Contrariando até o comunista Oscar Niemayer, o governo do Distrito Federal pretende dar continuidade a um insano projeto do irresponsável e desonesto governador Agnelo Queiroz, do PT, e construir, com dinheiro de “não se sabe d’aonde”, em plena crise financeira nacional, um memorial para um presidente que, antes de ser deposto pela vontade popular, abandonou o cargo e fugiu para o Uruguai!
João Goulart sequer foi eleito presidente! Era candidato a
vice na chapa de oposição a Jânio Quadros, ou seja, era um vice que devia gozar
de muito menos prestígio junto ao titular do que o atual, Sr Michel Temer.
Não era evidentemente comunista, era, isto sim, um
oportunista, discípulo e conterrâneo de Getúlio Vargas e, como ele, pecuarista de sucesso, dono de extensas
propriedades rurais no Brasil e no exterior.
Sua fuga para o Uruguai não o afastou da atividade rural,
pelo contrário, permitiu-lhe intensificar a dedicação ao mister produtivo, do
qual, imagino, só se desviou para seguir os passos do líder Getúlio, de cuja
consagração, como ditador por mais de 17 anos, julgava-se herdeiro.
Na busca de repetir a conquista, aproveitando-se da
oportunidade que o acaso lhe oferecia, misturou-se à eterna esquerda radical –
dissimulada, incompetente e traiçoeira – que, sempre atenta às brechas da
circunstância, como um câncer, infiltrou-se no organismo do estado ao ponto de,
em dado momento, declarar-se “no governo, à espreita do poder”!
Populista por formação, o pecuarista João Goulart julgava
ser mais esperto do que seus aliados vermelhos e, desprezando a inteligência de
todos os brasileiros, praticava uma política pendular entre a direita produtiva
e a esquerda totalitária, obtendo como resultado o caos político, econômico e
social que acabou por contaminar o tecido militar na forma de indisciplina e
quebra da hierarquia.
Em uma visão míope da situação, agravada pela fragilidade de
sua personalidade face à delirante influência de seu cunhado, o incendiário
Leonel Brizola, Jango, a despeito do aconselhamento de seus mais honestos
amigos, imaginando ter seus “aliados” sob controle, deixou-se levar pela ilusão
da radicalização, apesar de todos os indícios e evidências de que seria vítima
da índole traidora que, historicamente, caracteriza a obra da ideologia que
dele se valia para conquistar o poder.
Jango estava no limbo de sofrer um golpe que, além de
tirá-lo do governo, com certeza, o levaria à morte no paredão, como reza a
cartilha e a tradição comunistas!
Salvou-o do triste e violento fim o contragolpe que, em 31
de março de 1964, representando a vontade nacional, mudou, para sempre, o rumo
e o destino do Brasil.
Vivemos, hoje, situação semelhante à daquela época, todavia,
a vontade nacional, outra vez, dá-se conta de que tem estado às margens da
armadilha de que livrou-se há 51 anos e volta às ruas para manifestar seu
repúdio à “nova traição dos mesmos traidores” que, desesperados, evocam um
“exército do stédile” e até o nome e a triste memória de João Goulart (sua
quase vítima de outrora, ou, o presidente que foi sem nunca ter sido) para
criar no imaginário popular obstáculos à reação e à revolta que lhes está a frustrar
mais uma tentativa de golpe!
A resposta à proposta inócua, intempestiva e inoportuna de
um memorial à João Goulart será dada no próximo dia 12 de abril e estará
embutida no conjunto do repúdio à todas as propostas – retrógradas, castradoras
e desonestas – dos traidores que novamente ocupam o governo em busca do poder
total.
O bom senso recomenda que retrocedam ou que aproveitem as
promoções e comprem, com antecedência, suas passagens, só de ida, desta vez,
para o “Reino Encantado de Maduro”, ao norte do Brasil.
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