Por Aileda de Mattos Oliveira
Lá no passado. É perda de tempo procurá-los no presente, nestes dois últimos governos, plenos de prevaricação, sempre com a mão no bolso do País a subtrair-lhe mais algum. Impossível achá-los. Mais fácil procurar agulha em palheiro.
Se para eles os valores são inversos, nada pode existir de
exemplar e a prova são as marcas da passagem calamitosa dos dois presidentes
predadores, notórios inimigos do Brasil, marcas vergonhosas com digitais do
partido em todas as instituições nacionais que aparelharam para si próprios.
Por isso, temos que volver ao passado e recordar uma época
na qual existiram essas espécies raras, hoje, não encontradas à frente da Nação
brasileira. Aliás, destacamos nesta fase, em que imperou a honestidade como
padrão de governo, o respeito ao erário e ao contribuinte que o mantém, os
cinco homens com tal característica, fato raro no mundo político nacional.
Comprovam essa afirmação as atitudes firmes dos Generais
Castello Branco, cearense; João Figueiredo, carioca; Costa e Silva, Médici e
Geisel, gaúchos, pelo espírito público em desenvolver o País, tendo em vista o
bem comum, único alvo a que miraram e acertaram com seus estratégicos
planejamentos de governo. Cada um, de acordo com o seu tempo de governança e
característica pessoal.
Acertaram em cheio. As obras que fizeram o País crescer, até
hoje são usufruídas pela população e por esses dois antigovernos que se
comprazem na destruição, na corrupção aguda, e que fingem ignorar a autoria,
falando nelas como se fossem obras suas.
Essa dupla ficará no registro histórico do País como
pertencente a um ciclo catastrófico, como um carma político que o Brasil teria
que sofrer para regeneração do povo que terá de abandonar, de vez, a doentia
alienação que sempre o entorpeceu, se quiser ser livre e manter livre a sua terra.
Hoje, o planejamento do governo, elaborado pela entidade
internacional “Foro de São Paulo”, deseja a transformação de um grande Brasil
soberano num reles vagão atrelado à locomotiva de hispanos ditadores para
comunização total do subcontinente sul-americano.
Entendam, temos herança lusitana e não espanhola, nada a nos
ligar a Simón Bolívar, o aristocrata militar e político venezuelano, da
“zelite” de lá. Portanto, bolivarianismo é psicopatia de petista que presta
servidão a qualquer cretino do entorno.
Junto a essa insana ideia, outra, da mesma forma obsessiva,
é a transformação do bem comum, coletivo, em bens particulares pelo bando
enlouquecido, desesperado em se apossar de todas as verbas e fundos para o
enriquecimento pessoal ilícito. Isso ocorre sem que as vozes responsáveis pela
defesa do País, sequer, sejam murmuradas.
Os cinco presidentes militares morreram pobres, não porque
foram otários como qualquer político ordinário costuma pensar, mas porque
respeitaram o dinheiro público, e por terem responsabilidade de bem aplicá-lo,
puseram-se a trabalhar em favor de brasileiros como eles.
Rendo a minha homenagem ao dia 31 de março de 1964 que deu
ensejo a que tomassem conta do País verdadeiros homens de caráter, pessoas
íntegras, exemplos de probidade com o dinheiro público.
Temos que festejar esta data, mesmo que, por leniência, não
haja, de quem devia, ordem para tal.
Fonte: A Verdade Sufocada
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Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa e Vice-Presidente da Academia
Brasileira de Defesa
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