(Publicado em 28/03/2018)
O regime cívico-militar, excepcional e temporário, que se
instalou no Brasil em 31 de março de 1964, veio no bojo de um irrecusável
chamamento da maioria esmagadora do povo brasileiro, pelos segmentos mais
representativos da sociedade.
No âmbito da sociedade das nações vicejava uma perigosa
bipolaridade ideológica, o chamado conflito Leste-Oeste, ou Guerra Fria. Em tal
cenário, haveria de se optar ou pela liberdade ou pelo regime do partido único,
do chefe único, da imprensa única, do pensamento único, enfim, da obtusidade
absolutamente única. Obtusidade esta, nunca aderida pelo povo brasileiro, eis
que embasada num pretensioso materialismo científico de origem marxista, em
evidente contradição com os valores histórico-culturais do nosso povo.
Como sempre acontece nos momentos críticos da vida das
nações, as Forças Armadas são lembradas e convocadas. Recorde-se as sábias e
sempre atuais palavras do eminente e saudoso jurista Miguel Seabra Fagundes, em
discurso perante ao então Instituto dos Advogados do Brasil, nos idos de 1947 –
tempos de pós-Segunda Guerra Mundial: “As Fôrças Armadas constituem, em
todos os Estados, o elemento fundamental da organização coercitiva a serviço do
direito [...] São, portanto, os garantes materiais da subsistência do Estado e
da perfeita realização dos seus fins. É em função do seu poderio que
se afirmam, nos momentos críticos da vida internacional, o prestígio do Estado
e a sua própria soberania”.
O que veio depois de 1964 foi uma insana luta armada, ao
estilo amoral e terrorista do marxismo-leninismo, foi guerra, onde,
desgraçadamente, os excessos ocorrem de ambos os lados. Já lá se vão
meio-século, mas os rancorosos de sempre, saudosistas do muro de Berlim,
recomeçam a cantilena da desagregação, incapazes de compreender que jamais
conquistarão o coração do povo brasileiro.
O povo tem absoluta confiança nas suas Forças Armadas,
assim não fosse, não lhes daria, sempre - antes, durante e depois de 1964 - o
primeiro lugar nas pesquisas de opinião que indagam sobre qual Instituição
Nacional é de maior credibilidade no país.
SALVE O MOVIMENTO CÍVICO-DEMOCRÁTICO DE 1964!
Fonte: Clube Naval