Por Folha do Poder
Candidato do PSDB, Aécio Neves.
Foto: Emiliano
Capozoli/Coligação Muda Brasil
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Ipatinga - O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves
(PSDB), classificou neste sábado, 20, como abuso de poder político e
improbidade administrativa o envio de panfletos da campanha à reeleição da
presidente Dilma Rousseff (PT) a cidades do interior paulista sem os controles
internos dos Correios.
O jornal O Estado de S.Paulo revelou que a estatal abriu uma
exceção e permitiu o envio de cerca de 4,8 milhões de panfletos sem a chamada
chancela – estampa padrão que assegura que o objeto foi postado e enviado
corretamente. O Ministério Público que atua no Tribunal de Contas da União
pediu a abertura de uma inspeção nos Correios para apurar o caso.
No Vale do Aço mineiro, onde cumpriu agenda pela manhã de
carreata pelas ruas das cidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, no
Vale do Aço mineiro, Aécio foi questionado sobre o assunto. “Em primeiro lugar
é crime de abuso de poder político e improbidade administrativa. Essa visão
patrimonialista do PT, de considerar empresas públicas como seu patrimônio, tem
que ter um fim”, disse o tucano.
O PSDB já anunciou que vai entrar na segunda-feira, 22, com
ação por abuso de poder político no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra
Dilma pelo uso dos Correios para a distribuição dos panfletos eleitorais. O coordenador
jurídico da campanha tucana, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), fez nesta
sexta-feira uma representação na Procuradoria da República do Distrito Federal
contra Dilma, o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, e o diretor regional
da empresa no interior paulista, Divinomar Oliveira da Silva. Sampaio pede que
eles sejam processados por improbidade administrativa.
Na sexta, Dilma disse que “se a campanha cometeu equívocos,
vai prestar conta”. Ela, porém, chegou a classificar o caso de “factoide”.
Petrobras
Sobre as suspeitas envolvendo a Petrobras, Aécio cobrou que
as investigações não fiquem “apenas nesse ex-diretor Paulo Roberto (Costa)”.
“As informações que circulam é que, cada vez mais, chega-se
perto da construção ou da cabeça desse núcleo de corrupção”, afirmou o
candidato do PSDB. “É preciso que as investigações se aprofundem, porque o que
fizeram com nossa maior empresa pública é um crime.” (Bruna Lage/AE)
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