sexta-feira, 6 de junho de 2014

Dilma vai, sim, fazer o discurso de abertura de Copa, mas sem chance de ouvir a vaia…


A presidente Dilma Rousseff resolveu abrir mão da vaia, mas não do discurso. Como não é doida nem nada, não vai falar na abertura da Copa do Mundo para evitar repetir o vexame da Copa das Confederações, quando o estádio Mané Garrincha, em Brasília, se uniu, em coro: “Uuu…”. Mas falará, sim. Vai mobilizar a Rede Nacional de Rádio e TV para fazer um pronunciamento à nação.

O assunto? Copa do Mundo, ora essa! Dilma decidiu tirar uma casquinha do evento, mas em ambiente seguro, sem ouvir a reação do receptor. Segundo informa a Folha, o discurso deve repetir o que a presidente andou dizendo em sua ofensiva nas televisões: apesar de alguns atrasos, há ganhos permanentes para o país etc. e tal.


Lembram-se disto?

Conta de luz, que Dilma prometeu baixar, tem maior aumento desde 2003 e é a maior responsável pela inflação de maio.

 
A alta de 3,71% da energia elétrica no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio foi a mais intensa para o item desde maio de 2003, quando subiu 6,45%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, a tarifa de energia elétrica contribuiu sozinha com 0,10 ponto porcentual da alta de 0,46% observada no mês passado.

Em abril, as tarifas de energia elétrica haviam subido 1,62%, mas a alta se intensificou devido a impactos de reajustes em diversas regiões metropolitanas do país. As elevações foram de 16,65% no Recife, 12,96% em Fortaleza, 12,82% em Salvador, 10,27% em Campo Grande, 5,05% em Porto Alegre e 4,37% em Belo Horizonte. Além disso, Rio de Janeiro e Belém, assim como Campo Grande, foram afetadas por aumento de impostos (PIS/Cofins) incidentes sobre a tarifa de energia elétrica residencial.


"Foi o principal impacto do mês de maio, com reajustes em várias regiões, e foram altas relativamente fortes. Algumas também tiveram aumentos pesados nos impostos", afirmou a coordenadora de Índice de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos. (VEJA)

Discurso de Lula a empresários admite que “inflação” é calcanhar de Aquiles para derrotar Dilma

 
Diante da estagnação, com tendência de queda, de Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais, o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva, no alto de sua sensibilidade de sindicalista de resultados, voltou a tocar no ponto que mais fragiliza o projeto reeleitoral do PT: a carestia, o aumento real do custo de vida, que ele chama de “inflação que está um pouquinho alta”. Lula aproveitou um encontro ontem com empresários e dirigentes do PT, em Porto Alegre, para demonstrar seu temor com a “alta dos preços das coisas” (coisa que afeta, assusta e espanta mais o eleitorado que a violenta corrupção petralha).

Em mais de uma hora e meia de pregação política, o líder da seita petista focou no ponto frágil de sua correntinha reeleitoral, sempre apelando para a costumeira demagogia, com uma metáfora médica: “Durante 11 anos este país está dando aumento real aos salários e durante 11 anos o salário mínimo tem aumentado, enquanto a inflação está pela primeira vez, há dez anos, dentro da meta. Está um pouquinho alta. É como se a gente não estivesse com 37 graus de febre, estivesse com 38 e precisando tomar remédio já para não deixar chegar a 39, 40 graus. Se não, tem que dar um choque mais pesado, dar um banho gelado. Mas a presidente Dilma tem esse compromisso porque ela sabe que quem perde com a inflação é quem recebe salário”.

Lula foi bem claro no pavor contra a escalada inflacionária. O Presidentro foi forçado a admitir a gravidade do problema, no seu velho tom senhorial de chefão petista: “Também não estou gostando a inflação a 6% não, eu quero ela a 4%, de preferência a 3,5%. Nós precisamos brigar por isso. Mas não é só uma briga da Dilma, é uma briga nossa também. Cada vez que a gente abrir a boca tem que falar da inflação, criticando aqueles que querem ganhar no curto prazo o que deveriam ganhar no médio e no longo”. Repetindo a tradição, para atacar a oposição, soltou uma mentirinha: “Eu vejo essas pessoas falando da inflação e nós estamos exatamente há 11 anos com ela dentro da meta, obedecendo as bandas, dois pra lá e dois pra cá, como se fosse um bolerão”.

Só faltou Lula reclamar que a geração do descontrole inflacionário foi produzida pela equipe de Guido Mantega – que ele impôs goela abaixo da Dilma, e não permitiu que fosse detonado do ministério da Fazenda quando a Presidenta queria. Aliás, Lula reclamou do crescimento de apenas 2,5% no ano passado, porém soltando outra mentirosa profecia: “É pouco? É pouco. Eu gostaria que crescesse 5%, 7%. Mas quanto cresceram os Estados Unidos, os países europeus? Falta pouco para o Brasil ser a quinta economia do mundo, mas o PIB precisa crescer um pouquinho mais alguns anos seguidos”.

Lula fez um apelo indireto para que os empresários abram as burras do cofre para contribuir com a milionária campanha petista. No discurso “passa sacolinha”, Lula cometeu a sinceridade de lembrar que nunca os empresários ganharam tanto dinheiro quanto nos governos do PT. Por fim, insistiu na marketeira “estratégia do medo”, para delírio da plateia: “Tenho certeza que este país não quer retrocesso. Vamos ter eleições e cada candidato vai prometer o que quiser. Mas o dado concreto é que este país sabe que não pode voltar atrás, alcançou um patamar que nós não temos o direito de brincar de retroceder”.

Pronto no padrão petralha

 

Rumo à derrota

Do Reinaldo Azevedo, resumindo direitinho a recente pesquisa Datafolha que indica o caminho da derrota reeleitoral da Presidanta:

Dilma não vence mais no primeiro turno. Ela teria hoje 34% dos votos, e seus adversários, considerados os demais nomes, somam 35%.

A diferença no segundo turno se estreita dramaticamente.

O eleitorado quer mudanças, e Dilma não é vista como a pessoa capaz de operá-las.

Pizza do Pizzolato

 

Justiça italiana embroma decisão final sobre retorno do ilustre condenado no Mensalão, para delírio e alívio da petralhada...

Direito e Justiça em Foco


O desembargador Laercio Laureli recebe, domingo, 22h, na Rede Gospel, o advogado Luiz Felipe Deffune De Oliveira.

O tema do programa Direito e Justiça em Foco será: Sentença penal do estrangeiro: Cumprimento de pena no brasil.

Moda e Esporte em debate

Moda e Futebol estarão juntos em seminário pela primeira vez, no dia 9 de junho das 8h30 às 18h,  na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.

As advogadas Mariana Valverde e Michelle Hamuche, que começaram suas atividades profissionais no universo da moda, falarão da experiência do Instituto de Negócios e Direito de Moda  do Brasil.

O 1º Seminário Brasileiro Moda & Esporte na FGV de São Paulo tem apoio da Écoloe Dos Dirigents & Créateurs d’ Entrepis(EDC) e Sports Management School (SMS) e da FIFA Master Alumni.

I´m not dog, no...


Nos 20 anos de gravação do épico CD 'Bonito, Lindo e Joiado', Falcão canta o clássico I'm not dog no', ao vivo em Mococa-SP.

Não Sei...


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The Book is on the PTitanic


Dilma e as uvas

Por Fernando Gabeira - O Estado de São Paulo

Num de seus recentes discursos, Dilma Rousseff afirmou que as obras para a Copa terão padrão brasileiro, não padrão Fifa. Com essa frase queria dizer também que nossos padrões são mais democráticos, naturalmente referindo-se aos altos preços dos ingressos. Dilma fez tal declaração no fim de um período em que a Copa do Mundo foi perdida fora do campo e todos esperamos, ela com ansiedade singular, que seja ganha dentro do campo.

Essa frase de Dilma marca uma inflexão do governo nas suas relações com a Fifa, cujos dirigentes afirmam que o Brasil propunha a Copa em 17, e não 12 cidades. Foi preciso conter a megalomania de Lula e a própria Fifa foi otimista quando considerou 12 um bom número, levando em conta o tamanho do Pais, não suas reais possibilidades.

O Estádio Mané Garrincha, beirando o R$ 1,5 milhão, custou mais caro que um estádio do Qatar - país com a maior renda per capita do mundo - para 2022. Se os cálculos forem comprovados, o padrão brasileiro foi mais caro, no Mané Garrincha, do que o padrão Fifa sonharia. O estádio de Brasília é um monumento. Não sabemos ainda se é um monumento à incompetência ou à roubalheira, embora no padrão brasileiro os dois joguem no mesmo time, bem perto do gol.

Três estádios foram plantados em cidades cujo futebol não atrai multidões. O velho estádio de Natal só conseguiu lotação plena quando o papa visitou a cidade. Para o novo estádio teremos de combinar com o papa Francisco algumas visitas regulares, algo difícil porque um papa não faz visitas apenas para cumprir tabela.

Em Cuiabá presenciamos um fato inédito na história: no dia da visita de inspeção da Fifa, o governador e o presidente da Assembleia estavam presos. É a Copa das Copas, ou o mico dos micos, como quiserem.

Em Manaus, na imensidão um estádio vazio, uma arena amazônica que me deixa perplexo, sobretudo quando vejo o que vi na Vila de Boim, a seis horas de barco de Santarém: o esforço das comunidades para jogarem a sua própria Copa, numa região da floresta para a qual não existe política de esporte.

Lula quis dar salto maior que as pernas e agora que o fracasso se revela resta apenas ironizar o padrão Fifa que se comprometeu a adotar.

A esquerda não tem o monopólio da duplicidade e da dissimulação. Mas num partido como o PT e, sobretudo, num governo ditatorial como o cubano, são os dois elementos vitais para sobreviver e crescer. Em O Homem que Amava os Cachorros, Leonardo Padura fala de uma família cubana, possivelmente a do próprio escritor, que ensinou aos filhos exatamente o oposto dessa regra da sobrevivência: falar a verdade, ser fiel a si próprio.

O discurso do governo brasileiro em relação à Copa é de um zigue-zague acrobático, uma tentativa desesperada de abordar os fatos de frente e cair na realidade. Não foi uma ideia feliz trazer a Copa para o Brasil e assumir os compromissos que assumiu com a Fifa.

Isso não significa que a Copa não deva ocorrer, muito menos que deixamos de torcer pela vitória dentro do campo. Significa apenas que a linguagem cínica do governo é uma fonte permanente de degradação da vida política. Reflete uma lei interna segundo a qual não é preciso dizer o que pensa, regra válida para todos os que aderem. Basta que façam o jogo, dancem de acordo com a música.

Até que ponto o cinismo triunfará amplamente numa sociedade democrática é o enigma que envolve o futuro próximo do Brasil. Controlar o aparato estatal, o Parlamento e até o Supremo Tribunal ainda é um cobertor curto. Restam a sociedade, a imprensa, a internet.

Os militares compreenderam que não tinham resposta para o futuro e organizaram a retirada para não baterem em fuga desordenada, arriscando a instituição. O PT não acumulou forças para encarar a verdade, arriscar o poder e preservar-se para o futuro.

O discurso de Dilma não é voltado para a frente. Apenas adverte que a vitória da oposição significará um ajuste que vai reduzir salários, aumentar o desemprego e cortar verbas sociais. Embora não reconheça, ela deve saber que é necessário um ajuste, que pode ser moderado, no sentido que lhe dá Amartya Sen. Quer dizer, não precisa reduzir salários nem cortar verbas sociais. Um ajuste desse tipo seria voltado para os gastos irracionais do governo. Mas bateria de frente com o mundo político e burocrático, toda essa gente agarrada a cargos, verbas, negociatas. Às vezes, quando falamos em defender o salário do povo, estamos defendendo os nossos próprios salários. E reaparecem aí a duplicidade e a dissimulação.

Dotar o Brasil de um governo inteligente, aberto e conectado, transformar um sistema político que se tornou uma gigantesca sanguessuga não figuram no seu horizonte. O único caminho é usar os interesses populares como escudo para os seus próprios interesses e agarrar-se ao poder.

Na classificação de presidentes de toda a República no quesito crescimento, Dilma está em penúltimo e Fernando Collor em antepenúltimo lugar, atrás de Floriano Peixoto, portanto, entre os quatro de baixo que vão para a Segundona. Ao afirmar que as dificuldades econômicas foram conjunturais, ela pede uma segunda chance. Mas pede como se estivesse no grupo de cima, preparando-se para a Libertadores.

Como dizia Cazuza, suas palavras não correspondem aos fatos, sua piscina está cheia de ratos. Aceitar que suas palavras não correspondem aos fatos e limpar a piscina política e administrativa dos seus ratos é uma tarefa gigantesca. O caminho mais fácil é controlar o Estado, o Parlamento o Supremo, mobilizar uma artilharia eletrônica.

Que venham todos, porque, independentemente de resultados eleitorais, há um imenso número de brasileiros sabendo o que há por trás dessa duplicidade e dissimulação. Gente que gostaria de falar sério sobre nossos problemas, e não perder a energia desmontando as bravatas de Lula, como essa da Copa. Perdemos tempo, dinheiro, operários, moradias, irresponsabilidade que nem a vitória no campo conseguirá apagar.



Sindicalistas ocupam e depredam instalações do INCA

 
As máfias sindicais ficam cada vez mais ousadas por aqui, cientes de que há um governo conivente ou, no mínimo, negligente com tais abusos. Alguns sindicalistas invadiram e depredaram instalações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), com práticas que lembram aquelas do MST. Um grupelho se julga no direito de prejudicar a vida de várias pessoas inocentes com suas demandas políticas.

Seguem abaixo trechos de dois comunicados oficiais internos da entidade, que recebi de um funcionário indignado – com toda razão:

Título: 5/06 – Comunicado da Direção-Geral sobre invasão no Hospital do Câncer III

O INCA informa que cerca de oito representantes do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Assistência Social no Rio de Janeiro (Sindsprev/RJ) ocupam, desde ontem (4/6), a sala da Direção de uma das unidades hospitalares do Instituto, o Hospital do Câncer III, em Vila Isabel. A ação prejudica a prestação dos serviços aos pacientes e causa a obstrução do local de trabalho da Direção do HC III.

Servidores da unidade, de maneira espontânea, circulam um abaixo-assinado para que a sala seja desocupada e os trabalhos retornem à normalidade.

A Direção-Geral do INCA informa que medidas administrativas e legais foram tomadas para garantir o pleno funcionamento de suas unidades. O Ministério Público e a Advocacia-Geral da União já foram oficialmente comunicados.

Assim, o INCA espera as orientações e providências. O Instituto ratifica que os servidores do HC III e de todas as unidades estão comprometidos em manter o atendimento e a prestação de serviços aos pacientes oncológicos.

O INCA, a sua Direção e força de trabalho reafirmam o compromisso de atender à população com universalidade, equidade e integralidade, princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). É importante ressaltar que o Instituto é uma instituição pública, com atendimento gratuito, 100% SUS. E assim continuará sendo.

Título: 6/06 – INCA e servidores se unem contra o assédio sindical dentro do Instituto

Na última semana, instalações e dependências das unidades do INCA foram invadidas, armários foram violados, quadros institucionais danificados e documentos do Instituto e pertences de servidores remexidos. Esses foram alguns dos resultados de pretenso movimento paredista, organizado por um pequeno grupo de servidores ligados ao Sindsprev-RJ. O estardalhaço tem sido a estratégia usada para chamar a atenção da população, já que a tentativa de greve não tem adesão dos servidores do Instituto.

Houve perturbação da ordem do hospital e abordagens de pacientes – que já se encontram física e psicologicamente fragilizados – com discursos catastróficos. Fora isso, na quarta-feira (04), ocorreu a invasão de sala de uma das unidades do Instituto (HC III), o que prejudica as rotinas de trabalho administrativa e assistencial da unidade e, consequentemente, interfere no atendimento aos pacientes.

Servidores públicos no exercício de sua função foram desrespeitados, e essa é uma das razões que levou muitos deles a mobilizarem-se: redigem abaixo-assinados, que já contam com inúmeras assinaturas de apoio ao INCA e a preservação do funcionamento da Instituição, afirmando que não fazem parte do movimento e não estão de acordo com o caos instalado no local de trabalho. A Direção do INCA agradece o empenho e compromisso da maioria dos servidores.

O INCA sempre foi uma referência na assistência, ensino e pesquisa em oncologia e órgão auxiliar do Ministério da Saúde (MS) em Políticas Públicas para Prevenção e Controle do Câncer. O que o movimento do Sindsprev-RJ  faz dentro das instalações do INCA, ao assediar servidores e pacientes de uma instituição pública com mais de 70 anos de serviços ao País, é mais do que um desrespeito aos seus trabalhadores: é um desrespeito aos brasileiros que pagam impostos e financiam a saúde pública.

A Direção do INCA lembra que já comunicou os abusos ao Ministério Público Federal e à Advocacia-Geral da União (AGU). A AGU, aliás, já informara, desde o final de maio, que “o movimento contrariava decisões judiciais e trazia risco à comunidade por deixar de prestar serviços indispensáveis”.

Há uma decisão judicial determinando que serviços essenciais em saúde não podem parar e uma portaria do MS esclarecendo que os serviços de atendimento oncológico são todos essenciais.

A Direção do INCA reafirma que segue comprometida em não deixar que os serviços da instituição sejam comprometidos, ratifica que a sua prioridade é atender à população com universalidade, equidade e integralidade, princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).

Dilma desaba, Bolsa dispara.


O Ibovespa dispara nesta abertura, movido pela pesquisa Datafolha de hoje. Apesar de mostrar queda dos adversários da presidente da República, Dilma Rousseff, o levantamento mostra Dilma com queda de 37% para 34% e, segundo operadores, amplia as chances de segundo turno.

Às 10h30, o índice da Bolsa paulista avançava 2,78%, para 52.992 pontos. Petrobras PN ganhava 5,7% e Vale PNA tinha elevação de 1,3%.

Um profissional de um grande banco estrangeiro diz que sua visão sobre os próximos passos do Ibovespa mudou após a pesquisa. Segundo ele, o que poderia ser um mês de lado, sem grandes sobressaltos, pode se mostrar mais movimentado do que o esperado, em função dessa queda. “O número surpreendeu. O mercado esperava que Dilma se estabilizasse num patamar mais próximo dos 40%”, afirma esse analista. (Valor Econômico)

“Não sei”

Por Paulo Roberto Gotaç

Versão pesada que circula pela internet com o 
canhão metaforicamente apontado 
para aquela outra arma letal para o Brasil
A Presidente Dilma, em recente entrevista a jornalistas estrangeiros, criou  entre eles e muito mais entre toda a sociedade brasileira, uma sensação de perplexidade quando, ao ser indagada a respeito da razão pela qual, afinal, o país está a apresentar índices lamentáveis de crescimento, respondeu com um sonoro e metálico "não sei".

Ao tentar interpretar essa estonteante resposta, o que vem à cabeça do cidadão por ela governado?

Ele há de se perguntar primeiramente se Sua Excelência realmente não tem conhecimento dos motivos, fato inquietador, partindo a negativa de quem partiu.
Poderá também ele, o cidadão, divagar a respeito da hipótese, segundo a qual a Presidente está perfeitamente ciente das causas do baixo crescimento mas teme divulgá-las explicitamente, para não prejudicar o andamento da campanha eleitoral, já em curso, e baseada em atos demagógicos e inaugurações fantasmas.

Existe também, prosseguirá ainda o nosso cidadão, a possibilidade de que ela, a Presidente, sabendo dos argumentos bizarros frequentemente emitidos pelo seu Ministro da Fazenda, Sr. Guido Mantega, um dos 39, para justificar a inflação persistente e o depauperado crescimento do PIB, considere que qualquer exposição de ponto de vista no sentido de avaliar o atual momento econômico só fará aumentar a insegurança e incerteza geral.

Uma outra linha de raciocínio que poderá ser lembrada também pelo mesmo cidadão consistirá em imaginar um agudo grau de alienação arquitetado pelos seus escudeiros mais próximos, ao blindá-la dos fatos desagradáveis protagonizados por grandes parcelas da população ao longo de inúmeras demonstrações de protesto e greves perturbadoras que ela, com tranquilidade postiça, acha natural no regime democrático, ora ameaçado por decreto suspeito emanado dos subterrâneos do Planalto.

Qualquer que seja a realidade, porém, o fato indiscutível é que o "não sei" traduz o descalabro que está caracterizando este governo, tutelado por um partido desesperado cujas hostes não medem esforços no sentido de se eternizar no poder a qualquer custo, contando, para isso, com o baixo nível do eleitorado e com a instrumentalização das instituições.


Fonte: Alerta Total


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Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guera, reformado.

Fora do campo

Por Merval Pereira - O Globo

"A situação está tão caótica que os ministros do governo Dilma já estão apelando até mesmo para o patriotismo dos grevistas"

A frase famosa do escritor e pensador inglês do século XVIII Samuel Johnson "o patriotismo é o último refúgio dos canalhas" volta e meia retorna ao debate quando governantes se utilizam do sentimento patriótico para encobrir seus erros. Parece que chegamos a esse ponto.

A situação está tão caótica que os ministros do governo Dilma já estão apelando até mesmo para o patriotismo dos grevistas na tentativa de reduzir os danos que já estão sendo causados pelo trânsito impossível em São Paulo, devido à greve dos metroviários ontem, e a diversas manifestações nos últimos dias, que prometem se repetir hoje no jogotreino da seleção.

Ganhar a Copa também fora do campo virou mantra das autoridades brasileiras, a começar pela própria presidente Dilma. Infensa a entrevistas, a presidente anda procurando programas de televisão em todos os canais para falar bem da organização da Copa do Mundo, e pedir apoio da população para que tudo corra bem.

Não se cansa de repetir "nosso queridíssimo e saudoso" Nelson Rodrigues para dizer que a seleção é a pátria de chuteiras. Interessante que a hoje presidente renda homenagens a um dos maiores autores brasileiros, mas que sempre foi um reacionário de carteirinha.

Certamente a "guerrilheira" Dilma deveria considerar Nelson Rodrigues um direitista repulsivo, e a citação a ele não passa de ação de marketing para tentar uma aproximação com os torcedores. Nelson era dos que considerava que torcer pela seleção brasileira é um ato de patriotismo, e Dilma, embora tenha confessado que em 1970 torceu pelo Brasil mesmo sem querer, necessariamente pensava de maneira diversa antes de chegar ao poder.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mistura política e futebol da mesma maneira que os grevistas oportunistas, que aproveitam a visibilidade do país no mundo para encostar na parede seus empregadores na área estatal.

Quando Cardozo diz que é necessário projetar uma boa imagem do país, está dando a dimensão geopolítica que a organização da Copa do Mundo (e também das Olimpíadas) tem, e que o governo menosprezou, ao dar mais importância a ganhar a Copa do que a realizá- la, na análise correta do secretário-geral da Fifa Jérôme Valcke.

Já o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, está preocupado com manifestantes e grevistas, que oficialmente são o público- alvo de seu ministério.

É ele o responsável pela ligação com os chamados "movimentos sociais", que o PT cevou com dinheiro público e tratou com leniência até recentemente, imaginando que eles tivessem o "bom senso" de ajudar o governo numa hora como essa da Copa.

Mas o movimento dos sem-teto, que organiza manifestação em São Paulo para hoje, já ameaçou impedir que os torcedores cheguem ao Itaquerão para ver o jogotreino da seleção brasileira.

Falando em tom quase épico, Gilberto Carvalho pediu "uma trégua cívica" aos grevistas que paralisam serviços essenciais nas cidades-sede dos jogos da Copa.

Ora, quando o governo do ex-presidente Lula decidiu considerar de interesse nacional disputar a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas, pensavase que se tratava de uma estratégia de política internacional que o governo havia montado para ressaltar a presença do Brasil nos Brics e, em consequência, no mundo.

A seu tempo, também Rússia, China e África do Sul assumiram esse papel. À importância geopolítica da tarefa não correspondeu, porém, à maneira desleixada como ambos os governos petistas trataram a realização dos eventos, e só na undécima hora veem nossas autoridades apelar para o patriotismo do povo brasileiro.

Surpreendentemente, o povo tão amante do futebol está separando a disputa em si dos erros do governo.

O desânimo que se reflete na falta de ruas enfeitadas certamente dará lugar à alegria dentro dos estádios.

Fizeram bem os jogadores e a comissão técnica em evitar uma ligação mais politizada com as autoridades governamentais e políticos de maneira geral.

Uma vitória do Brasil dentro do campo dará uma alegria à população, mas dificilmente fará o ambiente político se desanuviar. Uma derrota no futebol vai exacerbar os ânimos já exaltados. A vitória fora do campo está cada vez mais difícil.



Maquiavel encontra Xuxa na aprovação da Lei da Palmada


palmada-size-598Nenhuma lei é tão autoritária à primeira vista que não possa piorar à segunda.

Aprovada nesta quarta-feira no Plenário do Senado, de onde seguirá para a sanção dada como certa da presidente Dilma, a Lei da Palmada, cuja “garota”-propaganda é a apresentadora Xuxa, não apenas dá uma palmada legal nos pais brasileiros pela aplicação de um castigo físico definido como a “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em sofrimento físico ou lesão à criança ou ao adolescente”, como também por tratamento cruel ou degradante definido como “conduta ou forma cruel de tratamento que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança ou o adolescente”.

Ninguém sabe dizer quais atitudes se enquadram em “humilhe” ou “ridicularize”, mas a lei – vendida por deputados como o petista Alessandro Molon como uma proteção contra espancamentos, torturas e assassinatos, como se as leis existentes já não dessem conta desses casos – é feita precisamente para deixar os pais à mercê do juízo subjetivo do Conselho Tutelar ou daquele vizinho dedo-duro que fizer a denúncia. E ai de quem tem vizinho funcionário público.

Para garantir que os cidadãos espionem uns aos outros ⎯ ideia que já aparece em Maquiavel em seu projeto da Terceira Roma, a tirania indestrutível ⎯, a lei ainda pune com multa de três a vinte salários mínimos, aplicando-se o dobro em caso de reincidência, “o profissional da saúde, da assistência social, da educação ou qualquer pessoa que exerça cargo, emprego ou função pública” que deixar de “comunicar às autoridades competentes os casos de que tenha conhecimento”. Como comentou Reinaldo Azevedo: “Se o seu moleque lhe der um chute na canela ou jogar pela janela o gatinho de estimação da irmã mais nova, não ouse dar um tapa da bunda dele. Limite-se a dizer: ‘O papai te ama. E a Xuxa também’.” Agora, a rainha dos baixinhos já pode até cantar aos vizinhos caguetes: “Quero ouvir vocês, vou contar até três…”

Eu não sei se dizer “Aham, Cláudia, senta lá” à própria filha como Xuxa fez publicamente com a dos outros é uma forma de ridicularização, ou se fazer um filme erótico (mesmo sem contato incestuoso) com o próprio filho como Xuxa fez com o (de 12 anos) dos outros é considerado um tratamento degradante, mas a apresentadora foi ao Senado para acompanhar a votação e adorou o resultado. “Certas humilhações traumatizam mais que castigos físicos”, disse Cristovam Buarque, sem explicar quais “certas” seriam essas. Para o senador do PDT, a educação dos nossos filhos é uma tarefa da comunidade inteira: “Cada criança deve ser tratada como filho de todo o Brasil”. O último “filho do Brasil” de que se tem notícia é Lula. Com o Estado se metendo nas famílias através de uma lei que engessa os pais e institui um verdadeiro regime persecutório, decerto serão criados mais brasileiros como ele: sem educação, sem pudor, sem limites.

Na “Terceira Roma” nacional, Maquiavel encontra Xuxa e – sem deboche – faz um coraçãozinho.

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PP DECIDIRÁ POR PRESIDÊNCIA NO DIA 25 DE JUNHO: O BRASIL DECENTE AGUARDA ANSIOSO POR DECISÃO A FAVOR DOS MILHARES DE BRASILEIROS QUE DESEJAM JAIR BOLSONARO CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DO BRASIL..


PP Decidirá Por Presidência no dia 25 de Junho:

As diferentes correntes do PP chegaram a um acordo para realização de Convenção no dia 25 de junho, onde de acordo com o Estatuto do Partido, será decidido os rumos da sigla no tocante às eleições presidenciais: quem apoiará (Dilma / Aécio / Campos), se terá candidatura própria ou declarará neutralidade nas eleições presidenciais.

Até lá continuo com esperanças na legenda, mas para isso preciso que um ou mais institutos de pesquisa levem meu nome para as ruas, onde peço seu apoio caso conheça alguém no IBOPE, DATA FOLHA, VOX POPULI, etc.

Grato a todos,

Jair Bolsonaro

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O BRASILEIRO ESTÁ MAIS À DIREITA DO QUE À ESQUERDA. NÃO DESEJAMOS REPARTIR MISÉRIA E GOVERNADOS POR TERRORISTAS.

Comentário: É incompreensível que o PP (antiga arena) que foram representantes dos brasileiros (de centro à direita) que abominam o COMUNISMO e as demais etapas ideológicas que roubam a VIDA, a PROSPERIDADE, a EDUCAÇÃO, a SAÚDE, a SEGURANÇA e etc..promovam  dificuldade em dar  chance ao Brasil de ser resgatado por este político independente que age da forma mais condizente com os princípios e valores da família brasileira. Esperamos que haja bom senso por parte deste partido que terá a chance única em engrandecer o país, na figura de Jair Bolsonaro. Sendo ao contrário, lamentamos que, o PP esteja à esquerda obedecendo ordens da incompetência que estamos assistindo há longos anos de PT. Solicitamos que as principais pesquisas conheçam resultados em outros espaços, que divulgam uma grande margem de vitória ao pré candidato Jair Bolsonaro à Presidência República, caso venha disputar.. (MOVCC)

Datafolha: diferença de Aécio para Dilma no segundo turno é de apenas 4 pontos.

 

O fato mais importante da pesquisa Datafolha é que a diferença entre Dilma e Aécio, no segundo turno, agora, não é de 8 pontos. Na verdade, é de apenas 4 pontos, considerando-se que se o candidato tucano conquistar estes eleitores e a petista perdê-los, haverá um empate entre os dois. Observem que nos últimos três meses, Dilma perdeu 12 pontos no segundo turno e Aécio ganhou 11 pontos. Quanto mais conhecido fica o candidato do PSDB, mais cai a a atual presidente da República.

Cristais Partidos – Versão Atualizada

Por Carlos Vereza

Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2014.

Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que o “fascismo galopante” que aparelhou o estado brasileiro vá, pacificamente, entregar a um outro presidente que não seja do esquema lulista os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção jamais vista no Brasil?

Lula já declarou, que (sic) “2014 vai pegar fogo!”. Entenda-se, por mais esta delicadeza gramatical, golpes abaixo da cintura: dossiês falsos, PCC “em rebelião”, MST convulsionando o país… que a lei de Godwin me perdoe - mas assistiremos em versão tupiniquim, a Kristallnacht, A Noite dos Cristais que marcou em 1938 o trágico início do nazismo na Alemanha.

E os “judeus” serão todos os democratas, os meios de comunicação não cooptados (verificar mais uma tentativa de cercear a liberdade de expressão no país: em texto aprovado pelo diretório nacional do PT, é proposto o controle público dos meios de comunicação e mecanismos de sanção à imprensa). Tudo isso para a perpetuação no poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de mais de 25 anos e, gradativamente, impõe ao país um assustador viés autoritário. Não se surpreendam: Há todo um lobby nacional e internacional visando a manutenção de Lula no poder.

Prêmios, como por exemplo, o Chatham House, em Londres, que contou com “patrocínios” de estatais como Petrobras, BNDS e Banco do Brasil, sem, até agora, uma explicação convincente por parte dos “patrocinadores”; matérias em revistas estrangeiras, enaltecendo o “mantenedor da estabilidade na América Latina”. Ou seja: a montagem virtual de um grande estadista…

Na verdade, Lula é o Übermensch dos especuladores que lucram como “nunca na história deste país”.

Sendo assim, quem, em perfeito juízo, pode supor que este ególatra passará, democraticamente, a faixa presidencial para, por exemplo, José Serra , ou mesmo Aécio Neves?

Pelo que já vimos de “inaugurações” de obras que sequer foram iniciadas, de desrespeito às leis eleitorais, do boicote às CPIs como a da Petrobras, do MST e tantos outros “deslizes”, temos o suficiente para imaginar o que será a “disputa” eleitoral em 2014.

E tem mais: o PT está comprando, com o nosso dinheiro, políticos, intelectuais, juízes, militares, o povo humilde com bolsa esmola e formando milícias com o MST, PCC, Sindicatos, ONGS, traficantes e outros, que recebem milhões e milhões de reais, para apoiar o PT e as falcatruas do Governo Dilma.

Não podemos nem pensar em colocar novamente como Presidente do Brasil uma mulherTERRORISTA, que passou a vida assaltando bancos, matando pessoas inocentes, arrombando casas, roubando e matando. Só uma pessoa internada num manicômio seria capaz de votar numa BANDIDA para presidente de um País.


Fonte: Alerta Total

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Carlos Vereza é Ator e ex-petista.
Nota da Redação do Alerta Total: O texto de Carlos Vereza foi originalmente publicado em 27 de abril de 2010, mas continua mais atual que nunca, e rodando viralmente pela internet, como se fora escrito ontem. As datas de 2010 para 2014 foram alteradas por anônimos que se apropriaram do texto.

Que fase!

Por Nelson Motta - O Estado de São Paulo

Não é a oposição que avança, é o governo que está derrotando a si mesmo

A cada nova pesquisa, ninguém mais tem dúvidas de que a grande maioria da população está insatisfeita com a vida no país e, na mesma proporção, descontente com a economia e preocupada com a inflação. Os números não mentem, a discussão possível é sobre as responsabilidades por esta situação e sobre o que deu errado. E o que fazer para corrigir os rumos e reduzir os danos.

Quando Lula aconselha Dilma a culpar a crise internacional pelos nossos números, a coisa está mesmo feia. Na América Latina, o Brasil só cresceu mais e teve menor inflação do que Argentina e Venezuela.

O sentido mais sensível do eleitor não é a visão, a audição, o tato ou o faro, mas o bolso. Em qualquer democracia, quando a grande maioria da população está insatisfeita — e há três anos a mesma maioria estava satisfeita —, dificilmente o governo consegue ser reeleito. Jimmy Carter e Bush pai foram derrotados pela economia.

Aqui, não é a oposição que avança, é o governo que está derrotando a si mesmo. Ao contrário de 2010, João Santana vai ter que remar contra a corrente, com vento de proa.

Vão dizer que faltaram comunicação e divulgação dos feitos do governo: as pessoas estão vivendo melhor, mas não sabem disso — é preciso informá-las e convencê-las. Apesar dos três anos de propaganda massiva do governo na televisão, incluindo as grandes estatais, que, como no governo Garrastazu Médici, vendem a crença do Brasil Grande.

Hoje, 20 milhões de famílias, 28% delas da classe C, têm TV por assinatura e estarão livres do horário eleitoral. As vantagens no tempo da propaganda partidária, que custaram o loteamento do governo, só valerão para a TV aberta.

Sim, as eleições são decididas mais pela emoção do que pela razão, mas como convencer um eleitor que a sua vida está melhorando se ele está sentindo piorar? Talvez o ameaçando com um novo governo que pode piorar ainda mais as coisas, na esperança que o medo vença a razão.

Mas a pior ameaça de volta ao passado é ter o PT na oposição, sabotando todas as ações de um eventual governo adversário, como fez com o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal.



Para o PT, o Legislativo só é adequado quando subalterno, acusa Onyx ao criticar conselhos populares

Por Onyx Lorenzoni


O deputado federal Onyx Lorenzoni (Democratas-RS) repudiou o decreto presidencial que estabelece a Política Nacional de Participação Social (PNPS) criando conselhos populares e subjugando o Congresso Nacional.

Em discurso na tribuna da Câmara na tarde desta quarta-feira (4/6), o democrata chamou o Decreto 8.243 de "decreto bolivariano" e desdenhou de sua constitucionalidade.

"Primeiro: decreto não é lei. E decreto não pode criar nada que não tenha ressonância, participação ou decisão do Poder Legislativo. Mas esse decreto serve para mostrar o perfil autoritário da presidente Dilma e do PT, que nesse caminho bolivariano tenta desprestigiar, relativizar e reduzir a relevância do Congresso e estabelecer no Brasil uma nova sociedade. Ou seja, aquilo que é a voz das ruas passa a não valer. E o que vale são os representantes nomeados pelo partido que está no poder", atacou.


Datafolha confirma tendência de queda de Dilma: com apenas 34%, perdeu 30% das intenções de voto nos últimos três meses.


Ao desabar de 44% para 34%, Dilma perdeu cerca 
de 30% das intenções de voto de fevereiro a junho.
Pesquisa Datafolha concluída nesta quinta-feira (5) confirma a lenta tendência de queda de intenções de voto pela reeleição da presidente Dilma Rousseff. Em relação a maio, data do levantamento anterior, ela variou de 37% para 34%. Desde fevereiro, já caiu dez pontos percentuais.

Os principais adversários da petista, porém, não estão conseguindo tirar proveito disso. Juntos, eles somavam 38% na pesquisa anterior. Agora, recuaram para 35%. Em relação a maio, os dois principais rivais de Dilma variaram negativamente. O senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB à Presidência, oscilou um ponto para baixo. Agora está com 19%.

Movimento mais brusco ocorreu com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que recuou quatro pontos. Com 7%, ele aparece em situação de empate técnico com o Pastor Everaldo Pereira (PSC), 4%.

A nova rodada do Datafolha mostra que o que cresceu de forma notável entre maio e agora foi o total de eleitores que não sabem em quem votar, de 8% para 13%. Além disso, outros 17% afirmam que pretendem votar nulo, em branco ou em nenhum dos candidatos apresentados.

Combinados, esses números podem ser um sinal de forte desalento em relação à disputa. Na comparação com os mesmos períodos de eleições anteriores, a atual taxa de eleitores sem candidato (30%) é recorde desde 1989.

A pesquisa sugere que esse comportamento do eleitor é um reflexo do aumento do pessimismo da população com os rumos da economia do país e da deterioração das expectativas com inflação, emprego e poder de compra, que também fizeram cair a aprovação ao governo Dilma. O Datafolha entrevistou 4.337 pessoas entre terça (3) e quinta (5) em 207 municípios. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos.

A disputa eleitoral deste ano também poderá ficar marcada por uma forte tendência de clivagem regional. O maior contraste está entre os nove Estados da região Nordeste e os quatro do Sudeste. No Nordeste, cujo apoio foi decisivo para a eleição da presidente em 2010, Dilma ostenta ampla vantagem sobre seus adversários: 48% para a petista contra 11% de Eduardo Campos e 10% de Aécio.


No Sudeste, a disputa está mais apertada. Na região mais populosa do país, Dilma tem 26% e aparece em situação de empate técnico com Aécio, que foi governador de Minas Gerais e tem 25%. Campos, que governou Pernambuco, tem 4%. (Folha de São Paulo)

“Não nascemos sujeito heterossexual ou homossexual”, diz dra. Tania Coelho. Destino das discordâncias íntimas “deveria ser a experiência psicanalítica e não os movimentos sociais”

Por Felipe Moura Brasil – VEJA
 
A militância gayzista não se conforma que você alerte os gays (e héteros) contra ela. Se questionar os pressupostos de seu discurso, então, aí ela pira. A reação histérica ao meu post sobre a propaganda homossexual continua nas redes, com os xingamentos que apenas confirmam a intolerância nele descrita. Um site LGBT diz que eu chamo homossexualidade de neurose e quer me dar aula de redação. Militante é assim: não aprende a ler e quer ensinar.

Sei que as questões psicológicas são mesmo inconcebíveis para quem é tão cabeça aberta que deixou o cérebro cair, e mais ainda para os fanáticos ativistas da genética, mas para todas as outras pessoas segue a entrevista exclusiva deste blog com a dra. Tania Coelho dos Santos, uma das psicanalistas mais qualificadas do Brasil e autora de mão cheia, como se vê no resumo curricular ao fim do post. Que cada um encontre a sua singularidade, em vez de repetir os chavões da canalhada em busca de poder político. Como alerta e conclama a doutora:

“Precisamos reagir à coletivização de corações e mentes!”

Felipe Moura Brasil: Uma das bases do discurso dos militantes gays para reivindicar direitos é afirmar que os gays nascem gays. Sem entrar na questão política, faz algum sentido essa afirmação feita por eles? É possível falar em alguma “predisposição” neste sentido? Alguém nasce hétero?

Dra. Tania Coelho dos Santos: Desde a descoberta freudiana do inconsciente, que não confundimos mais a diferença anatômica entre os sexos com a sexualidade psíquica. Nascemos homem ou mulher, anatomicamente falando. Não nascemos nem homem nem mulher, psicologicamente.

A sexualidade humana não é instintiva nem natural. Somos seres atravessados pela linguagem, pela cultura e pela civilização. Tornar-se homem ou mulher é um fato de civilização. Uma criança não vem ao mundo livre e igual a um adulto.

Ela é esperada (ou não) desejada (ou não) e habita o discurso de seus pais, muito antes de fazer qualquer escolha subjetiva. Nascemos como um objeto do desejo do homem. Não nascemos sujeito heterossexual ou homossexual.

A transmissão do que é ser um homem ou uma mulher, depende das relações afetivas que os pais estabelecem com seus filhos. Quando a criança descobre que homens e mulheres não são idênticos, anatomicamente falando, ela vai buscar as razões dessa diferença no discurso de seus pais.

A diferença é traumática. Não se sabe exatamente o que é ser um homem ou uma mulher.

É preciso um grande trabalho de elaboração psíquica, inconsciente, para chegar a se situar em relação à imagem de seu corpo, ao significante que o designa (homem ou mulher) e ao modo de gozo deste corpo (feminino ou masculino).

Nem sempre um sujeito alcança conciliar-se seja com sua imagem, seja com o significante, seja com seu modo de gozo.

Há quem diga: “Eu sou um homem num corpo de mulher” e vice-versa. “Eu sou uma mulher que amo outra mulher, mas só desejo ser sexualmente desejada pelos homens.” “Eu sou um homem que desejo outro homem, sexualmente falando, mas que amo apenas as mulheres.”

Discordâncias íntimas cujo destino deveria ser a experiência psicanalítica e não os movimentos sociais. Somente a escuta atenta à singularidade de cada caso pode levar cada um a saber o que fazer com seu sexo.

FMB: Parece comum que as pessoas se agarrem à ideia de que nasceram de determinado jeito, porque isto as dispensa de maiores esforços psicológicos. Muita gente se diz tímida, por exemplo, como uma licença para poder ser mal-educada ou declinar uma responsabilidade qualquer. Dizer-se homossexual de nascença, sem que haja prova genética alguma disso no caso específico de quem diz, não é também uma forma de se eximir do esforço, da análise, da busca da compreensão do sintoma e até mesmo da responsabilidade sobre as próprias escolhas, sobre o próprio comportamento?

Dra. Tania Coelho: A prova genética de que nascemos biologicamente homens ou mulheres não nos garante que chegaremos a nos sentir um homem ou uma mulher. Imagino que, se existe um terceiro sexo, em consequência do fato de que somos seres de linguagem, estes indivíduos não seriam poupados do trabalho psíquico de saber o que fazer com sua singularidade sexual.

De fato, vivemos numa época avessa ao esforço intelectual. Todo mundo sonha em ter tudo pronto. Basta acionar o botão correto. Hoje, o dever de cada um de saber o que fazer com seu corpo, suas identificações, sua maneira única de viver e de amar está sendo coletivizado.

Acredita-se que todo mundo deve fazer parte de um grupo qualquer e cada grupo acredita que tem direitos especiais. A responsabilidade de cada um para consigo mesmo está sendo substituída pela responsabilidade social, estatal, assistencial.

Infelizmente não são somente os homossexuais que fogem da sua singularidade e se refugiam em movimentos coletivos. Esta mentalidade que esvazia a subjetividade de cada um e tende a nos tratar como um coletivo está se tornando uma norma de funcionamento social.

Precisamos reagir à coletivização de corações e mentes!

FMB: Boa parte da militância hoje quer fazer crer que qualquer pessoa que tenha ou possa ter tido algum desejo de ter relação sexual/amorosa (ou mesmo de “ficar”) com alguém do mesmo sexo, e sobretudo se chegou a ter de fato, é no fim das contas um homossexual, ou no mínimo bi. A atração e sobretudo a ereção nesses casos seriam sintomas de que o sujeito não pode ser heterossexual. Genética, desejo, atração, escolha, comportamento, estilo de vida, orientação sexual, tudo costuma aparecer muito misturado nos debates sobre o assunto. Quais são as nuances e distinções básicas que precisam ser apontadas a respeito?

Dra. Tania Coelho: A sexualidade humana é despertada na infância de modo perverso e polimorfo. Muito antes do surgimento de sensações nos órgãos genitais, a boca, o ânus, o olhar e a voz já foram despertados e funcionam a serviço da satisfação erótica. Antes de interessar-se vivamente pelo sexo oposto, muitos indivíduos experimentam uma grande satisfação autoerótica com seu próprio corpo ou com um corpo de um semelhantes.

Perversos, polimorfos, homossexuais, aberrantes, sádicos, masoquistas, exibicionistas, voyeuristas, coprofílicos, pedófilos, heterossexuais, tudo isso e mais alguma coisa pode ser dita sobre as disposições sexuais da espécie humana.

A pergunta que não quer calar é porque muitos seres humanos apesar de portarem todas esta disposições sexuais em potencial, conseguem se tornar homens ou mulheres heterossexuais e fazerem sexo “mais ou menos” convencionalmente.

Por que uma parte da espécie humana deseja copular e fazer filhos? Este parece que é o grande mistério que precisa ser esclarecido nos dias de hoje. Talvez a questão não seja porque alguns são homossexuais. Talvez a grande questão seja, porque tantos outros não o são ?

Perante a genética somos muitos mais parecidos do que diferentes. Do ponto de vista da sexualidade infantil somos muito mais parecidos do que diferentes. O que acontece depois? Como nos tornamos aquilo em que nos tornamos?

Só a experiência analítica, insisto, caso a caso, nos permite captar o segredo, o mistério da escolha de cada um.

Não existe nenhuma generalização possível. Nem na vida dos heterossexuais, nem das homossexuais e nem em qualquer outro tipo de sexualidade que a gente queira inventar.

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*Tania Coelho dos Santos é psicanalista, Membro da Ecole de la Cause Freudienne, da Escola Brasileira de Psicanálise e da Associação Mundial de Psicanálise. Presidente do Instituto Sephora de Ensino e Pesquisa de Orientação Lacaniana, Pós-doutorado no Departamento de Psicanálise de Paris VIII, Prof. Associada IV do Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica, Pesquisadora bolsista 1C do CNPq e Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. É autora de livros como Quem tem medo de análise hoje?; Sinthoma: corpo e laco social; Psicanalise, ciência e discurso; além de organizadora de outros como De que real se trata na clinica psicanalítica?; A cabeça do brasileiro no divã; Inovações no ensino e na pesquisa em psicanálise aplicada; e Efeitos terapêuticos na psicanálise aplicada.