segunda-feira, 13 de julho de 2015

Os petistas, os judeus e o... nazismo. O que eles tem em comum? - A indignação de um “Nazista” – Só que não !!!

Por Lucas Berlanza

BANDEIRA VERMELHASenhoras e senhores, eu começo a pensar que deveriam existir limites mínimos admissíveis na canalhice vitimista. Não abdicarei dos meus princípios defendendo qualquer tipo de censura, mas certos casos de mau-caratismo e falta de vergonha chegam a soar criminosos, causando um sincero efeito de impaciência em meus pobres ânimos. Refiro-me, indignado, a uma campanha veiculada durante a semana por algum petista desconhecido no canal de vídeos Youtube, aos meus olhos leigos até bem feita tecnicamente, mas com uma mensagem que é de chocar qualquer pessoa de bom senso.

Segundo o vídeo, os petistas são hoje perseguidos com violência e hostilidade por parte da população de forma análoga à com que os judeus eram perseguidos durante o regime nazista na Alemanha (!!). Sim, é isso mesmo, você não leu errado. Diante da queda da máscara de seu sistema apodrecido e espúrio, os petistas agora recorrem com força ao que Leo Strauss chamou de ad hitlerum – o famoso apelo a comparações com Hitler e o nazismo, que surge quando os argumentos racionais já se esgotaram por completo, se é que um dia estiveram presentes.
O vídeo começa cometendo um “ato falho”, que talvez denuncie apenas a consciência da verdade que se está pretendendo adulterar. Ele abre com a seguinte inscrição aparecendo em um fundo preto: “petistas, judeus… e o nazismo. O que têm em comum?” Em seguida, a narradora, em seu tom tétrico, diz que “em algum momento da história, pertencer a um desses grupos virou sinônimo de achaque social” e que “foram atacados de forma violenta por quem detinha poder e pela própria sociedade”. Interessante que, embora não seja, obviamente, sua intenção, a locutora do vídeo coloca o nazismo, se analisarmos suas declarações pela frieza da gramática e da ordem sintática, entre os tais “grupos”, e não como perseguidor. Ela deveria ter dito, para ser rigorosamente correta, apenas “petistas e judeus”. As reticências não seriam separação suficiente da palavra “nazismo” para demarcar que ele está em posição oposta aos dois termos anteriores. A continuação do vídeo deixa claro o que ela quis dizer, mas esse ato falho diz muito mais sobre a verdade dos fatos: se fôssemos fazer alguma comparação, diríamos muito mais acertadamente que, sem serem a mesma coisa, petismo e nacional-socialismo têm elementos de autoritarismo, amor pela censura e plantio sistemático do ódio como características em comum. Os judeus é que deveriam ser, por justiça, separados dessa trupe.

A comparação infame, porém, prossegue; pontuando que Hitler colocou a culpa de todas as desgraças alemãs nos judeus, manipulando instrumentos da mídia e propaganda para fazê-los odiados e perseguidos pelo próprio povo, “desumanizados, torturados e, enfim, assassinados” – o que é, diga-se de passagem, tudo verdade -, a locutora do vídeo diz que vê, hoje, amigos com discurso “nazista”, odiando os petistas e desejando-lhes a “morte”. Alguns, tomados de revolta com a situação nacional, podem até chegar, em destempero, a declarações extremas; mas quantas pessoas você conhece que defenderam a tortura do vizinho petista? Que defenderam o assassinato do tio ou do sobrinho petista? Quantos petistas foram vítimas de atentados ou morreram em “campos de concentração”? Quantos petistas foram segregados e amontoados em câmaras de gás para morrer sem misericórdia? Quantos foram marcados nas peles com a estrela vermelha (cuja dignidade passa longe da estrela de Davi judaica)? Quem responder que conhece muitos casos pertinentes a essas indagações certamente não está vivendo no mesmo país que eu. A comparação é imunda, imoral e ultrajante. É uma ofensa a todos os milhões de mortos pelo totalitarismo genocida dos alemães antes do término da Segunda Guerra Mundial.

A locutora então pergunta: “por que você odeia o PT e não o PSDB?” Segundo ela, todos os partidos têm pessoas honestas e desonestas, todos “usam o financiamento privado de campanha” e, portanto, odiar apenas o PT é resultado da cegueira perante o “discurso único” da grande imprensa, que os “nazistas que odeiam o PT” repetiriam “como se fossem verdades absolutas” – assim como, por exemplo, os socialistas doutrinados pelo MEC repetem o que diz o Nova História Crítica do Mario Schmidt como se fosse “verdade absoluta”, e os militantes imbecis reproduzem cartilhas do partido como se fossem a palavra de Deus.  Passam então na tela, freneticamente, imagens de capas da Revista Veja e o símbolo da Rede Globo – cujo maior telejornal mal tem dado destaque aos vários processos legais sendo abertos e mobilizados contra o governo de Dilma Rousseff. Estaríamos sendo, os que se opõem ao PT, manipulados como gado em uma “guerra desigual bancada pela grande mídia”. E bla bla bla.

Amigos, devo confessar. Por uma inversão mágica do significado das palavras, baseado nesse vídeo (des)educativo, parece que a palavra “nazismo”, historicamente descontextualizada, pode se aplicar a mim.

Sou nazista porque acredito na liberdade de expressão, no mercado livre de amarras, no fim da farra sistemática com as estatais que cristalizou o maior esquema de corrupção da história republicana. Sou nazista porque abomino a segregação em grupos por cor de pele, credo religioso ou orientação sexual, usada para enaltecer um projeto de poder calcado no ódio e na divisão do povo entre “nós e eles”. Sou nazista porque rejeito a aliança espúria da máquina do Estado com empresários poderosos, que de liberais nada têm, e buscam apenas vantagens para manter seus negócios. Sou nazista porque desejo a mídia livre e cumprindo seu papel, em vez de ameaçada e acuada o tempo inteiro com pressões e projetos que, sob o eufemismo de “democratizá-la”, outra coisa não desejam que a censura. Sou nazista porque não defendo o apoio a ditaduras de lugar nenhum, seja qual for a cor ideológica delas. Sou nazista porque, em outras palavras, repudio severamente o socialismo bolivariano, repudio severamente o chavismo venezuelano, repudio severamente o comunismo cubano, repudio severamente o PETISMO BRASILEIRO. Se isso faz de mim um “nazista”, numa inversão malabarista de todos os sentidos e contextos históricos, então, senhores, eu sou, daqui por diante, nazista. Daqui por diante, os países aliados também eram nazistas, e Hitler era um liberal-democrata.

Sabemos que o petismo é asqueroso, mas não precisavam descer tão baixo. Esse vídeo é uma verdadeira agressão à sensibilidade humana. Não menos que isso. E acho que não consigo dizer mais nada a respeito. 

Paro por aqui.


Fonte: Libertatum

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Lucas Berlanza é Acadêmico de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, na UFRJ, e colunista do Instituto Liberal. Estagiou por dois anos na assessoria de imprensa da AGETRANSP-RJ. Sambista, escreveu sobre o Carnaval carioca para uma revista de cultura e entretenimento. Participante convidado ocasional de programas na Rádio Rio de Janeiro.

O estatuto do desarmamento nunca alcançou seu objetivo


Deputado Rogério Peninha Mendonça PMDB/SC
Deputado Rogério Peninha Mendonça PMDB/SC 
(Diógenis Santos/Agência Câmara/VEJA)
Quando foi às urnas decidir sobre o desarmamento, em 2005, a população brasileira tinha diante de si uma proposta que bania a venda de armas e outra que restringia seriamente essa possibilidade. Mesmo com a vitória do "não", a legislação sobre o tema se tornou mais dura, graças a uma proposta aprovada pelo Congresso antes do referendo: o Estatuto do Desarmamento. O porte de arma de fogo é proibido em todo o país, salvo em situações excepcionais - como nos casos comprovados de risco de vida, por exemplo. Um projeto de lei do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC) inverte essa lógica e, dentre outras mudanças, autoriza o porte para todo o cidadão que cumprir os requisitos de idoneidade, estabilidade psicológica e treinamento para manuseio de armas de fogo. A proposta está sob análise em uma comissão especial criada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e pode ir a plenário no próximo semestre. Leia a entrevista ao site de VEJA.

O senhor defende que o cidadão deve ter o direito de portar uma arma? Na verdade, o cerne do projeto é acabar com a discricionariedade. Esse é o principal objetivo. Hoje você segue todas as exigências legais e mesmo assim não tem direito ao porte de arma. Os pontos básicos para ter uma arma vão continuar iguais ou mais exigentes. Uma das exigências é o treinamento de tiro. Outra é a questão de antecedentes criminais. É necessártio que as pessoas não tenham cometido nenhum tipo de crime, passem por exames psicotécnicos, tenham residência fixa. Isso fica. Propomos a descentralização para que volte para as mãos dos Estados a possibilidade de conceder o porte de armas.Em Santa Catarina, que tem 6 milhões de habitantes, só temos 150 portes de arma. Já tivemos 20 000.

O plebiscito de 2003 foi uma falsa vitória dos antidesarmamentistas? O referendo foi bem claro. Perguntou para a população se ela era contra ou a favor o desarmamento, e aproximadamente 65% disseram que não. Foram quase 60 milhões de pessoas. Nunca um presidente da República foi eleito com tantos votos, e mesmo assim as restrições não mudaram absolutamente nada. Se nós fizemos outro referendo hoje no Brasil - temos pesquisas em Santa Catarina e dados de outras regiões do país - com certeza vai aumentar o percentual das pessoas contra o desarmamento. A população tem claramente definido que ela quer também ter direito de ter uma arma para se defender.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, assumiu o compromisso de levar a proposta a plenário ainda neste ano? Não, em nenhum momento ele deixou claro isso. Nós pretendemos votar na comissão provavelmente no final de agosto ou em setembro e pretendemos, por meio das lideranças e da pressão popular, fazer o presidente colocar em votação ainda neste ano. Desde que começou a tramitar, esse projeto está sempre entre os três que causam maior interação popular na Câmara. Nós queremos levar esses dados ao presidente para que ele coloque em votação ainda esse ano.

O projeto tem apoio suficiente para ser aprovado? Eu diria que na comissão, sim. Na Câmara de modo geral fiz uma pesquisa na legislatura anterior e havia um certo equilíbrio. Não fiz pesquisa nessa legislatura mas a gente percebe que ela tem um perfil mais conservador. Acredito que nós possamos aprová-lo. No Senado, não sei, até porque o presidente Renan Calheiros tem uma posição frontalmente contrària à possibildade de o cidadão de bem ter uma arma, então eu não sei como fica. Não quero nem entrar no mérito se vamos conseguir aprovar em plenário, mas nosso objetivo é que o relatório seja colocado em votação neste ano.

Os opositores da proposta dizem que aumentar a circulação de armas eleva a criminalidade. Isso absolutamente não confere. O Mapa da Violência tem dados de nove anos antes da lei aprovada e de nove anos depois da lei aprovada. Antes da lei aprovada, de 1995 a 2003, 64,9% dos assassinatos no Brasil foram com arma de fogo. Depois do estatuto, entre 2004 e 2012, 70,8% dos assassinatos foram com arma de fogo. E por outro lado houve uma redução na compra de armas legais em 90%.Ou seja, diminuiu sensivelmente o número de armas nas mãos do cidadão de bem e a participação das armas de fogo nos crimes aumentou. Outro dado: os Estados mais armados do Brasil são Acre, Roraima, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Têm 36% das armas. E quantos por cento dos homicídios? Nove. Os cinco estados menos armados da federação são Pernambuco, Bahia, Sergipe, Ceará e Maranhão. Têm 6% das armas do Brasil e 26% do total de homicídios. É uma coisa clara. As armas dos criminosos são aquelas contrabandeadas da nossa fronteira. É só ir ali na Argentina e no Paraguai tentar comprar uma arma, e eles entregam do lado de cá com a maior facilidade. Os órgãos de segurança do Brasil têm que atuar sobre as armas contrabandeadas, e não as legalizadas.

Boa parte das instituições que estuda o tema tem posições divergentes das do senhor. Esses institutos são patrocinados muitas vezes pelo governo, e o governo tem claramente uma posição nesse sentido. O Instituto Sou da Paz, por exemplo, nunca divulgou uma pesquisa contrária à opinião do governo. Ele utiliza critérios que realmente não têm nenhuma explicação lógica. A verdade é a seguinte: o estatuto do desarmamento nunca alcançou seu objetivo mínimo, que é reduzir a participação das armas de fogo no cometimento de crimes. É uma posição ideológica do governo que aí está. Nós só queremos a liberdade, como é nos Estados Unidos. Lá, por exemplo, existe uma arma por habitante e aconteceram 11 mil homicídios no ano de 2013. No Brasil tem oito armas para cada 100 habitantes e nós temos 60 mil homicídios por ano. A Suíça tem a população mais armada do mundo, e teve 18 homicídios em 2013. Aí dizem: "Mas não dá para comparar". Então pegue dentro do Brasil os Estados mais armados e menos armados. Vamos ter exatamente esses números e a certeza de que não é a arma na mão do cidadão de bem que comete crime.

O governo tem o foco errado nessa questão? Eu costumo dizer que quando eu coloco um agasalho para me defender do frio, não quer dizer que essa blusa vai acabar com o inverno. Na segurança nós precisamos investigar mais em policiais mais preparados, mais bem remunerados, com armamentos em iguais condições que o bandido, temos que melhorar a educação do brasileiro, tudo isso com igual intensidade. Mas não é tirar a arma do cidadão de bem que vai resolver o problema, como não está resolvendo. O foco está fora da realidade. Eles agen como se esse fosse o principal objetivo, como se isso fosse resolver tudo. Aquilo que interessa não está sendo feito.


O senhor tem arma? Eu sou da região do Vale do Itajaí, em que existem cerca de 150 clubes de caça e tiro. Lá, mesmo as crianças têm a cultura de participar da caça e do tiro. Isso é da própria cultura alemã, e não leva de forma alguma à criminalidade. Eu nunca vi nesses clubes de caça e tiro da região ninguém que tenha cometido algum tipo de crime. Aliás, sempre me perguntam se fui financiado pela indústria armamentista. Nunca recebi um tostão. A minha motivação é a minha região e pelo referendo. Eu já tive arma, mas a partir do momento em que mudou a legislação eu tive que me desfazer dela. Assim que eu tiver a facilidade e puder, quero fazer um curso, me preparar e ter uma arma para me defender.

Presidente do Democratas afirma: “Com este governo, vai ser uma notícia ruim todo dia”


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Caos confirmado – Na quinta-feira (9), o presidente nacional do Democratas, senador José Agripino Maia (RN), afirmou que a taxa de desemprego no País acima de 8%, de acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aterroriza não somente os desempregados, mas os que ainda estão trabalhando.

“Pior do que o desemprego é o temor da demissão que ronda os que ainda estão empregados. E mais: o sentimento da sociedade de que, com este governo, vai ser uma notícia ruim todo dia”, disse o senador.

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego subiu nos últimos três meses até maio deste ano e chegou a 8,1%. Vale ressaltar que a taxa é a maior da série histórica, que começou em 2012. No mesmo trimestre de 2014, o índice do desemprego no Brasil ficou em 7%. Segundo a entidade, havia 8,2 milhões de pessoas de 14 anos ou mais sem emprego no país, durante o período da pesquisa.

A estimativa era de 7,4 milhões de desempregado no trimestre que terminou em fevereiro – um aumento de 756 mil pessoas sem emprego – ou 10,2% de trabalhadores procurando emprego. Em um ano, o contingente de desocupados cresceu 1,3 milhão, ou 18,4%, revelou a instituição.

Os números divulgados pelo IBGE fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), substituta da Pnad anual e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). O IBGE investigou 3.464 municípios e cerca de 210 mil domicílios no trimestre citado para chegar nesses valores.

A desculpa do Palácio do Planalto, que não admite o fracasso na condução da economia nacional, é sempre a mesma. Alegam os alarifes palacianos que aumentou o número de pessoas que estão à procura de emprego, assim como avançou o contingente de jovens que estão atrás da primeira oportunidade laboral.

Não se poderia esperar outra postura do governo, que não essa que é uma repetição das anteriores, pois admitir o fracasso seria colocar uma pá de cal sobre um partido que se dedicou de forma inconteste, nos últimos doze anos, ao banditismo político. Se de fato cresceu o número de brasileiros em busca de uma vaga de trabalho, isso se deve à piora da economia, que trouxe ao cenário do cotidiano a inflação descontrolada e a perda do poder de compra dos salários.

No levantamento do IBGE não constam os brasileiros que estão na informalidade como forma de sobrevivência, assim como os que trocaram a instabilidade do emprego pelo empreendedorismo.


A política econômica adotada por Dilma Rousseff em seu primeiro mandato foi um incontestável desastre, ao passo que a do segundo é uma receita macabra com consequências presumivelmente indigestas. Para que o país retome o status anterior ao período petista, os brasileiros de bem terão de se empenhar de forma árdua durante pelo menos cinco décadas. É preciso deixar um Brasil digno e coerente para as próximas gerações, porque depender de Lula, Dilma e da turba adjacente é assassinar a cidadania. (Danielle Cabral Távora com Ucho Haddad)

PF inclui consultoria de DIRCEU em lista de lavagem


JD Consultoria está entre empresas que operaram 
na Abreu e Lima
JD CONSULTORIA está entre empresas que operaram na Abreu e Lima

A Polícia Federal incluiu a JD Assessoria e Consultoria, do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, em um grupo de 31 empresas "suspeitas de promoverem operações de lavagem de dinheiro" em contratos das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, - construção iniciada em 2007 que deveria custar R$ 4 bilhões e consumiu mais de R$ 23 bilhões da Petrobras.

O documento é o primeiro de uma série de perícias técnicas da PF que aponta um porcentual de desvios na Petrobras de até 20% do valor de contratos. O porcentual é superior aos 3% citados até aqui nas investigações da Operação Lava Jato, que incluía apenas propina dos agentes públicos e políticos.

"Foi identificada movimentação financeira da ordem de R$ 71,4 milhões, tendo como origem Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A e como destino as seguintes empresas, suspeitas de operarem lavagem de dinheiro: Costa Global Consultoria e Participações, JD Assessoria e Consultoria, Treviso do Brasil Empreendimentos e Piemonte Empreendimentos", registra laudo anexado na quinta-feira aos autos da Lava Jato.

As outras três empresas citadas neste mesmo trecho do laudo são de dois delatores da Lava Jato que confessaram envolvimento no esquema na Petrobras: Paulo Roberto Costa (Costa Global), ex-diretor de Abastecimento da estatal, e Julio Camargo (Treviso e Piemonte), lobista da Camargo Corrêa e do grupo japonês Mitsui.

A JD - que passou a ser usada por Dirceu para dar consultorias e palestras após sua saída do governo Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006 -, integra tabela de empresas indicadas "como operadoras de lavagem de capitais". "No período compreendido entre 31 de maio de 2010 e 28 de fevereiro de 2011, foi identificada movimentação financeira da empresa Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A para a JD Assessoria e Consultoria Ltda., num montante de R$ 844,6 mil", registra a perícia.

Os peritos dizem que em documento fornecido pela Camargo Corrêa, a JD integra uma lista de "empresas consultoras que supostamente teriam prestado serviços à empreiteira". "Nessa relação foi localizada uma planilha eletrônica contendo a descrição sucinta de um contrato entre a JD e a Camargo Corrêa, cujo objeto foi apresentado como 'Serviços de consultoria e análise dos aspectos sociológicos e políticos do Brasil'", diz o laudo.

Os investigadores da Lava Jato apuram o uso de falsas consultorias por políticos e ex-agentes públicos como forma de ocultar dinheiro de propina. Além de Dirceu, o ex-ministro Antonio Palocci é alvos de investigação.

As suspeitas reforçadas pelo laudo da PF são de que os pagamentos para a JD tiveram relação com as obras vencidas em 2009 pelo Consórcio CNCC - liderado pela Camargo Corrêa - para construção das unidades da refinaria Abreu e Lima.

O novo laudo, concluído no dia 2, tem 209 páginas e cruza dados contábeis, de engenharia, quebras de sigilos e materiais arrecadados em buscas, com ajuda da Petrobrás.

A defesa de José Dirceu afirma que a JD Assessoria nunca teve contrato com o consórcio responsável pela refinaria Abreu e Lima. Segundo o advogado Roberto Podval, Dirceu foi contratado pela Camargo Corrêa para atuar em Portugal, "como a própria construtora reconhece". "Não teve qualquer relação com contratos e obras da Petrobrás."

A empreiteira, por meio do advogado Celso Vilardi, apresentou em abril o contrato com a JD. Ele disse que os serviços foram prestados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Racismo de Esquerda?


A esquerda costuma tratar como capitão-do-mato todo negro que se opõe a ela.

Já aconteceu com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa – o carrasco dos mensaleiros – e agora com o professor Paulo Cruz, que contestou a cantora Daniela Mercury, para quem a redução da idade penal é um “extermínio dos negros” (sic).
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Para o progressista de plantão, os negros são seus aliados naturais e ele busca neles o apoio moral para suas teses. A cor da pele do interlocutor, contudo, é usada contra ele quando este se revela um opositor dos dogmas da esquerda.

É interessante notar que o progressista vive a dizer que a cor da pele não importa, mas a verdade é que a cor da pele dos outros nunca lhe passa desapercebida.

O progressista padrão é dotado de um radar que tenta identificar em poucos segundos a cor da pele, a classe social e a opção sexual do interlocutor.

A lógica binária das mentes progressistas impede que seus portadores saibam lidar com a diversidade. Negros conservadores como Thomas Sowell e homossexuais de direita como Clodovil são anomalias no mundo preto-e-branco dos progressistas.

A esquerda não permite que negros divirjam dela. E entende que a cor da pele de todo indivíduo é sua jaula ideológica. É negro? Tem que ser de esquerda!

Por isso o jovem negro Fernando Holiday foi brutalmente ofendido. A esquerda reduz o indivíduo a sua cor de pele e faz dela a sua jaula ideológica. Holiday é negro? Não pode ser de direita!
Odio_FernandoHoliday 
O progressista pensa que os negros são vulneráveis e que devemos tratá-los com a gentileza discriminatória que dispensamos às crianças. E não importa o que os negros pensem a respeito: nenhuma criança sabe o que é melhor para si mesma.
É por isso que podemos testemunhar situações bizarras como o “diálogo” impetuoso entre Daniela Mercury e um negro para quem a redução da idade penal não significa o encarceramento em massa de negros.

Na tentativa de afirmar sua superioridade moral, a cantora partiu para a hipérbole política e afirmou que reduzir a idade penal é coisa de quem quer “exterminar negros e pobres”.
racismo de esquerda 
Ao reduzir toda a problemática da idade penal a uma forçada associação com negros e pobres, Mercury deixa subentendido o que ela realmente pensa dos negros e pobres.

Paulo Cruz, um negro, contestou a frase absurda de Daniela Mercury, recebeu um evasivo “me respeite” e ficou falando sozinho.

Pouco depois, um perfil de fãs da cantora conclamou os “mercuryanos” a denunciar o perfil de Paulo! Qual seria o conteúdo da denúncia? “Ele é negro, mas não é de esquerda”?
Apelona 
Preconceituoso prafrentex

A necessidade imperiosa de bancar o cafetão das minorias – para usar a brilhante expressão de Alexandre Borges – faz o progressista negar o fato de que negros, homossexuais e pobres não são obrigador a assumir determinada visão de mundo por causa da sua cor, opção sexual ou origem social. O progressista é um preconceituoso politicamente correto.

Isso me faz refletir: será que existe um racismo de esquerda? Politicamente correto?
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A tentativa da esquerda de associar a redução da idade penal aos negros esconde uma premissa…racista. Ora, existem muitos negros e pobres no Brasil, mas apenas uma minoria deles comete crimes, acreditem ou não os esquerdistas.

Aliás, não são “os negros” que vão para a cadeia; são os criminosos, sejam eles negros, brancos, asiáticos ou coloridos.

O que sei é que os supostos defensores de minorias não têm mandato para falar em nome daqueles que supostamente representam. Falam apenas em nome de sua ideologia.
Indignação Seletiva 

É feio ter que repetir isso para progressistas, mas vamos lá: galerinha prafrentex, os negros não são bandidos em potencial. Por favor, aceitem isso.

China declara “ciberguerra” para desarticular a mente dos internautas

Por Luis Dufaur

A ciberguerra deixou de ser ficção e invadiu a vida diária.
A ciberguerra deixou de ser ficção 
e invadiu a vida diária.
O Exército Popular de Libertação da China comunista tornou público que entraria na “guerra digital”, registrou a revista Atlântico.


O pretexto alegado foi que “forças hostis do Ocidente e uma minoria de traidores ideológicos” apontados com o dedo são “inimigos” que usam a Internet para atacar o Partido Comunista Chinês.

Para tentar compreender esta “declaração de guerra” com argumentos tão confusos, a revista entrevistou o Prof. Emmanuel Lincot, do Institut Catholique de Paris, especialista em história política e cultural da China contemporânea.

Na verdade, a projetada guerra do Exército chinês através dos canais da Internet é bem conhecida. Sua fabulosa “Muralha de Fogo” virtual já censura, hostiliza e sabota as informações na rede mundial, com especial foco nas comunicações chinesas.

A publicação militar veio apenas reconhecer o fato. Mas, por que fazê-lo agora? 

Segundo o especialista Emmanuel Lincot, o uso da ciberguerra é pregado abertamente pelos estrategistas maoístas desde a Guerra do Golfo. Especialmente no livro A guerra fora dos limites, de Qiao Liang e Wang Xiangsui (La guerre hors limites, Paris, Rivages, 2003).

O objetivo sempre foi desmantelar a vantagem dos EUA nesses meios de comunicação e implantar a hegemonia ideológica maoísta.

Do outro lado na aparência há mais um usuário. Na realidade há um militar visando conquistar a mente da vítima.
Do outro lado na aparência há mais um usuário. 
Na realidade há um militar visando conquistar 
a mente da vítima.
A iniciativa chinesa transforma um terreno cultural de livre troca de informações e ideias num campo de guerra “híbrida”, onde recorre à sedução psicológica e ao assédio subreptício e deletério dos usuários.
A China entende que a rede planetária permite que um participante se transforme em beligerante e então emprega sorrateiramente meios de sugestão nunca antes imaginados. 

Para a China, a ciberguerra tem objetivos muito concretos: controlar as informações, sobretudo as que podem acessar seus súditos, confundir os adversários, e garantir interesses vitais de domínio mental e controle policial dos dissidentes nas áreas controladas pelo regime.

A China e os EUA tiveram encontros periódicos para controlar a cibersegurança. Mas nada disso interessa à China.

Está na natureza profunda de um regime autoritário julgar-se eximido de qualquer limitação para consolidar sua ditadura.

O anúncio da ciberguerra chinesa aconteceu num momento em que o regime dá extraordinários sinais de debilidade, empreende expurgos maciços nas fileiras do Partido e acentua as perseguições contra os cristãos identificados como dissidentes.

O próprio Exército Popular corre o risco de ser expurgado internamente, de onde a denúncia de “traidores ideológicos” que estariam minando o regime. 

Segundo Lincot, uma cortina de ferro numérica já desceu sobre a China. Baidu e Huawei são dois grandes grupos informáticos dependentes de Pequim que baniram o Google e outros gigantes ocidentais.

A conquista das mentes pela ideologia niveladora e iguálitaria.
A conquista das mentes pela ideologia 
niveladora e iguálitaria.
Os efeitos políticos foram imediatos. A censura fez da Revolução dos pára-sóis no Taiwan e dos guarda-chuvas em Hong Kong, duas desconhecidas no continente vermelho. 

Um gigantesco dispositivo de peneiragem da informação funciona de uma ponta a outra da China. O Estado-Partido vive obcecado por fantasmas após a queda da URSS.

O enrijecimento chinês na esfera virtual pode ter consequências nefastas na economia mundial. Hoje há 2 bilhões de internautas, 5 bilhões de celulares e 5 trilhões de dólares em propriedade intelectual. Se isso passar a ser alvo de uma sabotagem com intenções ideológicas, o estrago será incontável.

Roger Faligot calculou que o Exército vermelho formou 40.000 especialistas na manipulação das ciberarmas. Os ataques podem partir de simples computadores com programas especiais, enlouquecer mercados, empresas, exércitos, redes sociais, sabotando ou divulgando informações desestabilizadoras. 

Em outubro 2014, segundo a empresa de segurança Novetta, corroborada pela FBI, o programa chinês Axiom havia atingido 43.000 computadores em seis anos. 

Nessa fase, o programa visou o furto de informações para conseguir cumprir o plano quinquenal em matéria de meio-ambiente, energia e defesa. O programa continua sob Xi Jinping, que pensa em reforçá-lo no campo cultural.

Mais de 40.000 homens trabalham para modelar a Internet segundo Pequim.
Mais de 40.000 homens trabalham para modelar 
a Internet segundo Pequim.
A China visa prioritariamente instalar “desinformações úteis” à sua imagem em Universidades, mídia, indústrias da imagem e da música. 

Esse estratagema pode revelar-se mais insidioso do que a própria ameaça terrorista brutal e primitiva. A Europa deveria tomar medidas rápidas e eficazes, sobretudo em matéria de inteligência econômica, diz Lincot.

Precisamos proteger absoluta e urgentemente nossas universidades, nossa indústria cultural, porém não fazemos isso, deplora o especialista.

A China não visa  restringir a Internet para os seus cidadãos. Pelo contrário, trabalha para difundi-la até nas mais remotas províncias. O que ela quer émanipular as informações que essa rede passa, a fim de modelar e controlar as mentes e para isso é necessário que todos tenham conexão e depositem seus dados na rede.

Os dirigentes do Partido Comunista Chinês chamam isso de “garantir a coesão nacional”: que todos pensem como o Big Brother de Pequim quer que pense.

O socialismo chinês aspiraria obter assim o que Mao não conseguiu chacinando cem milhões de intelectuais e proprietários: que desapareçam as desigualdades naturais pela extinção dos pensamentos desiguais.

Para o comunismo maoísta igualitário isso é uma “guerra” decisiva, que corresponde à lógica e ao vocabulário marxista-leninista, mas que não deve ficar clara para suas vítimas atuais ou potenciais.

E isso não é um objetivo só para atingir o interior da China; é para o mundo inteiro

No Ocidente eles aguardam muito da pregação contra as desigualdades e contra a pobreza. 

Especialmente quando esse trabalho ideológico não é feito em nome do comunismo explícito, mas da religião, da teologia ou dos direitos humanos.