Por Ucho.Info
Caos confirmado – Na quinta-feira (9), o presidente nacional
do Democratas, senador José Agripino Maia (RN), afirmou que a taxa de
desemprego no País acima de 8%, de acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aterroriza não somente os
desempregados, mas os que ainda estão trabalhando.
“Pior do que o desemprego é o temor da demissão que ronda os
que ainda estão empregados. E mais: o sentimento da sociedade de que, com este
governo, vai ser uma notícia ruim todo dia”, disse o senador.
Segundo o IBGE, a taxa de desemprego subiu nos últimos três
meses até maio deste ano e chegou a 8,1%. Vale ressaltar que a taxa é a maior
da série histórica, que começou em 2012. No mesmo trimestre de 2014, o índice
do desemprego no Brasil ficou em 7%. Segundo a entidade, havia 8,2 milhões de
pessoas de 14 anos ou mais sem emprego no país, durante o período da pesquisa.
A estimativa era de 7,4 milhões de desempregado no trimestre
que terminou em fevereiro – um aumento de 756 mil pessoas sem emprego – ou
10,2% de trabalhadores procurando emprego. Em um ano, o contingente de
desocupados cresceu 1,3 milhão, ou 18,4%, revelou a instituição.
Os números divulgados pelo IBGE fazem parte da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), substituta da Pnad anual e da
Pesquisa Mensal de Emprego (PME). O IBGE investigou 3.464 municípios e cerca de
210 mil domicílios no trimestre citado para chegar nesses valores.
A desculpa do Palácio do Planalto, que não admite o fracasso
na condução da economia nacional, é sempre a mesma. Alegam os alarifes
palacianos que aumentou o número de pessoas que estão à procura de emprego,
assim como avançou o contingente de jovens que estão atrás da primeira
oportunidade laboral.
Não se poderia esperar outra postura do governo, que não
essa que é uma repetição das anteriores, pois admitir o fracasso seria colocar
uma pá de cal sobre um partido que se dedicou de forma inconteste, nos últimos
doze anos, ao banditismo político. Se de fato cresceu o número de brasileiros
em busca de uma vaga de trabalho, isso se deve à piora da economia, que trouxe
ao cenário do cotidiano a inflação descontrolada e a perda do poder de compra
dos salários.
No levantamento do IBGE não constam os brasileiros que estão
na informalidade como forma de sobrevivência, assim como os que trocaram a
instabilidade do emprego pelo empreendedorismo.
A política econômica adotada por Dilma Rousseff em seu
primeiro mandato foi um incontestável desastre, ao passo que a do segundo é uma
receita macabra com consequências presumivelmente indigestas. Para que o país
retome o status anterior ao período petista, os brasileiros de bem terão de se
empenhar de forma árdua durante pelo menos cinco décadas. É preciso deixar um
Brasil digno e coerente para as próximas gerações, porque depender de Lula,
Dilma e da turba adjacente é assassinar a cidadania. (Danielle Cabral Távora
com Ucho Haddad)
Nenhum comentário:
Postar um comentário