O jornalista Ricardo Setti analisa a crise política, reforma
ministerial e impeachment da presidente Dilma e afirma que "a oposição tem
a obrigação de apresentar soluções para a crise e projetos para o país".
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
O ajuste fiscal continua na pauta das preocupações do país
O ajuste fiscal continua na pauta das preocupações do país e
deve continuar assim por um bom tempo porque são evidentes as dificuldades do
governo de garantir um mínino superávit das contas do governo. Vale lembrar que
quando Joaquim Levy assumiu o ministério da Fazenda a proposta era de um saldo
este ano equivalente a 1,2 % do PIB, depois caiu para 1,1 % e foi reduzindo na
medida que as propostas dos ministros esbarraram na crise política, nas
dificuldades da articulação política do governo, demora na aprovação de
medidas, e mais. Veja a análise completa feita por Denise Campos de Toledo,
comentarista de economia da Jovem Pan.
O governo não governa, a crise piora, o tempo passa e onde está a oposição ?
O governo não governa, o tempo passa, a crise piora e a
situação fica cada vez mais grave. Nos bastidores fala-se de uma reforma
ministerial, Aloizio Mercadante, Jaques Wagner, Aldo Rebelo e outros e tudo
isso tem só uma razão, impedir o impeachment. Está na hora da oposição
intervir. Veja a análise completa do professor Marco Antonio Villa,
comentarista político da Jovem Pan, sobre as consequências dessas mudanças.
Lula, o lobista da Odebrecht
Documentos apreendidos pela Polícia Federal reforçam a
atuação do ex-presidente Lula como lobista da Odebrecht em negócios no
exterior. Na economia, as contas do governo registraram o pior agosto dos
últimos 19 anos.
No desespero, a “Reforma”. Os PMDBs parasitas e a sôfrega Oposição...
Dança por cadeiras e cabeças. Sofreguidão, angústias,
apetites, desespero... Em especial dos que estão com cabeça a prêmio.
Em busca de salvar o mandato, a presidente Dilma deve
entregar seis ou sete ministérios para os PMDBs e similares.
Um dos candidatos ao ministério da Saúde, certo deputado
Manoel Júnior, em agosto pedia a renúncia...de Dilma.
Mercadante na Educação, Jaques Wagner na Casa Civil? Será a
6ª troca no ministério da Educação em 5 anos.
E a Controladoria-Geral da União (CGU) corre risco.
Nas especulações pré-dança, a CGU encolheria, indo pra Casa
Civil ou sendo desmembrada. A CGU ganhou vida desde 2003, com Waldir Pires e
depois Jorge Hage.
O Portal da Transparência, dessa Controladoria, exibe mais
de R$ 16 trilhões de gastos do governo. Nesses 13 anos, via CGU foram expulsou
5.471 servidores públicos, 66% deles por corrupção.
O que foi recuperado, ou deixou de ser roubado por ação da
CGU, é 17 vezes os R$ 91 milhões e meio do orçamento da CGU para 2015.
A assessoria da presidência não quis comentar o encolhimento,
ou não, da CGU. Mais um erro.
Ainda mais quando sem informações corretas a Mídia especula,
e assim vai encolhendo a popularidade da presidente Dilma.
De resto resta ao hospedeiro, o governo, confiar nos
parasitas; os vários PMDBs e suas chantagens.
Desespero de Eduardo Cunha. Ele e Renan Calheiros se
desentenderam nesta quarta-feira, 30.
Cunha queria e quer pressa para derrubar veto de Dilma ao
motivo óbvio da corrupção sistêmica: financiamento privado de campanhas. Renan
segurou, por ora. E disse:
-Caprichos não estão acima dos interesses do País.
O que ambos buscam mesmo é salvar suas cabeças, ameaçadas
por múltiplas denúncias na Lava Jato.
Na oposição, a oficial, sofreguidão. Na semana seguinte à
eleição os primeiros pedidos de impeachment. Mas datas e apetites não
coincidem.
Governador, a chance de Alckmin é 2018. Aécio quer pra já,
com queda também de Temer. E a chance para o recomeço de Serra é com Temer.
O que fazer num hipotético dia seguinte? Quais idéias,
projetos?... Esqueçam. O que buscam é o Poder. E os cofres.
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