terça-feira, 31 de março de 2015

31 de Março, 12 de Abril e o memorial a João Goulart


Contrariando até o comunista Oscar Niemayer, o governo do Distrito Federal pretende dar continuidade a um insano projeto do irresponsável e desonesto governador Agnelo Queiroz, do PT, e construir, com dinheiro de “não se sabe d’aonde”, em plena crise financeira nacional,  um memorial para um presidente que, antes de ser deposto pela vontade popular, abandonou o cargo e fugiu para o Uruguai!

João Goulart sequer foi eleito presidente! Era candidato a vice na chapa de oposição a Jânio Quadros, ou seja, era um vice que devia gozar de muito menos prestígio junto ao titular do que o atual, Sr Michel Temer.

Não era evidentemente comunista, era, isto sim, um oportunista, discípulo e conterrâneo de Getúlio Vargas e, como ele,  pecuarista de sucesso, dono de extensas propriedades rurais no Brasil e no exterior.

Sua fuga para o Uruguai não o afastou da atividade rural, pelo contrário, permitiu-lhe intensificar a dedicação ao mister produtivo, do qual, imagino, só se desviou para seguir os passos do líder Getúlio, de cuja consagração, como ditador por mais de 17 anos, julgava-se herdeiro.

Na busca de repetir a conquista, aproveitando-se da oportunidade que o acaso lhe oferecia, misturou-se à eterna esquerda radical – dissimulada, incompetente e traiçoeira – que, sempre atenta às brechas da circunstância, como um câncer, infiltrou-se no organismo do estado ao ponto de, em dado momento, declarar-se “no governo, à espreita do poder”!

Populista por formação, o pecuarista João Goulart julgava ser mais esperto do que seus aliados vermelhos e, desprezando a inteligência de todos os brasileiros, praticava uma política pendular entre a direita produtiva e a esquerda totalitária, obtendo como resultado o caos político, econômico e social que acabou por contaminar o tecido militar na forma de indisciplina e quebra da hierarquia.

Em uma visão míope da situação, agravada pela fragilidade de sua personalidade face à delirante influência de seu cunhado, o incendiário Leonel Brizola, Jango, a despeito do aconselhamento de seus mais honestos amigos, imaginando ter seus “aliados” sob controle, deixou-se levar pela ilusão da radicalização, apesar de todos os indícios e evidências de que seria vítima da índole traidora que, historicamente, caracteriza a obra da ideologia que dele se valia para conquistar o poder.

Jango estava no limbo de sofrer um golpe que, além de tirá-lo do governo, com certeza, o levaria à morte no paredão, como reza a cartilha e a tradição comunistas!

Salvou-o do triste e violento fim o contragolpe que, em 31 de março de 1964, representando a vontade nacional, mudou, para sempre, o rumo e o destino do Brasil.

Vivemos, hoje, situação semelhante à daquela época, todavia, a vontade nacional, outra vez, dá-se conta de que tem estado às margens da armadilha de que livrou-se há 51 anos e volta às ruas para manifestar seu repúdio à “nova traição dos mesmos traidores” que, desesperados, evocam um “exército do stédile” e até o nome e a triste memória de João Goulart (sua quase vítima de outrora, ou, o presidente que foi sem nunca ter sido) para criar no imaginário popular obstáculos à reação e à revolta que lhes está a frustrar mais uma tentativa de golpe!

A resposta à proposta inócua, intempestiva e inoportuna de um memorial à João Goulart será dada no próximo dia 12 de abril e estará embutida no conjunto do repúdio à todas as propostas – retrógradas, castradoras e desonestas – dos traidores que novamente ocupam o governo em busca do poder total.


O bom senso recomenda que retrocedam ou que aproveitem as promoções e comprem, com antecedência, suas passagens, só de ida, desta vez, para o “Reino Encantado de Maduro”, ao norte do Brasil.

Evento no centro do Rio de Janeiro que exaltou a revolução de 1964 foi apoiado pela população que passava pelo local


evento central do brasil 31 de março 2015Nesse dia 31 de março a população que passava pela Central do Brasil, no Rio de Janeiro, foi surpreendida por um evento diferente. Cerca de 100 pessoas, entre civis e militares, entoaram o hino nacional e algumas canções militares. As faixas espalhadas pelo local procuravam mostrar à sociedade que a ação perpetrada pelos militares em 1964 não foi nociva para o país, como a comissão da verdade e a maioria dos veículos de comunicação tentam fazer parecer.

Fomos na verdade surpreendidos com as diversas manifestações de apoio da população que passava pelo local. 

“Os militares tiveram que agir para evitar o pior”, disse o senhor Lucas, 58 anos, que trabalha com vendas e parou por alguns momentos para observar o movimento. Outros transeuntes que pararam pra conversar conosco também manifestaram seu apoio.

O evento foi chefiado pelo Comandante Cardim, Capitão de Mar e Guerra da reserva da Marinha Brasileira. Em seu discurso, Cardim disse que hoje não existe independência entre os poderes e que democracia só existiria se as urnas fossem realmente confiáveis. O comandante mencionou também a irresponsabilidade do ex-presidente Lula ao ameaçar jogar o país numa guerra fratricida com o uso do “exército” de Stedile.

Perguntado se uma das faixas exibidas, que dizia “quem jura defender a pátria com sua própria vida não pode ter medo de se posicionar”, era direcionada para militares da ativa ou da reserva, o organizador do evento declarou que era direcionada para os dois grupos.

Cardim disse também que as próprias declarações de Gabeira, pouco mencionadas pela mídia, mostram que a verdadeira intenção da esquerda, derrotada pelos militares, era implantar no Brasil uma ditadura comunista. Por isso a organização do evento desse dia 31 mandou confeccionar uma faixa com a frase “Querem saber a verdade? Perguntem ao Gabeira“.


Outro militar presente, o Comandante Sergio, disse que eventos com a mesma motivação estavam acontecendo em vários locais do Brasil. Ele deixou claro que faz parte de um grande grupo, disposto a não deixar a história ser reescrita da maneira incorreta.

Lições pós-1964: Aprenda e siga em frente!

Por Jorge Serrão – Alerta Total
No momento em que a cúpula do PT, desgastada e afetada por escândalos de corrupção que ajudou a promover, toma a decisão de partir para o enfrentamento popular contra seus adversários políticos (que preferem rotular de "inimigos"), nada como uma reflexão séria sobre a data histórica de hoje: 51 anos do movimento civil-militar de 1964. A análise tem importância fundamental porque estamos vivendo um perigoso momento de radicalismo político, combinado com impasse institucional da maior gravidade, que pode acabar em ruptura.

O julgamento histórico costuma ser muito simplório, quando é feito na base da “torcida” ideológica. A visão comuno-socialista – que opera segundo cartilhas autoritárias - os rotula de ditadores e torturadores. A visão do outro extremo – mesmo sem entender direito como a banda da História toca – os conclama como heróis que precisam sempre estar prontos a intervir para salvar o Brasil. Delegar aos militares o papel de salvadores da pátria é fácil e cômodo.

Por falta de uma análise historicamente equilibrada - sem rótulos de mocinhos, monstros e bandidos -, continuamos sem gerar aprendizado de tudo que aconteceu antes, durante e depois dos 51 anos do movimento civil-militar – que tem a data simbólica de 31 de março de 1964 como marco histórico – que acaba celebrado ou odiado, sem jamais ser corretamente entendido. Por isso, continuamos repetindo erros históricos, e nunca encontramos uma solução verdadeiramente democrática para nossos problemas essenciais.

O Brasil é uma rica colônia de exploração que se deixa manter subdesenvolvida e submetida aos interesses de uma Oligarquia Financeira Transnacional. Sempre fomos periferia e não demonstramos vocação para metrópole. Não conseguimos formular um Projeto para o Brasil se tornar, de fato, um País Civilizado, Desenvolvido, Justo, Ordeiro Progressista e comprometido com valores humanos e democráticos.

O Brasil é um País tão sem soberania e independência que não tem Forças Armadas em condições reais de cumprir seu papel fundamental: ter poder de dissuasão. O globalitarismo, que usa e abusa do extremismo ideológico para impedir a união nacional, aposta na desmoralização da expressão nacional do Poder Militar. A sociedade brasileira – formada majoritariamente por ignorantes – não entende a verdadeira importância essencial das Forças Armadas.

O Brasil é Capimunista. Misturamos práticas do capitalismo com ações socialistas ou comunistas. Somos submetidos a um regime de Estado de Direito, cinicamente democrático, que tenta intervir em tudo e em todos, através de um confuso aparato pseudolegal, que varia entre o autoritarismo e o totalitarismo, dependendo das conveniências dos grupos políticos que detêm a hegemonia dos conflituosos e desequilibrados poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Os desgovernos dos últimos 100 anos não avançam. Especializaram-se em repetir erros históricos primários. Por isso, sempre variamos entre pouco ou mais autoritarismo, mas sempre com o discurso de uma democracia (segurança do Direito, com exercício da razão pública) – que nunca existiu. Aliás, nossa República (obra dos militares) ainda não foi implantada... E, para piorar, estamos submetidos ao “império” da governança do crime organizado...

O desgoverno brasileiro é uma carranca do caos institucional. O grupo hegemônico é o mesmo de sempre. A variação é apenas na rotulagem ideologia do purgante. Os políticos, sempre os mesmos, trabalham para seus interesses pessoais ou cumprem a função de agentes conscientes do poderio econômico transnacional que sempre nos governou de fato. Não conseguem e nem querem ter uma visão nacional para desenvolver, de fato, o Brasil. Preferem apenas usar e abusar do Estado Capimunista a seu bel prazer e deleite.

Tudo ficou ainda pior porque os militares (garantidores da soberania) foram transformados em uma “guarda nacional”, com verbas contidas, escalados para ações humanitárias de emergência ou para agirem como “força policial auxiliar” na tal GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Aqueles que foram “interventores” em 1964 e em outras datas atrás agora operam como “guardas de esquina” - PMs de um falido Capimunismo gerador de desigualdade, vagabundagem, ignorância, extremismos e violência.

A farda se transformou em fardo. Alguns, ainda milagrosamente idealistas, acreditam e entendem o verdadeiro papel das forças armadas. Outros preferem se comportar como meros funcionários públicos fardados, seguindo uma carreira pública com salário e promoções que parecem seguras, até se transformarem em aposentados guerreiros da reserva – ou da reforma, por tempo ou invalidez. Na ativa, uns ainda tem a coragem e honra de um samurai. Outros preferem o pragmatismo das gueixas.

O Brasil vive o momento mais ridículo e vergonhoso de sua história republicana. Antes e após 1964, os militares, em parceria com civis, cometeram grandes erros e acertos. Seu grande pecado foi não terem entendido como os verdadeiros inimigos do Brasil operam. As legiões se focaram no combate aos agentes conscientes e ideológicos do inimigo, mas não perceberam que o inimigo lhes destruía e desgastava pelas beiradas, investindo no autoritarismo e na corrupção institucional. Os generais-presidentes foram saídos do poder pela garagem do Palácio do Planalto.

Curiosamente, como último ato, os militares tiveram de garantir a posse da vanguarda do atraso na Presidência da República. Ela continua no poder, com variações ainda mais dantescas. Basta olhar para o legítimo filhote da tal ditadura capimunista. O monstrinho concebido pelo padrastro-general Golbery do Couto e Silva no meio sindical foi alçado ao poder e, desde então, tenta comandar, por trás, as ações daquela que posou, um dia, de guerrilheira para implantar o comunismo no Brasil, mas foi parcialmente derrotada pelos militares. Agora, posando de vencedora, sacaneia os milicos sempre que pode.

O Brasil tem solução. Basta tirarmos, primeiro, os lixos do poder. A vasoura precisa ter Legitimidade e Ordem, para viabilizar a Paz Social, o Progresso e a Democracia – utopias a serem perseguidas. O problema começa a ser resolvido por cada cidadão – a partir dos próprios indivíduos e de seu lar. Só o amor à família, instituição onde começa a Pátria, permitirá que avancemos. Sem ordem e legitimidade não há progresso – só desrespeito, violência e barbárie. Sem a valorização da base familiar não teremos Pátria.

Por isso, o grande investimento que cada um precisa fazer, de imediato, é na Educação. Sem ela, não há civismo possível e nem patriotismo viável. O esforço educacional, a partir do ambiente familiar, vai nos devolver a auto-estima, a vontade de produzir e a força para empreender. O capital necessário para isto o Brasil tem de sobra. Basta ser canalizado para a solução correta.

O projeto urgente é derrotar o PT e seus aliados na vanguarda do atraso. Este esforço começa em cada cidadão de bem e sua família para ter hegemonia na sociedade. Que cada um faça sua parte, do jeito que puder e com as ferramentas que tiver. Temos de superar o Capimunismo até aboli-lo no Brasil. Vamos estudar, trabalhar, gerar renda, investir, fazer parcerias com outras pessoas de Bem e progredir.

Governar (algo ou a si mesmo) é uma arte. A governança (pessoal ou corporativa) depende de alguns princípios fundamentais: Vontade Política, Visão Humanista, Ética, Transparência, Equidade, Justiça, Legalidade, Responsabilidade, Prestação de Contas, Qualidade e Verdade. A obra não é fácil. Mas precisa ser tocada com competência, eficiência e senso prático de realidade.

1964 ensinou direitinho. Não precisamos de déspotas – fardados ou travestidos de pretensos democratas civis. É preciso que cada um cumpra o seu dever, e pare de se acomodar, jogando apenas a culpa nos outros.

Acredite em você, na sua família, nos seus amigos, nos seus parceiros e vá em frente. Faça. Acerte. Se errar, tente de novo, até acertar. Nossa contrarrevolução para tirar do poder as vanguardas do atraso precisa começar imediatamente. Cumpra o seu dever!

Viva a Liberdade. Não às censuras, repressões e totalitarismos políticos, econômicos e psicossociais. Superemos as ilusões ideológicas de torcida organizada, e vamos cuidar da organização pessoal. Se cada um não cuidar de si e da família, o Brasil não evolui para melhor. Mude e melhore você, primeiro. Depois, cobre isto dos ignorantes. O seu sucesso é a derrota dos idiotas, canalhas e ladrões.

Seja seu herói. Tenha fibra e vença! Olhe para frente! Aprenda com o passado, acerte mais no presente e garante o futuro!

Releia o artigo de domingo: Pauta para mudar o Brasilpara melhor

Águia x Urubus


OBAMA neles!

Investidores e juristas estão instituindo a Organização Brasileira de Assistência  a  Minoritários Agredidos.

A entidade, que será uma versão ampliada da atual ANA (Associação Nacional de Proteção aos Acionistas Minoritários), atenderá por uma sigla que dará o que falar: OBAMA.

A ANA ganhou fama internacional pois teve um papel decisivo nas ações contra o Grupo X, de Eike Batista.

Coisa vai ficar mais séria...

Imagina o que não acontecerá com a OBAMA (apenas uma coincidência com o sobrenome do Presidente dos EUA).

A associação promete fazer muito mais a partir dos escândalos do Petrolão - que mexem com a vida de acionistas (perdendo dinheiro) e trabalhadores (perdendo milhares de empregos: 210 mil até agora demitidos só nas empreiteiras atingidas na Lava Jato).

Agora, o jurista que bolou a sigla "OBAMA" é um humorista de mão cheia, mas a petralhada não vai achar graça porque cairá em desgraça...

Indicação suprema

Dilma Rousseff se articula e prepara uma surpresa (um nome de um poderoso magistrado da ativa) para a indicação ao tão aguardado nome que ocupará a vaga do aposentado Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal.

O filme do preferido da Dilma só pode ser queimado pelo Advogado Geral da União, Luis Inácio Adams, que não se conformará se não for o indicado.

E quem vai sendo preterido, devagarinho, é o que até ontem despontava como favorito: o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho.

Convite 31 de março


O Comandante Militar do Sul, General de Exército Antonio Hamilton Martins Mourão, promove neste 31 de março um evento de congraçamento entre militares da ativa e da reserva, em Porto Alegre.

Santo desenho, Batman!

A série de televisão que trazia Adam West no papel de Batman e Burt Ward como Robin, o menino prodígio, completa 50 anos em 2016.

Para marcar a data, a DC vai lançar um novo longa metragem de animação com os dois atores fazendo as vozes de seus personagens originais.

A clássica série do Batman foi ao ar nos EUA por três temporadas, entre janeiro de 1966 e março de 1968.

Por causa de disputas legais entre a DC Comics, a Warner e a Fox (que exibia a série nos anos 1960), o programa só foi lançado em DVD e blu-ray no ano passado.

Beijinho, Beijinho...


Tem culpa nós?


ALMOÇO EM HOMENAGEM AO 31 DE MARÇO DE 1964


O Clube Militar realizou no restaurante Jaime Benévolo – Sede Central, um almoço por adesão em homenagem ao 51º aniversário do Movimento Democrático de 31 de março de 1964. Com mais de 180 pessoas presentes, entre civis e militares o evento teve início com o canto do Hino Nacional e logo após o presidente do Clube, Gen Gilberto Pimentel, fez uso da palavra e foi lido o Pensamento do Clube referente ao evento.

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Aos que não viveram a Contra-Revolução de 31 de março de 1964


Hoje, 31 de março de 2015, faz 51 anos que foi deposto o Presidente da República, João Goulart.

Uns chamam esse acontecimento de golpe militar, outros de tomada do poder, alguns outros de Revolução de 1964. Eu prefiro considerá-lo como a Contra-Revolução de 31 de março de 1964.

Vou lhes explicar o meu ponto de vista ao longo deste artigo. Espero que ao final vocês tenham dados suficientes para julgar se estou certo.

Vocês foram cansativamente informados por seus professores, jornais, rádios, TV e partidos políticos :

- que os militares tomaram o poder dos civis para impedir que reformas moralizantes fossem feitas;

- que para combater os "generais que usurparam o poder" os jovens da época uniram-se e lutaram contra a ditadura militar e que muitos deles morreram, foram mutilados, presos e torturados na luta pela "redemocratização" do país;

- que os militares assim agiram a mando dos Estados Unidos, que temiam o comunismo instalado no Brasil;

- que jovens estudantes, idealistas, embrenharam-se nas matas do Araguaia para lutar contra a ditadura e pela redemocratização do país.

Com quantas inverdades fizeram a cabeça de vocês! E por que essas mentiras são repetidas até hoje? Foi a maneira que eles encontraram para tentar justificar a sua luta para implantar um regime do modelo soviético, cubano ou chinês no Brasil.

Por intermédio da mentira, eles deturparam a História e conseguiram o seu intento. Vocês que não viveram essa época acreditam piamente no que eles dizem e se revoltam contra os militares.

Vamos aos fatos, pois eu vivi e participei dessa época.

Em março de 1964 eu era capitão e comandava uma bateria de canhões anti-aéreos do 1º Grupo de Artilharia Anti-Aérea, em Deodoro, no Rio de Janeiro.

A maioria dos oficiais que serviam no 1º Grupo de Artilharia AAé, entre eles eu, teve uma atitude firme para que o Grupo aderisse à Contra-Revolução.

Eu era um jovem com 31 anos. O país vivia no caos. Greves políticas paralizavam tudo: transportes, escolas, bancos, colégios. Filas eram feitas para as compras de alimentos. A indisciplina nas Forças Armadas era incentivada pelo governo. Revolta dos marinheiros no Rio; revolta dos sargentos em Brasília. Na minha bateria de artilharia havia um sargento que se ausentava do quartel para fazer propaganda do Partido Comunista, numa kombi, na Central do Brasil.

Isto tudo ocorria porque o governo João Goulart queria implantar as suas reformas de base à revelia do Congresso Nacional. Pensava, por meio de um ato de força, em fechar o Congresso Nacional com o apoio dos militares "legalistas".

Vocês devem estar imaginando que estou exagerando para lhes mostrar que a Contra-Revolução era imperativa naqueles dias. Para não me alongar, vou citar o que dizem dois conhecidos comunistas:

- depoimento de Pedro Lobo de Oliveira no livro "A esquerda armada no Brasil" - "muito antes de 1964 já participava na luta revolucionária no Brasil na medida de minhas forças. Creio que desde 1957. Ou melhor, desde 1955". "Naquela altura o povo começava a contar com a orientação do Partido Comunista".

- Jacob Gorender - do PCBR, escreveu no seu livro "Combate nas Trevas": "Nos primeiros meses de 1964, esboçou-se uma situação pré-revolucionária e o golpe direitista se definiu, por isso mesmo, pelo caráter contra-revolucionário preventivo. A classe dominante e o imperialismo tinham sobradas razões para agir antes que o caldo entornasse".

Diariamente eu lia os jornais da época: O Dia, O Globo, Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa, Diário de Notícias, etc... Todos eram unânimes em condenar o governo João Goulart e pediam a sua saída, em nome da manutenção da democracia. Apelavam para o bom senso dos militares e até imploravam a sua intervenção, para que o Brasil não se tornasse mais uma nação comunista.

Eu assistia a tudo aquilo com apreensão. Seria correto agirmos para a queda do governo? Comprei uma Constituição do Brasil e a lia seguidamente. A minha conclusão foi de que os militares estavam certos ao se antecipar ao golpe de Jango.

Às Forças Armadas cabe zelar para a manutenção da lei, da ordem e evitar o caos. Nós não tinhamos que defender o governo; tinhamos que defender a nação.

O povo foi às ruas com as Marchas da Família com Deus pela Liberdade, no Rio, São Paulo e outras cidades do país. Todos pedindo o fim do governo João Goulart, antes que fosse tarde demais.

E, assim, aconteceu em 31/03/1964 a nossa Contra-Revolução.

Os jornais da época (Estado de São Paulo, O Globo, Jornal do Brasil; Tribuna da Imprensa e outros ) publicaram, nos dias 31/03/64 e nos dias seguintes, editoriais e mais editoriais exaltando a atitude dos militares. Os mesmos jornais que hoje combatem a nossa Contra- Revolução.

Os comunistas que pleiteavam a tomada do poder não desanimaram e passaram a insuflar os jovens, para que entrassem numa luta fraticida, pensando que lutavam contra a ditadura. E mentiram tão bem que muitos acreditam nisso até hoje. Na verdade, tudo já estava se organizando. Em 1961, em pleno governo Jânio Quadros, Jover Telles, Francisco Julião e Clodomir dos Santos Morais estavam em Cuba acertando cursos de guerrilha e o envio de armas para o Brasil. Logo depois, alguns jovens eram indicados para cursos na China e em Cuba. Bem antes de 1964 a área do Araguaia já estava escolhida pelo PC do B para implantar a guerrilha rural.

Em 1961 estávamos em plena democracia. Então para que eles estavam se organizando? Julião já treinava as suas Ligas Camponesas nessa época, que eram muito semelhantes ao MST de hoje. Só que sem a organização, o preparo, os recursos, a formação de quadros e a violenta doutrinação marxista dos atuais integrantes do MST.

E foi com essa propaganda mentirosa que eles iludiram muitos jovens e os cooptaram para as suas organizações terroristas.

Então, começou a luta armada.

Foram vários atos terroristas: o atentado ao aeroporto de Guararapes, em Recife, em 1966; a bomba no Quartel General do Exército em São Paulo, em 1968; o atentado contra o consulado americano; o assassinato do industrial Albert Boilesen e do capitão do Exército dos Estados Unidos Charles Rodney Chandler; seqüestros de embaixadores estrangeiros no Brasil .

A violência revolucionária se instalou. Assassinatos, ataques a quartéis e a policiais aconteciam com freqüência.

Nessa época, eles introduziram no Brasil a maneira de roubar dinheiro com assaltos a bancos, a carros fortes e a estabelecimentos comerciais. Foram eles os mestres que ensinaram tais táticas aos bandidos de hoje.Tudo treinado nos cursos de guerrilha em Cuba e na China.

As polícias civil e militar sofriam pesadas baixas e não conseguiam, sozinhas, impor a lei e a ordem.

Acuado, perdendo o controle da situação, o governo decretou o AI-5, pelo qual várias liberdades individuais foram suspensas. Foi um ato arbitário mas necessário. A tênue democracia que vivíamos não se podia deixar destruir.

Para combater o terrorismo, o governo criou uma estrutura com a participação dos Centros de Informações da Marinha (CENIMAR), do Exército (CIE) e da Aeronáutica (CISA). Todos atuavam em conjunto, tanto na guerrilha rural quanto na urbana. O Exército, em algumas capitais, criou o seu braço operacional, os Destacamentos de Operações de Informações ( DOI). Para trabalharem nos diversos DOI do Brasil, o Exército seleciononou do seu efetivo alguns majores, capitães e sargentos. Eram, no máximo, 350 militares, entre os 150 mil homens da Exército.

Eu era major, estagiário da Escola de Estado Maior. Tinha na época 37 anos e servia no II Exército, em São Paulo. Num determinado dia do ano de 1970, fui chamado ao gabinete do comandante do II Exército, general José Canavarro Pereira, que me deu a seguinte ordem: "Major, o senhor foi designado para comandar o DOI/CODI/II Ex. Vá, assuma e comande com dignidade".

A partir desse dia minha vida mudou. O DOI de São Paulo era o maior do país e era nesse Estado que as organizações terroristas estavam mais atuantes. O seu efetivo em pessoal era de 400 homens. Destes, 40 eram do Exército, sendo 10 oficiais, 25 sargentos e 5 cabos. No restante, eram excelentes policiais civis e militares do Estado de São Paulo. Esses foram dias terríveis! Nós recebíamos ameaças freqüentemente.

Minha mulher foi de uma coragem e de uma abnegação total. Quando minha filha mais velha completou 3 anos de idade, ela foi para o jardim da infância, sempre acompanhada de seguranças. Minha mulher não tinha coragem de permanecer em casa, enquanto nossa filha estudava. Ela ficava dentro de um carro, na porta da escola, com um revólver na bolsa.

Não somente nós passamos por isso! Essa foi a vida dos militares que foram designados para combater o terrorismo e para que o restante do nosso Exército trabalhasse tranqüilo e em paz.

Apreendemos em "aparelhos" os estatutos de, praticamente, todas as organizações terroristas e em todos eles estava escrito, de maneira bem clara, que o objetivo da luta armada urbana e rural era a implantação de um regime comunista em nosso país.

Aos poucos o nosso trabalho foi se tornando eficaz e as organizações terroristas foram praticamente extintas, por volta de 1975.

Todos os terroristas quando eram interrogados na Justiça alegavam que nada tinham feito e só haviam confessado os seus crimes por terem sido torturados. Tal alegação lhes valia uma redução na pena ou a absolvição no Superior Tribunal Militar. Então, nós passamos a ser os " torturadores".

Hoje, como participar de seqüestros, de assaltos e de atos de terrorismo passou a contar pontos positivos para os seus currículos eles, posando de heróis, defensores da democracia, admitem ter participado das ações. Quase todos continuam dizendo que foram torturados e perseguidos politicamente. Com isso recebem indenizações milionárias e ocupam elevados cargos públicos. Nós continuamos a ser seus " torturadores" e somos os verdadeiros perseguidos politicos. As vítimas do terrorismo até hoje não foram indenizadas.

O Brasil com toda a sua população e com todo seu tamanho teve, 119 mortos identificados, que foram assassinados por terroristas, 43 eram civis que estavam em seus locais de trabalho ( estima-se que existam mais cerca de 80 que não foram identificados ); 34 policiais militares; 11 guardas de segurança; 8 militares do Exército; 3 agentes da Polícia Federal; 3 mateiros do Araguaia; 2 militares da Marinha; 2 militares da Aeronáutica; 1 major do Exército da Alemanha; 1 capitão do Exército dos Estados Unidos; 1 marinheiro da Marinha Real da Inglaterra.

A mídia fala sempre em "anos de chumbo", luta sangrenta, noticiando inclusive que, só no Cemitério de Perus, em São Paulo, existiriam milhares de ossadas de desaparecidos políticos. No entanto o Grupo Tortura Nunca Mais reclama um total de 284 mortos e desaparecidos que integravam as organizações terroristas. Portanto, o Brasil, com sua população e com todo o seu tamanho, teve na luta armada, que durou aproximadamente 10 anos, ao todo 403 mortos.

Na Argentina as mortes ultrapassaram 30.000 pessoas; no Chile foram mais de 4.000 e no Uruguai outras 3.000. A Colômbia, que resolveu não endurecer o seu regime democrático, luta até hoje contra o terrorismo. Ela já perdeu mais de 45.000 pessoas e tem 1/3 do seu território dominado pelas FARC.

Os comunistas brasileiros são tão capazes quanto os seus irmãos latinos. Por que essa disparidade?

Porque no Brasil dotamos o país de leis que permitiram atuar contra o terrorismo e também porque centralizamos nas Forças Armadas o combate à luta armada. Fomos eficientes e isso tem que ser reconhecido. Com a nossa ação impedimos que milhares de pessoas morressem e que esta luta se prorrogasse como no Peru e na Colômbia.

No entanto, algumas pessoas que jamais viram um terrorista, mesmo de longe, ou preso, que jamais arriscaram as suas vidas, nem as de suas famílias, criticam nosso trabalho. O mesmo grupo que só conheceu a luta armada por documentos lidos em salas atapetadas e climatizadas afirma que a maneira como trabalhamos foi um erro, pois a vitória poderia ser alcançada de outras formas.

Um membro do Alto Comando do Exército, há muitos anos passados,  declarou,  que: " a ação militar naquele período não foi institucional. Alguns militares participaram, não as Forças Armadas. Foi uma ação paralela".

Alguns também nos condenam afirmando que, como os chefes daquela época não estavam acostumados com esse tipo de guerra irregular, não possuíam nenhuma experiência. Assim, nossos chefes, no lugar de nos darem ordens, estavam aprendendo conosco, que estávamos envolvidos no combate. Segundo eles, nós nos aproveitávamos dessa situação para conduzir as ações do nosso modo e que, no afã da vitória, exorbitávamos .

Mas as coisas não se passavam assim . Nós que fomos mandados para a frente de combate nos DOI, assim como os generais que nos chefiavam, também não tínhamos experiência nenhuma. Tudo o que os DOI faziam ou deixavam de fazer era do conhecimento dos nossos chefes. Os erros existiram, devido à nossa inexperiência, mas os nossos chefes eram tão responsáveis como nós.

Acontece que o nosso Exército há muito tempo não era empregado em ação. Estava desacostumado com a conduta do combate, onde as pessoas em operações têm que tomar decisões, e decisões rápidas, porque a vida de seus subordinados ou a vida de algum cidadão pode estar em perigo.

Sempre procurei comandar liderando os meus subordinados. Comandei com firmeza e com humanidade, não deixando que excessos fossem cometidos. Procurei respeitar os direitos humanos, mas sempre respeitando, em primeiro lugar, os direitos humanos das vítimas e, depois, os dos bandidos. Como disse em meu primeiro livro "Rompendo o Silêncio ", escrito com a finalidade de desmascarar e  desmentir as declarações da então deputada federal Bete Mendes, terrorismo não se combate com flores. A nossa maneira de agir mostrou que estávamos certos, porque evitou o sacrifício de milhares de vítimas, como aconteceu com os nossos vizinhos. Só quem estava lá, frente a frente com os terroristas, dia e noite, de armas na mão, pode nos julgar.

Finalmente, quero lhes afirmar que a nossa luta foi para preservar a democracia. Se o regime implantado pela Contra-Revolução durou mais tempo do que se esperava, deve-se, principalmente, aos atos insanos dos terroristas. Creio que, em parte, esse longo período de exceção deveu-se ao fato de que era preciso manter a ordem no país.

Se não tivéssemos vencido a luta armada, hoje estaríamos vivendo sob o tacão de um ditador vitalício como Fidel Castro e milhares de brasileiros teriam sido fuzilados no "paredón" Em Miami, foi inaugurado por exilados cubanos, um Memorial para 30.000 vítimas da ditadura de Fidel Castro).

Hoje temos no poder muitas pessoas que combatemos e que lá chegaram pelo voto popular e esperamos que eles esqueçam os seus propósitos de 51 anos passados e preservem a democracia pela qual tanto lutamos.

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Carlos Alberto Brilhante Ustra - é coronel reformado do Exercito . Foi Comandante do DOI/CODI/II Exército ( 29/09/1970 - 23/01/1074) - Instrutor Chefe do Curso de Operações da antiga Escola Nacional de Informações (1974)  - Chefe da Seção de Operações do CIE (1975 - 1977) - Comandante do !6º GAC - Adido do Exército junto à Embaixada do Brasil, no Uruguai.
 Escreveu dois livros:
Rompendo o Silêncio, em 1987 -  esgotado

A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça - hoje na 10ª edição

Contrarrevolução de 1964 - 51 anos

Por Ney de Oliveira Waszac

A história nos mostra que a REDENTORA DE 64, foi a resposta das Forças Armadas (FFAA), ao clamor da população, apoiada pela Igreja e pela Mídia, contra a sanha comunista na tentativa de tomada do poder no Brasil.

Hoje constrange, a qualquer razoável estudante de história, a propaganda que a esquerda faz, com uma gama de MENTIRAS, que facilmente são refutadas.

Quem ainda não ouviu os terroristas daquela época, afirmarem que lutavam por uma democracia. MENTIRA! Os próprios livros, escritos por terroristas, afirmam que desejavam implantar a ditadura do proletariado conforme em Cuba, China ou na antiga União Soviética. Inclusive a fazenda, comprada por Cuba no ano de 1960, em Xambioá, TO, para treinamento de guerrilha, conforme aprendida em Cuba e na China, já mostra a preparação para a luta armada em nosso território.

Os ditos torturados, deveriam ser acionados judicialmente por calúnia e difamação, pois terrorista ao sair da cadeia dizer que foi torturado é o resultado do treinamento com o ex-ator Mario Lago, que os ensinava literalmente a dizer: “Quando preso, ao sair afirme que foi torturado”, treinamento em MENTIRA.

A terrorista presidente é MENTIROSA, quando afirma que lutou pela democracia e quando afirma ter sido torturada.

A guerra que os comunistas declararam ao Brasil, em 1935 e em 1964, foi ratificada, agora em 2015, na declaração do apedeuta: “Querem briga, vocês vão ver quando eu mandar o exército do stédile...”.

É muito importante divulgar e informar aos que desconhecem a verdadeira história, que quem trouxe a guerra suja, guerrilha e o terrorismo, para nosso solo foram eles, nossa população estava no seu cotidiano quando, em nome da revolução comunista, esses apátridas estouraram bombas, sequestraram, assassinaram e roubaram, com ações treinadas desde 1960, antes da CONTRARREVOLUÇÃO DE 64. Não podemos esquecer que mataram também os seus próprios companheiros, bastava desconfiarem que eles não desejassem mais continuar no bando, chamavam de JUSTIÇAMENTO.

Vou chamar atenção para as manifestações dos petralhas comunistas, na atualidade, os mesmos terroristas de 1964, vemos várias bandeiras vermelhas, não vemos o verde, amarelo, azul e branco, inclusive, na sexta-feira, dia 21 de março, a presidente terrorista, no Rio Grande do Sul, foi muito aplaudida, pelo exército do stédile, sem Bandeira Brasileira. Claro que todos pagos, com dinheiro público, roubado da população.

Tudo isso que escrevi não se vê na mídia, pois a mídia foi comprada. A maioria dos articuladores e jornalistas foi terrorista, simpatizante ou é conivente com o discurso da esquerda, verdadeiros ignorantes, pois aceitam o discurso falso, pois eu gostaria de conhecer um país comunista que deu certo.

Com estas minhas palavras, em comemoração a CONTRARREVOLUÇÃO DE 1964, chamo a atenção do brasileiro para conhecer a verdadeira história, e não a contada pela esquerda, que a deturpa e procura destruir os verdadeiros heróis da pátria.

Conheça nossa história, leia os jornais da época, saiba da verdade e o porquê deve exaltar a CONTRARREVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 1964.
Peço aos Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica que façam formatura para homenagear a REDENTORA de 31 de marco de 1964, e lembro que ORDEM ABSURDA NÃO SE CUMPRE.

VIVA A REDENTORA! VIVA 31 DE MARÇO DE 1964!

FORÇAS ARMADAS, SOCORRO!


Fonte: Alerta Total


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Ney de Oliveira Waszac é Coronel na reserva do EB.

SALVE O 31 DE MARÇO!

Por Gen Ex Maynard Marques de Santa Rosa

A esquerda brasileira tenta sepultar a memória do 31 de março, com o mesmo artifício revisionista que a esquerda francesa utilizou para esquecer o 18 Lá, a ameaça de volta do terror e o anseio por estabilidade criaram o consenso que erradicou a República e implantou o regime do Consulado, embora à custa das conquistas revolucionárias.

Aqui, o caos do desgoverno e a anarquia de inspiração ideológica, no início dos anos 1960, empurravam o País para o cenário da Guerra Civil Espanhola, tornando inevitável a intervenção militar.

A diferença é que o governo Castello Branco não tinha aspirações napoleônicas. E os jacobinos de lá eram nacionalistas, enquanto os daqui usavam o internacionalismo proletário para justificar o patrocínio estrangeiro.

Digam o que quiserem os revisionistas, a intervenção de 1964 veio com apoio popular, sob o consenso das forças políticas e respaldada no princípio constitucional de que “todo o poder emana do povo”.

Na França de 1799, seguiu-se o projeto de glória de um homem só. No Brasil, tomou corpo o ideal de uma geração de militares, iniciado com os “jovens turcos” que retornaram da Alemanha de Guilherme II, trazendo a inspiração de Kemal Ataturk, de que é possível reverter o atraso secular de um povo, quando se combinam patriotismo, espírito renovador e liderança. O tenentismo de 1930 ressurgiu, renovado, no projeto desenvolvimentista de 1964.

Graças ao planejamento estratégico, a economia teve um crescimento contínuo e sem precedente, durante vinte anos, a despeito da subversão comunista e das crises do petróleo de 1973 e 1978.

Uma liderança honesta e empreendedora, com um projeto nacional, reverteu as bases rurais da sociedade, consolidou a industrialização, integrou o País e resgatou a Amazônia da crise em que se debatia desde o colapso do mercado A redemocratização foi gradual e civilizada, conduzida sob o princípio da conciliação, consagrado no instituto da anistia. Aqui, não houve restauração sob a ameaça de forças estrangeiras. Entretanto, a politização que se seguiu trouxe de volta os atavismos da corrupção, da incompetência e da desarmonia.

A ausência de um projeto de futuro, após o ciclo revolucionário, deu espaço às políticas errantes de cunho populista que vêm transformando o Brasil em uma autarquia clientelista de fundo fascista.

A lei do progresso, porém, é inexorável. O despertar visível da juventude pensante trará a onda renovadora, que haverá de varrer a inércia atávica e as raízes ideológicas de desarmonia, fazendo raiar luminosas esperanças.

O marco histórico do 31 de março volta a suscitar nos corações patrióticos o apelo ao compromisso de união de todos em torno do ideal de um Brasil progressista, justo e fraterno, berço da liberdade e coração do mundo.


Aniversário 51 da Gloriosa

Por Carlos Maurício Mantiqueira
 
O molusco “ubriaco” pressente que vai pro saco.

Sua bravata mais famosa é zombar da gloriosa.Sua bravata mais famosa é zombar da gloriosa.

Talvez agora beba um golinho (só um) “pra mode” comemorar o “niver” 51.

Olha que tremenda sorte não é pra qualquer um. Se bate o rabo na cerca, (espetáculo! não perca) acaba se dando mal; vai logo pro curral, bem longe  do roseiral.

O amigo do passado está hoje frito, assado. Sem meios de causar por ora, grandes danos ao Boi, pede ajuda na muda, a corvo um tanto velho, que amigo nunca (sempre?) foi.

Enquanto suas mágoas espia, rumina a ruína bovina. Estuda a vida de ilustres, grandes varões de Plutarco, como a de Marco Aurélio, o romano do arco, não o que de graça ia falar com os chefes dos narco.

Na língua de Cervantes, o último citado, verdadeiro “campéon” vê seu rebento desatento ser “la cola del léon”. O moleque trabalha no Tavistock de carteira assinada...

Em Londres foi treinado e hoje “tá” (vi!) estocado e pronto pra lidar com o povo feito gado, abestalhado e tonto.

A quadrilha, prestes a dançar, prepara uma reação violenta: vamos aceitar?


Fonte: Alerta Total


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Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

ONDE ESTÃO OS HOMENS DE CARÁTER?

Por Aileda de Mattos Oliveira

Lá no passado. É perda de tempo procurá-los no presente, nestes dois últimos governos, plenos de prevaricação, sempre com a mão no bolso do País a subtrair-lhe mais algum. Impossível achá-los. Mais fácil procurar agulha em palheiro.

Se para eles os valores são inversos, nada pode existir de exemplar e a prova são as marcas da passagem calamitosa dos dois presidentes predadores, notórios inimigos do Brasil, marcas vergonhosas com digitais do partido em todas as instituições nacionais que aparelharam para si próprios.

Por isso, temos que volver ao passado e recordar uma época na qual existiram essas espécies raras, hoje, não encontradas à frente da Nação brasileira. Aliás, destacamos nesta fase, em que imperou a honestidade como padrão de governo, o respeito ao erário e ao contribuinte que o mantém, os cinco homens com tal característica, fato raro no mundo político nacional.

Comprovam essa afirmação as atitudes firmes dos Generais Castello Branco, cearense; João Figueiredo, carioca; Costa e Silva, Médici e Geisel, gaúchos, pelo espírito público em desenvolver o País, tendo em vista o bem comum, único alvo a que miraram e acertaram com seus estratégicos planejamentos de governo. Cada um, de acordo com o seu tempo de governança e característica pessoal.

Acertaram em cheio. As obras que fizeram o País crescer, até hoje são usufruídas pela população e por esses dois antigovernos que se comprazem na destruição, na corrupção aguda, e que fingem ignorar a autoria, falando nelas como se fossem obras suas.

Essa dupla ficará no registro histórico do País como pertencente a um ciclo catastrófico, como um carma político que o Brasil teria que sofrer para regeneração do povo que terá de abandonar, de vez, a doentia alienação que sempre o entorpeceu, se quiser ser livre e manter livre a sua terra.

Hoje, o planejamento do governo, elaborado pela entidade internacional “Foro de São Paulo”, deseja a transformação de um grande Brasil soberano num reles vagão atrelado à locomotiva de hispanos ditadores para comunização total do subcontinente sul-americano.

Entendam, temos herança lusitana e não espanhola, nada a nos ligar a Simón Bolívar, o aristocrata militar e político venezuelano, da “zelite” de lá. Portanto, bolivarianismo é psicopatia de petista que presta servidão a qualquer cretino do entorno.

Junto a essa insana ideia, outra, da mesma forma obsessiva, é a transformação do bem comum, coletivo, em bens particulares pelo bando enlouquecido, desesperado em se apossar de todas as verbas e fundos para o enriquecimento pessoal ilícito. Isso ocorre sem que as vozes responsáveis pela defesa do País, sequer, sejam murmuradas.

Os cinco presidentes militares morreram pobres, não porque foram otários como qualquer político ordinário costuma pensar, mas porque respeitaram o dinheiro público, e por terem responsabilidade de bem aplicá-lo, puseram-se a trabalhar em favor de brasileiros como eles.

Rendo a minha homenagem ao dia 31 de março de 1964 que deu ensejo a que tomassem conta do País verdadeiros homens de caráter, pessoas íntegras, exemplos de probidade com o dinheiro público.

Temos que festejar esta data, mesmo que, por leniência, não haja, de quem devia, ordem para tal.




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Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa e Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa

A História Oficial de 1964

Por Olavo de Carvalho
 
Se houve na história da América Latina um episódio sui generis, foi a Revolução de Março (ou, se quiserem, o golpe de abril) de 1964. Numa década em que guerrilhas e atentados espoucavam por toda parte, seqüestros e bombas eram parte do cotidiano e a ascensão do comunismo parecia irresistível, o maior esquema revolucionário já montado pela esquerda neste continente foi desmantelado da noite para o dia e sem qualquer derramamento de sangue.

O fato é tanto mais inusitado quando se considera que os comunistas estavam fortemente encravados na administração federal, que o presidente da República apoiava ostensivamente a rebelião esquerdista no Exército e que em janeiro daquele ano Luís Carlos Prestes, após relatar à alta liderança soviética o estado de coisas no Brasil, voltara de Moscou com autorização para desencadear – por fim! – a guerra civil no campo. Mais ainda, a extrema direita civil, chefiada pelos governadores Adhemar de Barros, de São Paulo, e Carlos Lacerda, da Guanabara, tinha montado um imenso esquema paramilitar mais ou menos clandestino, que totalizava não menos de 30 mil homens armados de helicópteros, bazucas e metralhadoras e dispostos a opor à ousadia comunista uma reação violenta. Tudo estava, enfim, preparado para um formidável banho de sangue.

Na noite de 31 de março para 1º de abril, uma mobilização militar meio improvisada bloqueou as ruas, pôs a liderança esquerdista para correr e instaurou um novo regime num país de dimensões continentais – sem que houvesse, na gigantesca operação, mais que duas vítimas: um estudante baleado na perna acidentalmente por um colega e o líder comunista Gregório Bezerra, severamente maltratado por um grupo de soldados no Recife. As lideranças esquerdistas, que até a véspera se gabavam de seu respaldo militar, fugiram em debandada para dentro das embaixadas, enquanto a extrema-direita civil, que acreditava ter chegado sua vez de mandar no país, foi cuidadosamente imobilizada pelo governo militar e acabou por desaparecer do cenário político.

Qualquer pessoa no pleno uso da razão percebe que houve aí um fenômeno estranhíssimo, que requer investigação. No entanto, a bibliografia sobre o período, sendo de natureza predominantemente revanchista e incriminatória, acaba por dissolver a originalidade do episódio numa sopa reducionista onde tudo se resume aos lugares-comuns da "violência" e da "repressão", incumbidos de caracterizar magicamente uma etapa da história onde o sangue e a maldade apareceram bem menos do que seria normal esperar naquelas circunstâncias.

Os trezentos esquerdistas mortos após o endurecimento repressivo com que os militares responderam à reação terrorista da esquerda, em 1968, representam uma taxa de violência bem modesta para um país que ultrapassava a centena de milhões de habitantes, principalmente quando comparada aos 17 mil dissidentes assassinados pelo regime cubano numa população quinze vezes menor. Com mais nitidez ainda, na nossa escala demográfica, os dois mil prisioneiros políticos que chegaram a habitar os nossos cárceres foram rigorosamente um nada, em comparação com os cem mil que abarrotavam as cadeias daquela ilhota do Caribe. E é ridículo supor que, na época, a alternativa ao golpe militar fosse a normalidade democrática. Essa alternativa simplesmente não existia: a revolução destinada a implantar aqui um regime de tipo fidelista com o apoio do governo soviético e da Conferência Tricontinental de Havana já ia bem adiantada. Longe de se caracterizar pela crueldade repressiva, a resposta militar brasileira, seja em comparação com os demais golpes de direita na América Latina seja com a repressão cubana, se destacou pela brandura de sua conduta e por sua habilidade de contornar com o mínimo de violência uma das situações mais explosivas já verificadas na história deste continente.

No entanto, a historiografia oficial – repetida ad nauseam pelos livros didáticos, pela TV e pelos jornais – consagrou uma visão invertida e caricatural dos acontecimentos, enfatizando até à demência os feitos singulares de violência e omitindo sistematicamente os números comparativos que mostrariam – sem abrandar, é claro, a sua feiúra moral – a sua perfeita inocuidade histórica.

Por uma coincidência das mais irônicas, foi a própria brandura do governo militar que permitiu a entronização da mentira esquerdista como história oficial. Inutilizada para qualquer ação armada, a esquerda se refugiou nas universidades, nos jornais e no movimento editorial, instalando aí sua principal trincheira. O governo, influenciado pela teoria golberiniana da "panela de pressão", que afirmava a necessidade de uma válvula de escape para o ressentimento esquerdista, jamais fez o mínimo esforço para desafiar a hegemonia da esquerda nos meios intelectuais, considerados militarmente inofensivos numa época em que o governo ainda não tomara conhecimento da estratégia gramsciana e não imaginava ações esquerdistas senão de natureza inssurrecional, leninista. Deixados à vontade no seu feudo intelectual, os derrotados de 1964 obtiveram assim uma vingança literária, monopolizando a indústria das interpretações do fato consumado. E, quando a ditadura se desfez por mero cansaço, a esquerda, intoxicada de Gramsci, já tinha tomado consciência das vantagens políticas da hegemonia cultural, e apegou-se com redobrada sanha ao seu monopólio do passado histórico. É por isso que a literatura sobre o regime militar, em vez de se tornar mais serena e objetiva com a passagem dos anos, tanto mais assume o tom de polêmica e denúncia quanto mais os fatos se tornam distantes e os personagens desaparecem nas brumas do tempo.

Mais irônico ainda é que o ódio não se atenue nem mesmo hoje em dia, quando a esquerda, levada pelas mudanças do cenário mundial, já vem se transformando rapidamente naquilo mesmo que os militares brasileiros desejavam que ela fosse: uma esquerda socialdemocrática parlamentar, à européia, desprovida de ambições revolucionárias de estilo cubano. O discurso da esquerda atual coincide, em gênero, número e grau, com o tipo de oposição que, na época, era não somente consentido como incentivado pelos militares, que viam na militância socialdemocrática uma alternativa saudável para a violência revolucionária.

Durante toda a história da esquerda mundial, os comunistas votaram a seus concorrentes, os socialdemocratas, um ódio muito mais profundo do que aos liberais e capitalistas. Mas o tempo deu ao "renegado Kautsky" a vitória sobre a truculência leninista. E, se os nossos militares tudo fizeram justamente para apressar essa vitória, por que continuar a considerá-los fantasmas de um passado tenebroso, em vez de reconhecer neles os precursores de um tempo que é melhor para todos, inclusive para as esquerdas?

Para completar, muita gente na própria esquerda já admitiu não apenas o caráter maligno e suicidário da reação guerrilheira, mas a contribuição positiva do regime militar à consolidação de uma economia voltada predominantemente para o mercado interno – uma condição básica da soberania nacional. Tendo em vista o preço modesto que esta nação pagou, em vidas humanas, para a eliminação daquele mal e a conquista deste bem, não estaria na hora de repensar a Revolução de 1964 e remover a pesada crosta de slogans pejorativos que ainda encobre a sua realidade histórica?


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Publicado no O Globo, 19 de janeiro de 1999.