Petrobras desabafa sobre tudo que vocês tem falado dela...
sábado, 12 de abril de 2014
PF reúne mais provas de corrupção na Petrobras. Jucá, Renan e vários políticos envolvidos tentam enterrar a CPI.
A revista Época acaba de revelar novos detalhes sobre a mega
investigação da Polícia Federal que, hoje, chutou a porta da própria presidente
da Petrobras. Graça Foster, dizem os jornais, recebeu a PF com toda a
delicadeza. Ora, bolas. E tinha outro jeito? Poderia sair algemada da estatal
se negasse as informações determinadas nos mandados de busca e apreensão. Leia
aqui as escandalosas revelações da revista. Ao que tudo indica, várias
quadrilhas agem dentro da Petrobras. Cada uma possui o seu feudo e bilhões são
roubados diante dos olhos embasbacados dos pequenos acionistas e de todos os
brasileiros. Um trecho da reportagem chama atenção e revela porque os senadores
do PT e do PMDB estão em pânico, jogando suas biografias no vaso sanitário,
atacando o direito da Oposição de instalar a CPI exclusiva para investigar a
Petrobras. Leiam abaixo:
Quanto mais graves as evidências dos Petro-rolos, mais
difícil se torna criar uma CPI no Congresso. Está em jogo a sobrevivência
política de vários parlamentares, que dependem de doações das empreiteiras
suspeitas de bancar o esquema. Para matar a CPI, o senador Romero Jucá, do
PMDB, se reuniu na segunda-feira com colegas de partido na casa do presidente
do Senado, Renan Calheiros.
Em meio à azáfama causada pelo afastamento do petista André
Vargas da vice-presidência da Casa, ficou acertado como Jucá resolveria a
delicada missão de decidir a disputa entre governo e oposição em torno da CPI
para investigar a Petrobras. Na manhã seguinte, na reunião da Comissão de
Constituição e Justiça, Jucá decidiu que o Senado poderia criar uma CPI ampla
para investigar não apenas a Petrobras (como queria a oposição), mas também
contratos do metrô de São Paulo e do Porto de Suape, em Pernambuco.
Era o que a oposição não queria, mas também não era
exatamente o que o governo almejava. A oposição reclamou. O governo não comemorou.
Queria que Jucá tivesse negado a criação de qualquer CPI, mesmo uma capaz de
produzir dados para desgastar politicamente os candidatos da oposição à
Presidência, Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos, do PSB.
Nesta semana, está marcada uma sessão do Congresso em que
Renan Calheiros lerá o pedido de criação de outra investigação, uma CPI mista
de senadores e deputados, também para investigar a Petrobras. Existe o risco
de, por ser uma semana de feriado, poucos parlamentares comparecerem. O líder do
PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy, e o líder do PMDB, Eduardo Cunha,
dois dos articuladores da CPI mista, não estarão lá, e sim na China, em viagem
oficial.
Mesmo que a CPMI seja criada, o caminho até a instalação
será longo. O tempo está se esvaindo, e as chances de ela ser criada diminuem.
Enquanto a Polícia Federal trabalha para elucidar os crimes, o Congresso
trabalha para enterrar a CPI.
A LEBRE QUE MIA
A compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, tanto na transação
em si, quanto no que aconteceu após se tornar de conhecimento público, é dos
atos mais constrangedores de nossa história administrativa. Nem encomendando se
conseguiria produzir semelhante sucessão de ações e reações que primam pela
falta de decoro e pela hipocrisia. Atenção, jornalismo nacional! Hora de
acordar, rapaziada! O rolo é conhecido desde 2012! É difícil entender as razões
pelas quais a pauta dormiu nas gavetas durante todo o ano de 2013.
Seja como for, o melhor ficou para o fim. Aconteceu no
Congresso Nacional, com a disputa entre governo e oposição sobre a proposta de
criar CPI para investigar a operação. Como a medida se revelou inevitável, o PT
partiu para o contra-ataque, e quis investigar, também, o metrô de São Paulo e
o porto de Suape em Pernambuco. Foi uma antecipada confissão. Foi
reconhecimento pelo réu de que comprometedoras digitais estavam na cena do
crime. O que espera a sociedade de um partido político que respeite a própria
imagem diante de fato com tal magnitude? Que participe das investigações, que
controle o trabalho da oposição, que busque a verdade e, naturalmente, que
evite maiores explorações políticas dos fatos apurados. Em vez disso, o PT quis
tumultuar, embrulhar e inviabilizar a CPI, acrescentando-lhe outros objetivos
que, supostamente, poderiam causar dano ao seus principais opositores na
corrida presidencial em curso: PSDB e PSB. Tudo num grande esforço para
"blindar a Petrobras". A Petrobras? Me poupem.
A Constituição Federal não deixa margem para interpretações
quando afirma que as CPIs devem tratar "de fato determinado" e não de
fatos indeterminados. Se o PT tem conhecimento de determinados fatos a merecer
investigação no metrô de São Paulo e no porto de Suape, envolvendo recursos
federais, por que não pediu oportunamente as respectivas CPIs? Por que fazê-lo
como contraponto à CPI sobre a refinaria de Pasadena? Ao agirem como estão
agindo no caso, o PT e seus associados no Congresso Nacional tornam inequívoco
perante a opinião pública que, de fato, houve rolo no negócio. Caso contrário,
fosse a operação sábia e proba, economicamente interessante, como chegaram a
afirmar alguns agentes partidários na frente de batalha das redes sociais, nada
melhor do que uma CPI para comprová-lo e retocar a imagem da presidente.
Afinal, ela foi vendida a seu eleitorado como gestora competente. Mas autorizou
a Petrobras a pagar mais de um bilhão de dólares por uma lebre que mia.
Todo esse imbróglio serve para mostrar o quanto é maléfica a
confusão que fazemos no Brasil entre Estado, governo e administração pública,
como se fosse tudo a mesma coisa. Não contentes, embrulhamos o pacote para
presente e entregamos a um partido político. Só pode dar nisso! Que raios tem
um partido político a fazer na Petrobras? E não só aí, mas também no Banco do
Brasil, no BNDES, em dezenas de estatais e em todo o aparelho administrativo
federal, ocupando dezenas de milhares de postos que deveriam ser providos por
servidores de carreira com a formação adequada?
_______________
* Percival Puggina (69) é arquiteto, empresário, escritor,
titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais
e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da
utopia e Pombas e Gaviões, membro do grupo Pensar+.
CPI da Petrobras: STF dá 48 horas para Renan.
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF),
decidiu nesta sexta-feira (11) dar prazo de 48 horas para que o presidente do
Senado, Renan Calheiros, preste informações sobre a criação da Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades na estatal
Petrobras, denúncia de cartel no metrô de São Paulo e de irregularidades nas
obras do Porto de Suape e da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.
Segundo a ministra, somente depois disso serão analisados os
pedidos de liminar (decisão provisória) feitos pela oposição e por
parlamentares governistas sobre as comissões. "Considerada a relevância do
tema em debate, assino o prazo de 48 horas à autoridade impetrada para prestar,
querendo, as informações que entender pertinentes, antes do exame da
liminar", afirmou Rosa Weber.
Há dois pedidos de criação de CPI no Senado, um dos
oposicionistas e outro dos governistas. A oposição quer uma comissão
parlamentar de inquérito exclusivamente para investigar a Petrobras; os
governistas, uma CPI que, além da Petrobras, inclua casos suspeitos em estados
administrados pela oposição, como São Paulo e Pernambuco.
Tanto governo quanto oposição entraram com mandados de
segurança no STF. A oposição quer ter garantido o direito de que a comissão
investigue apenas questões relativas a irregularidades na Petrobras, uma vez
que a Constituição afirma que uma CPI deve ter "fato determinado". Ao
Supremo, a oposição alega que uma comissão ampliada fere o direito da minoria.
O governo insiste para que a comissão investigue também
denúncias que em tese atingiriam a oposição, como suposto cartel no metrô de
São Paulo e irregularidades nas obras do Porto de Suape e da refinaria de Abreu
e Lima, em Pernambuco. Ela agrada ao governo porque as denúncias em São Paulo
se referem à administração do PSDB no estado e as de Pernambuco estão ligadas à
gestão do ex-governador (e provável candidato à Presidência pelo PSB) Eduardo
Campos.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, já havia se
posicionado favoravelmente à instalação de uma CPI ampliada, mas remeteu sua
decisão para análise da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) que, na
quarta-feira (10) acatou o posicionamento do presidente. O plenário dará a
palavra final sobre o assunto na próxima terça-feira (15). (G1)
Governo quer testar maioria no STF pressionando para que CPI exclusiva da Petrobras não vingue
No caos institucional tupiniquim, com três poderes batendo
cabeça e invadindo a atribuição dos outros, será o Judiciário quem dará a
palavra final se o Legislativo pode investigar, de forma ampla ou apenas
restrita, as lambanças do Executivo. Petistas já programam pressões de
bastidores sobre a ministra Rosa Maria Weber para ela relatar contra a
instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito exclusiva sobre a Petrobras.
Será um novo teste para a maioria governista no STF, depois da redução de penas
para alguns mensaleiros, salvos da formação de quadrilha.
Na terça-feira, a oposição tinha ingressado com um mandado
de segurança no STF para garantir a CPI. Na quarta-feira, o PT entrou com o
mesmo recurso, com pedido de liminar, para suspender a mesma CPI. Curiosamente,
o PT solicitou que seu pedido também fosse relatado por Rosa Weber – sorteada
para avaliar o questionamento dos oposicionistas. Se conseguir abafar a CPI,
será uma das vitórias históricas do PT contra a democracia, a transparência e a
governança.
Outra manobra petista é levar ao Senado, na terça-feira que
vem, a presidente da Petrobras. Maria das Graças Foster cuidaria de uma defesa
prévia do governo e da empresa na audiência pública conjunta da Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) e da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor
e Fiscalização e Controle (CMA). O ar da Graça no Senado foi articulado pelo
senador Lindberg Farias – contra a vontade de outros companheiros petistas.
Graça no Senado pode ser gol contra. Dificilmente a coisa
deixará de ficar feia para o governo. A presidente da Petrobras terá muitas
explicações complicadas a dar. Desde as denúncias de superfaturamento em obras
de refinarias que não se concluem, passando pela desastrada compra das
refinarias Pasadena (Texas, EUA), da Nansei (Japão) e da San Lorenzo
(Argentina). Graça terá de justificar como a amiga Dilma, nos tempos em que
presidiu o Conselho de Administração da Petrobras, aceitou fazer negócios tão
prejudiciais, como a aquisição das refinarias, a Gemini, os contratos de
aluguel de plataformas com os holandeses, o fundo BB Milenium e vários negócios
questionados por investidores na PFICO (subsidiária financeira da Petrobras).
Graça será obrigada a explicar como o governo comete o crime
eleitoral de gerar prejuízos para a Petrobras com os preços dos combustíveis
para não aumentar o custo de vida e subir o índice de inflação, baixando a
popularidade da candidata à reeleição Dilma Rousseff. Também terá de dar
detalhes sobre como era a atuação do ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto
Costa, agora indiciado na Operação Lava Jato, nos negócios que envolviam a BR
Distribuidora.
Tudo que Graça disser – e o que não conseguir justificar –
só vai colocar mais combustível na possível CPI. O certo é que Graça vai
encarar os senadores com a missão de defender, previamente, a amiga Dilma. Se
vai conseguir, são outros quinhentos... Caso a CPI vingue, com a defesa bem
feita ou não por Graça, fatalmente, quem cai em desgraça é a Dilma e seu
projeto reeleitoral.
Se a CPI não for aberta, como deseja o governo, o fim do
mundo petralha será promovido pelos irados investidores externos da Petrobras.
Ninguém duvida que a casa petralha vai cair. Só não se tem, ainda, a data certa
para a implosão programada.
Terrorismo contra o Barbosa
Rodrigo Grassi Cademartori, autointitulado “Rodrigo Pilha”,
assessor parlamentar da deputada Érika Kokay (PT-DF), com salário mensal de R$
4.800, hostilizou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim
Barbosa, em Brasília. Filmou e postou o ato no YouTube. Podem ser ouvidas as
vozes de duas militantes petistas ressentidas com as condenações do
mensalão Andreza Xavier e Maria Luiza
Rodrigues.
Revogando a anistia
Os senadores da Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa aprovaram proposta que exclui os crimes cometidos por agentes
públicos, militares ou civis, contra opositores do governo no período abrangido
pela Lei 6.683/1979, que vai de 1961 a 1979.
O projeto, que declara extinta, de maneira retroativa, a
prescrição desses crimes, deverá ser votado, em regime de urgência, no plenário
do Senado.
Autor da ideia de aplicar a Lei de Anistia apenas pela
metade, ferrando militares e policiais, e aliviando os crimes praticados por
aqueles que queriam implantar o comunismo no Brasil pela via do terror armado,
o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) garante que não pensa em revanchismo:
“Com a aprovação desta lei, não queremos levar para a cadeia
velhinhos octogenários. Queremos retirar do arcabouço jurídico uma lei que
anistia torturadores. Não queremos olhar para o passado, mas para o futuro.
Dizer que este é um país que não aceita a tortura e a considera um crime
inafiançável e imprescritível”.
Leia, abaixo, o artigo de Antônio Ribas Paiva: Conceituando
o Terrorismo.
Rebelde Gerdau em Comandatuba
O empresário Jorge Gerdau, presidente do Conselho de
Administração da Gerdau, da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e
Competitividade do Governo Federal e do Conselho da Petrobras. Recentemente,
durante um evento do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, confirma
presença no 13º Fórum de Comandatuba 2014, promovido pelo LIDE – Grupo de
Líderes Empresariais, presidido por João Doria Jr -, de 1º a 4 de maio, no
Hotel Transamérica, em Comandatuba, Bahia.
Gerdau tem reclamado que a ineficiência da gestão pública
emperra o crescimento do País, inclusive incitando a população a se rebelar
contra o problema:
"Se olharmos em médio e em longo prazos, estamos
condenados a não sair desse crescimento de 2%. Por isso, sempre alerto a sociedade
civil para que faça algo, afinal, não é coerente esperar que a mudança na
gestão do País venha do futuro político”.
Novo nome da Serasa
José Luiz Rossi é o novo presidente da Serasa Experian e
Experian América Latina - líder mundial em serviços de informação, fornecendo
dados e ferramentas de análise a clientes ao redor do mundo.
Ele iniciará suas atividades em 5 de maio e terá como base a
sede da empresa, em São Paulo, reportando-se, diretamente, a Kerry Williams,
Deputy Chief Operating Officer da Experian.
Com mais de trinta anos de experiência no setor de serviços,
tendo passagens pela IBM e PwC, os últimos cinco anos de Rossi foram dedicados
ao cargo de CEO da Capgemini no Brasil, um dos principais provedores globais de
serviços de consultoria, tecnologia e terceirização.
Novo nome da Blackberry
A BlackBerry nomeou Jorge Aguiar como Chefe da BlackBerry
para a América Latina.
Em seu novo cargo, ele será responsável por gerenciar e
encaminhar as estratégias de negócios da BlackBerry para a região, e estará
reportando-se diretamente à Eric Johnson, Presidente de Vendas Globais.
Jorge se uniu à BlackBerry em 2013 como Diretor Executivo da
BlackBerry para o México e América Central.
Poder dos controladores
O Ministro Britânico
das Finanças, George Osbourne, vai comandar uma Força-Tarefa para Economias
Emergentes (Emerging Markets Capital Taskforce).
O objetivo é abrir e desbloquear oportunidades para o setor
de serviços financeiros do Reino Unido, ajudando a abrir e aprofundar o mercado
de capitais dos países de economias emergentes, fomentando a colaboração
inovadora entre o Governo e o setor privado:
"Nossa ambição é construir um relacionamento mais
profundo com o Brasil, que apoiará o país a desenvolver mercados de capitais
abertos e desbloquear novas oportunidades para o setor de serviços financeiros
do Reino Unido. Isso não vai acontecer da noite para o dia, mas o Reino Unido tem
o papel de construir um progresso incremental para este objetivo."
Santander Universidades
Os universitários brasileiros que buscam bolsas de estudo
para um intercâmbio, agora terão 4 oportunidades exclusivas do Santander
Universidades.
As inscrições estão abertas para quatro Programas de Bolsas
Internacionais: Top España, Top China, Ibero-Americanas e Luso-Brasileiras.
Os estudantes podem se candidatar até maio de 2014 no site
www.santander.com.br/universidades
ou na fanpage www.facebook.com/santanderuniversidades.
www.santander.com.br/universidades
ou na fanpage www.facebook.com/santanderuniversidades.
Cadeira de rodas de plástico
Uma startup israelense desenvolveu uma cadeira de rodas de
plástico, mais barata, confortável e durável do que as convencionais.
Colorida, essa cadeira de rodas de plástico desenvolvida
pela Wheelchairs of Hope pesa 10 quilos, em comparação aos 17 quilos das
cadeiras convencionais, o que a torna bem mais fácil de ser manobrada – como
explica Pablo Kaplan, que desenvolveu o projeto junto com sua mulher, Chava
Rotshtein:
“As cadeiras de roda dos últimos 50 anos são quase iguais.
Elas se parecem com algo projetado por um engenheiro, sem nenhuma ênfase no
design ou na interface humana das pessoas que são obrigadas a ficar nelas 24
horas por dia”.
Vargas do PT
Sob o manto do PT, o Brasil se transformou em uma enorme teia de crimes ousados e correlatos
Por ucho.info
Caso de polícia – Muito antes de chegar ao poder central,
com a eleição de Lula, o PT já praticava crimes de corrupção e outros mais, sem
que a população se preocupasse com o perigo que isso representava. Depois que o
PT se instalou no Palácio do Planalto, os crimes cresceram em número, formando
uma teia assustadora e com muitas interconexões. Esse cenário vem corroendo de
forma contínua o Brasil, mas o aparelhamento da máquina estatal impede que os
mesmos sejam investigados.
O primeiro grande desmando, que serviu de alicerce para a
teia criminosa e que terminou com a trágica e brutal morte de Celso Daniel, foi
o esquema de cobrança de propina ao qual foram submetidos os empresários de
Santo André, em especial os do setor de ônibus. A operação criminosa era
marcada por tanta ousadia, que qualquer organização mafiosa sentir-se-ia
apequenada se visse a destreza dos petistas.
Celso Daniel foi torturado antes de ser assassinado, pois,
além de ter se rebelado contra um esquema que havia escapado ao controle, se
negou a revelar detalhes das contas bancárias no exterior onde estava
depositada parte do dinheiro da propina. Mara Gabrilli, deputada federal pelo
PSDB e filha de um então empresário de ônibus de Santo André, acusou Gilberto
Carvalho de ser a pessoa responsável ela coleta do dinheiro imundo. Gabrilli
não faltou com a verdade ao fazer tal acusação, até porque ela vivenciou os
fatos na empresa do pai.
O dinheiro arrecadado criminosamente em Santo André serviria
para ajudar no financiamento da campanha de Lula à presidência, em 2002. As
quantias arrecadadas eram entregues a José Dirceu, que à época presidia o
Partido dos Trabalhadores. Parte desse dinheiro era trocada por dólares,
operação que era realizada com Nelma Kodama, que gosta de ser chamada como “a
grande dama do mercado de câmbio”. Mais adiante o leitor saberá mais sobre
Nelma Kodama.
Abusada em suas declarações e muitas vezes se valendo da
ironia, Nelma Kodama tinha ligações e parentesco com ex-juiz federal João
Carlos da Rocha Mattos, flagrado na Operação Anaconda, da Polícia Federal.
Nelma foi concunhada de Rocha Mattos, pois viveu com o irmão de Norma Emílio,
que foi casada com o ex-juiz.
João Carlos da Rocha Mattos sempre negou conhecer Nelma
Kodama, mas alguns fatos levam a concluir o contrário. Não por acaso, a Polícia
Federal apreendeu na casa de Rocha Mattos, durante a Operação Anaconda, um CD
com as gravações telefônicas do caso Celso Daniel. Como Nelma Kodama circulava
com desenvoltura entre os petistas corruptos de Santo André, o que explica as
acusações supostamente infundadas contra o ex-concunhado. Mattos foi flagrado
em um milionário esquema de venda de sentenças judiciais, mas sua situação
piorou muito por saber detalhes dos fatos que antecederam a morte de Celso
Daniel.
O dinheiro da propina de Santo André acabou, em parte,
depositado em contas bancárias no exterior, como já mencionamos. Sem ter como
repatriar esse dinheiro, o PT se valeu dos empréstimos fictícios do Mensalão
para viabilizar a operação que trouxe de volta ao Brasil os recursos
provenientes da propina cobrada na cidade do ABC paulista. Até porque, nenhuma
instituição financeira concede empréstimos milionários a partidos políticos sem
as devidas garantias e apenas com avais suspeitos. O dinheiro depositado no
exterior foi repassado ao Tradelink Bank, braço internacional do finado Banco
Rural, que no Brasil entregou o dinheiro ao PT por meio de empréstimos
bancários. Vale lembrar que não foi uma simples coincidência a quebra do Banco
Rural, depois que o Supremo Tribunal Federal condenou os mensaleiros.
O milionário caixa do Mensalão do PT não foi alimentado apenas
com o dinheiro desviado do Visanet e com as somas que estavam depositadas no
exterior, mas também com polpudos aportes feitos por empresários oportunistas
que desejavam se aproximar do núcleo duro do governo do malandro Lula. É nesse
ponto que o Mensalão do PT cruza o caminho da Operação Satiagraha, da Polícia
Federal, que desbaratou um esquema criminoso ancorado por proeminentes (sic)
figuras do mercado financeiro.
O esquema decorrente da Satiagraha passava obrigatoriamente
pelas agências de propaganda de Marcos Valério Fernandes de Souza, que
superfaturava, com o conhecimento de determinado cliente, campanhas
publicitárias de duas empresas de telefonia celular. A diferença entre o valor
real da campanha e o superfaturado era despejada no caixa do Mensalão do PT,
pois um dos alvos da Operação Satiagraha precisa se aproximar dos fundos de
pensão de empresas públicas federais, em sua maioria controlados por petistas.
Foi a partir dessa operação canhestra que José Dirceu passou a trabalhar como
lobista de um dos investigados pela Satiagraha.
Um dos principais protagonistas do Mensalão do PT, José
Janene, já falecido, transitava com muita intimidade no Palácio do Planalto, a
ponto de certa vez, ao se referir a Lula, ter colocado em xeque a honra da mãe
do então presidente da República. “Avisa esse filho da puta…”, disse Janene
durante uma acalorada discussão nos bastidores da Câmara dos Deputados.
Paranaense, José Janene era compadre Alberto Youssef e foi
responsável por apresentar o doleiro aos petistas de Londrina, começando por
André Vargas e Paulo Bernardo da Silva, marido da senadora Gleisi Hoffmann e
atual ministro das Comunicações. Youssef sempre foi a ponta financeira dos
negócios nada ortodoxos comandados por Janene, muitos dos quais com prefeituras
administradas por petistas.
A mais nova ponta da teia de crimes cometidos sob a égide do
PT fica por conta da Operação Lava-Jato. Durante as investigações, a Polícia
Federal prendeu Nelma Kodama no Aeroporto de Guarulhos. Kodama estava pronta
para embarcar para a Europa quando foi flagrada com 200 mil euros na calcinha.
A “grande dama do câmbio” disse aos policiais que o dinheiro seria utilizado na
compra de móveis refinados na Europa, mas que não informou à Secretaria da
Receita Federal porque o posto da repartição no aeroporto estava fechado.
Para quem já foi responsável pelas operações de cambio dos
marginais de Santo André, levar 200 mil euros na calcinha é excesso de
inocência. Ao abordar Nelma Kodama, a PF já tinha informações sobre o pacote de
dinheiro, conseguidas a partir de grampos telefônicos. Informações preliminares
dos policiais dão conta que a soma encontrada com Nelma era proveniente do
tráfico de drogas, sonegação de impostos e contrabando de pedras preciosas, mas
é muito pouco se considerados as supostas fontes da lavanderia financeira.
Comenta-se nos bastidores que o dinheiro estava sendo levado
à Europa a pedido de um dos advogados que atuaram no julgamento da Ação Penal
470 (Mensalão do PT) e seria parte dos honorários. Caso enverede por essa linha
de investigação, a Polícia Federal poderá desmontar uma nova quadrilha.
EXÉRCITO NÃO PEDIRÁ DESCULPAS, DIZ GENERAL DA RESERVA
Rômulo Bini Pereira*
“Eis minha opinião em virtude do conselho que Fernando
Henrique Cardoso e Franklin Martins deram recentemente às Forças Armadas, no
sentido de que estas devem pedir desculpas ao país pelos erros cometidos
durante o regime militar.
Com o devido respeito ao ilustre ex-presidente, discordo.
Com base em cinquenta anos de vivência na Instituição, creio que esse pedido de
desculpas, por parte do Exército, não virá. E, se vier, aquele que o fizer será
considerado leviano, e será, inexoravelmente, marcado como um traidor, à
semelhança de Calabar.”
Fonte: A Verdade Sufocada
_________________
*Rômulo Bini Pereira é General-de- Exército
(Reserva), e ex-Chefe do Estado- Maior da Defesa.
Só uma CPI exclusiva pode limpar a lama da Petrobras. PF faz busca e apreensão na sede da empresa.
Com buscas na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, a
Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (11) a segunda fase da Operação
Lava Jato, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria
movimentado R$ 10 bilhões, com ramificações políticas e na petroleira estatal.
As buscas na sede da Petrobras começaram às 10h. A PF também
entregou intimações no local. Além da própria Petrobras, é alvo dessa nova
etapa da operação a empresa Ecoglobal Ambiental, de Macaé (RJ), e sua filial
nos Estados Unidos, a EcoGlobal Overseas.
Por meio de convite, ambas assinaram em 2013 um contrato com
a Petrobras no valor de R$ 443,8 milhões, segundo a PF. Na mesma época da
assinatura do contrato, a empresa negociava a venda de 75% de suas ações para
uma empresa controlada pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor da
Petrobras Paulo Roberto Costa. A documentação aponta que o doleiro e o
ex-diretor da Petrobras eram sócios em alguns negócios.
A compra estava condicionada "à efetivação do contrato
da EcoGlobal com a Petrobras", segundo mandado expedido pela Justiça
Federal do Paraná. A proposta de compra por R$ 18 milhões está registrada numa
carta-proposta confidencial assinada por Youssef, Paulo Roberto e uma terceira
empresa, a Tino Real Participações.
A Tino estaria ligada a "crimes relacionados a fundos
de pensão", segundo despacho da Justiça, na qual o juiz manifesta sua
"estranheza" que uma empresa que obteve contrato de R$ 443,8 milhões
tenha 75% de suas cotas negociadas por apenas R$ 18 milhões. Youssef e Paulo
Roberto foram presos na primeira fase da Operação Lava Jato, por manter
relações suspeitas com políticos do PT, PMDB, PP.
A empresa investigada no Rio de Janeiro teve pelo menos dois
contratos no valor total de R$ 14,31 milhões com a Petrobras entre 2009 e 2011
para prestar serviços de tratamento de água e recuperação de rios. Com sede em
Macaé (RJ), a empresa é fornecedora antiga da Petrobras.
Uma das suspeitas apuradas é que a Ecoglobal teria
participado da distribuição de propina em contratos da Petrobras, num esquema
coordenado por Paulo Roberto da Costa. Ele foi preso no dia 20 de março, sob
acusação de tentar destruir provas buscadas pela PF. O ex-diretor da Petrobras
recebeu um jipe Land Rover Evoque de Youssef, no valor de R$ 250 mil. Costa
alega que o Land Rover Evoque foi pagamento por consultorias prestadas, mas a
PF tem dúvidas sobre essa alegação.
Até as 12h, a PF havia prendido em São Paulo um doleiro
ligado à doleira Nelma Kodama. Ela foi presa no dia 14 de março quando tentava
deixar o país com 200 mil euros escondidos na calcinha. Kodama e Youssef já
tiveram negócios associados, mas tudo indica que operam em redes separadas atualmente.
Ao todo, os policiais cumprem 24 mandados, sendo dois de
prisões temporárias, seis conduções coercitivas -quando o investigado é
procurado e obrigado a depor- e 16 de buscas em São Paulo, Campinas, Macaé,
Niterói e Rio de Janeiro. Originalmente, eram 24 mandados, mas houve duas
conduções coercitivas e uma busca a mais.
"O material arrecadado hoje contribuirá para os
relatórios finais dos inquéritos em andamento", informou a PF. Até a
publicação da reportagem, a Folha não havia localizado ninguém da Petrobras e
da Ecoglobal para falar sobre a operação. (Folha Poder)
Conceituando o Terrorismo
Por Antônio Ribas Paiva*
Terrorismo é a politização da violência ilegítima. Configura
tortura coletiva da sociedade, na tentativa de impor objetivos de grupos
ideológicos ou religiosos.
O terrorismo torna ilegítimo qualquer suposto direito de
seus praticantes, porque não se pode admitir o massacre de inocentes, a que
título for.
Como o terrorismo é instrumento de dominação, os terroristas
são meros agentes de interesses transnacionais, na guerra permanente, por
outros meios. Os chefes terroristas certamente têm conhecimento desse papel,
que exercem para o poder real, que estabelece e controla a “Ordem Mundial”.
Apesar de ilegítimo, cruel e imoral, o terrorismo vem sendo
praticado em todo mundo, dizimando e mutilando, crianças, idosos, mulheres,
enfim, cidadãos pacíficos, não combatentes.
A América Latina, infelizmente, também é palco de
atrocidades terroristas. Os radicais, predominantemente comunistas, causaram
milhares de vítimas inocentes nos últimos quarenta anos, para tentar impor a
ditadura comunista à sociedade.
Do México à Patagônia, os grupos narcoterroristas, que se
intitulam comunistas, praticaram um verdadeiro genocídio nas últimas décadas; a
queda do muro de Berlim não os dissuadiu.
A FARC da Colômbia, já dizimou mais de 40 mil inocentes; O
TUPAC AMARU, do Peru, também fez milhares de vítimas.
Felizmente, o Brasil é exceção à regra, tanto na América
Latina como no mundo, porque aqui os terroristas foram derrotados, pelas Forças
Armadas, com o apoio dos brasileiros.
As Forças do Bem impediram os Lamarcas, Genoínos, Dirceus e
outros, de massacrar os brasileiros.
No bom combate, morreram cerca de duzentos terroristas
comunistas, cujos asseclas, agora, tentam demonizar as Forças do Bem, não
satisfeitos com as polpudas e indevidas indenizações que recebem.
O Presidente Médici, que derrotou o terrorismo comunista no
Brasil, impediu, que esses criminosos continuassem matando brasileiros até
hoje, como ocorre na Colômbia e no Peru. O general merece o reconhecimento da
história, por ter salvado milhares de pessoas, da sanha narcoterrorista.
No Brasil, apesar de serem promotores da morte, os
terroristas e seus asseclas foram premiados com a anistia e com gordas
indenizações, que atualmente ascendem a 3,5 bilhões de reais.
A sociedade brasileira e os governos militares perdoaram
esses promotores do mal, na expectativa inocente de que passariam a ser
promotores do bem. Ledo engano! Ao invés de se dedicarem a ajudar a construir
um Brasil melhor, voltaram-se contra seus benfeitores, em atitude revanchista,
porque foram derrotados na injusta guerra que deflagraram contra o povo
brasileiro.
Na Itália e na Alemanha os seus congêneres, Brigadas
Vermelhas e Baader-Meinhof, estão na cadeia ou no cemitério, porque não foram
perdoados. Ao passo que, os terroristas brasileiros, beneficiados pela anistia,
estão no governo e continuam a promover o mal.
Os terroristas aparelharam o Estado em próprio proveito,
descurando da obrigação de propiciar saúde, educação e segurança ao povo que os
perdoou e que desprezam.
Os frutos da ação maléfica dos terroristas no poder são dois
milhões de brasileiros assassinados pelo crime organizado, nos últimos 20 anos.
Ou seja: sob o conivente, criminoso e olímpico olhar dos terroristas, a cada
3(três) dias, são assassinados mais brasileiros, do que morreram terroristas em combate,
durante 21 anos de governos militares.
Pior do que o genocídio do povo brasileiro, propiciado pelos
terroristas no poder, é o genocídio direto, que praticam roubando o dinheiro
público e de empresas públicas, como a Petrobras, condenando com seus crimes
200 milhões de brasileiros à miserabilidade e, fragilizando a soberania
brasileira.
Lamentam-se as vidas perdidas durante a guerra ao
terrorismo, porém, a responsabilidade por essas mortes é exclusiva dos
terroristas, que atacaram o povo brasileiro, para tentar implantar a ditadura
comunista no Brasil.
O povo brasileiro não permitiu que implantassem a ditadura
comunista em 1964 e, não permitirá agora!!!
Fossem decentes e dignos, os terroristas ao menos
respeitariam a memória daqueles que os pouparam, perdoaram, indenizaram e
permitiram que assumissem o governo.
Os presidentes militares, objetivando a pacificação da
sociedade, foram complacentes com os inimigos do povo do Brasil e da
Democracia. Todavia, a sua magnanimidade pessoal não foi reconhecida e teve funestas
consequências, suportadas pela sociedade: o massacre de milhões de brasileiros
pelo crime e, a roubalheira dos comunistas e seus “primos”, os socialistas.
“É importante conhecer a história, para que não se repitam
os erros do passado”. Por ter esquecido o mal que lhe foi feito, o bom povo
Brasileiro está sendo morto e roubado pelos terroristas que perdoou.
Porém, tudo tem limites. O limite entre a tolerância e a
ação é a segurança do Brasil! A sociedade certamente restabelecerá as
instituições, rompidas pelos terroristas e seus “sócios” da classe política,
impondo a legitimidade ao trato da coisa pública.
Caluda traidores! As Forças do Bem e o bom povo brasileiro
cumprirão o seu dever e, novamente, salvarão o Brasil das garras do mal.
Fonte: Alerta Total
______________________
*Antônio José Ribas Paiva, Advogado, é Presidente Associação
dos Usuários de Serviços Públicos.
Segunda fase da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, desvenda negócio milionário na Petrobras
Por ucho.info
Castelo de areia – Na manhã desta sexta-feira (11), a
Polícia Federal deflagrou o segundo capítulo da Operação Lava-Jato, cumprindo
mandado de busca e apreensão na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. O alvo da
PF é a contratação, por parte da petroleira, das empresas Ecoglobal – Ambiental
Comércio e Serviços Ltda. e da Ecoglobal Overseas LCC. O contrato de locação de
equipamentos e fornecimento de serviços técnicos especializados, por ocasião da
assinatura, tinha o valor de R$ 443,8 milhões. A Polícia Federal cumpriu mandatos
de busca, apreensão, prisão e condução coercitiva em São Paulo, Campinas, Rio
de Janeiro, Macaé e Niterói.
A PF suspeita que na mesma época da assinatura do contrato
uma negociação tinha como foco a venda de 7% das cotas das empresas Ecoglobal
para um grupo que contava com a participação do doleiro Alberto Youssef, preso
em Curitiba. A transação se deu através da Quality Holding, de propriedade de
Youssef, e de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras e
representado no negócio pela Sunset Global Participações. Do negócio, estimado
em R$ 18 milhões, participou uma terceira empresa, a Tino Real Participações.
Durante as investigações, a Polícia Federal identificou que
a cessão de cotas estava condicionada à conclusão do contrato da Petrobras com
a Ecoglobal. Uma carta-proposta, classificada como confidencial e assinada
pelos envolvidos no negócio, foi localizada pelos policiais.
Os investigadores apontam que o próprio negócio da cessão de
cotas é condicionado à efetivação do contrato da Ecoglobal com a Petrobrás. A
PF localizou carta-proposta confidencial subscrita pelos negociantes e datada
de 18 de setembro de 2013. A suspeita da PF está no fato de uma empresa, com
contrato no valor de R$ 443 milhões, decida vender 75% das cotas por apenas R$
18 milhões.
O desdobramento da Operação Lava-Jato explica o nervosismo
que se instalou no Palácio do Planalto diante da possibilidade de uma CPI
conseguir abrir a caixa de Pandora da Petrobras. Não por acaso, durante
conversa com Dilma, o ex-presidente Lula disse que era preciso inviabilizar a
criação da CPI da Petrobras, como quer a oposição.
A fraude que faltava
Editorial O Estado de S.Paulo - 11/04/2014
Tenta de novo , Renan! Dá um jeitinho nisso!
|
A próxima terça-feira pode ser decisiva para a batalha que
governo e oposição travam no Senado em torno da amplitude da CPI da Petrobrás.
Nesse dia, o mais tardar, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal
(STF), se pronunciará sobre os dois mandados de segurança impetrados com 24
horas de diferença pelas partes em conflito. Rosa é relatora de ambos os
recursos. O da oposição, apresentado na terça-feira passada, visa a garantir o
que entende ser o seu direito de não ter a sua proposta de CPI desfigurada com
a inclusão de temas alheios a negócios suspeitos da estatal a contar de 2005.
No ano seguinte, o seu Conselho de Administração, presidido pela então ministra
Dilma Rousseff, autorizou a compra da Refinaria de Pasadena, cujos obscuros
meandros motivaram a iniciativa oposicionista.
Os acréscimos contrabandeados pela base aliada tratam, de um
lado, das denúncias de formação de cartel no setor metroferroviário em São
Paulo e no Distrito Federal, em governos da oposição; de outro, das alegadas
irregularidades em obras no Porto de Suape, em Pernambuco. No primeiro caso, a
intenção é contaminar a campanha ao Planalto do senador Aécio Neves. No
segundo, o alvo é o ex-governador Eduardo Campos, também pré-candidato à
sucessão da presidente.
Já o PT bateu anteontem às portas do Supremo Tribunal para
impedir a instalação da CPI exclusiva sobre a Petrobrás, alegando que contém
"fatos indeterminados e desconexos". É uma referência à agregação ao
caso de Pasadena das suspeitas de suborno de funcionários da petroleira por uma
empresa holandesa, além de indícios de superfaturamento na construção de
refinarias e da instalação de plataformas sem os devidos componentes de
segurança.
Na mesma quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça
do Senado, dominada pelos governistas, aprovou a criação da CPI ônibus, com a
qual o Planalto pretende melar a investigação desejada por seus adversários.
Eles se retiraram da sessão para não compactuar com a manobra - cujo principal
defensor na Casa é o seu presidente Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas.
"O que se está fazendo aqui", protestou o senador Randolfe Rodrigues,
do PSOL do Amapá, "é um estupro do direito das minorias." Na
terça-feira para a qual se espera a decisão da ministra Rosa Weber, a matéria
irá a plenário.
Não surpreende que o governo tenha acionado o seu rolo
compressor. Ninguém menos do que Dilma e o seu tutor Lula defendem a operação
abafa. Ela, ao dizer que não recuará um milímetro do que chamou de
"disputa política" com a oposição. Ele, ao incitar os seus a combater
"com unhas e dentes" a CPI - como se ela se resumisse a uma jogada
eleitoral e nada houvesse na caixa-preta da Petrobrás que justificasse uma
devassa política.
Mas nem o duo petista foi tão longe - e tão baixo - como
Renan. Na ânsia de fazer a sua parte na sabotagem do inquérito da Petrobrás,
ele disse que nos anos 1990, ao endossar um parecer do então ministro Paulo
Brossard, o STF "pacificou" o entendimento segundo o qual "novos
fatos determinados podem ser incorporados ao rol inicial" de uma CPI. É
mentira, apuraram os repórteres Andreza Matais e Ricardo Brito, deste jornal.
Eles verificaram que a versão do senador deturpa a posição do ministro e altera
o contexto em que foi tomada.
O que Brossard sustentou e a Corte aprovou por unanimidade
foi que não se pode adicionar fatos novos ao pedido de uma CPI, mas apenas no
seu decorrer - e se tiverem relação com o objeto inicial. "A investigação
deve recair sobre um fato certo", disse Brossard ao Estado. "Não
sobre dois, três temas. De forma alguma!" Portanto, temas distintos, como
os dos trens paulistas e do porto pernambucano, teriam de gerar, cada um, a sua
própria investigação. Nessa linha, o ex-presidente do STF Carlos Velloso, que
participou daquele julgamento, aconselhou os governistas a requerer a sua
própria CPI "e não se aboletar ao pedido alheio para fraudá-lo".
Já de Renan só se podia esperar que se aboletasse em
manifestação alheia para fraudá-la.
Fonte: A Verdade Sufocada
Insegura quanto à sua reeleição, Dilma inaugura obra que ficará pronta em 2015 e que ainda depende de licença ambiental.
A presidente Dilma Rousseff inaugurou nesta sexta-feira, em
Porto Alegre, um emissário para escoamento de esgoto que funcionará integralmente
apenas em março de 2015. A obra, que custou R$ 146 milhões e foi parcialmente
financiada com recursos da Caixa, iniciou a fase de testes no dia 12 de março.
Dilma fez questão de participar da cerimônia porque acompanhou as negociações
para o financiamento do projeto quando ainda era secretária da Fazenda no
governo do prefeito do Alceu Collares (PDT), entre 1985 e 1988.
A presidente visitou a estação acompanhada do governador
Tarso Genro (PT) e do prefeito José Fortunati (PDT). A estação de tratamento
Serraria, que faz parte do Programa Integrado Socioambiental (Pisa), só poderá
operar plenamente daqui a um ano, quando a Fundação Estadual de Proteção
Ambiental (Fepam) irá avaliar a necessidade de se alterar a estrutura
implantada. O impasse começou no final de 2012, quando o Departamento Municipal
de Água e Esgoto (Dmae) solicitou a licença de operação ao órgão ambiental
correspondente.
O Pisa tem orçamento de R$ 672 milhões - quase metade dele
financiado pela Caixa. A estação vai elevar para 77% o índice de esgoto tratado
em Porto Alegre, mas ainda não recebeu aval para funcionar porque houve redução
em um quilômetro no tamanho da tubulação que despeja esgoto no Rio Guaíba. A
Fepam considerou insuficientes os estudos adicionais sobre a viabilidade de
manter o despejo final em 1.600 metros, em vez dos 2.600 metros do projeto
original.
O acordo firmado em dezembro do ano passado entre a
prefeitura e o governo do estado prevê que a estação inicie a operação com
apenas 13% de sua capacidade (530 litros por segundo) e chegue a 60% (2,5 mil
litros por segundo) em março de 2015, se o modelo de dispersão for cumprido.
Não está descartada a possibilidade de que o emissário seja prolongado em mais
um quilômetro por exigência da Fepam, o que demandaria mais 18 meses de obra a
partir do ano que vem. (O Globo)
A Presidente é uma miragem
Dilma Rousseff foi chamada por Lula da Silva de Mãe do PAC e
sua imagem passada ao povo como a de uma competente administradora. O povo
acreditou em que pese não se ter notícia de grandes feitos de Rousseff como
ministra de Minas e Energia e depois como ministra da Casa Civil ao longo dos
oito anos do governo Lula.
Na verdade, a “gerentona” não conseguiu em tempos passados
sequer manter uma lojinha daquelas de R$ 1,99.
Com relação aos dois cargos desempenhados no governo petista do Rio
Grande do Sul, Rousseff esteve léguas de distância de qualquer eficiência.
Lula da Silva, é claro, estava ciente do curriculum da
afilhada, mas, para ser justa, ele não foi o único político brasileiro a
cometer o engano de se cercar dos piores. Isso é costume entre aqueles que
detêm o poder, pois temem que assessores os suplantem, coisa insuportável para
egos descomunais.
E, assim sendo, Lula da Silva escolheu os piores em termos
de caráter e conduta, a começar pelo mentor do mensalão agora recolhido á
Papuda, José Dirceu. Este, coisa de pasmar, seria o próximo presidente da
República se Roberto Jefferson não o tivesse defenestrado.
Dirceu, baseado na crença de que os petistas pairam acima da
lei e possivelmente fiado no apoio do poderoso chefão, tanto corrompeu que foi
parar atrás das grades, mas não foi só. Junto com ele, condenados no mesmo
julgamento do mensalão, importantes companheiros de seu partido e de outras
agremiações denominadas bases de apoio seguiram para a cadeia.
Algo inédito no Brasil e que aconteceu graças ao notável
desempenho do ministro Joaquim Barbosa. Outros ministros do STF seguiram
Barbosa, como o brilhante ministro Luiz Fux, além dos ministros Gilmar Mendes e
Marco Aurélio de Mello. Demais ministros, lamentavelmente, procederam como
advogados do PT.
De todo modo, Lula da Silva ficou sem quadros para dar
seguimento ao projeto de poder do PT, segundo o qual o partido deve permanecer
eternamente no comando na nação. Então, inventou Dilma Rousseff.
A sucessora, mesmo sendo monitorada pelo chefe Lula conjugou
sua incompetência ao que foi legado por ele e por ela mesma como ministra nas
gestões anteriores. E de tal modo é arrasadora a herança maldita que Rousseff
está legando ao Brasil que bem poderia ganhar outros cognomes, tais como:
Furacão Rousseff, Mãe da Hecatombe da Petrobras, Rainha dos Apagões, Dirigente
do Custo do Modelo Elétrico, Recordista de Impostos e Juros Altos, Campeã de
Inflação, Padroeira da inadimplência, Vencedora do Prêmio Pibinho, Líder das
Promessas não Cumpridas, Excelsa Chefe de Programas Inacabados, Grande
Matriarca do Plano Afunda Brasil.
Muito outros títulos podem ser dados à governanta Rousseff
para ilustrar seu governo. A lista é grande e não cabe em um pequeno artigo,
mas vale citar trecho de uma matéria do O Estado de S. Paulo (25 de março de
2014 – Economia – B3) para se ter ideia do descalabro, que por sinal só vai
aumentando:
“A decisão da Standart & Poor’s (S&P) de rebaixar a
nota de crédito do Brasil está baseada em uma crítica generalizada da política
econômica do governo Dilma Rousseff, inaugurada em 2011”. “A S&P critica a
condução da política fiscal, o baixo ritmo de crescimento do Produto Interno
Bruto (PIB), o uso de bancos públicos para sustentar programas federais, o
abatimento das desonerações na meta fiscal, o chamado superávit primário e a
saída encontrada para bancar o setor elétrico”.
Detalhes variados estão na imprensa como trambiques,
fraudes, negociatas do partido mais corrupto que já governou o Brasil, além de
noticias da queda da indústria, da venda de automóveis, o começo das demissões,
o descalabro da Educação e da Saúde e tudo mais que infelicita a vida dos
brasileiros. Qualquer outro presidente já teria sofrido o impeachment.
Há um ponto, porém, que é crucial. Dilma Rousseff é uma
miragem, um avatar mal feito, uma realidade virtual que não consegue sequer
falar de modo coerente. O grande e real responsável pelo que está acontecendo
se chama Lula da Silva, o presidente de fato que governa do seu gabinete das
sombras. Por ele corrompeu-se, mentiu-se, fraudou-se, arrebentou-se a
Petrobras. Tudo foi feito a seu favor. Ele não sabia? Impossível.
Por que suas desculpas esfarrapadas são piores que as do seu
seguidor André Vargas e todo mundo acredita? Por que ninguém o denuncia e o
chama para depor no Congresso? Porque ele é intocável? Estão todos envolvidos
em suas maracutaias? Temem sua popularidade?
De todo modo, se a oposição não tirar a coroa da cabeça do
rei o corpanzil petista se fortalecerá ainda mais. Afinal, sem Lula da Silva ou o Barba, como o
chamou Romeu Tuma Junior, o PT não existe. Falta algum corajoso entender e
mostrar isso.
Fonte: Alerta Total
_________________
*Maria Lucia Barbosa é socióloga - mlucia@sercomtel.com.br
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