domingo, 23 de agosto de 2015

A presidente é um Felipão de terninho no meio da goleada contra a Alemanha


O governo que morreu sem ter nascido acha que será ressuscitado pelo enfraquecimento do deputado Eduardo Cunha. Essa fantasia apenas confirma que os idiotas estão no poder. Se for culpado, o presidente da Câmara apenas ampliará o número de envolvidos na ladroagem do Petrolão, o mega-escândalo que Lula pariu e Dilma amamenta. Mais: Cunha já deixou claríssimo que afundará atirando. Os alvos prioritários estão homiziados na cúpula do PT e do Executivo.

Como constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, as primeiras escavações nas catacumbas da Eletrobras, do BNDES e do Ministério do Desenvolvimento avisam que a Operação Lava Jato terá de prolongar por alguns meses a temporada de caça aos corruptos. Quando as investigações forem concluídas, Dilma e sua turma turma já estarão sepultados na cova rasa reservada aos politicamente mortos por desonra.

A presidente agonizante fica grávida de otimismo ao topar com qualquer coisa que possa adiar a derrota inevitável e desmoralizante. Naqueles 7 a 1 contra a Alemanha, o técnico Luiz Felipe Scolari mostrou-se no fim do primeiro tempo tão aliviado quanto a supergerente de araque com a entrada em campo de Eduardo Cunha. O intervalo da goleada no Mineirão apenas interrompeu por 15 minutos a chuva de gols. A crise política, econômica e moral continuará do mesmo tamanho.

Dilma é um Felipão no Planalto.

Evo Morales diz que vai atacar o Brasil se seguirmos a Constituição. Vai ficar por isso mesmo?

Por Luciano Ayan

Vimos a declaração de um sujeitinho que atende pelo nome de Evo Morales prometendo atacar o Brasil com as Forças Armadas caso sigamos a Constituição ao apear Dilma do poder via impeachment (em caso de crime de responsabilidade). Isto é um desrespeito inaceitável à soberania nacional. Leia mais:

“Não vamos permitir golpes de Estado no Brasil e nem na América Latina. Vamos defender as democracias e se precisar vamos atacar com nossas forças armadas”, afirmou Morales em uma escola militar em Cochabamba (centro do país).
Morales fez a advertência coincidindo com o 44º aniversário do golpe militar de 1971, que exaltou o então coronel Hugo Banzer, apoiado, segundo os historiadores, por militares do Brasil e da Argentina, com o apoio do Pentágono.
“Pessoalmente, nossa conduta irá defender Dilma (Rousseff), presidente do Brasil e o Partido dos Trabalhadores”, declarou Morales, dias após de opositores realizarem várias manifestações no Brasil exigindo a renúncia da presidente.
Morales fez votos para que “o tema do golpe de Estado no Brasil seja somente uma questão midiática. É nossa obrigação defender os processos democráticos, a democracia e especialmente os processos de libertação sem interferência externa”.
La Paz e Brasília mantêm certas afinidades políticas, afetadas por um episódio em 2013, quando o senador boliviano opositor Roger Pinto fugiu para território brasileiro em um veículo diplomático e foi protegido por funcionários da embaixada do Brasil em La Paz, onde estava asilado desde maio de 2012.
Após sua incomum entrada no Brasil, Pinto pediu refúgio. A fuga de Pinto gerou uma crise diplomática entre o Brasil e a Bolívia, que levou à saída do chanceler brasileiro Antônio Patriota. O embaixador brasileiro em La Paz não foi reposto desde então.
Por outro lado, Morales e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantiveram as relações bilaterais no mais alto nível.

Para quem está considerando tudo isto inacreditável, veja o vídeo abaixo, conforme indicação muito pertinente do Reaçonaria:
Quer dizer que é assim? O sujeitinho diz que vai invadir sua casa e estuprar a sua esposa, e você ainda mantém relações comerciais com ele? Enfim, já existe algo de insano na tolerância à manutenção das relações comerciais com a Bolívia.

O dia 7 de setembro está chegando e precisamos utilizá-lo como símbolo de uma nova luta pela independência. Não podemos ficar mais submissos a países liderados por tiranos psicopatas, como Venezuela, Argentina, Bolívia e Equador. Que a Bolívia tenha sido aceita no Mercosul, este é mais um indicativo que já passou da hora de encerrar este bloco de países devastados pelo bolivarianismo. Quem se junta com os porcos, farelo come. (E os porcos não estão na população destes países, mas no poder)

É imperativo que o Congresso atue neste sentido, exigindo ações contra a Bolívia e o rompimento imediato de relações comerciais, incluindo diversas outras sanções.

Esta abominação chamada Pátria Grande tem de ser derrotada, ou, ao menos, temos de exigir, via Congresso, que nos afastemos dessa escória moral. Eles são inimigos da civilização e, ao chegarem ao ponto de declarar em público que invadirão um país (que lhes dá dinheiro via BNDES) por causa de suas questões políticas internas, apenas nos dão a confirmação empírica de que são definitivamente a escória moral do mundo político.

Nenhuma mãe gostaria de ver seu filho andando ao lado de traficantes e estupradores. Se nos preocupamos com nosso destino – se realmente nos preocupamos – é preciso ter o mesmo nível de busca de distanciamento dos governos mais desqualificados, imorais, e anticivilizacionais que a história recente nos tem brindado.

Evo Morales deu todos os argumentos de que precisávamos para declarar uma nova independência, agora quanto aos porcos que lideram os países da Pátria Grande.
Com a palavra, o Congresso.




Cunha indiciado, Dilma sorridente...



Reinaldo Azevedo fala sobre as denúncias de Janot contra Eduardo Cunha e Fernando Collor, que aconteceram nesta quinta-feira (20). Reinaldo explica que o escândalo do Petrolão - claramente liderado por membros do PT - ter Cunha, do PMDB, como primeiro denunciado "não é normal". Quem se beneficia, segundo o comentarista, é Dilma Rousseff.

Guerra do fim dos Imundos: Renan será denunciado por negócios com fundos de pensão, e Cunha resiste

Está sendo providencialmente censurado (não se sabe até quando e a que preço) mais um fato gravíssimo no chamada "guerra do fim dos imundos", como vem sendo apelidada, nos bastidores dos poderes, a batalha de todos contra todos em Brasília. Mas ontem à noite vazou que Renan Calheiros, poderoso presidente do Senado, será investigado por ter sido beneficiado em negócios com fundos de pensão. Como Renan é o "sustentáculo" político do Palácio do Planalto, a casa desaba para todos...

O aliado-inimigo número 1 do desgoverno Dilma voltou a avisar ontem que vai resistir aos ataques do PT e às investigações abertas contra ele por Rodrigo Janot - Procurador Geral da República. O deputado federal Eduardo Cunha, peemedebista que preside a Câmara Federal, até conseguiu ontem uma façanha que deve ter deixado a petelândia mais pt da vida ainda. Em um encontro com sindicalistas da Força Sindical, em São Paulo, Cunha foi celebrado pela plateia como "Cunha, Guerreiro do Povo Brasileiro". Até tempos passados, tal designação pertencia a José Dirceu - condenado no Mensalão e agora preso no Petrolão...


Animado com o título distintivo de "Guerreiro", Eduardo Cunha partiu para o ataque aos inimigos, avisando: "Renúncia não faz parte do meu vocabulário e nunca fará. Assim como a covardia. Não há a menor possibilidade de eu não continuar à frente da Câmara dos Deputados. Não há uma única prova contra mim em todas as páginas da denúncia. Sem fazer qualquer juízo de valor, o presidente do Senado também sofreu uma denúncia. Ela (a admissibilidade pelo Supremo Tribunal Federal) nem foi julgada ainda. Isso tem dois anos e ninguém diz que ele não tem condição de comandar a Casa. Claro que ele tem condição. Graças a Deus a gente não tem pena de morte neste país porque senão tinham proposto a minha pena de morte".

O tempo fecha... O relator dos inquéritos da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, determinou ontem que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha e o senador Fernando Collor (PTB-AL), sejam notificados para apresentar, em 15 dias, a defesa às denúncias por corrupção e lavagem de dinheiro. Teori Zavascki prometeu "ser rápido" para elaborar seu voto e submeter o caso aos demais colegas do STF, para votação. Se a denúncia for aceita pelo STF, serão abertas ações penais e os investigados passarão à condição de réus. A votação da denúncia de Cunha será no plenário do tribunal, por ele ser presidente da Câmara. Collor terá suas acusações analisadas pela Segunda Turma, formada por apenas cinco dos onze integrantes do tribunal.
Enquanto a guerra do fim dos imundos se aprofunda, o Brasil afunda na mais grave crise econômica de todos os tempos. Nem que a vaca tussa novamente, como último suspiro antes da morte por insuficiência total de credibilidade e governabilidade, Dilma conseguirá sobreviver no trono do Palácio do Planalto. O mais grave é que ela não deseja renunciar. Mas sabe que pode ser vitimada por impeachment em função das pedaladas fiscais fora da lei. Também corre risco de se ferrar no Tribunal Superior Eleitoral. Sua reeleição pode ser impugnada, por evidências de que a campanha foi financiada pelo ouro sujo do Petrolão.

Na briga de todos contra todos, a trairagem é a regra do jogo. Depois de uma séria discussão esta semana entre ambos, Michel Temer resolveu que vai abandonar a tal "coordenação política do governo" que Dilma lhe terceirizou. Temer, que já abandonou a Maçonaria recentemente, fará o mesmo com Dilma, sonhando em tomar o lugar dela. O problema é que a petelândia já avisou que vai retaliá-lo (ou retalhá-lo, na linguagem deles). Ontem, Temer conversou com Eduardo Cunha, em São Paulo. Alguns tucanos, sobretudo José Serra, estariam com Temer. Mas já temem a maldição do provérbio reescrito: "Tucano que dorme com morcego acaba também acordando de cabeça para baixo".

A guerra do fim dos imundos ainda vai jogar muita sujeira para dentro ou para fora do poluído ambiente da politicagem brasileira. Tudo se encaminha para um agravamento do impasse institucional que tem tudo para redundar em ruptura. Neste instante, a única salvação possível será uma Intervenção Constitucional. Só o poder instituinte da sociedade brasileira tem condições de consertar tanta coisa errada que a falida estrutura capimunista brasileira ajudou a produzir ao longo da História. As Forças Patrióticas vão agir na hora certa.


Pior que o soneto

Devassa nela

O supremo ministro Gilmar Mendes, que também atua no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu à Procuradoria Geral da República e à Polícia Federal que abram investigação criminal porque  detectou indícios de que a campanha da presidente Dilma Rousseff foi abastecida com dinheiro desviado da Petrobras.

Gilmar afirmou que há suspeita de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica – e alerta que as práticas ensejariam abertura de ação penal pública:

“O dinheiro recebido pelas empresas nos contratos mantidos com a Petrobras teria sido, supostamente, devolvido em forma de propina ao PT, travestida de doação de campanha, entregue diretamente ao seu tesoureiro, ou oculta por meio de financiamento de publicidade. Havia, supostamente, entrada ilegal de recursos públicos e saída de dinheiro da campanha em forma de gastos mascarados”.

Pimentinha Vermelha

A revista Época revela que o autor da personagem Dilma Bolada, uma sátira elogiosa à presidente Dilma Rousseff feita em redes sociais pelo publicitário Jeferson Monteiro, recebe R$ 20 mil por mês da agência Pepper Interativa, contratada pelo PT.


Atualmente, Jeferson conta com 1,6 milhão de seguidores no Facebook e 456 mil no Twitter.



Citando provas em documentos enviados por advogados da agência Pepper Interativa ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), Época também informa que todo mês, o Partido dos Trabalhadores paga R$ 530 mil à Pepper.


Conclusão: Pepper na imagem da Dilma não é refresco...

Paulinho no Programa
O desembargador Laércio Laurelli recebe o deputado federal Paulinho da Força, neste domingo, às 22 horas, no Direito e Justiça em Foco, pela Rede Gospel.

Mais maluquice criminosa
Nota de esclarecimento

Há uma disassociação entre o Brasil e Brasília



Marco Antonio Villa comenta as manifestaçãoes contra e pró Dilma, PT, ocorridas nessa semana no Brasil. Para ele, há uma desassociação entre o Brasil e Brasília.

PARECE SER, GASTA COMO SE FOSSE, MAS NÃO É ?


A jornalista Miriam Leitão, em sua coluna no jornal O Globo, há cerca de dois dias, levantou um tema instigante. Sob o título "Razão de existir", ela afirmou que "se o TCU nos servir uma pizza é o caso de se pensar sobre a razão de sua existência". E mais adiante, cobrando uma definição precisa do órgão de contas, escreveu: "O que Dilma fez não pode ser feito". Note-se: Miriam Leitão não guarda qualquer afinidade com a oposição ou com a direita ideológica.

O fato é que há um grave problema envolvendo muitos Tribunais em nosso país. O que acontece no TCU não é diferente do que se verifica, frequentemente, nos níveis superiores do Poder Judiciário. O aparelhamento é a regra em curso. Todos os governantes e líderes políticos de expressão procuram ter magistrados, julgadores, ministros de contas que possam chamar de seus. E para isso usam a caneta, ou o poder de indicar, com olhos postos em si mesmos, no próprio partido e jamais no interesse público que estará pendente das decisões emitidas pelos seus apadrinhados. Nos legislativos federal e estaduais não é incomum funcionar um rodízio em que os maiores partidos alternam entre si o direito de apontar os novos membros dos tribunais de contas em casos de vacância. Tais postos são muito ambicionados pela estabilidade e outras prerrogativas que proporcionam. O mais comum é que os indicados sejam parlamentares ou ex-parlamentares com vários mandatos e relevantes serviços prestados às respectivas legendas. Existem valiosas e louvadas exceções, mas são exatamente isso.

 A ideia que patrocina a existência de um quadro julgador das contas públicas formado por ilustres personalidades, com prerrogativas vitalícias, é assegurar sua autonomia e liberdade de consciência. A sociedade paga por isso e paga caro. Tribunais custam muito e seus quadros são bem remunerados. Então, quando a gente olha para o TCU e começa a suspeitar de suas decisões; quando se pensa no STF sob comando de um fraterno amigo do casal Lula e Marisa Letícia; quando uma eleição presidencial é dirigida por Dias Toffoli; quando Dilma se encontra secreta e "casualmente" com Lewandowsky na cidade do Porto; quando Dias Toffoli pede transferência para o grupo de ministros que vai julgar os réus da Operação Lava Jato; quando o TCU concede prazos e mais prazos para o governo "arreglar" e justificar suas lambuzadas contas, cabe, sim refletir sobre o que está posto no título acima: vale a pena pagar tão caro por algo que parece ser, gasta como se fosse, mas não é?

 O TCU, como bem salienta a jornalista mencionada no primeiro parágrafo deste texto, não estará deliberando sobre a continuidade do mandato de Dilma (essa é uma tarefa de outros poderes). Isso ele não faz nem pode fazer. Mas não se admite que feche os olhos para o que todo mundo vê: a presidente fez o diabo, também, nas contas pelas quais pessoalmente responde.



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Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

Oposição aponta crise ética, mas poupa Cunha


Dossiê repleto de documentos mostra que servidores do IBGE são perseguidos pelo governo Dilma


ibge_01Jogo covarde – A deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA) nesta semana a perseguição sofrida por servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A informação foi repassada pelos próprios servidores através de um dossiê com vários documentos que comprovam retaliação por parte da direção do instituto desde a última greve da categoria ocorrida no ano passado.

“Recebemos em nosso gabinete um dossiê que mostra que está havendo violação dos direitos humanos. Esse documento foi encaminhado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República”, enfatizou.

No Plenário da Câmara dos Deputados, Eliziane Gama também enumerou os vários problemas que comprometem o trabalho na instituição, entre eles o corte no orçamento para pesquisa, reduzido em um terço, passando de R$ 766 milhões para R$ 204 milhões.

“Essa redução no orçamento atinge os Municípios que dependem do Fundo de Participação dos Municípios — FPM, que é calculado a partir de dados estatísticos desse órgão. Porém, a informação mais grave diz respeito à perseguição sofrida por servidores. Além do corte no orçamento, da precariedade, infelizmente, temos este problema sério no IBGE que é a perseguição dos servidores”, denunciou.

De acordo com os servidores, a direção do órgão faz bloqueio de emails e põe impedimentos na realização de encontros de mobilizações internas dos servidores. Outra informação é que centenas de servidores do IBGE que participaram da última greve foram desligados da instituição como forma de represália.

“É muito natural que em ambiente de trabalho se discutam direitos trabalhistas, mas no IBGE isso não pode acontecer. Segundo as informações que chegaram até nós, assembleias coletivas hoje são proibidas dentro do IBGE. Há um descumprimento claro de acordos pactuados junto àqueles servidores. E-mails destinados a servidores que contenham palavras como sindicato, greve ou associação são automaticamente bloqueados”, comentou.

A deputada maranhense finalizou o discurso defendendo o direito dos trabalhadores. Ela informou que pedirá ao Ministério do Planejamento que verifique as denúncias e também encaminhará ao Ministério Público Federal pedido de investigação e acompanhamento do caso.


“Não podemos admitir que as lutas trabalhistas do povo brasileiro sejam violadas. O que conseguimos a duras penas nas lutas, não pode ser suplantado por uma decisão unilateral ou por uma decisão que, no nosso entendimento, é simplesmente de autoritarismo por parte da direção do IBGE. É esse o nosso protesto!”, concluiu.

Até o mês de agosto a inflação oficial já avançou 7,36%



A prévia da inflação oficial, o IPCA-15 registrou uma desaceleração do mês de julho para agosto. Passou de 0,59% para 0,43%. Mesmo assim não há motivo para comemoração, esta variação agora em agosto foi a maior para o mês desde 2004. Veja a análise completa com a consultora de economia Denise C Toledo.

“A PRAÇA PÚBLICA É MAIOR QUE AS URNAS”

Por Maria Lucia Victor Barbosa

“A PRAÇA PÚBLICA É MAIOR QUE AS URNAS” - Ulysses Guimarães


Na atualidade a palavra impeachment tornou-se o veredito das multidões que encheram as ruas do Brasil no histórico dia 16 de agosto. Foi o maior julgamento popular de um presidente da República, no caso, da presidente Dilma Rousseff.



O movimento, como os dois anteriores foi espontâneo, consciente, apartidário, ordeiro, pacífico, com objetivo claro e definido: Fora Dilma. Fora Lula. Fora PT. Grandes faixas com a palavra impeachment exibiram a tônica do “plebiscito”, pedindo a saída da governante que quebrou o País e jogou a conta nas costas do povo depois de tê-lo enganado nas eleições com mentiras.

Emblematicamente, em Brasília, o gigantesco balão com a cara de Lula da Silva, vestido de presidiário e com o número dos Irmãos Metralha no peito, indicava que o presidente de fato já não passa de um Pixuleco das falcatruas.

Neste cenário soou falso o discurso do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, que do alto do seu pomposo e inútil cargo acusou o povo de intolerante e pediu otimismo. O ministro esqueceu que as pessoas costumam ir aos supermercados onde a realidade da inflação e da queda de renda é inequívoca.

Edinho Silva também mandou recado para a oposição, que nunca existiu, declarando numa linguagem lulesca: “Só esperamos que, quando os interesses são do País, que, em vez de ficarmos cultivando questões partidárias, a gente possa enxergar aquilo que é do interesse nacional”.

Portanto, o ministro pede aos outros o que nunca foi feito por seu partido, o PT e, ao mesmo tempo, não tem noção de um fato básico: Não tem governo que resiste quando a economia vai mal. 

Tampouco, Edinho Silva leu “O Príncipe”, de Nicolau Maquiavel, onde está escrito: “Os homens esquecem mais facilmente a morte do pai do que a perda do patrimônio”. Mas ler, ainda mais “O Príncipe”, seria pedir demais ao ministro.

Sobre a oposição, que na linguagem petista significa PSDB, o PT pode ficar sossegado. O ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso, sempre foi o maior defensor de Lula e do PT, no que foi seguido por seus correligionários. Aguentou oito anos ouvindo “Fora FHC” e, depois de ter entregado ao recém-eleito presidente Lula um governo sem inflação, seus melhores quadros e políticas sociais que o PT imitou, ouviu por mais 12 anos indo para 13 que sua herança era maldita. E tem mais: em agosto de 1999, Lula da Silva disse: “Renúncia é um gesto de grandeza e FHC não tem essa grandeza”. O pedido de renúncia depois pareceu pouco e o PT passou também a encampar uma campanha pelo impeachment de Fernando Henrique Cardoso. Naquela ocasião não era golpe.

Agora foi dito que FHC unificou o PSDB em torno do pedido de renúncia da Presidente. Um mimo dado a Rousseff, que jamais irá renunciar. E assim, entre impeachment, novas eleições ou cassação de Rousseff, o PSDB aceitou, por enquanto, que pedir a impossível renúncia da presidente é melhor. E se Eduardo Cunha, a única oposição real pedir o impeachment, os tucanos aprovam. Pelo menos é o que é dito agora. Se bem que os tucanos já estão com a bandeja pronta para entregar a cabeça de Cunha depois que o Procurador-geral, Rodrigo Janot, o denunciou.

Enquanto isso, a classe dirigente petista conta com Renan Calheiros para salvar a pele da presidente e, é claro, a sua própria, no tapetão institucional. Também aumentam as performances da presidente diante de públicos selecionados que a aplaudem. E não poderia faltar um contra-ataque dos ditos movimentos sociais sustentados pelo governo e que foram realizados dia 20 deste a favor de Rousseff e, paradoxalmente, contra o ajuste fiscal e a Agenda Brasil.

Os “exércitos” de Stédile, Boulos e da CUT, com exceção de São Paulo onde houve mais gente, nas demais capitais não passaram de grupelhos do pixuleco. Mesmo porque, os manifestantes chapa-branca fazem parte dos 8% que apoiam Rousseff contra os 70,1% da população, uma quantidade descomunal de coxinhas, de conservadores da classe média de direita e, como disse Lula da Silva, de nazistas.

O PT, que também participou do impeachment do ex-presidente Collor, hoje chama de golpistas os que querem se ver livre do pior governo presidencial de nossa história. Isso lembra uma entrevista de Ulysses Guimarães antes da queda de Collor.

Disse o deputado, que a praça pública era maior que as ruas e que Collor não era mais presidente. Teria este se tornado um fantasma, mas um fantasma que provocava inflação, desemprego, queda da bolsa e que devia ser exorcizado. O cidadão havia votado em Collor, mas acordara e estava nas ruas. Na Câmara, se não votassem o impeachment seriam considerados cúmplices.

Agora não temos governo, mas um fantasma que provoca um cortejo de desgraças para o País. Os cidadãos acordaram. É hora do Congresso relembrar que a praça pública é maior que as urnas. Caso contrário, os parlamentares serão cúmplices.



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Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

www.maluvibar.blogspot.com.br

DROGAS - O STF VAI FAZER OUTRA DAS SUAS...



Com Gilmar Mendes votando como votou, demos mais um passo na direção da liberação total das drogas.

Gilmar Mendes encomenda a bala de prata para destruir DILMA

Por Carlos Newton

GILMAR MENDES ENCOMENDA A BALA DE PRATA PARA DESTRUIR DILMAA notícia não teve a repercussão que merecia. Foi da maior gravidade a decisão do ministro Gilmar Mendes, que na condição de vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, solicitou à área técnica do um levantamento formal das doações feitas ao PT por sete das empreiteiras investigadas no esquema de corrupção da Petrobras.

O ministro pediu informações sobre doações das construtoras OAS, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, UTC Engenharia, Camargo Corrêa, Engevix e Odebrecht, que são alvos da Lava Jato. E a análise será feita nos repasses realizados pelas empreiteiras entre 2010 e 2014. Ou seja, vai se concentrar justamente na época do governo da presidente Dilma Rousseff, que alega ser honesta e não ter nada a ver com os malfeitos cometidos na gestão de seu antecessor, Lula da Silva.

O cruzamento de dados foi solicitado por Mendes no processo de prestação de contas da campanha do PT nas eleiçõespresidenciais de 2014. O balanço das contas da petista já foi aprovado pelo TSE com ressalvas, mas Mendes determinou que o material ficasse disponível por um ano para avaliação de eventuais irregularidades.

DINHEIRO DA PROPINA

No despacho, o ministro justificou a demanda “tendo em vista fatos amplamente noticiados pelos meios de comunicação de que doações ao Partido dos Trabalhadores (PT) foram realizadas com dinheiro de propina, supostamente oriundo de sobrepreços praticados em contrato com a administração pública”.

O resultado da pesquisa do TSE poderá ter efeito devastador, se confirmar as informações já transmitidas à força-tarefa da Lava Jato por réus que fizeram delação premiada e confirmaram doações ilegais à campanha do PT, especialmente o empresário Ricardo Pessoa, coordenador do cartel, que já fez a denúncia, mas ainda será ouvida a respeito pela Justiça Eleitoral para descer a detalhes.

Este cruzamento de informações pode ser a bala de prata que está faltando para liquidar com o governo que está vampirizando o povo brasileiro.

SINDICATO DE LADRÕES

Em julho, pesquisa feita pela Folha de S.Paulo mostrou que empresas investigadas no esquema doaram ao caixa do PT R$ 26,9 milhões – 48% dos repasses recebidos pela sigla– em 2014. Nas eleições de 2014, as empreiteiras envolvidas na sétima na Operação Lava Jato repassaram R$ 72,5 milhões às campanhas presidenciais de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) –sendo R$ 53,3 milhões para a petista e R$ 19,2 milhões para o tucano, vejam só como as empresas envolvidas na corrupção demonstraram enorme preferência ao PT, ao invés de apoiar o partido que ideologicamente as representam.

Parece estranho, muito estranho, mesmo. Justamente por isso, o ministro Gilmar Mendes afirmou que é preciso esclarecer se recursos desviados da Petrobras alimentaram doações para a campanha de Dilma, porque que o TSE “não pode permitir que o país se transforme num sindicato de ladrões”.