segunda-feira, 13 de julho de 2015

Presidente do Democratas afirma: “Com este governo, vai ser uma notícia ruim todo dia”


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Caos confirmado – Na quinta-feira (9), o presidente nacional do Democratas, senador José Agripino Maia (RN), afirmou que a taxa de desemprego no País acima de 8%, de acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aterroriza não somente os desempregados, mas os que ainda estão trabalhando.

“Pior do que o desemprego é o temor da demissão que ronda os que ainda estão empregados. E mais: o sentimento da sociedade de que, com este governo, vai ser uma notícia ruim todo dia”, disse o senador.

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego subiu nos últimos três meses até maio deste ano e chegou a 8,1%. Vale ressaltar que a taxa é a maior da série histórica, que começou em 2012. No mesmo trimestre de 2014, o índice do desemprego no Brasil ficou em 7%. Segundo a entidade, havia 8,2 milhões de pessoas de 14 anos ou mais sem emprego no país, durante o período da pesquisa.

A estimativa era de 7,4 milhões de desempregado no trimestre que terminou em fevereiro – um aumento de 756 mil pessoas sem emprego – ou 10,2% de trabalhadores procurando emprego. Em um ano, o contingente de desocupados cresceu 1,3 milhão, ou 18,4%, revelou a instituição.

Os números divulgados pelo IBGE fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), substituta da Pnad anual e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). O IBGE investigou 3.464 municípios e cerca de 210 mil domicílios no trimestre citado para chegar nesses valores.

A desculpa do Palácio do Planalto, que não admite o fracasso na condução da economia nacional, é sempre a mesma. Alegam os alarifes palacianos que aumentou o número de pessoas que estão à procura de emprego, assim como avançou o contingente de jovens que estão atrás da primeira oportunidade laboral.

Não se poderia esperar outra postura do governo, que não essa que é uma repetição das anteriores, pois admitir o fracasso seria colocar uma pá de cal sobre um partido que se dedicou de forma inconteste, nos últimos doze anos, ao banditismo político. Se de fato cresceu o número de brasileiros em busca de uma vaga de trabalho, isso se deve à piora da economia, que trouxe ao cenário do cotidiano a inflação descontrolada e a perda do poder de compra dos salários.

No levantamento do IBGE não constam os brasileiros que estão na informalidade como forma de sobrevivência, assim como os que trocaram a instabilidade do emprego pelo empreendedorismo.


A política econômica adotada por Dilma Rousseff em seu primeiro mandato foi um incontestável desastre, ao passo que a do segundo é uma receita macabra com consequências presumivelmente indigestas. Para que o país retome o status anterior ao período petista, os brasileiros de bem terão de se empenhar de forma árdua durante pelo menos cinco décadas. É preciso deixar um Brasil digno e coerente para as próximas gerações, porque depender de Lula, Dilma e da turba adjacente é assassinar a cidadania. (Danielle Cabral Távora com Ucho Haddad)

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