Diante da estagnação, com tendência de queda, de Dilma
Rousseff nas pesquisas eleitorais, o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva, no
alto de sua sensibilidade de sindicalista de resultados, voltou a tocar no
ponto que mais fragiliza o projeto reeleitoral do PT: a carestia, o aumento
real do custo de vida, que ele chama de “inflação que está um pouquinho alta”.
Lula aproveitou um encontro ontem com empresários e dirigentes do PT, em Porto
Alegre, para demonstrar seu temor com a “alta dos preços das coisas” (coisa que
afeta, assusta e espanta mais o eleitorado que a violenta corrupção petralha).
Em mais de uma hora e meia de pregação política, o líder da
seita petista focou no ponto frágil de sua correntinha reeleitoral, sempre
apelando para a costumeira demagogia, com uma metáfora médica: “Durante 11 anos
este país está dando aumento real aos salários e durante 11 anos o salário
mínimo tem aumentado, enquanto a inflação está pela primeira vez, há dez anos,
dentro da meta. Está um pouquinho alta. É como se a gente não estivesse com 37
graus de febre, estivesse com 38 e precisando tomar remédio já para não deixar
chegar a 39, 40 graus. Se não, tem que dar um choque mais pesado, dar um banho
gelado. Mas a presidente Dilma tem esse compromisso porque ela sabe que quem
perde com a inflação é quem recebe salário”.
Lula foi bem claro no pavor contra a escalada inflacionária.
O Presidentro foi forçado a admitir a gravidade do problema, no seu velho tom
senhorial de chefão petista: “Também não estou gostando a inflação a 6% não, eu
quero ela a 4%, de preferência a 3,5%. Nós precisamos brigar por isso. Mas não
é só uma briga da Dilma, é uma briga nossa também. Cada vez que a gente abrir a
boca tem que falar da inflação, criticando aqueles que querem ganhar no curto
prazo o que deveriam ganhar no médio e no longo”. Repetindo a tradição, para
atacar a oposição, soltou uma mentirinha: “Eu vejo essas pessoas falando da
inflação e nós estamos exatamente há 11 anos com ela dentro da meta, obedecendo
as bandas, dois pra lá e dois pra cá, como se fosse um bolerão”.
Só faltou Lula reclamar que a geração do descontrole
inflacionário foi produzida pela equipe de Guido Mantega – que ele impôs goela
abaixo da Dilma, e não permitiu que fosse detonado do ministério da Fazenda
quando a Presidenta queria. Aliás, Lula reclamou do crescimento de apenas 2,5%
no ano passado, porém soltando outra mentirosa profecia: “É pouco? É pouco. Eu
gostaria que crescesse 5%, 7%. Mas quanto cresceram os Estados Unidos, os
países europeus? Falta pouco para o Brasil ser a quinta economia do mundo, mas
o PIB precisa crescer um pouquinho mais alguns anos seguidos”.
Lula fez um apelo indireto para que os empresários abram as
burras do cofre para contribuir com a milionária campanha petista. No discurso
“passa sacolinha”, Lula cometeu a sinceridade de lembrar que nunca os empresários
ganharam tanto dinheiro quanto nos governos do PT. Por fim, insistiu na
marketeira “estratégia do medo”, para delírio da plateia: “Tenho certeza que
este país não quer retrocesso. Vamos ter eleições e cada candidato vai prometer
o que quiser. Mas o dado concreto é que este país sabe que não pode voltar
atrás, alcançou um patamar que nós não temos o direito de brincar de
retroceder”.
Pronto no padrão petralha
Rumo à derrota
Do Reinaldo Azevedo, resumindo direitinho a recente pesquisa
Datafolha que indica o caminho da derrota reeleitoral da Presidanta:
Dilma não vence mais no primeiro turno. Ela teria hoje 34%
dos votos, e seus adversários, considerados os demais nomes, somam 35%.
A diferença no segundo turno se estreita dramaticamente.
O eleitorado quer mudanças, e Dilma não é vista como a
pessoa capaz de operá-las.
Pizza do Pizzolato
Justiça italiana embroma decisão final sobre retorno do
ilustre condenado no Mensalão, para delírio e alívio da petralhada...
Direito e Justiça em Foco
O desembargador Laercio Laureli recebe, domingo, 22h, na
Rede Gospel, o advogado Luiz Felipe Deffune De Oliveira.
O tema do programa Direito e Justiça em Foco será: Sentença
penal do estrangeiro: Cumprimento de pena no brasil.
Moda e Esporte em debate
Moda e Futebol estarão juntos em seminário pela primeira
vez, no dia 9 de junho das 8h30 às 18h,
na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.
As advogadas Mariana Valverde e Michelle Hamuche, que
começaram suas atividades profissionais no universo da moda, falarão da
experiência do Instituto de Negócios e Direito de Moda do Brasil.
O 1º Seminário Brasileiro Moda & Esporte na FGV de São
Paulo tem apoio da Écoloe Dos Dirigents & Créateurs d’ Entrepis(EDC) e
Sports Management School (SMS) e da FIFA Master Alumni.
I´m not
dog, no...
Nos 20 anos de gravação do épico CD 'Bonito, Lindo e
Joiado', Falcão canta o clássico I'm not dog no', ao vivo em Mococa-SP.
Não Sei...
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