sábado, 20 de setembro de 2014

Dilma jura que é “tolerância zero com a corrupção” e defende imprensa só divulgando e não investigando

 
Ainda preocupada com o risco de perder a reeleição, Dilma Rousseff começou a demonstrar ontem qual será sua faceta bolivariana se um próximo mandato lhe for concedido pelo eleitorado idiota ou pela fraude eletrônica. Acuada pela delação premiada de seu companheiro de Petrobras Paulo Roberto Costa, Dilma resolveu alvejar a mídia com sua tese autoritária. Segundo a Presidenta-candidata, o papel da imprensa não é investigar, mas apenas divulgar informações (de preferência que não sejam contrárias ao governo – burrice que ela certamente pensou, mas não ousou falar).

As emissoras de televisão, como de costume, não deram destaque à barbaridade dita por Dilma, em entrevista coletiva que a candidata ou presidenta convocou no Palácio da Alvorada. Dilma ficou PT da vida com o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, por ter lhe negado acesso ao depoimento de Paulo Roberto Costa. Indignada, advertiu que pedirá, novamente, acesso aos documentos, agora apelando ao ministro Teori Zavascki, relator no Supremo Tribunal Federal do processo da Operação Lava Jato, que tira o sono de 13 em cada 10 petistas:

“Pedirei ao ministro Teori a mesma coisa: quero ser informada se no governo tem alguém envolvido. Não tenho porque dizer que tem alguém envolvido, porque não reconheço na revista Veja e nem em nenhum órgão de imprensa o status que tem a PF, o MP e o Supremo. Não é função da imprensa fazer investigação e sim divulgar informações. Agora, ninguém diz que a informação é correta. Não prejulgo, mas também não faço outra coisa: não comprometo prova. Porque o câncer que tem nos processos de corrupção é que a gente investiga, investiga, investiga e ainda continua impune”.

 

Dilma perdeu a paciência: “Não é possível que a revista Veja saiba de uma coisa, e o governo não saiba quem é que está envolvido. Pedi primeiro para a PF, que me disse: não posso entregar, a investigação está em curso e peça ao MP. E o MP me disse a mesma coisa: se ele me disser, ele contamina a prova. Quando sai uma denúncia na Veja ou em qualquer outro jornal, eu não tomo medida, porque sou presidente da República, baseada no disse me disse. Tomo medida baseada inclusive naquilo que sou a favor, que é da investigação absoluta.

Dilma demonstrou profunda irritação, em seu costumeiro tom autoritário: “Vamos deixar uma coisa clara aqui: Quem é que descobre as práticas de corrupção no Brasil? A PF. Porque a PF tem hoje uma autonomia integral para investigar quem quer que seja. Sempre que vazam informações que estão em investigação, sabe o que acontece? Compromete-se a prova. O MP denuncia e não pode ser condenado, porque a prova foi comprometida. Não é possível que alguém queira que a fonte de investigação no Brasil não sejam os órgãos oficiais. E são PF, MP e Judiciário”.

Ainda à beira de um faniquito, Dilma indagou a respondeu para si mesma, dirigindo-se, agressivamente, aos repórteres que a entrevistavam: “O que queria saber? Queria saber sim, para eu tomar providências. O que eles me dizem? Se entregar a prova para você, estarei comprometendo a investigação. Acho que nessa investigação, ela está sendo diferente. A própria revista Veja diz que o inquérito, os depoimentos, a delação estão criptografados e guardados num cofre. Isso significa que nenhuma das falas é garantida. Ninguém sabe o que é”.

Além de atacar o direito de a livre imprensa investigar (ou divulgar o que foi investigado oficialmente), Dilma lançou uma nova tese sobre a razão da impunidade no Brasil: “O pai no sentido de protetor, o compadre do crime de corrupção, do crime de lavagem de dinheiro, do crime financeiro é um só: a impunidade. Pode saber que criar condições para (combater?) impunidade, é uma coisa que o país tem de avançar. Antes, tinha o engavetador-geral da república. Hoje, tem um procurador-geral da República que investiga e tem autonomia”.


Dilma perdeu a linha, novamente, na rampa interna do Palácio da Alvorada, quando um repórter lhe indagou sobre os R$ 1,5 milhão que Paulo Roberto Costa teria recebido de propina para facilitar o processo de compra da refinaria Pasadena, no Texas, negócio do qual Dilma tenta tirar o dela da reta, embora fosse presidente do conselho de administração da Petrobras que aprovou o negócio que gerou um prejuízo de US$ 792 milhões (conforme dados do Tribunal de Contas da União). Dilma vociferou:

“Se você me disser para quem ele disse, quem disse e como é que disse, eu respondo. Recebo informações de juiz, de procurador e de delegado da PF. Sou a favor de investigar, nada colocar para debaixo do tapete. Acho que o maior mal atual é a impunidade. Se investiga, descobre o mal feito e não condena, cria a sensação de que não teve pena nenhuma. Sabe por que protege com a impunidade? Porque você não prende, não pune e só tem um jeito: tem que punir. Por isso é que se diz: tolerância zero”.

Governo do PT com tolerância zero com a corrupção tem tudo para se transformar na piada do século...

Lições de Mestres

Dilma deveria aprender um pouco mais sobre o verdadeiro papel do Jornalismo.

Então, sugerimos à Presidenta que tome como referência os ensinamentos do veterano professor-doutor e jornalista Nilson Lage, em postagem no Facebook de 23 de setembro de 2014: 

“Vocês querem saber o que é jornalismo? É isso aí. Coisa decente, séria, que não se conforma em ecoar o senso comum, mas parte daquilo que as pessoas acreditam por ouvir dizer para buscar a verdade nos fatos. Bom jornalista não é o que crê, é o que desconfia. Esses sujeitos que dão palpites de rebanho na mídia impressa, no rádio e na TV pertencem a três categorias: os fanáticos (que são poucos), os idiotas e os picaretas”.

Vale também a lição de Carlos Alberto Di Franco, em O Globo de 1º de setembro:

“A fortaleza do jornal não é só dar notícia, é se adiantar e investir em análise, interpretação e se valer de sua credibilidade”.

Abandono de incapaz


Vai processar a Dilma?

Será que Geraldo Brindeiro, Procurador-geral da República no governo FHC, gostou de ser chamado de “engavetador-geral da república” por Dilma Rousseff?

De 626 inquéritos criminais que recebeu, Brindeiro engavetou 242, arquivou outros 217 e só aceitou 60 denúncias.

As acusações recaíam sobre 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e quatro contra o próprio presidente Fernando Henrique Cardoso...

Duro é que o pobre do Brindeiro, agora aposentado, nem poderá brindar a Dilma com algum processo por chamá-lo de “engavetador-geral”...

Sem comentários

Dilma também não quis falar da nova pesquisa que a colocou em vantagem na sucessão de si mesma.

Mas aproveitou para dar uma estocadinha no mercado financeiro, criticando, com grossa ironia, o sobe e desce na Bolsa de Valores:

”Acho ótima a reação da Bolsa. Quando a Bolsa cai, eu falo: será que eu subi? Tá ficando ridículo isso. Especulação tem limite! E acho que tem gente ganhando com isso. Eu não sou, eu perco, tá? Acho desagradável o fato de acharem que uma coisa está vinculada à outra. Quando sobe, ou quando desce. Não comentei e não comento pesquisa nem quando sobe e nem quando desce. Nunca comentei na vida”.

Rolo na Invepar

Os petistas que dominam os fundos Previ, Petros e Funcef fazem pressão para derrubar Gustavo Rocha da presidência da Invepar – empresa de concessões que mantêm em sociedade com a empreiteira baiana OAS, de Cesar Mata Pires, famoso genro do falecido ACM, acusado de ditar as regras na empresa.

Os detratores reclamam que a dívida líquida da Invepar saltou 121% em 12 meses, subindo de R$ 2,4 bilhões para R$ 5,5 bilhões.

Concessionária do Aeroporto de Guarulhos (SP), a Invepar tomou fumo nas licitações para a BR-163 e o Aeroporto do Galeão – o que capitalizaria a empresa.

Líderes gráficos

Foi instituído ontem o Grupo de Líderes da Indústria Gráfica no Brasil.

Noventa pessoas, representantes de companhias nacionais e multinacionais das áreas de máquinas e equipamentos, tinta, papel, livros e todos os insumos, participaram do lançamento na sede da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), em São Paulo.

A intenção do grupo é ampliar a competitividade do parque impressor nacional no âmbito de um mercado mundial estimado, no ano de 2017, em US$ 668 bilhões - sendo US$ 20 bilhões no Brasil.

Poder militar


Militares recomendam a assistida na entrevista de Ives Gandra com o General de Exército João Camilo Pires de Campos, comandante militar do Sudeste, transmitida em 22 junho de 2014, na Rede Vida, da Igreja Católica.

Marchando


Convite para manifestação dia 27, em frente ao Palácio Duque de Caxias.

Selfie do Produtor Rural


Desabafo de um agricultor que não encontra empregados para trabalho na lavoura, graças às bolsas vagabundagem que elegem o PT

Poder Judiciário na atualidade


O programa Direito e Justiça em Foco, na Rede Gospel, recebe no domingo, às 22 horas, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador José Renato Nalini.

O relógio marca...

O Comitê de Ética da Fifa ordenou que 28 membros de seu comitê executivo devolvam o luxuoso relógio da marca Parmigiani que ganharam da CBF na véspera da Copa do Mundo no Brasil.

Cada reloginho - avaliado na bagatela de US$ 26,6 mil – foi dado a 65 cartolas do futebol.

A decisão não afeta os 750 participantes do Congresso da Fifa, também no Brasil, em junho, que ganharam de presente da Fifa um relógio mais baratinho: um Longines de US$ 191...

Pergunte ao IBGE...


Será que os técnicos do IBGE conseguem saber quantos fios de cabelos foram implantados na cabeleira de Renan Calheiros, cuja cabeça Paulo Roberto Costa teria colocado a prêmio na delação premiada?

Comentários analisando os candidatos Marina e Aécio, além do PT.
Extrato da carta do Cel José Gobbo Ferreira

Caríssimos Companheiros de lutas patrióticas:

(...)

O PT mergulhou nosso País em um período de trevas que já dura 13 anos. Não há aspecto da vida de uma nação que ele não tenha corrompido, dilapidado, desmoralizado e levado ao mais baixo nível de toda a história republicana. A corrupção, a incompetência, o patrimonialismo chegaram a níveis tais que bem se pode dizer que o PT é o crime organizado no poder. Agora, com a benção do Sr. Lula, o Sr. Stédile, líder do braço armado do partido, o MST,  declara que desestabilizará o país, se Marina Silva for eleita, como já o dissera antes sobre Aécio Campos. Essa é a democracia que eles praticam. Não podemos tolerar isso! Isso é a ditadura do terror!

Nas eleições que se aproximam só temos duas alternativas para derrotar esses marginais e destruir o Reich petista: Aécio Neves e Marina Silva.

Aécio fez um ótimo governo em Minas Gerais e foi reeleito no primeiro turno. Nada há que o desabone em sua vida política. Tem grande e exitosa experiência administrativa e dispõe de uma equipe competente. Restabeleceria as políticas econômicas do Plano Real, as únicas capazes de retirar o país da recessão em que a “nova matriz econômica” do PT o lançou. Tem condições de amealhar o apoio parlamentar que lhe permita governar. Se propõe a fazer uma política externa isenta de ideologia e voltada para os reais interesses do País. Satisfaz  todos os dez itens de nossa lista de condições para apoio à sua candidatura [copiada no final do texto], conforme assegurado por pessoa de sua confiança.

É a opção lógica e ideal, nossa e de todos os brasileiros que querem exorcizar o PT de uma vez por todas. Infelizmente, não fez de sua passagem pelo senado um trampolim para a candidatura à presidência e hoje é muito menos conhecido na maior parte do País do que suas adversárias. Isso o vem colocando em situação desfavorável nas pesquisas de intenções de votos.

Quanto a Marina Silva, suas origens, o PT e, antes, o Partido Comunista Revolucionário não são um bom cartão de visitas. Mas nos parece possível que o fato de tê-los abandonado possa ser considerado uma inflexão em suas posições políticas, que seja possível esperar que a Marina de hoje não seja a mesma de anos atrás e que as responsabilidades do cargo a façam reavaliar certas posições.

Pesam bastante contra ela suas posições consideradas ambientalistas radicais, inclusive seus movimentos em favor de demarcações de terras indígenas, já com absurdo número de indivíduos em relação à área reservada para eles. Será que sabe o que os índios contemplados com a Raposa Serra do Sol fizeram com os arrozais, por anos e anos cultivados com o suor de brasileiros honestos e trabalhadores?

O ambientalismo (aí incluída a questão das usinas hidrelétricas) e as políticas indigenistas são pontas de lança de movimentos estrangeiros que visam inviabilizar um progresso acelerado de países como o nosso e reservar recursos naturais para seu desfrute no futuro, em um ambiente de governança global. Marina é acusada de, conscientemente ou não, ser instrumento desses grupos.

(...)

Demonstra aversão ao agronegócio. Mas como lidará com o fato que é ele que vem sustentando o País? Fala em tornar mais rígidos os chamados índices de produtividade, para subtrair mais terra dos “latifúndios” e dedicá-las à reforma agrária. Será que ela sabe o que aconteceu à Fazenda Itamaraty do Sr. Olacyr de Morais, o mais exitoso empreendimento agrícola do país, por anos o maior produtor de soja do mundo, e hoje transformada em terra arrasada pela reforma agrária do MST?

ENTRETANTO:

O programa de governo de Marina (http://marinasilva.org.br/programa/), lido com atenção, ainda que vago em alguns pontos, é decididamente democrático e desmonta muitas das imagens estereotipadas que seus oponentes lançam sobre ela. Sete dos dez itens (1, 3, 4, 5, 7, 8 e 9) de nossa lista de princípios a serem respeitados pelos candidatos estão plenamente contemplados pelo programa, muito particularmente no que tange à política externa livre de ideologias e à volta da economia aos três pilares que consagraram o Plano Real. O programa é contra o decreto 8.243. Em suma: A Marina, tal como descrita em seu Programa de Governo, não é bolivariana nem socialista revolucionária.

Os principais argumentos de seus adversários contra ela não se sustentam. No caso do pré-sal, ela nunca disse que não o exploraria, mas manifestou uma preocupação, que aliás é minha também, com a duração do projeto, seus riscos e seus custos para a Petrobras, exaurida pelo PT e hoje a empresa mais endividada do mundo.

A posição do Banco Central na organização do Estado é uma decisão de governo e, pelo mundo afora, existem países com banco central independente, dependente e até mesmo inexistente. O Banco Central no período Lula era completamente independente do governo e presidido por um banqueiro internacional: Henrique Meirelles.

Contrariamente ao que tenta nos fazer crer o PT, por meio de seus arautos da imprensa, a eleição de Marina desmonta, sim, a máquina petista. Serão quatro ou cinco anos fora do poder e longe do cofre. Isso será fatal para um partido que só sabe viver pela mentira, pela corrupção e pelo saque desavergonhado dos recursos da Nação. A ameaça que lhe fez o MST não só mostra que não existe a propalada ligação entre ela e aquele movimento terrorista como demonstra o desespero que já grassa nas hostes petistas com a simples perspectiva de perda das eleições.

Nas pesquisas de intenções de votos, Marina está à frente do Aécio. Mudar isso está fora de nosso alcance.

O princípio pétreo de nosso Movimento é expulsar o PT do governo, e usar o tempo de um mandato a fim de criar condições para que ele não volte nunca mais. A dinâmica das campanhas impossibilitou um contato pessoal com Aécio ou com Marina, mas a análise acima permite supor que ambos respeitarão os princípios que consideramos fundamentais para a democracia e para o progresso de nossa Pátria.

CONCLUSÃO:

A metodologia das pesquisas de intenção de votos faz com que elas não sejam 100% confiáveis (principalmente o IBOPE). Ainda que elas digam que Aécio tenha poucas chances de ir ao segundo turno, ele é nosso candidato absoluto no primeiro. Qualquer que seja o adversário de Dilma no segundo turno deverá ter nosso voto e nossa militância. Se for a Marina, embora não seja a escolha preferida, não é tão deletéria quanto querem fazer parecer seu passado e seus adversários.

Aproveitemos também para não votar e convencer o maior número de eleitores possível a não votarem em candidatos do PT, do PMDB, do PP e de outros partidos de esquerda, a fim de diminuir sua influência oportunista e mercenária no congresso.

(...)

Recebam meu abraço fraterno.

Cel José Gobbo Ferreira
Coordenador do Movimento Nacional de Ação Democrática




______________
As páginas do Movimento Nacional de Ação Democrática estão hospedadas no endereço http://www.monte-castelo.org

Os princípios com os quais o Candidato que apoiaremos deverá se comprometer são:

1) Preservar os ideais democráticos de liberdade individual, social e econômica e combater toda e qualquer iniciativa que, velada ou ostensivamente, vise contribuir para a tomada do poder por grupos de orientação socialista revolucionária.

2) Garantir que a vontade do povo, manifestada por ocasião do voto, seja rigorosamente obedecida, assegurando que os meios de votação estejam sempre acima de qualquer suspeita e que sua inviolabilidade seja certificada por meio de procedimentos cujos resultados sejam de domínio público.

3) Aperfeiçoar o sistema de programas sociais, transformando-os em um vetor de alavancagem social e evitando que se tornem simples indutores de ociosidade remunerada e/ou artifício aliciador de votos.

4) Restaurar o respeito aos princípios da ética, da moral e dos costumes sobre os quais foram fundados os valores, as tradições, a cultura e o senso comum de nosso povo.

5) Priorizar investimentos estatais em educação, saúde e segurança pública.

6) Dedicar-se à reforma do sistema prisional brasileiro voltada a dar aos detentos condições de contribuir para sua própria manutenção e recuperação social pelo trabalho e, nesse contexto, empenhar-se pela revisão do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Código Penal Brasileiro, eliminando a impunibilidade absoluta dos menores de 18 (dezoito) anos.

7) Erradicar a propaganda político-ideológica oficial em todos os níveis escolares.

8) Respeitar e fazer respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal; instituir a transparência como norma fundamental da economia, proibindo todo e qualquer artifício contábil na prestação das contas públicas.

9) Rever a política de celebração de acordos comerciais externos, abandonando o viés ideológico e levando em conta exclusivamente o interesse nacional.

10) Como Comandante Supremo da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, corrigir as aflitivas condições em que se encontra a Família Militar, em particular no que tange ao descompasso salarial, e combater as tentativas de desmoralizar as Forças Armadas, instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, destinadas à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

Essa eleição é a mais suja da história



Nunca na história deste país houve uma eleição tão suja e com tantos golpes baixos. A opinião é do historiador Marco Antonio Villa. "O PT é um partido de parasitas do poder", diz o historiador. No "Aqui entre nós" de hoje, Joice Hasselmann fechou a semana com a análise da corrida eleitoral e com os números do Datafolha.

AÉCIO: PANFLETOS DO PT REVELAM ‘ABUSO DE PODER POLÍTICO’


Emiliano Capozoli Coligação Muda Brasil - Aecio Neves
Candidato do PSDB, Aécio Neves. 
Foto: Emiliano Capozoli/Coligação Muda Brasil
Ipatinga - O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves (PSDB), classificou neste sábado, 20, como abuso de poder político e improbidade administrativa o envio de panfletos da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) a cidades do interior paulista sem os controles internos dos Correios.

O jornal O Estado de S.Paulo revelou que a estatal abriu uma exceção e permitiu o envio de cerca de 4,8 milhões de panfletos sem a chamada chancela – estampa padrão que assegura que o objeto foi postado e enviado corretamente. O Ministério Público que atua no Tribunal de Contas da União pediu a abertura de uma inspeção nos Correios para apurar o caso.

No Vale do Aço mineiro, onde cumpriu agenda pela manhã de carreata pelas ruas das cidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, no Vale do Aço mineiro, Aécio foi questionado sobre o assunto. “Em primeiro lugar é crime de abuso de poder político e improbidade administrativa. Essa visão patrimonialista do PT, de considerar empresas públicas como seu patrimônio, tem que ter um fim”, disse o tucano.

O PSDB já anunciou que vai entrar na segunda-feira, 22, com ação por abuso de poder político no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Dilma pelo uso dos Correios para a distribuição dos panfletos eleitorais. O coordenador jurídico da campanha tucana, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), fez nesta sexta-feira uma representação na Procuradoria da República do Distrito Federal contra Dilma, o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, e o diretor regional da empresa no interior paulista, Divinomar Oliveira da Silva. Sampaio pede que eles sejam processados por improbidade administrativa.

Na sexta, Dilma disse que “se a campanha cometeu equívocos, vai prestar conta”. Ela, porém, chegou a classificar o caso de “factoide”.

Petrobras

Sobre as suspeitas envolvendo a Petrobras, Aécio cobrou que as investigações não fiquem “apenas nesse ex-diretor Paulo Roberto (Costa)”.

“As informações que circulam é que, cada vez mais, chega-se perto da construção ou da cabeça desse núcleo de corrupção”, afirmou o candidato do PSDB. “É preciso que as investigações se aprofundem, porque o que fizeram com nossa maior empresa pública é um crime.” (Bruna Lage/AE)

Não podemos votar...devemos votar

Por Dom Gregório Paixão, OSB
Bispo da diocese de Petrópolis

Este ano de 2014 tem uma importância muito grande para nós, cidadãos brasileiros, pois elegeremos aqueles que vão conduzir nosso país por quatro anos. Escolheremos, portanto, Presidente da República, Senadores, Governadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais.

Nós, eleitores, temos a responsabilidade de votar em pessoas que sejam dignas dos cargos que exercerão, pois se votarmos sem critérios objetivos, veremos cair sobre nós o peso da nossa má escolha.

Desejoso de colaborar na reflexão sobre alguns assuntos importantes que estão latentes na sociedade brasileira, alerto, segundo os critérios da vida cristã:

1. O A educação é a base e o futuro de uma nação. O dinheiro empregado na educação é o melhor investimento. Por isso, não podemos votar em candidatos que não tenham a educação como prioridade, não só no discurso, mas na sua prática de vida. Devemos votar naqueles que lutam para a implantação de boas escolas e pela evolução cultural do povo brasileiro.

2. Sem saúde não se vive. O povo está morrendo à míngua, e as promessas de mudança no setor da saúde não saem do papel há décadas. Não podemos votar em candidatos que nunca fizeram nada pela real melhoria de vida da população. Devemos votar naqueles que mostraram empenho para a transformação da realidade caótica em que vivemos, no que tange à saúde.

3. A vida é um dom de Deus. Só Deus tem o poder de dar a vida e de chamá-la para a eternidade. Por isso, não podemos votar em candidato que apoia o aborto ou a eutanásia. Devemos votar naqueles que expressam abertamente a sua posição em favor da vida.

4. A família é o fundamento de uma sociedade. Família desorganizada e cheia de confusão gera sociedade desestruturada e violenta. Não podemos votar em candidato que atentam contra os valores familiares. Devemos votar em candidatos que vivem e acreditam na família como elemento basilar para a formação de uma sociedade harmoniosa e feliz.

5. O estado brasileiro é laico, mas o povo brasileiro é profundamente religioso. Não podemos votar em candidatos que desprezam o sentimento religioso do povo. Abolir os sinais religiosos é amputar sentimentos profundos presentes no coração de nossa gente e negar o direito sagrado dos cidadãos. Devemos votar em candidatos que respeitam as religiões e dão o devido valor às manifestações religiosas da comunidade.

6. Vivemos no meio de uma violência desenfreada. As vítimas maiores são os jovens, os negros e os pobres da periferia. Não podemos votar em candidatos que ignoram a violência e pouco ou nada fazem para contê-la. Devemos votar naqueles que tem projetos reais para a contenção da violência, a formação de policiais bem preparados e bem remunerados, e desejam mudar a realidade de forma pacífica e não violenta.

7. Num mundo que faz dos bens econômicos o maior dos valores, é importante que os valores humanos sejam reconhecidos, defendidos e incentivados. Precisamos ver garantidos os direitos humanos fundamentais de todo ser humano, independente de lugar, cor, religião e cultura. Não podemos votar em candidatos que agem de forma ditatorial, "defendendo" direitos que lesam a liberdade de escolha da maioria da população, movidos por interesses internacionais escusos.

Não se deixe levar por promessas de quem nunca cumpriu o que prometeu no passado. A vida de cada candidato é o espelho do que vai realizar em seu mandato.

Sejamos, por meio de nosso voto, construtores de um Brasil novo, onde deve reinar a justiça, a ordem, o progresso e a paz, conforme os desígnios da misericórdia daquele que é o Senhor.


A incoerência dos novos eleitores de Marina

Por Fabio Blanco

Quando ficar claro que Marina não é uma alternativa, mas um aprofundamento das políticas que vêm sendo implementadas há anos no país, será tarde demais.

Minhas críticas aqueles que têm declarado seu voto à Marina Silva não é por sua escolha eleitoral, especificamente. O que mais me incomoda é que essa escolha tem se mostrado absolutamente irracional, unicamente baseada nas impressões que a figura de Marina transmite.

Sem nenhum problema, eu poderia respeitar o voto baseado na ideologia da candidata do PSB. Consideraria absolutamente normal, mesmo não concordando, que alguém votasse nela, por causa de seu ódio ao agronegócio, sua visão socialista radical e até por sua ideia de democracia participativa.

Mas o que está ocorrendo é que as pessoas estão pretendendo votar nela por razões exatamente contrárias à própria ideologia e histórico político da candidata. Estão confiando em uma imagem de conciliadora que ela pretende transmitir; acreditando que Marina Silva é uma opção menos radical do que os caminhos traçados pelo PT até agora; crendo que ela representa uma forma alternativa de fazer política.

No entanto, nada disso se encaixa no perfil da política acreana. Marina Silva sempre foi radical, transitando nas alas mais extremas da esquerda brasileira. Nunca foi uma conciliadora, pelo contrário, demonstrou uma dificuldade terrível de se compor mesmo com seus aliados. E ela não representa, de maneira alguma, uma política alternativa, ou será que alguém acredita que uma pessoa que galgou os maiores postos dentro da velha política brasileira fez isso estando do lado de fora dessa mesma política?

O pior é ver pessoas que vinham criticando o PT de maneira ferrenha, simplesmente caírem no canto da sereia marinista, aceitando a ideia que ela é uma alternativa viável para estar à frente da direção do país.

Eu até posso aceitar que alguém vote em Marina Silva por razões ideológicas. Isso seria bem mais coerente. O que não dá é ter que ouvir de pretensos anti-petistas o discurso de que é preciso, de qualquer maneira, quebrar a hegemonia do atual governo, colocando alguém que, de maneira alguma, é diferente do que está aí.

Quando a candidata verde apresentar sua verdadeira face para o grande público, quando de sua rede brotarem os radicais ambientalistas e ongueiros, prontos para dominar a nação, quando ficar claro que Marina não é uma alternativa, mas um aprofundamento das políticas que vêm sendo implementadas há anos no país, será tarde demais e restará para aqueles que confiaram seus votos nela o arrependimento por tamanha estupidez.




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Fabio Blanco, advogado e teólogo, apresenta o programa 'A Hora Final', na Rádio Vox.

Último Baile na Ilha Fiscal

Por Luís Mauro Ferreira Gomes
Quem, do privilegiado deque do Clube da Aeronáutica, distraidamente, vê, entre um aperitivo e outro, o belíssimo castelo edificado na Ilha Fiscal, dificilmente se lembra das pessoas, igualmente alegres, que, bailando em seus salões, não perceberam as nuvens negras que se formavam sobre os céus do Império. Da mesma forma, o séqüito de João Goulart, na sua farra subversiva, não se deu conta dos indícios agourentos que lhe prenunciavam a derrocada.

Passados cinquenta anos, nova leva de traidores e agitadores subversivos, promotores do caos, destruidores de valores, furtadores dos bens públicos e privados, usurpadores do poder, disseminadores da miséria e da escravidão de seu povo, não vislumbram que se esgotou o seu tempo. Nunca a quadrilha que assaltou o governo e assalta o Brasil esteva tão perto de ser defenestrada do poder, pela via eleitoral, como agora.

Apesar disso, as coisas não são tão fáceis. A capacidade de manipulação dos agentes do governo é ilimitada. Infiltram-se por toda a administração do Estado e têm controle sobre quase todos os agentes dos três poderes, em todos os níveis. Condicionam, também, os meios de comunicação, os institutos de pesquisa e, até mesmos, os empresários que, por medo ou em troca de "facilidades" imediatas, financiam os comissários que os destruirão e os substituirão quando deles não mais precisarem.

Quem não viu a forma como, recentemente, fraudaram as pesquisas eleitorais? Primeiramente, inflacionaram as intenções de voto da candidata Marina Silva e criaram uma aparente polarização entre as duas postulantes, com fortes indícios de que Marina estaria tecnicamente empatada no primeiro e venceria no segundo turno. Com isso, pretendiam desidratar a candidatura de Aécio Neves, pela migração de alguns de seus eleitores para a opção que, supostamente, se figurava mais viável, desesperados que estavam por se livrarem da administração predatória do PT. Ainda que pertença a outra geração de mente mais aberta, a contaminação de sua candidatura pela rejeição de seus correligionários, os "petistas de gravata", Fernando Henrique e José Serra, facilitou o sucesso da manobra.

Logrado o intento, mais uma vez, lograriam os eleitores. Com Aécio Neves considerado fora da disputa por quase todos, era preciso diminuir o ímpeto da candidatura de Marina, para privilegiar quem lhes compra as pesquisas com o dinheiro do contribuinte. Sem nenhum fato político que pudesse explicá-lo, as avaliações positivas do governo começaram a crescer, acompanhadas da subida das intenções de voto da candidata Dilma Vana Rousseff e a queda daquelas de Marina, apesar de fatos recentes, como o aumento da taxa de desemprego noticiada pelo IBGE e o rebaixamento da classificação de risco da nossa economia pelo "Moody's Investors Service", ademais de todos os índices econômicos que não param de piorar.

É altamente sugestivo que as indicações do crescimento da candidatura de Dilma e de que, agora, ela se aproxima de vencer no segundo turno têm por objetivo capturar os eleitores (maus eleitores) que gostam de sufragar os vencedores, e, mais adiante, coonestar eventuais fraudes no processo eleitoral.

E não nos venham dizer que as urnas são invioláveis. Não são! Além de tudo o que se fala sobre elas, todos sabemos que a fraude existe em todos os serviços bancários eletrônicos e que os melhores serviços de informações do mundo são invadidos por "hackers" amadores, apesar de, nesses casos, não se medirem esforços para impedi-lo. Por que, somente as nossas urnas eletrônicas seriam imunes?

E o que dizer da Justiça Eleitoral de um País, em que o Tribunal de mais elevado grau, suposto guardião da lisura das eleições, é presidido por um militante político, de formação profissional e isenção sabidamente duvidosas, para dizer o mínimo, oriundo das hostes partidárias do governo? A sabedoria popular, tão valorizada pelos políticos governistas, o define como "colocar a raposa para tomar conta do galinheiro".

O que mais nos causa estranheza é que ninguém fala sobre isso. Parece que todos aceitam – não sabemos se por medo, conveniência ou outras razões inconfessáveis – os maiores absurdos sem reação, como se fossem inevitáveis.

Mas é irrelevante se a candidata Dilma vence ou perde as eleições. O encanto que cegou os brasileiros menos lúcidos durante tanto tempo desapareceu. A atual reinado do PT terminou. Mas o fantasma que nos tem assombrado não foi definitivamente exorcismado.
Perdido o apoio popular e político, eles tentarão retomar o poder por outras vias.

Se forem derrotados, incendiarão o País com seus "braços armados", e o governo eleito terá de munir-se de poderes extraordinários para combater as ações terroristas que desenvolverão – como não se cansam de ameaçar – sob pena de não conseguirem governar e serem simplesmente depostos. Depostos? Para quê? Para a volta arrasadora do PT, com a implantação de uma ditadura de viés comunista, não interessa o nome que lhe venha a ser dado.

Em caso de vitória, as dificuldades que o governo petista enfrentará aumentarão, exponencialmente, em função da crise econômica que se avizinha, da manifesta incompetência de seus quadros partidários para administrar o País, da crescente dificuldade de comprar apoio político, com a maior atenção da sociedade aos desvios de dinheiro público e à corrupção de modo geral e, sobretudo, da grande descrença popular nos governantes petistas. Tudo indica que seria tentado, então, um golpe de Estado para a implantação de uma ditadura como descrito acima, para recuperarem a governabilidade perdida.

Resumidamente, seja qual for o resultado das eleições, o PT perderá poder e tentará impor o objetivo tão sonhado, e nunca esquecido por eles, a implantação de uma extemporânea ditadura do proletariado, embora teimem em chamá-la de democracia, por haver "eleições", sempre viciadas, e, sobretudo, muitas "consultas populares", manipuladas pelo seu populismo institucional. Lula disse que havia excesso de democracia na Venezuela de Hugo Chávez, o leitor há de se lembrar.

Não podemos permitir que tenham sucesso. Confiamos em que aqueles que podem impedirão que, findo o ciclo, falsamente democrático, do PT, o partido, qual Fênix, ressurja das cinzas e volte a nos infernizar.

Vimos esperando por esta oportunidade há 20 anos. Já desperdiçamos algumas condições favoráveis por omissão de uns e prevalência dos interesses mesquinhos de outros.

Se fracassarmos novamente, somente restará o atraso, a miséria e a escravidão, para os nossos filhos, e, para nós, o arrependimento, a vergonha, e a condenação da História e dos nossos netos.




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Luís Mauro Ferreira Gomes é Coronel Aviador.

Marina Silva resistência impressionante ao Massacre Petista


Oval Nacional - Garotinho, gasolina mais cara e João Grilo


Perspectivas dantescas para o RIO DE JANEIRO

Por Marcos Coimbra

Desta vez, a situação ficou fora de controle. Se há dúvida quanto ao candidato a ser votado no tocante à eleição presidencial, imagine no relativo ao pleito estadual no Estado do Rio de Janeiro. Nenhum dos candidatos postulantes ao cargo, em especial os quatro principais, é merecedor da confiança do sofrido eleitor fluminense.

Em São Paulo, a qualidade dos candidatos, independentemente de filiação partidária, é bem melhor, oferecendo aos eleitores escolha satisfatória. No Rio, vamos ter que continuar a votar no menos pior, conscientes de que a opção pela abstenção, pelo voto nulo ou em branco vai contribuir para o agravamento da nossa situação.

O candidato da situação é um fiel representante do ex-governador Cabral e dos componentes de seu grupo, no qual se destaca o ex-dono da Delta, Fernando Cavendish, que apareceram em uma festa em Paris com guardanapos em forma de “bandanas” na cabeça. É o candidato possuidor dos maiores recursos para a campanha e é apoiado pelo alcaide do município do Rio de Janeiro, fato que já o torna desmerecedor do voto do eleitor consciente e bem informado. Representa a continuação da administração abaixo da crítica exercida por seu partido. A notícia alvissareira foi a desistência do Sr. Cabral em concorrer nestas eleições, esperando que seja definitiva, a exemplo das excelentes novas do afastamento da vida pública do senador José Sarney e da governadora Roseana, sua filha. É oportuno lembrar que tanto Cabral quanto Roseana, “por coincidência”, ambos estão na lista divulgada pelo Sr. Paulo Roberto Costa em sua delação premiada, apontados como beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras. É impossível votar neste candidato.

O candidato petista senador Lindbergh responde a 15 inquéritos e a uma ação penal no Supremo Tribunal Federal, segundo o site Congresso em Foco. Em junho, o ministro Gilmar Mendes, autorizou a quebra de sigilos fiscal e bancário de servidores, empresários e pessoas ligadas aos contratos firmados entre Nova Iguaçu e a empresa Rumo Novo Engenharia Ltda., no período em que Lindbergh foi prefeito da cidade. Mendes decidiu em favor de um pedido do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que leva adiante um inquérito instaurado no Ministério Público do Estado do Rio para apurar irregularidades em licitações e execuções de obras em Nova Iguaçu.

No mesmo mês, o ministro Dias Toffoli, autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Lindbergh entre janeiro de 2005 e dezembro de 2010. A abertura dos dados é parte de inquérito no qual o parlamentar é investigado por supostas fraudes ao Fundo de Previdência dos Servidores Municipais de Nova Iguaçu. O prejuízo é estimado em R$ 356 milhões. Em abril, no entanto, antes de ser acusado no inquérito que investiga o rombo milionário do dinheiro dos aposentados da prefeitura, Lindbergh Farias foi alvo de mais uma ação. O processo por improbidade administrativa - o 13º movido contra ele pelo Ministério Público do Rio de Janeiro - acusa o senador de usar dinheiro da prefeitura de Nova Iguaçu para pagar as despesas de um “showmício” petista.

O deputado federal Garotinho em abril de 2000, quando era governador do RJ, enfrentou uma enxurrada de denúncias que atingiam o alto escalão de seu governo. Boa parte das acusações recaía sobre os integrantes da chamada Turma do Chuvisco, assessores que acompanhavam o governador desde Campos, sua cidade natal e base política. O grupo, cujo nome faz referência a um doce típico de Campos, era acusado de favorecer empresas em concorrências públicas e firmar contratos sem licitação. Com o passar dos anos, Garotinho acrescentou denúncias cada vez mais graves ao currículo e acabou na mira da Polícia Federal.

A Operação Segurança Pública S.A., de 2008, resultou em seu indiciamento por quadrilha armada, sob a suspeita de ter usado seu período no Palácio Guanabara (e também o de sua mulher, Rosinha) para acobertar as ações de um grupo de policiais que, encastelados na chefia da Polícia Civil, atormentou o Rio de Janeiro cometendo ilícitos variados. A lista inclui facilitação de contrabando, formação de quadrilha, proteção a contraventores, cobrança para nomeação de delegados, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva. E ainda existe a denúncia da ÉPOCA de desvio de dinheiro público, envolvendo a GAP Comércio e Serviços Especiais, uma locadora de veículos próxima à família Garotinho. A sigla GAP reproduz as iniciais de seu dono, o empresário George Augusto Pereira. Documentos obtidos por ÉPOCA mostram que George Augusto não existe no mundo das pessoas de carne e osso.

O bispo licenciado da Igreja Universal Crivella, sobrinho do bispo Edir Macedo, lançou o projeto de irrigação da Igreja Universal do Reino de Deus no chamado “Polígono das Secas”, através da ONG Fazenda Nova Canaã, tendo lançado um CD que vendeu mais de um milhão de cópias. O lucro foi investido na compra de 450 hectares de terras em Irecê (BA) em 1999. Quando empossado como ministro da Pesca, ele foi acusado de usar a estrutura do próprio ministério para ajudar a sua ONG para entrar no mercado da carne de tilápia na Bahia. A revista ISTOÉ publicou uma matéria para mostrar que haveria “uma inequívoca utilização do cargo público em benefício pessoal”.

E agora, José? A esperança reside em uma inspiração divina.




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Marcos Coimbra é Professor, Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e Autor do livro Brasil Soberano.
Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br - Página: http://www.brasilsoberano.com.br/ 

Vídeo que circulou em Portugal sobre o ex-presidente Lula!



Escócia continua sendo parte do Reino Unido