HÁ 50 ANOS OS MILITARES LIVRAVAM O BRASIL DO COMUNISMO.
TEMPORARIAMENTE
segunda-feira, 31 de março de 2014
COMEÇAMOS A ENTENDER O PORTO DE MARIEL- Rússia negocia presença militar na América Latina
Para o Brasil, este teatro já custa mais de US$ 1 Bilhão. O
que preocupa é: Quanto custará o ingresso para o espetáculo?
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse que seu
país está pensando em expandir sua presença militar em vários países, incluindo
a Venezuela, Cuba e Nicarágua, segundo informações da agência de notícias russa
RIA Novosti.
De acordo com o informe da agência, Shoigu disse que a lista
de lugares onde as negociações estão mais avançadas para o aumento da presença
militar russa inclui Vietnã, Cingapura e Seicheles.
Shoigu disse que o objetivo russo é fazer com que suas
Forças Armadas possam usar bases militares, portos e aeroportos em lugares
estratégicos no mundo, para missões de patrulha internacional.
A diretora do Centro de Políticas de Defesa e Segurança do
centro americano de pesquisas RAND Corporation, Olga Oliker, disse à BBC que a
ideia da Rússia é expandir sua influência global.
"Me parece interessante que entre os países mencionados
estão nações na América Latina, Ásia e Oriente Médio. Isso é realmente sobre um
papel mais global da Rússia, que já sabemos que ela quer ter, e não é
surpreendente. Mas é uma confirmação", diz ela.
UCRÂNIA
Oliker concorda com a análise de Moisés Naím, do
departamento de economia internacional da Carnegie Endowment for Peace, outra
entidade americana de pesquisas. Naím diz que as declarações do ministro russo
têm relação com o momento vivido pela Ucrânia
"A Rússia e [o presidente Vladimir] Putin estão agindo
com a mentalidade da Guerra Fria, em que cada ação da potência rival gera uma
resposta parecida. No caso da Ucrânia, que estava prestes a afirmar um acordo
de associação com a Europa, Putin interveio de maneira agressiva para impedir
que o presidente [Victor] Yanukovych firmasse esse convênio".
ENTRE PAÍSE CITADOS PELO MINISTRO SHOIGU ESTÃO VENEZUELA,
CUBA E NICARÁGUA
Yanukovych cedeu aos pedidos russos, o que acabou levando
milhares de pessoas. A crise política de três meses desencadeou a queda do
presidente russo e a instalação de um governo interino. Para Naím, Putin viu na
pressão do povo nas ruas da Ucrânia uma forma de enfraquecimento do poder
russo. Por isso ele estaria considerando agora estabelecer bases militares em
outros países.
O analista diz que o anúncio feito pelo ministro russo da
Defesa é mais uma questão de "teatro e política interna do que de
geopolítica".
"Tem mais a ver com a ideia de reafirmar perante os
russos o grande projeto de Putin de tornar a Rússia um grande ator mundial e de
ser o grande restaurador da grandeza e da reputação russas."
"A Rússia foi um ator importante [na Síria] e ela quer
sublinhar isso", diz Oliker. "E se sente que pode ser um ator
importante em outras partes do mundo. O desafio da Rússia é descobrir o que
quer realmente ela quer. Ela tem uma agenda na Síria, mas sua agenda na Ásia e
na América Latina é muito menos clara."
Em 2008, durante visita oficial à Moscou, o então presidente
da Venezuela, Hugo Chávez, manifestou seu apoio à presença militar russa em
território venezuelano.
Navios russos de guerra no Mar Negro. Foto: AP"A Rússia
tem potencial suficiente para garantir sua presença em diferentes partes do
mundo. Se as Forças Armadas russas quiseram estar na Venezuela, serão recebidas
calorosamente", disse Chávez, na época.
Para analista Moisés Naím, Rússia segue ainda a mentalidade
da Guerra Fria.
Fonte: http://www.bbc.co.uk
Aparece mais U$ 85 milhões de prejuízo na negociata da Petrobras da Dilma com a sucata de Pasadena.
A Petrobrás pagou US$ 85,14 milhões à Astra Oil em fevereiro
de 2007 para garantir à sua então sócia na refinaria e na trading de Pasadena
um lucro mínimo com o negócio, atendendo à exigência do acordo de acionistas
que as duas empresas haviam assinado no ano anterior. Com esse desembolso, o
preço final que a estatal brasileira pagou pela operação do Texas sobe ainda
mais - de US$ 1,18 bilhão para pelo menos US$ 1,265 bilhão.
O pagamento é confirmado em memorando da Astra à Receita
Federal americana apresentado em um dos processos judiciais nos quais as duas
empresas se enfrentaram. Com data de 19 de dezembro de 2008, ele tenta
esclarecer dúvidas levantadas pelo auditor J. Clark Armitage sobre a natureza
da transferência.
Os advogados da Astra respondem que o desembolso é um
"pagamento garantido", que deveria ser feito pela Petrobrás à Astra
quando a receita da empresa de trading que abastecia a refinaria de Pasadena
ficasse abaixo de determinado patamar. Esse benefício seria pago por dois anos,
no valor máximo de US$ 85,14 milhões em cada um deles, em um total de US$ 170,28
milhões.
Chamado de "alocação especial", esse dispositivo é
distinto de outro que dava à sócia belga da Petrobrás uma rentabilidade mínima
líquida com o negócio de 6,9% ao ano, por um período de 15 anos. Esse item
ficou conhecido como "cláusula de Marlim", porque foi justificado com
o argumento de que se tratava de uma compensação à Astra pelo fato de a
Petrobrás poder refinar em Pasadena o óleo pesado que produzia no campo de
Marlim, na Bacia de Campos, Rio de Janeiro.
O acordo de acionistas, no entanto, não prevê nenhuma
contrapartida ou benefício para a Petrobrás em troca da "alocação
especial" que a estatal teria de pagar à Astra em 2007 e 2008, tendo como
base os resultados da trading dos anos anteriores. O documento diz que o
"pagamento garantido" de 2008 dependeria das receitas obtidas em 2007
- não está claro se ele chegou a ocorrer nem qual o seu valor.
A "cláusula de Marlim" e a "alocação
especial" que gerou o pagamento de US$ 85,14 milhões estavam entre as
condições que tinham o objetivo de favorecer a sócia belga e protegê-la de
riscos associados à operação. Na prática, era uma garantia de lucro mínimo que
seria bancada pela estatal mesmo na hipótese de a receita bruta com as
operações da trading ser insuficiente para a realização dos pagamentos.
"A quantia dessa alocação especial deve reduzir o
montante dos lucros (ou aumentar o montante das perdas) que seriam de outra
maneira alocados à sócia Petrobrás", diz trecho do item 4.3 do acordo de
acionistas de setembro de 2006 que criou a trading de Pasadena, que era uma
empresa distinta da refinaria.
No documento à Receita Federal americana, os advogados da
Astra explicam que a estatal brasileira concordou em contribuir com
"certas quantias" para o capital da trading, e que esses recursos
seriam usados para os "pagamentos garantidos" que asseguravam à Astra
a obtenção de lucro na operação independentemente do que acontecesse. (Estadão)
UFSC - Ato 4 - Apreensão de drogas na UFSC
27/03/2014 - Ontem foi divulgado documento de 2013 que
comprova que reitoria da UFSC pediu ajuda da PF para investigar trafico de
drogas no campus. Entrevista Carlos Antônio Vieira, chefe de gabinete reitoria
UFSC, Paulo César Barcellos Cassiano JR, delegado PF, Roselane Neckel, reitora
UFSC. Entrevista no estúdio com Leonardo Pereima, conselheiro estadual da
OAB-Santa Catarina.
UFSC - Ato 2 - Ocupação Reitoria - 2014
Levante do Bosque, março de 2014.
Assembléia realizada logo após tumulto no campus da UFSC em
Floripa.
31 de Março – 1: Viva a democracia! Nada devemos à esquerda armada além de violência, mortes, sequestros, assaltos e indenizações milionárias. O regime de liberdades é obra dos que fizeram a luta pacífica
Oficialmente, o movimento militar que derrubou João Goulart
faz hoje 50 anos — o assunto, como sabem, está em todo canto. A quartelada, com
amplo apoio civil, se consumou, de verdade, no dia 1º de abril, mas se quis
evitar a coincidência com o chamado Dia da Mentira. Hoje, com a tal Comissão da
Verdade federal em funcionamento — e algumas outras estaduais ou até
corporativas (em universidades, por exemplo) —, prospera a farsa sobre aqueles
tempos. A extrema esquerda armada perdeu a batalha porque era minoritária e
porque não dispunha de força bélica para enfrentar os militares. Os
extremistas, no entanto, venceram a guerra de propaganda, desta feita sem
precisar dar um tiro: seus epígonos, isto é, seus seguidores intelectuais,
ocuparam a imprensa, o meio universitário, os centros culturais, as escolas,
fatias importantes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário para inventar o
confronto que nunca existiu.
E qual é o confronto que nunca existiu? Aquele que oporia,
de um lado, os defensores da liberdade e, de outro, os que a recusavam. Se,
durante o regime militar, vivemos sob a mentira de que o golpe foi desfechado
para defender a democracia, hoje, 50 anos depois, vive-se a outra face do
engodo, que, no caso, é igualmente trapaceira, mas com o sinal trocado. Comecemos
do óbvio: em 1964, João Goulart e os que com ele se alinharam não tinham a
democracia como um valor universal e inegociável; tampouco era essa a convicção
dos militares e dos organismos civis que lhes deram apoio. O regime de
liberdades individuais e públicas morreu de inanição; morreu porque faltou quem
estivesse disposto a alimentá-lo. Ao contrário: assistiu-se a uma espécie de
corrida rumo ao golpe. Golpista, na prática — e escandalosamente incompetente
—, era Jango. Golpistas eram aqueles que o depuseram. Ainda que pudesse haver
bem-intencionados em ambos os lados, não foram esses a ditar o rumo dos
acontecimentos.
Outras farsas influentes se combinam para fabricar um
confronto entre vítimas e algozes que é não menos trapaceiro. Não é verdade, por
exemplo, que os atentados terroristas e a luta armada tiveram início depois da
decretação do famigerado AI-5, o Ato Institucional que implementou a ditadura
de fato no país. Ao contrário até: a muita gente essa medida de força, que deu
ao estado poderes absolutos, pareceu até razoável porque a extrema esquerda
decidiu intensificar a rotina de ataques terroristas. O AI-5 só foi decretado
no dia 13 de dezembro de 1968. A VPR, a Vanguarda Popular Revolucionária,
explodiu uma bomba no Consulado Americano, no Conjunto Nacional, em São Paulo,
no dia 19 de março daquele ano. Em abril, novas explosões no Estadão e na Bolsa
de Valores de São Paulo. Essas são apenas algumas de uma sequência. No dia 18
de julho, o presidente Costa e Silva ainda recebeu uma comissão de estudantes
para negociar. Inútil.
O que pretendiam os movimentos de extrema-esquerda? É certo
que queriam derrotar o regime militar inaugurado em 1964; mas que fique claro:
o seu horizonte não era a democracia. Ao contrário. Como costumo lembrar, não
há um só texto produzido pelas esquerdas então que defendessem esse regime. Ao
contrário: a convicção dos grupos armados era que os fundamentos da democracia
eram apenas um engodo para impedir a libertação do povo. Os extremistas de
esquerda também queriam uma ditadura — no caso, comunista.
Cumpre indagar e responder: o regime democrático que temos
hoje é um caudatário, um devedor, dos extremistas que recorreram à guerrilha e
ao terrorismo? A resposta mais clara, óbvia e evidente é “Não”! Devemos a
democracia aos que organizaram a luta pacífica contra a ditadura militar. Qual
foi a contribuição da Ação Libertadora Nacional, a ALN, do terrorista Carlos
Marighella, à civilidade política? Nenhuma! A eles devemos sequestros e
cadáveres. Qual foi a contribuição da VPR, a Vanguarda Popular Revolucionária,
do terrorista Carlos Lamarca, à tolerância política? Nenhuma! A eles devemos
violência e mortes. Qual foi a contribuição da terrorista VAR-Palmares, de
Dilma Rousseff, à pluralidade política? Nenhuma. A eles devemos assaltos,
bombas e sequestros.
Mas devemos, sim, a democracia a Paulo Brossard, a Marcos
Freire, a Itamar Franco, a Franco Montoro, a Fernando Henrique Cardoso, a Mário
Covas, a José Serra, a Alencar Furtado, entre outros. Devemos a democracia até
a ex-servidores do regime que resolveram dissentir, como Severo Gomes e
Teotônio Vilela. Outros ainda, dentro do aparelho de estado, tiveram papel
relevante para trincar o bloco hegemônico que comandava o país, como Petrônio
Portella, Aureliano Chaves e Marco Maciel.
História
O ambiente está viciado. Mistificadores e prosélitos, mais
ocupados com a guerra ideológica do que com a realidade, atropelam os fatos.
Pretendem inventar uma narrativa que justifique tanto as ações doidivanas do
passado como certas safadezas do presente (ainda voltarei a este ponto). O que
fazer? Se você não quer se deixar levar pela mera discurseira inconsequente,
sugiro que leia este livro.
O historiador Marco Antonio Villa escreveu “Ditadura à
Brasileira” (LeYa), que tem um emblemático subtítulo: “1964-1985: A democracia
golpeada à esquerda e à direita”. Villa vai ao ponto. Cada ano do período
constitui um capítulo do livro e evidencia a escalada da radicalização, num
confronto em que quase ninguém podia reivindicar o papel do mocinho. Não se
trata de “uma outra leitura do golpe”, favorável ao movimento. O que Villa faz,
com rigor e competência, é alinhavar, de maneira seca, objetiva, a sequência de
eventos, com os seus devidos protagonistas, que levaram à deposição de João
Goulart, à instauração da ditadura, à abertura do regime e, finalmente, à
democracia.
É claro que o autor tem um ponto de vista — e, no caso, é um
ponto de vista que protege o leitor: Villa é um democrata, e isso faz com que
veja com olhos críticos — e, pois, independentes — as várias agressões havidas
no período aos valores da democracia , tanto à direita como à esquerda. No seu
livro não há bandidos e heróis. Há pessoas de carne e osso fazendo coisas:
muitas em favor da civilidade política; boa parte delas, em favor da barbárie.
O volume traz uma útil cronologia, bibliografia e índices onomástico e
remissivo, o que o torna também um bom manual de consulta. É um bom instrumento
para se defender de fraudes influentes.
Encerro este post
Nada devemos, rigorosamente nada!, às esquerdas
armadas. A coragem é, em si, um valor. Quando ela é tão suicida como homicida,
já não é coragem, mas estupidez, e costuma arrastar outros tantos em sua
aventura.
Lição Pós-1964: será que aprendemos?
O julgamento histórico costuma ser muito simplório, quando é
feito na base da “torcida” ideológica. A visão comuno-socialista – que opera
segundo cartilhas autoritárias - os rotula de ditadores e torturadores. A visão
do outro extremo – mesmo sem entender direito como a banda da História toca –
os conclama como heróis que precisam sempre estar prontos a intervir para
salvar o Brasil.
Por falta de uma análise historicamente equilibrada - sem
rótulos de mocinhos, monstros e bandidos -, continuamos sem gerar aprendizado
de tudo que aconteceu antes, durante e depois dos 50 anos do movimento
civil-militar – que tem a data simbólica de 31 de março de 1964 como marco
histórico – que acaba celebrado ou odiado, sem jamais ser corretamente
entendido.
O Brasil é uma rica colônia de exploração que se deixa
manter subdesenvolvida e submetida aos interesses de uma Oligarquia Financeira
Transnacional. Sempre fomos periferia e não demonstramos vocação para
metrópole. Não conseguimos formular um Projeto para o Brasil se tornar, de
fato, um País Civilizado, Desenvolvido, Justo, Ordeiro Progressista e
comprometido com valores humanos e democráticos.
O Brasil é um País tão sem soberania e independência que não
tem Forças Armadas em condições reais de cumprir seu papel fundamental: ter
poder de dissuasão. O globalitarismo, que usa e abusa do extremismo ideológico
para impedir a união nacional, aposta na desmoralização da expressão nacional
do Poder Militar. A sociedade brasileira – formada majoritariamente por
ignorantes – não entende a verdadeira importância essencial das Forças Armadas.
O Brasil é Capimunista. Misturamos práticas do capitalismo
com ações socialistas ou comunistas. Somos submetidos a um regime de Estado de
Direito, cinicamente democrático, que tenta intervir em tudo e em todos,
através de um confuso aparato pseudolegal, que varia entre o autoritarismo e o
totalitarismo, dependendo das conveniências dos grupos políticos que detêm a
hegemonia dos conflituosos e desequilibrados poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário.
Os desgovernos dos últimos 100 anos não avançam.
Especializaram-se em repetir erros históricos primários. Por isso, sempre variamos
entre pouco ou mais autoritarismo, mas sempre com o discurso de uma democracia
(segurança do Direito, com exercício da razão pública) – que nunca existiu.
Aliás, nossa República (obra dos militares) ainda não foi implantada... E, para
piorar, estamos submetidos ao “império” da governança do crime organizado...
O desgoverno brasileiro é uma carranca do caos
institucional. O grupo hegemônico é o mesmo de sempre. A variação é apenas na
rotulagem ideologia do purgante. Os políticos, sempre os mesmos, trabalham para
seus interesses pessoais ou cumprem a função de agentes conscientes do poderio
econômico transnacional que sempre nos governou de fato. Não conseguem e nem
querem ter uma visão nacional para desenvolver, de fato, o Brasil. Preferem
apenas usar e abusar do Estado Capimunista a seu bel prazer e deleite.
Tudo ficou ainda pior porque os militares (garantidores da
soberania) foram transformados em uma “guarda nacional”, com verbas contidas,
escalados para ações humanitárias de emergência ou para agirem como “força
policial auxiliar” na tal GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Aqueles que foram
“interventores” em 1964 e em outras datas atrás agora operam como “guardas de
esquina” - PMs de um falido Capimunismo gerador de desigualdade, vagabundagem, ignorância,
extremismos e violência.
A farda se transformou em fardo. Alguns, ainda
milagrosamente idealistas, acreditam e entendem o verdadeiro papel das forças
armadas. Outros preferem se comportar como meros funcionários públicos
fardados, seguindo uma carreira pública com salário e promoções que parecem
seguras, até se transformarem em aposentados guerreiros da reserva – ou da
reforma, por tempo ou invalidez. Na ativa, uns ainda tem a coragem e honra de
um samurai. Outros preferem o pragmatismo das gueixas.
O Brasil vive o momento mais ridículo e vergonhoso de sua
história republicana. Antes e após 1964, os militares, em parceria com civis,
cometeram grandes erros e acertos. Seu grande pecado foi não terem entendido
como os verdadeiros inimigos do Brasil operam. As legiões se focaram no combate
aos agentes conscientes e ideológicos do inimigo, mas não perceberam que o
inimigo lhes destruía e desgastava pelas beiradas, investindo no autoritarismo
e na corrupção institucional. Os generais-presidentes foram saídos do poder
pela garagem do Palácio do Planalto.
Curiosamente, como último ato, os militares tiveram de
garantir a posse da vanguarda do atraso na Presidência da República. Ela
continua no poder, com variações ainda mais dantescas. Basta olhar para o legítimo
um filhote da tal ditadura capimunista. O monstrinho concebido pelo
padrastro-general Golbery do Couto e Silva no meio sindical foi alçado ao poder
e, desde então, tenta comandar, por trás, as ações daquela que posou, um dia,
de guerrilheira para implantar o comunismo no Brasil, mas foi parcialmente
derrotada pelos militares. Agora, posando de vencedora, sacaneia os milicos
sempre que pode.
O Brasil tem solução. Basta tirarmos, primeiro, os lixos do
poder. A vasoura precisa ter Legitimidade e Ordem, para viabilizar a Paz
Social, o Progresso e a Democracia – utopias a serem perseguidas. O problema
começa a ser resolvido por cada cidadão – a partir dos próprios indivíduos e de
seu lar. Só o amor à família, instituição onde começa a Pátria, permitirá que
avancemos. Sem ordem e legitimidade não há progresso – só desrespeito,
violência e barbárie. Sem a valorização da base familiar não teremos Pátria.
Por isso, o grande investimento que cada um precisa fazer,
de imediato, é na Educação. Sem ela, não há civismo possível e nem patriotismo
viável. O esforço educacional, a partir do ambiente familiar, vai nos devolver
a auto-estima, a vontade de produzir e a força para empreender. O capital
necessário para isto o Brasil tem de sobra. Basta ser canalizado para a solução
correta.
O projeto urgente é derrotar o PT e seus aliados na
vanguarda do atraso. Este esforço começa em cada cidadão de bem e sua família
para ter hegemonia na sociedade. Que cada um faça sua parte, do jeito que puder
e com as ferramentas que tiver. Temos de superar o Capimunismo até aboli-lo no
Brasil. Vamos estudar, trabalhar, gerar renda, investir, fazer parcerias com
outras pessoas de Bem e progredir.
Governar (algo ou a si mesmo) é uma arte. A governança
(pessoal ou corporativa) depende de alguns princípios fundamentais: Vontade
Política, Visão Humanista, Ética, Transparência, Equidade, Justiça, Legalidade,
Responsabilidade, Prestação de Contas, Qualidade e Verdade. A obra não é fácil.
Mas precisa ser tocada com competência, eficiência e senso prático de
realidade.
1964 ensinou direitinho. Não precisamos de déspotas –
fardados ou travestidos de pretensos democratas civis. É preciso que cada um
cumpra o seu dever, e pare de se acomodar, jogando apenas a culpa nos outros.
Acredite em você, na sua família, nos seus amigos, nos seus
parceiros e vá em frente. Faça. Acerte. Se errar, tente de novo, até acertar.
Nossa contrarrevolução para tirar do poder as vanguardas do atraso precisa
começar imediatamente. Cumpra o seu dever!
Viva a Liberdade. Não às censuras, repressões e
totalitarismos políticos, econômicos e psicossociais. Superemos as ilusões
ideológicas de torcida organizada, e vamos cuidar da organização pessoal. Se
cada um não cuidar de si e da família, o Brasil não evolui para melhor. Mude e
melhores você primeiro. Depois, cobre isto dos ignorantes. O seu sucesso é a
derrota dos idiotas, canalhas e ladrões.
Seja seu herói. Tenha fibra e vença!
Basta!
Fora!
Bomba no Congresso
31 de Março – 2: De como o mensalão, os aloprados e o assalto à Petrobras nasceram com Marighella, Lamarca e afins…
Getúlio: o ditador fascistoide amado pelas esquerdas |
Na minha coluna de sexta, na Folha, escrevi um texto sobre
1964, que reproduzirei abaixo, na íntegra, o que nunca faço aqui.
Impressiona-me a incapacidade de alguns grupos de ler o que está escrito, preferindo
o que não está.
O texto tem, sim, uma tese: sustento que toda essa
discurseira sobre o golpe militar de 1964 busca se apropriar do passado para
garantir posições e conquistas do presente. E me ocorreu, então, indagar se o
país fez o mesmo com o Estado Novo, por exemplo, a ditadura de Getúlio Vargas,
que foi mais brutal, discricionária e assassina do que a militar.
Não faço uma “comparação de ditaduras” para escolher a
melhor. É preciso ser burro ou canalha para fazer essa leitura. Tampouco sugiro
que a ditadura militar foi bolinho, tranquila, nada disso! Lembro é outra
coisa: em 1987, em vez de ficar reciclando os ódios de 1937, o Brasil estava
fazendo a sua Constituinte, ora! Em 1995, em vez cuidar dos 50 anos do fim do
Estado Novo, estávamos empenhados em garantir o futuro do Plano Real.
E deixei claro: estou preocupado é com o país daqui a 50
anos, com 2064, não com 1964. Segue o texto na íntegra.
1964 já era! Viva 2064!
1964 já era! Tenho saudade é de 2064! Os historiadores podem
e devem se interessar pelos eventos de há 50 anos, mas só oportunistas querem
encruar a história, vivendo-a como revanche. Enfara-me a arqueologia vigarista.
Trata-se de uma farsa política, intelectual e jurídica, que busca arrancar do
mundo dos mortos vantagens objetivas no mundo dos vivos.
A semente do mensalão está nos delírios do Araguaia. O
dossiê dos aloprados foi forjado pela turma que roubou o “Cofre do Adhemar”. Os
assaltos à Petrobras foram planejados pelas homicidas VAR-Palmares, de Dilma, e
ALN, de Marighella. A privatização do passado garante, em suma, lugares de
poder no presente e no futuro. Os farsantes apelam à mitologia para reivindicar
o exclusivismo moral que justifica seus crimes de hoje. Ladrões se ancoram na
gesta da libertação dos oprimidos. Uma solene banana para eles, com seus punhos
cerrados e seus bolsos cheios!
Quem falava em nome dos valores democráticos em 1964? Os que
rasgaram de vez a Constituição ou os que a rasgavam um pouco por dia? Exibam um
texto, um só, das esquerdas de então que defendesse a democracia como um valor
em si. Uma musiquinha do CPC da UNE para ilustrar: “Ah, ah, democracia! Que
bela fantasia!/ Cadê a democracia se a barriga está vazia?” Para bom entendedor,
uma oração subordinada basta. A resposta matou mais de 100 milhões só de… fome!
Nota desnecessária em tempos menos broncos: respeito a
disposição dos que querem encontrar seus mortos. Eu não desistiria enquanto
forças tivesse. Mas não lhes concedo a legitimidade, menos ainda a alguns
prosélitos disfarçados de juristas, para violar as regras do estado de direito.
A anistia, por exemplo, não está consignada apenas na Lei 6.683. O perdão — não
o esquecimento — é também o pressuposto da Emenda Constitucional nº 26
(http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-revisao-da-anistia-todas-as-leis-que-sete-procuradores-tem-a-ousadia-de-querer-ignorar-%E2%80%94-alem-claro-de-tentar-chutar-o-traseiro-do-supremo/),
de 1985, que convocou a Assembleia Nacional Constituinte. Vamos declarar sem
efeito o texto que nos deu a nova Constituição? A pressão em favor da revogação
da anistia e a conversão da Comissão da Verdade — se estatal, ela é
necessariamente mentirosa — num tribunal informal da história ignoram os pactos
sobre os quais se firmaram a pacificação política do país.
Digam-me: onde estávamos em 1985? Revivendo a repressão de
1935, que se seguiu à “Intentona Comunista”? E em 1987? Maldizendo os 50 anos
do Estado Novo? E em 1995, celebrando o seu fim? Estado Novo? Eis a ditadura
que os “progressistas” apagaram da memória. Um tirano como Getúlio Vargas foi
recuperado pelas esquerdas para a galeria dos heróis do anti-imperialismo e
serve de marco, segundo os pensadores amadores, para distinguir “demófobos” de
“demófilos”.
Ilustro rapidamente. Entre novembro de 1935 e maio de 1937,
só no Rio, foram detidas 7.056 pessoas. Todas as garantias individuais estavam
suspensas. Dois navios de guerra foram improvisados como presídios. Em 1936,
criou-se o Tribunal de Segurança Nacional, que condenou mais de 4 mil pessoas —
Monteiro Lobato entre elas. Mais de 10 mil foram processadas. A Constituição de
1937 previa a pena de morte para quem tentasse “subverter por meios violentos a
ordem política e social”. Leiam o decreto nº 428, de 1938, para saber como era
um julgamento de acusados de crime político. Kim Jong-un ficaria corado. A
tortura se generalizou. No assalto ao Palácio da Guanabara, promovido por
integralistas em maio de 1938, oito pessoas presas, desarmadas e rendidas foram
assassinadas a sangue frio, no jardim, sem julgamento, por Benjamin e Serafim
Vargas, respectivamente irmão e sobrinho de Getúlio. No dia 9 de novembro de
1943, a Polícia Especial enfrentou a tiros uma passeata de estudantes da
Faculdade de Direito do Largo São Francisco, com duas vítimas fatais. Tudo
indica que os mortos e desaparecidos do Estado Novo, sem guerrilha nem ataques
terroristas, superaram em muito os do regime militar. Nunca se fez essa
contabilidade. Nesse caso, a disputa pelo presente e pelo futuro pedia que se
escondessem os cadáveres.
Getúlio virou um divisor de águas ideológicas na história
inventada pelos comunistas, oportunistas e palermas e é o pai intelectual de
João Goulart, o golpista incompetente deposto em 1964. Antes como agora, “eles”
sabem como transformar em heróis seus assassinos. A arqueologia do golpe é um
golpe contra o futuro. Viva 2064!
Lembranças de 64
Por João Baptista Herkenhoff*
Dentre os muitos atos de arbítrio praticados pela Revolução
de 1964, um dos mais revoltantes foi a pena de silêncio imposta a Dom Hélder
Câmara. Dom Hélder não podia fazer palestra em lugar algum. Quem se atravesse a
furar o bloqueio podia ser punido. O nome do Bispo não podia ser mencionado nos
jornais, no rádio ou na televisão.
Não obstante a proibição, tive a honra de homenagear Dom
Hélder num artigo publicado no semanário “A Ordem”, de São José do Calçado,
cidade e comarca onde exercia, na época, a função de Juiz de Direito. O texto
contestatório foi estampado na edição de 4 de agosto de 1969, quando estava em
plena vigência o Ato Institucional Número 5. Escolhi para o artigo um título
ameno (Reflexões após um período de férias), título que, de alguma forma me
protegia e protegia também o Prefeito, responsável pelo bom comportamento do
jornal, que era editado pelo Município.
Os censores (que como todo censor não prima pela
inteligência e tem preguiça de ler um texto até o fim) não poderiam imaginar
que o articulista, após o gozo de merecidas férias, estivesse refletindo sobre
a brutalidade de calar o Profeta Hélder Câmara. Lembre-se que, nesses tristes
tempos de Brasil, os magistrados tinham sido privados da garantia de
vitaliciedade. Um simples decreto mandava o juiz vestir pijama. Até ministros
do Supremo Tribunal Federal foram então compulsoriamente aposentados.
Mencionar estes fatos é importante, principalmente para
conhecimento dos jovens, a fim de que compreendam o valor da Democracia e da
Liberdade e estejam vigilantes. Atrás de teses nobres e justas (defesa da
família, luta contra a corrupção) escondem-se muitas vezes propósitos espúrios.
É preciso cuidado para separar o joio do trigo e surpreender o lobo camuflado
na pele de cordeiro.
Não obstante todos os problemas e dificuldades que o país
está enfrentando, ninguém pode hoje ser punido pelo que pensa, fala ou escreve.
Não devemos rememorar 64 com ódio ou sentimento de vingança.
O que cabe é celebrar a reconquista do estado de direito, que foi fruto da luta
do povo unido reclamando “Diretas já”, anistia ampla, geral e irrestrita,
convocação de uma Assembleia Constituinte livre e soberana.
Há muito ainda a ser feito. Temos de acabar com a fome.
Todos os seres humanos têm direito ao repouso noturno numa casa, ainda que
modesta, mas de cujas janelas possam ser contempladas as estrelas. Lugar de
crianças e adolescentes é numa escola de excelente qualidade, não é numa
prisão, por mais românticos que sejam os vocábulos concebidos para significar
cadeia para menores.
________________________
*João Baptista Herkenhoff é magistrado aposentado
e Livre-Docente da Universidade Federal do Espírito Santo. Foi um dos
fundadores e primeiro presidente da Comissão de Justiça e Paz, da Arquidiocese
e Vitória. CV
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2197242784380520 - E-mail:
jbherkenhoff@uol.com.br
31 de Março – 3: Surpresa? Há mais brasileiros querendo punir ex-terroristas do que ex-torturadores. No Estado de Direito, as duas coisas são impossíveis!
A Folha publica hoje uma pesquisa sobre a revisão da Lei da
Anistia. Há duas maneiras de lê-la: escondendo o que está lá ou chamando a
atenção para o que está sendo revelado. De modo genérico, 46% se dizem a favor
da revisão, contra 37%, que não apoiam essa ideia. Não souberam responder 17%
dos entrevistados. Mas a pesquisa é um pouco mais detalhada. O instituto quis
saber: “Você é a favor ou contra a punição de pessoas que torturaram presos
políticos durante a ditadura?”. A resposta: 46% a favor, e 41% contra.
Considerando a margem de erro, há praticamente um empate técnico. A pergunta,
convenham, força parte das pessoas a se posicionar contra a tortura — e o
aspecto jurídico acaba se perdendo. Suponho que pessoas de bem repudiem tal
prática, certo?
Mas o que certamente vai surpreender muita gente é outra
coisa. O instituto perguntou: “Polícia e Judiciário devem reexaminar os casos
de atentados contra o governo durante a ditadura?”. Atenção para a resposta:
54% são a favor, 29% são contrários; 11% não sabem, e 6% são indiferentes (os
infográficos foram publicados pela Folha).
Não dá para dourar a pílula: os que acham que a extrema esquerda terrorista também deve ser julgada são em maior número do que os que querem punir os torturadores: 54% a 46%; os que defendem que os esquerdistas sejam deixados em paz são em menor número — 29% — do que os que pensam o mesmo sobre os torturadores: 41%. E nada menos de 80% acham que tanto os torturadores como os que praticaram atentados devem ser julgados hoje; 8% avaliam que só os membros do governo têm de passar por essa revisão; 6% a defendem apenas para os agentes do estado, e outros 6% não sabem.
Vale dizer: a esmagadora maioria dos brasileiros não tem a
ambiguidade moral das esquerdas, que acreditam que a Lei da Anistia deva ser
revista só para seus adversários. Que fique claro: não é verdade que todos os
esquerdistas que participaram de atentados, ou de seu planejamento, foram
presos e processados naqueles dias. Alguns foram; outros não.
O Datafolha apresentou ainda a seguinte questão: “O governo
brasileiro paga indenização a pessoas ou familiares de pessoas que foram mortas
ou perseguidas pela ditadura. Qual é a sua opinião a respeito?”. 52% concordam
totalmente; 22% concordam em parte; 5% são indiferentes; 5% discordam em parte;
9% discordam totalmente; 7% não sabem. Eu diria que não há como uma pergunta
como essa não ter uma maioria de gente que concorda. Afinal, se as pessoas
foram mortas ou perseguidas… Será, no entanto, que, se os brasileiros soubessem
da penca de desmandos que há nesses pagamentos, haveria a mesma concordância?
Duvido.
Só para lembrar. A Lei de Anistia, a 6.683, é de 1979 e, por
reivindicação das esquerdas, concedeu anistia “ampla geral e irrestrita” para
os crimes políticos e conexos — incluindo a tortura, que só passou a ser
definida na legislação em 1997, com a Lei 9.455. O que pretendem? Aplicar uma
lei de 1997 para crimes cometidos antes de 1979? No direito penal brasileiro, a
lei não retroage para punir ninguém. Mais: a Emenda Constitucional nº 26, que
convocou a Constituinte, tinha como pressuposto a anistia. Se tudo isso
parecesse pouco, o STF já se pronunciou a respeito e reafirmou a
impossibilidade de rever o perdão.
Mais: o Brasil não tem ainda uma lei contra o terrorismo. Se
e quando tiver, deve-se retroagir para punir remanescentes de grupos
terroristas? Acho que não! A pressão política para processar apenas os
torturadores e livrar a cara dos terroristas é grande. Ocorre que uma e outra
coisa não resistem a um exame jurídico isento. O que pretendem? Revogar a Lei
6.683, tornar sem efeito parte da Emenda Constitucional nº 26 e aplicar
retroativamente a Lei 9.455? Isso não seria estado de direito, mas estado de
bagunça.
Não acho que vá acontecer.
Hoje, 31 de março, há um golpe em andamento contra o Congresso. PT desafia a democracia e usa de terrorismo para impedir a CPI da Petrobras.
31 de Março – 4: PT faz ato contra o “golpe” em… Paris!!!
Ufa! Nada como ser petista em Paris! Também é podre, mas é
chique! Ah, os vermelhos às margens do Sena! É, companheiros! O núcleo petista
de Paris convocou para hoje uma manifestação contra o golpe militar de 1964.
Leiam a convocação. Volto em seguida.
Então… Sabe-se lá o que fazem em Paris. Não biblioteca é que
não estão. Como a gente sabe, antes da ditadura, os pobres e negros eram muito
respeitados e não havia tortura, como evidencia o Estado Novo, por exemplo.
Aliás, Delfim Netto, um dos signatários do AI-5 serviu como
embaixador do Brasil na França entre 1975 e 1978. Hoje é um dos conselheiros
econômicos do PT. Como ele conhece bem tanto Paris como o partido, poderia ter
sido convidado para o evento, né?
Esses petistas de Paris… Pedir uma CPI para investigar a
Petrobras nem pensar, né?
31 de Março de 64
Por Aileda de Mattos Oliveira*
Não, as águas de março não fecharam o verão de 64.
Foi a Contrarrevolução que cerrou o mês para um balanço
geral e avaliar as condições de governança, após os abalos causados pelos
sectários de Moscou, não só à Instituição Militar, mas a toda organização
estrutural do Estado.
O Movimento Militar de 31 de Março de 64 consolidou-se
nestes cinquenta anos, tornando-se efeméride substantiva na história
contemporânea brasileira, integrada ao ritualismo castrense e, por essa razão,
imune a qualquer apagamento temporal, por já estar inscrita nos anais dos atos
humanos, em favor do respeito e da lei, portanto, sacralizada.
Os fatos históricos são indeléveis e se mitificam pelos anos
afora por todos que reconhecem, na sua concretização, atitudes únicas,
inevitáveis, de líderes que surgiram em momentos cruciais de salvaguarda da
Nação.
Por essa razão, as efemérides fazem parte de outra
realidade, imperceptível aos medíocres donos do poder, que se mantêm cativos à
ideia fixa e negativa de corrupção das almas pequenas.
Por defender-se a coerência e a postura cívica, não se
reconhece na presidente, cujo passado, ideologicamente, relaciona-se aos fatos
que ocasionaram a Contrarrevolução e que a denuncia como autora de ações que
ofenderam a integridade nacional e a de inocentes pessoas físicas, nenhuma
autoridade para invadir o recinto militar, e contaminá-lo com as suas
idiossincrasias.
Repete-se: não se reconhece nela autoridade para determinar
aos Comandantes das Forças que impeçam os seus subordinados de praticarem o
ritual simbólico, intrínseco ao reduto militar, levando-os a profanarem a data
que solenemente revive, no tempo, os momentos em que civis e militares se
irmanaram para manter a ordem, regulamento de conduta inscrita na própria
Bandeira, à qual juraram defender.
Se o revisionismo comunista tem em mira à retirada desta
efeméride incômoda do calendário militar, por relembrar mais um fracasso das
estratégias vermelhas da tomada do poder, apenas cumpre uma norma de sua
democracia de fachada, na qual a unilateralidade é parágrafo único e absoluto.
O que não se pode acalentar nos braços da lealdade à Nação,
por total incoerência, é a leniência de Comandantes que se sujeitam a despir-se
de sua dignidade para se deixarem apascentar no redil da pastora Dilma. Omissão
é um ato de traição à Pátria, que juraram defendê-la em quaisquer circunstâncias,
e morrer por ela se preciso for. Mentirosos! Juraram em falso! Juraram em vão!
A ela se igualam!
A História registrará o silêncio de todos que, pelo
perjúrio, renunciaram ao seu dever de se oporem às arbitrariedades de quem
alimenta os cofres de outras nações, politicamente contrárias aos interesses do
Brasil, à custa, justo, do tributo do contribuinte brasileiro.
Não se esquecerá, também, de que, dóceis, fingem que não
veem a sua pastora alimentar os lobos para, em breve, saciar-lhes a fome
despótica com eles próprios, ovelhas, e comemorarem, pastora e lobos, a sórdida
trama urdida contra a soberania do país.
Na página final desse lamentoso capítulo, relativo aos nomes
dos que seguiram as trêmulas e obedientes palavras de recuo, ler-se-á um
terrível adjetivo acusador: cúmplices.
Este é um dia de júbilo para os íntegros civis e militares
que, ombreados, seguiram as palavras e as ações de todos os líderes das Forças,
que deixaram para a posteridade, exemplos de bravura e de honradez, sem se
submeterem aos apelos traiçoeiros das hostes adversárias.
_____________________
*Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa e
membro da Academia Brasileira de Defesa.
1964 DA ACLAMAÇÃO À APREENSÃO
50 ANOS DE LUTA DEMOCRÁTICA
Há 50 anos a população brasileira saiu às ruas num
exemplo marcante de civismo pedindo que providências fossem tomadas para acabar
com os desmandos do governo pró-comunista e corrupto da época, concitando aos
Militares que deixassem os quartéis e intervissem no estado calamitoso de
coisas que estavam empurrando o Brasil, e seu povo ordeiro, ladeira abaixo a
caminho da catástrofe ideológica de uma ditadura comunista do proletariado
semelhante à de Cuba, Rússia e China.
Em resposta ao veemente apelo do povo as nossas Forças
Armadas, capitaneadas pelo Exército, promoveram a pacificação, tendo o
Presidente em exercício, fugido para o exterior, e, em 2 de abril de 64, o
Presidente do Senado, convocado sessão extraordinária do Congresso Nacional,
comunicando a vacância da Presidência da República, e o Presidente da Câmara
dos Deputados, assumido interinamente a Presidência da República.
Posteriormente, em resposta democrática à nação, o Congresso Nacional em
votação histórica elevou à condição de Presidente da República o General
Humberto de Alencar Castelo Branco.
Durante 21 anos, sob a égide das Forças Armadas o Brasil
experimentou um avanço tecnológico e econômico ímpar, saltando da 45ª para a 8ª
posição na economia mundial, tendo sido criados / implementados / aperfeiçoados
serviços e inauguradas obras, em benefício do povo brasileiro, e que perduram
até hoje, tais como: aumento da produção da Petrobrás de 75 mil para 750 mil barris/dia
de petróleo; construção de portos e recuperação de outros já existentes;
criação da Eletrobrás, Nuclebrás e subsidiárias, Embratel e Telebrás;
desenvolvimento das Industrias Aeronáutica e Naval, implantação do Programa
Nuclear e Construção das Usinas Angra I e Angra II; construção das
hidrelétricas de Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipú (arcabouço do atual
sistema energético do Brasil); incremento das exportações, que cresceram de 1,5
bilhões para 37 bilhões de dólares; promovidas reformas Administrativa,
Agrária, Bancária, Eleitoral, Habitacional, Política e Universitária,
construção e implemento de estabelecimentos de assistência médico sanitária de
6 para 28 mil; aumento das matrículas do ensino superior de 100 mil em 1964
para 1,3 milhões em 1981; implementação do Crédito Educativo, Projeto RONDON,
MOBRAL, além de fomento e financiamento de pesquisa CNPq, FINEP e CAPES;
aumento dos cursos de mestrado e doutorado, revitalização e construção de
estradas e ferrovias como Transamazônica, rodovia Belém-Brasília, Ferrovia do
Aço, Rio-Santos (BR 101) e Ponte Rio-Niterói; dentre vários outros tantos
feitos.
Porém, enquanto o Brasil experimentava um surto de
crescimento, existiam alguns descontentes, mormente aqueles que persistiam em
querer implementar o sangrento regime do COMUNISMO
em solo pátrio, e que começaram uma onda de atentados contra o regime ordeiro e
progressista, em curso desde então, visando a desestabilização do mesmo. A
resposta a este ultraje à nação foi uma dura resposta a estes TERRORISTAS, tendo vários deles fugido
e se exilado no exterior.
Havia liberdade, segurança, ordem e progresso. Mas a
sociedade clamava por mais liberdade, e após 21 anos de governos militares, um
Presidente civil foi eleito para comandar o país, dando início a fase de
nossa democracia na qual atualmente nos encontramos. E o que aconteceu?
Foi dada a anistia ampla, geral e irrestrita, para
aqueles que saíram do país por vieses ideológicos de esquerda, que retornaram
ao Brasil e acabaram por se infiltrar no panorama sócio-político. Porém, estes
mesmos ex-terroristas não estavam satisfeitos e pugnaram mais uma vez para
corromper nossa sociedade, tentando impor sua ideologia vermelha ao nosso povo.
O resultado pode-se ver é que, decorridos 50 anos, da
Redentora empreitada de 31 de março de 1964, nosso povo enfrenta toda a sorte
de corrupção e desmandos, estando nosso estado infiltrado por pseudomoralistas,
que se autointitulam “democratas”, mas que somente lutam em benefício próprio.
Deparamos-nos atualmente com nossas empresas, como a
PETROBRAS em queda vertiginosa, decaindo da 10ª posição no cenário
econômico-mundial para a 120º; a degradação de nossas instituições; a
destruição dos conceitos morais de nossa sociedade e famílias..., enquanto a
insegurança e a incerteza sobre dias melhores grassam no cerne de nosso sofrido
povo... Mas acreditamos que melhores dias virão!
Ao comemorarmos o JUBILEU
DE OURO da REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA DE 1964, parabenizamos aos heróis, que por
sua fibra e garbo, com sacrifício até da própria vida, proporcionaram avanços e
benfeitorias ao Brasil, e que nos protegeram contra este mal insano e insensato
que é o avanço do COMUNISMO pelo mundo. Rogamos ao todo poderoso que nos
ilumine e nos de forças para suplantarmos as atuais agruras, e possamos através
da luta democrática chegar a um consenso que traga finalmente paz, saúde e
prosperidade para nossa Pátria.
Com a certeza do sentimento do dever cumprido... Viva 31 de Março! Viva as Forças Armadas!
Salve a Nação Brasileira! Verás que um filho teu não foge à luta; Nem teme,
quem te adora, à própria morte; Terra adorada... Ó Pátria Amada... BRASIL!
Diretoria
da ASMIR de Três Corações
Mais um escândalo no governo Dilma envolvendo a Petrobras: leilão entregou pré-sal às multinacionais, conclui estudo da Câmara dos Deputados.
Estudo da Consultoria Legislativa da Câmara acusa a Agência
Nacional do Petróleo e demais organizadores do leilão de Libra, o maior campo
do pré-sal descoberto no país, de agirem ilegalmente, em prejuízo dos cofres
públicos e em benefício da empresas petrolíferas. Pelas regras, o governo
assumirá os riscos do negócio ao ter sua rentabilidade reduzida a níveis abaixo
dos permitidos pela lei, porque os ganhos foram condicionados à produtividade
dos poços e à cotação do petróleo. Isso poderá baixar o índice de recursos para
o Estado a até 9,93%.
Para o autor do estudo, um ex-engenheiro da Petrobras e o
deputado André Figueiredo (PDT-CE), um dos principais negociadores do projeto
que aumentou o repasse dos royalties para a educação e a saúde, o percentual
mínimo deveria ser de 60%. Uma ação popular para barrar a disputa e que
questiona os mesmo problemas ainda está à espera de julgamento da Justiça
Federal do Rio. Na quinta-feira (27), ela chegou ao gabinete do juiz Marcelo
Guerreiro.
A gestão do governo à frente da Petrobras, a maneira como
executa os negócios do petróleo e suspeitas de corrupção são os principais
ingredientes da CPI a ser instalada no Congresso esta semana. O governo não
conseguiu impedir as retiradas das assinaturas da oposição e nesta semana deve
batalhar para ampliar o foco de denúncias a serem apuradas pela comissão de
inquérito.
De acordo com o estudo da Consultoria Legislativa, o leilão
de Libra jogou os riscos da exploração do petróleo para o governo, ou seja,
para o contribuinte, apesar de isso ser proibido pelas leis brasileiras. Os
empresários ganharam o direito de explorar as riquezas com lucros maximizados.
“O edital da licitação (…) não atende ao interesse público e contém uma série
de ilegalidades. A principal delas é transferir o risco da baixa produtividade
e do baixo preço do petróleo para o Estado brasileiro”, diz no documento
consultor legislativo Paulo César Ribeiro Lima, que foi engenheiro na Petrobras
por 17 anos.
O texto ainda inédito, mas revelado pelo
Congresso em Foco a partir do mês passado, mostra também que as receitas do
petróleo atingirão R$ 5,5 trilhões no período entre 2013 e 2030. Porém, menos
de 7% irá financiar a educação. Só 2,2% irão para a saúde. A maior parte, 72%
ou R$ 4 trilhões, vai para o caixa de empresas petrolíferas, como a Shell,
Total, BP e a própria Petrobrás, que tem mais da metade do capital nas nãos da
iniciativa privada.
MINHA BANDEIRA NÃO É VERMELHA!
Resposta dos estudantes de UFSC para os comunistas.
Maconheiros Comunistas hastearam a bandeira vermelha de
Stalin na UFSC e provocaram a ira dos estudantes patriotas brasileiros que em
massa, foram lá e a retiraram colocando a nossa gloriosa BANDEIRA BRASILEIRA no
seu devido lugar. Um salve a estes jovens heróis que provam que o Brasil tem
solução. Este vídeo merece ser compartilhado exaustivamente para que os
Comunistas saibam que o Brasil tem dono e o seu dono está irado com eles.
Os problemas do desgoverno de Dilma começaram com Lula. E parece que o povo está se dando conta disso
Dilma com Lula em janeiro 2014 Ricardo Stuckert
|
Um dado da última pesquisa CNI/IBOPE sobre o governo Dilma
chamou minha atenção:
– Na comparação entre os governos de Lula e Dilma, 46%
acreditam que os dois governos são iguais.
Como a pesquisa revela também que parte substancial da
população considera ruim ou péssimo o governo Dilma, isso deve significar que
quase metade considera o governo Lula tão ruim quanto o de D. Dilma.
Como, então, explicar os oitenta e cinco por cento de
aprovação do governo Lula que levaram à eleição de sua continuadora, a
super-gerentona?
Acredito que isso se deva ao simples passar do tempo e aos
resultados da continuidade das políticas iniciadas por Lula.
Após três anos do fim dos mandatos de Lula, as pessoas
avaliando com mais objetividade e distanciamento, constatam que a continuidade
daquilo que, em um primeiro momento, lhes parecia tão favorável resultou, na
verdade, em um grande desastre.
Faz lembrar o Plano Cruzado: no início, uma foi grande euforia,
o então presidente José Sarney considerado um grande estadista; depois a
constatação do grande mal que fez ao país.
Nada como o passar do tempo para que as pessoas pensem e
façam as devidas comparações, avaliando as consequências das medidas tomadas
pelos governos.
Uma coisa é a sensação momentânea de que tudo vai bem, coisa
muito diferente é a constatação, posterior, das verdadeiras consequências
daquele aparente ¨tudo vai bem”…
É aí que aparece a verdadeira avaliação dos governos.
O governo de D. Dilma, inegavelmente, nada mais é do que a
continuação do que foi o governo Lula.
Tudo o que ocorre hoje, e que leva à deterioração do
conceito da população quanto ao governo Dilma, foi iniciado e é consequência de
medidas e políticas adotadas no governo Lula.
Vejamos:
- Refinaria de Pasadena,
- Refinaria Abreu e Lima,
- alta da inflação,
- modificações no marco regulatório dos setores elétrico e
do petróleo,
- represamento artificial dos preços administrados,
- aumento dos gastos públicos de custeio,
- destruição gradual das regras de responsabilidade fiscal,
- destruição da Petrobras e da Eletrobrás,
- aparelhamento do Estado, etc.
Dilma, na verdade, só fez continuar a “obra” (valeria, aqui,
o trocadilho com um certo verbo?) iniciada por Lula.
Parece que o povo começa a ver isso.
54% dos brasileiros quer punir os terroristas
Mesmo que a Folha de São Paulo justifique que os
sequestradores, assaltantes de bancos e assassinos que mataram inocentes
durante a guerrilha já pagaram por seus crimes, o que é uma inverdade, 54% dos
brasileiros entrevistados pelo Datafolha acham que eles deveriam ser punidos.
46% dos brasileiros, portanto bem menos, entendem que os torturadores também
deveriam ser julgados. O país, depois de quase 30 anos do fim do regime
militar, bombardeado por uma revisão constante e mentirosa da história,
continua entendendo o que de fato aconteceu em 31 de março de 2014. Um pequeno
grupo queria implantar o comunismo no Brasil. Foi derrotado. Não são heróis.
Como o próprio povo afirma na pesquisa, são antidemocratas que merecem
condenação, mesmo 50 anos depois. Que estes mercenários, indenizados por
bilhões de reais que desviam dos programas sociais, tentem revisar a lei da
Anistia. Não passarão. Leia aqui post de Reinaldo Azevedo.
Assinar:
Postagens (Atom)