concedidos com juros subsidiados, bem abaixo do mercado, ao grupo JBS-Friboi, à construção do Porto de Mariel, em Cuba, e a investimentos aplicados em Angola - para citar apenas alguns exemplos. Neste ano, a oposição tentou criar uma CPI no Congresso para descobrir detalhes das operações, mas não conseguiu quórum suficiente para que a comissão fosse instalada.

Apesar de divulgar na internet informações sobre as transações feitas no Brasil, como o valor dos financiamentos e o nome das empresas, o banco mantém sigilo sobre operações realizadas no exterior e sobre a taxa de juros aplicada.

Além disso, a presidente também vetou o aumento do limite de crédito consignado de 30% para 40% da renda do trabalhador. A rejeição já havia sido combinada pelo líder da bancada do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), quando o texto passou na Casa. Atualmente, a legislação prevê que a parcela do pagamento da dívida contraída não pode superar o teto de 30%. Neste caso, a presidente afirmou, no texto, que "a medida proposta poderia acarretar um comprometimento da renda das famílias para além do desejável e de maneira incompatível com os princípios da atividade econômica".

Os vetos fazem parte da MP sancionada pela presidente nesta sexta que libera o crédito de 30 bilhões de reais para o BNDES.

Vai faltar zero à direita para fechar conta do petrolão



O gigantismo dos esquemas de corrupção do PT acabaram anistiando os crimes cometidos pelos tradicionais corruptos brasileiros. São cifras tão grandes que fica difícil de calcular. Agora mais uma para a conta: a corrupção chegou no pré-sal. E o brasileiro sabe que petista gosta mesmo é de amigos milionários, como o lobista Milton Pascowich - ligado à José Dirceu - que acabou hoje na cadeia.

Governo anuncia bloqueio de R$ 69,9 bilhões no orçamento


Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa
Nelson Barbosa: contingenciamento atingirá 
todos os ministérios, mas programas sociais 
serão preservados 
Contingenciamento anunciado nesta sexta-feira também atinge as emendas parlamentares ao orçamento

O governo federal anunciou nesta sexta-feira (22) bloqueio de R$ 69,9 bilhões no Orçamento da União. “É o maior corte feito no Brasil nos últimos anos”, afirmou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Ele ressaltou, no entanto, que serão mantidos os recursos dos programas sociais.

Nelson Barbosa disse que o contingenciamento será dividido entre os ministérios. “Nós começamos o ano com orçamento não aprovado. Depois da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), pelo Congresso Nacional, construímos essa proposta, partindo do cenário macroeconômico, para chegar ao valor, distribuído para todos os ministérios”, afirmou.

Ainda segundo o ministro, essa distribuição não é linear. “Serão priorizados os projetos estruturantes e em fase de conclusão.”

Ministérios mais atingidos

Os ministérios das Cidades (R$ 17 bilhões), da Saúde (R$ 11,7 bilhões) e da Educação (R$ 9,4 bilhões) foram os mais atingidos pelos cortes no Orçamento Geral da União de 2015. Ao todo, os três ministérios concentraram 54,9% do contingenciamento total anunciado.

Segundo Barbosa, o orçamento do Ministério da Educação continuará com valor acima do mínimo estabelecido pela Constituição em R$ 15,1 bilhões, preservando os programas prioritários e garantindo o funcionamento das universidades e dos institutos federais.

Na saúde, o orçamento também ficará acima do mínimo constitucional em R$ 3 bilhões, com recursos assegurados para o Sistema Único de Saúde (SUS) e os programas Mais Médicos e Farmácia Popular.

Emendas impositivas

O contingenciamento do governo também atinge as emendas parlamentares ao orçamento, que geralmente destinam recursos para obras e serviços nos municípios. Segundo a Constituição Federal, o valor disponível para as emendas impositivas corresponde a 1,2% da Receita Correte Líquida (RCL) do governo no ano anterior. "Pegou-se a RCL de 2014 e, sobre isso, aplicou-se 1,2%", disse o ministro.

A Constituição determina que, sobre esse valor, seja aplicado o mesmo percentual de contingenciamento das despesas discricionárias do governo. "Aquele valor de R$ 69,9 bilhões corresponde a um contingenciamento de cerca de 40% das despesas discricionárias do governo, excluindo as emendas. Então, esse percentual foi aplicado às emendas e, com isso, chegou-se ao valor, disponível para emendas impositivas, de R$ 4,6 bilhões", explicou Barbosa.

O ministro afirmou que, com o bloqueio anunciado, as despesas discricionárias do governo (despesas sobre as quais incide o contingenciamento) cairão para 4,2% do PIB neste ano. "É um esforço fiscal considerável", ressaltou Barbosa. Essas despesas, que podem ser de custeio ou investimento, são as que o governo decide ou não executar.

Novos tributos

Com relação aos rumores de que o governo anunciaria aumento de tributos, Barbosa disse que outras iniciativas de aumento de tributos só serão detalhadas ou comentadas quando forem anunciadas, e se forem. “Não é o momento para discutir isso”, afirmou.

O orçamento deste ano prevê receita líquida de R$ 1,2 trilhão (21,9% do Produto Interno Bruto) e despesas primárias totais – sem contar gastos com juros e amortização da dívida – de R$ 1,1 trilhão (20,9% do PIB).

Ajuste fiscal

O governo federal enviou nesta sexta-feira ao Congresso Nacional a Medida Provisória 675/15, que eleva de 15% para 20% a alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), devida por instituições financeiras, como bancos, seguradoras e administradoras de cartão de crédito. Ainda não foi publicada a exposição de motivos da medida provisória, com o valor que o governo pretende arrecadar com a mudança.

A medida faz parte do ajuste fiscal proposto pelo governo e em discussão no Congresso, que já alterou benefícios como o seguro-desemprego, o abono salarial (MP 665/14) e a pensão por morte (MP 664/14). Além disso, há o Projeto de Lei 863/15, do Executivo, que aumenta impostos para 56 setores econômicos beneficiados com a desoneração da folha de pagamentos.


Com essas medidas, o Executivo busca atingir a meta de superavit primário deste ano, de R$ 55,3 bilhões.

DILMA USA CUBANOS PARA GOVERNAR



No livro do ex-presidente uruguaio Mujica, o mesmo relata com detalhes o aparelhamento do estado brasileiro por agentes cubanos e venezuelanos. Viagens secretas e confidências de Lula e Dilma a Mujica, com riqueza de detalhes, dão credibilidade a obra.

A ladroagem do Petrolão encolheria alguns milhões se Severino tivesse vencido Dirceu na disputa pela diretoria que fura poço


Em 20 de maio de 2005, às vésperas da devassa do escabroso esquema do mensalão, o deputado pernambucano Severino Cavalcanti (PP-PE) revelou à ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, o que ganharia em troca da submissão ao governo federal: “O que o presidente Lula me ofereceu foi aquela diretoria que fura poço e acha petróleo, é essa que eu quero”, resumiu o então presidente da Câmara. Queria mas não levou: antes de apossar-se do cofre, meteu-se num caso de corrupção miúda que lhe custou o mandato, a chefia do Legislativo e as atenções da imprensa.

Nesta semana, como registra o comentário de 1 minuto para a TVEJA, a drenagem do pântano do Petrolão localizou mais evidências que o velho Severino sabia das coisas. Depois da diretoria de Abastecimento e Refino, presenteada por Lula a Paulo Roberto Costa, depois da diretoria de Serviços, entregue pelo mestre da seita a um protegido de José Dirceu chamado Renato Duque, acaba de entrar no palco da imensa gatunagem a diretoria de Exploração e Produção da Petrobras. É esse o nome de batismo da furadora de poços. Ali vinham agindo há muito tempo afilhados de Dirceu abençoados pelo chefe supremo.

O país sairia no lucro se Severino tivesse vencido a disputa com Dirceu. As bandalheiras que envolveram o parlamentar pernambucano eram medidas em milhares de reais. O redimensionamento da ladroagem, articulado pelo lulopetismo, desmoralizou a moeda nacional e os larápios de antigamente. Lula e Dirceu envelhecem há 12 anos em tonéis revestidos de cédulas verdes. Nesse período, a propina inflacionada passou a ser calculada em milhões de dólares.

Ronaldo Caiado diz a Levy que unificação do ICMS coloca empregos sob risco



O líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO), se colocou contra a intenção do governo federal em avançar na unificação das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) entre os estados.

Take your time, Brazil!


Preparemos o futuro, porque o petismo vai passar, de um jeito ou de outro chegará o dia em que os brasileiros vão enxotar esta que é a mais infame camarilha que já governou a nação.

Quando a poetisa americana Elizabeth Bishop visitou o canteiro de obras da cidade de Brasília não pode deixar de registrar seu espanto com a ausência de ferrovias que a levassem até lá. Executava-se um projeto deveras ambicioso, o de levantar no coração do Brasil, no meio do nada, na aridez do sertão, uma grande capital imperial de nome latino, tal qual idealizara José Bonifácio; e, contudo, na precipitação dos trabalhos, entre a escavação de lagos artificiais e a ereção de monumentos comunistas, ninguém até então se dera ao trabalho de considerar como os brasileiros, ora pois, deveriam chegar até o local! Era o espírito do tempo, do Brasil de JK, a urgência de avançar, progredir, de percorrer “50 anos em 5”.

Somos uma nação jovem, diz o cliché; donos de nosso destino apenas a partir de 1822. Como ensina Mário Vieira de Mello em seu Desenvolvimento e Cultura, nosso primeiro século de existência independente foi um tempo de condescendência, no qual se reconhecia as mazelas, se apontava os problemas, com a consciência de que havia muito por fazer, mas reputando tudo sempre como desculpável, explicável por nossa juventude. Com o tempo, com o trabalho, cedo ou tarde haveríamos de atingir o patamar dos povos da Europa, que tinham o privilégio de carregar uma bagagem de séculos, ou até milénios de civilização. Engatinhávamos. Subitamente, todavia, despontou ao Norte um gigante que vencia europeus no campo de batalha, que erguia torres que chegavam até o céu, que fabricava automóveis, aviões, navios, e tudo o mais que se possa imaginar, que decidia uma guerra mundial. O êxito fulminante dos Estados Unidos, quase tão jovens quanto nós, abateu-se sobre o Brasil como pujante humilhação. Doravante não havia mais desculpa, não havia mais perdão. Caiam as escamas dos olhos nacionais. O Brasil revelava-se definitivamente um país atrasado, periférico, um povo bárbaro que ficara para trás na carreira da História.

Desde então a pressa, um sentimento de urgência, um aflitivo imediatismo, tomou de vez a alma nacional. O Brasil já não tinha tempo a perder, era preciso correr, fazer 50 anos em 5, construir um Brasil-Potência até o ano 2000, realizar um Programa de Aceleração do Crescimento, etc. e tal. Pressa, pressa, sempre a pressa a pautar nossas decisões! Levamos luz elétrica aos rincões e aos subúrbios, mas em horrorosos postes de concreto com a fiação exposta. Construímos estradas e pontes, mas com aparência militar, cinzas, feias, sem adorno, sem acabamento. Conspurcamos as paisagens naturais e urbanas com obras apressadas, minhocões, aterros, autovias, com símbolos do “progresso”. Em Desterro, no Rio de Janeiro, nas cidades costeiras do Nordeste, erguemos desnecessários arranha-céus, numa arquitetura culturalmente estranha, inadequada ao clima, que deletou a linha do horizonte e soterrou a herança tradicional portuguesa. Tudo feito em nome do progresso, do avanço econômico e da urgência. E tudo em vão, continuamos bárbaros, comparativamente pobres, irrelevantes.

Anos atrás, fazendo check-in num dos aeroportos de Londres, vi-me apressado, buscando freneticamente os documentos dentro da bolsa, como se acossado por capatazes imaginários, quando a gentil atendente da companhia aérea tranqüilamente me disse: “Take your time, sir”. Só então percebi que não havia nada premente, que eu podia fazer as coisas com calma, respirando, num ritmo humano. Mais tarde pensei: Como traduzir esta expressão inglesa apropriadamente? “Take your time”? Por muito tempo não consegui achar equivalência directa.

Pensei em “tome o tempo que quiser”, que talvez funcione como tradução; mas logo percebi que, sinceramente, ninguém fala deste jeito no Brasil, e que o fato era que a sugestão tranqüilizante daquela mui polida senhora britânica estava ausente do vocabulário (e do imaginário) pátrio. No Brasil vivemos com tão intensos reflexos de pressa, um dos males da modernidade que por aqui fertilmente se alastrou, que a simples possibilidade de agir com calma sumiu de vez da nossa consciência. Não a toa somos campeões universais no consumo de ansiolíticos, tarjas pretas, maconha e afins. Ademais, se tudo é feito com pressa, nervosamente, também tudo é feito nas coxas, sem acabamento, sem planeamento, acabando por confirmar o adágio popular que diz ser a pressa inimiga da perfeição.

Já passou da hora de tirar o pé do acelerador e de se resignar. Os brasileiros da minha geração devem aprender que nós não vamos conseguir arrumar esta baderna que herdamos em menos de cinqüenta anos. Talvez seja preciso até um século; ou dois; ou três... Não adiante mais ficarmos oscilando nosso humor entre rompantes de otimismo injustificado, ao estilo “ninguém segura este país”; e ataques de frustração que dão azo aos decretos sombrios de que “isto aqui não tem jeito mesmo”. Em curto prazo, realmente, não tem; vamos continuar nesta lengalenga por umas boas décadas, talvez comemorando alguns eventuais vôos de galinha, talvez gozando alguma prosperidade vinda desde fora, de investimentos externos. Nada além disso. Uma nação próspera e civilizada é coisa que não veremos em nosso tempo de vida. E se quisermos que nossos netos ou bisnetos habitem um lugar mais respirável, precisamos começar agora a firmar as fundações do Brasil do século XXII, plantando sementes de civilização dentro de nós e de nossos filhos. Devemos começar a partir do básico, como o fez Alcuíno na corte carolíngia quando começou um Renascimento a partir das letras do alfabeto. Um Brasil melhor começa ensinando as crianças a ler e a escrever, a fazer contas, dando-lhas uma catequese decente, exigindo delas e de nós mesmos que sigam os códigos elementares de polidez e gentileza, que saibam agir como humanos autônomos, capazes de buscar com calma e reflexão a solução para cada um dos problemas do dia-a-dia. E também colocando livros de verdade para circular, imprimindo os milhares de títulos, clássicos e contemporâneos, faltantes na bibliografia disponível em língua portuguesa; e depois tratando de estudá-los, assimilá-los e propagá-los. Tudo bem devagarzinho, mas bem feito.

Preparemos o futuro, porque o petismo vai passar, de um jeito ou de outro chegará o dia em que os brasileiros vão enxotar esta que é a mais infame camarilha que já governou a nação. Então restarão os escombros, o rastro de destruição deixado pelos gafanhotos vermelhos. Mas em meio às ruínas hão de brotar as sementes que estamos plantando. E como o Mosteiro da Luz de Frei Galvão ou a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição de Santa Paulina, obras magnânimas e duradouras impulsionadas pelo mais puro sentimento de amor ao próximo, se Deus quiser, nossos esforços resistirão aos séculos.

Publicado originariamente no Jornal dos Jardins, Londrina/PR.


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Diogo de Almeida Fontana, 34, natural de Curitiba-PR, é livreiro, editor e escritor.

IMPEACHMENT de Dilma


Lei de Murphy: Atolada no Petrolão, Gleisi é identificada como a mãe do corte no seguro-desemprego


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Inferno astral – “Nada é tão ruim que não possa ser piorado”, notou o engenheiro aeroespacial norte-americano Edward A. Murphy, autor da célebre “lei” que leva o seu nome. Uma vítima notória da “Lei de Murphy é a senadora petista paranaense Gleisi Helena Hoffmann.

Quando foi nomeada para a chefia da Casa Civil de Dilma Rousseff (2011-2014), seu único ato memorável foi ter colocado um pedófilo, Eduardo Gaievski, para comandar as políticas do governo federal voltadas a crianças e adolescentes.

Com o estouro do escândalo do Petrolão, Gleisi entrou na fatídica lista do Procurador-Geral da república, Rodrigo Janot, que nominou os políticos que levaram propina da Petrobras. A senadora foi apontada por dois delatores como beneficiária do esquema. A cada nova prisão que a Polícia Federal efetua na Operação Lava-Jato, a situação de Gleisi torna-se pior. Afinal, recebeu gordas doações de todas as empreiteiras envolvidas no escândalo. A tal ponto complicou a situação da senadora que, na bolsa de apostas de Brasília, seu nome encabeça todas as listas dos políticos que devem ser cassados por envolvimento no Petrolão.

Quem acha que uma situação assim é ruim o suficiente, não contava com os efeitos devastadores da Lei de Murphy. De volta ao Senado, depois de sair da Casa Civil, Gleisi passou a se envolver em todas as bolas divididas e bancar todas as iniciativas impopulares do governo Dilma. Sua atuação contra os interesses populares chegou a tal ponto que a senadora já vem sendo identificada como “mãe” de algumas das piores e mais nefastas iniciativas do governo Dilma.

Especialmente nos que implicam em cortes de consagrados direitos trabalhistas, os mesmos que Dilma Rousseff jurou que não mexeria “nem que a vaca tussa”. Entre eles se destaca a mudança radical nas regas para pensões das viúvas.


No Paraná, Gleisi voltou a fazer muito sucesso nas redes sociais, desta vez em um cartaz ao estilo dos filmes de faroeste e emoldurado pela expressão: “Procurada”. Seguido pela descrição do “crime”: “Roubou a metade das pensões das viúvas” e pela “recompensa”: “Um país melhor”.

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"O PT perdeu a alma"... "A Oposição precisa se reinventar..." Afirma cientista político fundador do PT e ex-petista



Um dos fundadores do PT é hoje um dos mais críticos em relação ao desempenho do partido e de Dilma Rousseff e Lula. Em conversa com Joice Hasselmann, ele afirma que as instituições brasileiras foram enfraquecidas com os sucessivos escândalos de corrupção durante os governos petistas. E pondera que a oposição não desempenha o papel que deveria: "Democracia só funciona bem com oposição robusta, que mostre outro caminho. E a nossa oposição falha nesse quesito".


O cientista político afirma na segunda parte da entrevista a Joice Hasselmann que a maioria da população brasileira não se sente representada por nenhum partido. "A oposição não pode desaparecer no cenário político. É preciso novos estadistas." Sobre a eleição presidencial de 2018, José Álvaro Moisés é taxativo: "Com esse vácuo de poder há o risco do surgimento de um grande aventureiro".

O saneamento e a desratização do Brasil


Caros amigos

A corrupção acompanha o homem desde a sua criação. O Livro do Gênesis traz o que teria sido a sua primeira manifestação e que teve como consequência a expulsão de Adão e Eva do paraíso. Foi ela que fez com que Judas entregasse Jesus aos guardas de Caifás. A corrupção é, portanto, um vício hospedeiro da natureza humana.

Há bactérias que também são hospedeiras, não da natureza, mas do corpo humano. Um desequilíbrio qualquer que propicie a sua reprodução fora do controle harmônico do organismo pode, em determinadas circunstâncias, levar à septicemia e ao óbito.

Os ratos, por sua vez, são, há 10.000 anos,  hospedeiros do convívio social dos humanos e, assim como as bactérias, sua reprodução descontrolada pode ser causa de mortíferas epidemias, como a que, em meados do século XIV, causada por bacilos transmitidos por pulgas de ratos, matou cerca de 25 milhões de europeus – um terço da população do continente naquela época.

Em 2002, o Partido dos Trabalhadores produziu um vídeo associando ratos que roíam a Bandeira do Brasil à ação deletéria dos corruptos. Como não se pode escrever “corrupto” sem passar pelo PT, a imagem tornou-se a mais fria, pura e dura realidade do mal que, como uma epidemia, aflige a Nação nos últimos 12 anos!

A proliferação de ratos e bactérias – os corruPTos – contaminou quase todos os tecidos sociais e órgãos da administração pública, comprometendo as saúdes financeira e  moral do País e, com elas, a segurança, a saúde, a educação e as conquistas sociais dos cidadãos, o progresso, a liberdade, a democracia e o futuro do Brasil.

Assim como as septicemias bacterianas devem ser combatidas com cargas de diversos antibióticos e a desratização com todos os meios e artifícios criados pelo homem, a corrução e os corruPTos devem ser atacados com todos  os recursos legais disponíveis para a proteção da sociedade  e para o saneamento da política, do governo e da gestão pública.

Assim como para destruir as bactérias e matar os ratos é necessário conhecer seus hábitos e suas formas de ação, para vencer os corruPTos, é preciso conhecer suas estratégias, táticas, técnicas e procedimentos.

Deng Xiao-Ping, líder da abertura econômica chinesa disse, com muita propriedade e objetividade, que “não importa a cor do gato o que importa é que ele cace os ratos”, melhor dizendo, não importa como, quem ou de que forma seja feito, o importante é fazer o que tem que ser feito!

No momento, além do apoio e do aplauso ao trabalho do heroico Juiz Sérgio Moro e sua equipe, o que tem que ser feito é o que os comunistas fazem muito bem, isto é, a combinação de uma “pressão de cúpula” com uma “pressão de base”, ou seja, a ação de uma “maioria ativa” no Congresso – não necessariamente numérica – constituída pelos políticos comprometidos com a causa liberal, combinada com manifestações de massa como as de 15 de março e 12 de  abril e a do próximo dia 27 de maio, quando protocolaremos o impeachment da Governanta Dilma Rousseff.

Assim como temos exigido atitudes dos políticos que se dizem identificados com a causa do saneamento nacional, temos que exigir de nós mesmos – cidadãos comuns, honestos e amantes desta terra – a participação efetiva naquilo que nos cabe e que tem que ser feito.

De pouco adiantam nossos escritos, publicações, cartas abertas, vídeos, postagens e até mesmo as Ações Populares que ajuizamos se não sairmos às ruas para mostrar nosso repúdio e aquilo que queremos.

Se não empenharmos nosso tempo, nosso suor e nossa energia e se não gastarmos as solas de nossos sapatos, como exemplarmente fazem os jovens do Movimento Brasil Livre, dificilmente conseguiremos dar efetividade ao saneamento e à desratização do Brasil!


=Venham todos ocupar a Esplanada em 27 de maio!=  

DESVIOS NA PETROBRÁS - Mais uma comprovação: Renato Duque e Vaccari operavam para o petismo




VACCARI DE NOVO. EX-TESOUREIRO DO PT PEGO NA MENTIRA ESTÁ EM TODAS.

João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT que encontra-se preso por envolvimento no esquema de desvios da Petrobras, é um personagem recorrente nas oitivas da CPI da Petrobras. O que mostra o grau de envolvimento do petismo no esquema desvendado na operação Lava Jato.

Vaccari foi pego na mentira durante seu depoimento à CPI, afirmando que respondia pelas finanças do PT apenas no período de 2010 a 2015, mas participou de reunião na sede do partido em 2008 para indicar a um empresário, Mendonça Neto da empresa Toyo Setal, como proceder para dar um ar de legalidade a dinheiro de propina, efetuando “doações oficiais”. Mendonça Neto confirmou a reunião. Vaccari só não saiu preso naquele momento pois estava protegido com uma espécie de licença para mentir. Dias mais tarde o então tesoureiro petista foi parar na cadeia.

Na reunião da CPI de hoje, com o depoimento do diretor- presidente da Camargo Correa, Dalton Avancini, o deputado Onyx Lorenzoni questionou a ligação de Renato Duque, operador do esquema de desvios do Petrolão, João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT preso na operação Lava Jato, com a empreiteira. O depoente confirmou A proposta feito por Renato Duque e Vaccari para quitar parcelas atrasadas de propina e que o valor de R$ 10 milhões quitaria a “dívida”.