sábado, 5 de dezembro de 2015

13.12 #VemPraRua Brasil


Impeachment será decretado pela voz das ruas


Começou a degringolada do governo Dilma Roussef


TSE: Dilma tem sete dias para explicar abuso de poder político e econômico na eleição de 2014

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Desde que tomou posse em seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff desconheces o que é sossego e tem visto a própria situação política piorar cada vez mais. Reflexo das muitas trapalhadas cometidas no primeiro mandato e da teimosia que funcionou como abre-alas do segundo. Sem contar que as mentiras contadas durante a corrida presidencial do ano passado caíram por terá antes da hora prevista.

Enquanto tenta barrar o processo de impeachment no Congresso Nacional, a petista precisará também se defender em ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode cassar o seu mandato e do vice, Michel Temer. Nesta sexta-feira (4), o tribunal publicou o acórdão sobre o processo. A defesa tem sete dias para se manifestar a partir da notificação.

A ação investiga abuso de poder político e econômico nas eleições do ano passado e foi proposta pelo PSDB. Os advogados que representam a chapa Dilma-Temer poderão apresentar provas e indicar testemunhas, durante esse prazo, além de solicitar a produção de outras provas.

De acordo com o processo, há indícios de irregularidades na contratação da empresa Focal Confecção e Comunicação Visual, que prestou serviços à campanha e recebeu R$ 24 milhões. Ainda há indícios de financiamento de campanha com dinheiro oriundo de corrupção em contratos com a Petrobras.

O Tribunal decidiu abrir a ação de impugnação de mandato em outubro. Entretanto, desde agosto, quando o julgamento foi paralisado por um pedido de vista, a corte já possuía maioria formada para abrir a apuração. Foi a primeira vez que a Justiça Eleitoral autorizou uma investigação como essa contra a campanha de um presidente da República. A relatoria do processo é da ministra Maria Thereza de Assis Moura.


O vice-presidente Michel Temer quer que a defesa dele seja apartada da de Dilma. Temer argumenta que sua prestação de contas foi feita separadamente do balanço apresentado pela presidente. A tentativa é salvar o vice mesmo que a candidatura de Dilma seja impugnada.

DILMA tenta emparedar Michel Temer


O pedido de demissão do ministro Eliseu Padilha, do PMDB


REAJUSTE dos MILITARES: Supostos “estudos para reajuste” vira capa do EXTRA no RIO


defesa e reajuste dos militares sem propostasEmbora o assunto tenha rendido capa no EXTRA, na audiência ocorrida dia 2 nada de conclusivo foi dito de conclusivo sobre reajuste dos militares das Forças Armadas. Lideranças de associações e alguns militares da reserva que compareceram ao Congresso Nacional saíram do local reclamando muito e prometem mobilizações para o início de 2016. A tropa está cada vez mais inquieta. Pois, permanece com os salários defasados e mesmo assim é cada vez mais requisitada para suprir lacunas deixadas pelo estado.

Nessa quarta-feira (02/12), na audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional os deputados pediram a Aldo Rabelo que inicie os procedimentos para a revogação de uma medida provisória editada há quase 15 anos e que nunca foi submetida ao Plenário da Câmara e do Senado por ter sido excluída, na época, da lista das que trancam a pauta da Câmara e do Senado.

A MP 2215/2001 nunca foi votada e, entre outras medidas nocivas para os militares das Forças Armadas, acabou com a promoção automática dos militares que passam para a reserva.

O Ministro disse que militares tem “particularidades”, não tem direito a greve, passeata, habeas corpus etc e deu a entender que isso os deixa defasados em relação a outras categorias. Contudo, nada de novo foi dito em relação a reajuste de salários, o que mais interessa aos militares nesse momento.

A reunião não foi relacionada à polícia militar ou segurança pública em geral.

Mercado financeiro tem reação favorável diante do processo de Impeachment


A batalha do impeachment começou


A PRESIDENTE está BRABA

  
A presidente Dilma veio às falas e se declarou indignada. Ela, indignada. E nós, o quê? Nós, constrangidos a conviver com recessão, inflação e corrupção.  Nós, sentenciados a acatar aumentos de impostos, solução indicada por quem sequer entendeu a natureza do problema. Somos notificados, nós, em cadeia nacional, de que a presidente está braba...

Ora, leitores, o Brasil cansou de Dilma, do seu partido, das enrolações, das mentiras e das mistificações que mantêm o PT no poder.

Hoje à tarde, quinta-feira (3), assisti a leitura do pedido de impeachment ao plenário da Câmara dos Deputados. Estarrecedora a lista de crimes de responsabilidade fiscal praticados pelo governo! Na origem de cada um deles a mesma motivação: ocultação da realidade, dissimulação dos fatos, enganação. A tais práticas, lembremo-nos, era dado o nome de “contabilidade criativa”. Valha-nos Deus!

A presidente espera enfrentar a crise acusando a oposição de conspirar contra o interesse público. Mas quem agiu prolongada e determinadamente contra a nação, olhos postos apenas no interesse próprio e nas parcerias ideológicas? Quem fez o diabo e todos os diabinhos possíveis para vencer a eleição gerando o caos subsequente, jogando o país em mais uma década perdida?

O Brasil precisa de união nacional para enfrentar a crise. A presidente não perdeu apenas 70% dos votos que fez no ano passado. Por não respeitar o interesse público, por valorizar mais a reeleição do que o bem do país, ela perdeu o respeito do país. E não há, tampouco, como seu partido unificar qualquer coisa politicamente consistente. Enquanto o governo jogava o país na valeta da estrada por onde outros avançam, o partido governante entesourava e tratava de dedicar o Estado, o governo e a administração à tarefa de construir conflitos e impor suas pautas.

A unidade, em torno de Dilma Rousseff, só pode ser na tarefa de nos enganarmos uns aos outros para que, ao final, estejamos todos vivendo o mesmo delírio. E a unidade, em torno do PT, é a guerra de todos contra todos, é a simultaneidade dos ódios provocados e a explosão de todos os conflitos existentes, inventados e ainda por inventar.

O impeachment no qual o país depositou suas esperanças neste ano que chega ao fim foi posto em marcha. Ao longo das próximas décadas estaremos falando destes dias, destas semanas, e saberemos que, em 2015, o povo brasileiro mobilizou-se para que se cumprisse a Constituição e fossem afastados do poder aqueles que se uniram na mentira e nela se abastaram.

Tanto semearam divisão que acabaram unindo o país contra si.

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Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.



O peso do pedido de impeachment na economia


A bandeira do Impeachment

 
Como bem definido, mas de certa forma mascarado, o portador da bandeira do impeachment é o jurista Hélio Bicudo. Não é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, sob mira da metralhadora midiática, bombástica e avassaladora para enfumaçar e desviar o foco dos malfeitos — muitos, insuportáveis e repulsivos — do governo da “presidenta” Dilma Roussef.
      
A bipolaridade marcante das duas autoridades, ao ponto de Eduardo Cunha declarar a ruptura com o governo, mesmo sendo do PMDB/bengala-PT, mantinha ultimamente um viés de salvação da própria pele, momentos de atração, momentos de repulsão.
      
Em que pesem as acusações sobre o atual presidente da Câmara, cabe ao detentor desse cargo, enquanto o for, acatar ou não as acusações sobre o presidente da República em exercício. Em perfeita consonância com os ditames da Constituição Federal. Chamar de golpe é puerícia, rótulo simplista, e falta de argumento, como “(A) xingar a mãe de (B)”. As imputações de crimes e/ou condutas reprováveis estão circunscritas à instituição legal para apreciá-las. Ponto.
      
Desqualificar Eduardo Cunha é mera jogada de marqueteiro para amaciar a opinião pública, nítida e gradativamente se acostumando com o fedor que exala do Planalto, governo do PT, com expoentes do partido condenados ou presos. Do mensalão, com José Dirceu (era ministro-chefe da Casa Civil do gov. Lula), José Genoíno, Paulo Cunha, Delúbio Soares (foi tesoureiro), ao petrolão — limpeza lava a jato — com João Vaccari Neto (foi tesoureiro) e mais recente, o senador Delcídio Amaral, líder do governo Dilma. E mais, elevado número de ministros afastados por vários motivos, não virtuosos.
      
Ao contrário de E. Cunha, destaque diário nos telejornais por contas no exterior e outros valores para anestesiar a nação, no polo oposto ao governo Dilma está Hélio Bicudo, mentor das denúncias, que assina com outros, o pedido de impeachment. Como é um jurista de nomeada e de reputação ilibada, convém às patrulhas ideológicas mantê-lo na sombra e a iluminar o presidente da Câmara, pendurado na Comissão de Ética, que no processo de impeachment, simplesmente aceita o pedido e o submete aos pares para condenar ou absolver a “presidenta”.
      
Taxar Hélio Bicudo de golpista não conseguem fazer diretamente, por isso o escondem, e repetem como palavra de ordem generalizada, prática do petismo. E no caso Bicudo pertenceu aos quadros do PT desde os primórdios, onde exerceu funções de relevo, e o renegou exatamente no advento do mensalão do PT que assombrou o Brasil e transformou o ministro do STF, Joaquim Barbosa em baluarte contra a quadrilha que assaltou o tesouro, infiltrada no governo central e Congresso Nacional.
      
As razões técnicas estão expostas no pedido, ao que consta bem fundamentadas no alegado descumprimento da Lei de diretrizes Orçamentárias e Lei de Responsabilidade Fiscal, malfeito apelidado de “pedaladas fiscais”. Sendo o único aceito dentre 34 pedidos neste ano; ao todo 48 desde 2011, maior registro com início no governo Collor de Melo.
      
Ora, cabe assim a decisão aos 513 deputados após os trâmites legais, ampla defesa e conclusão nessa Casa legislativa. A depender de 2/3, voto de 342 deputados, o impeachment é aceito no patamar considerado. Em termos percentuais, 66,66...%.
      
Se a Câmara representa a sociedade, grosso modo se pode obsevar o que esta pensa a respeito da presente condução do país. Na pesquisa de 30/11/15 – Datafolha, a rejeição ao governo Dilma atinge 67% e, 65% dos entrevistados são favoráveis ao impeachment. Nota ínfima de 3,2 entre zero e dez.
      
Incumbe ao Senado fazer o prosseguimento do impeachment aprovando-o por 2/3 dos seus membros, 54, se for o caso.
  
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Ernesto Caruso é Coronel de Artilharia e Estado Maior, reformado.

Onde está a Direita? Ela Vive de quê?


Alckmin suspende reorganização das escolas e secretário da Educação pede demissão


GOVERNISTAS resolvem fazer CHICANAS no STF


Impeachment e Intervenção Militar: Irmãos Siameses

 
O Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República em 1889. O General Eurico Gaspar Dutra foi Presidente do Brasil após a ditadura de Getúlio Vargas (1937/1945) e durante seu mandato (1946) foi promulgada uma das melhores Constituições que o Brasil já teve. O General Henrique Teixeira Lott garantiu com sua autoridade a posse de Juscelino Kubistchek em 1956. Em 1964, os militares assumiram o poder, atendendo ao clamor popular para evitar que uma ditadura comunista se instalasse no país. Durante o governo do General Emílio Garrastazu Médici (1969/1974) o vertiginoso progresso econômico do Brasil passou a ser chamado de “milagre brasileiro”.

Até 1964, os militares brasileiros tinham voz ativa na política e na sociedade nacional. Entre 1964 a 1985 comandaram o país. O Brasil era um país mais sério, mais respeitado, mais patriota e mais progressista. Da mesma forma que ocuparam o poder em 1964, os militares o entregaram em 1985: atendendo aos pedidos do povo e sem derramamento de sangue. Os combates que ocorreram durante o período que a imprensa nacional gosta de chamar de “anos de chumbo” foram ocasionados pela insistência da esquerda em tentar tomar o poder de assalto pela força das armas. Veja a história de Dilma Rousseff, Fernando Pimentel, José Genoíno, José Dirceu, Fernando Gabeira entre outros. Todos usaram técnicas de guerrilha e de terrorismo urbano visando instalar uma ditadura do proletariado no Brasil.

Após 1985 os militares brasileiros retiraram-se para a caserna a passaram a se ocupar de assuntos estritamente profissionais. E começaram a apanhar. A esquerda, vingativa, tenta até hoje reescrever a história. E muitos tolos engolem as mentiras. Por força legal os militares são proibidos de se manifestarem, até para defenderem sua honra. Quando o fazem são exonerados. É só ver os exemplos recentes dos generais Hamilton Mourão e José Carlos De Nardi, exonerados pela presidente.

Durante os 30 anos de silêncio compulsório dos militares brasileiros o país virou de cabeça para baixo. A corrupção atingiu níveis jamais imaginados. A principal estatal brasileira foi loteada e rapinada por maus políticos. A família sofre contínuos ataques. A imoralidade tornou-se a ordem do dia. Programas sociais substituíram o saco de cimento na conquista ilegal de votos. A inflação voltou, o desemprego subiu, e o Brasil vive uma profunda recessão. E chegou o impeachment. Cunha sabe que cairá, mas resolveu levar Dilma consigo. No processo, trocam acusações. E mostram, com clareza, o baixíssimo nível das pessoas que hoje detém o poder em Brasília. Alguns, mais castos (por ignorância ou conveniência), criticam a iniciativa de Cunha: ele não teria moral para iniciar o impeachment. E qual moral Dilma teria para continuar a testa do governo? Seria a moral dos votos conquistados com o estelionato eleitoral e com a suspeita de fraude nas urnas eletrônicas? Ou com a corrupção na Petrobrás que ela comandou? Ou a moral dos seus companheiros de Partido dos Trabalhadores cuja cúpula ou está presa ou está sob fortíssima suspeita? Diga-me com quem andas e eu te direi quem és!

É de se perguntar: o silêncio compulsório dos militares fez algum bem ao Brasil? É óbvio que não. Militar não é cidadão de segunda classe. Se não lhe deve ser permitido rasgar a Constituição (assim como a qualquer outro cidadão) também não se pode tolher o militar de pensar e falar. Quem o faz, age assim em benefício próprio, pois teme a força militar e a prestação de contas que virá.

Já disse e repito: é difícil imaginar um cenário no futuro próximo do Brasil em que não se encare a necessidade de intervenção militar para manter a lei e a ordem e para ajudar as instituições a limparem a casa. A lama está por todos os lados, e só teme o longo braço da lei quem deve explicações à Justiça. O impeachment é um mecanismo constitucional e legal que pode e deve ser usado. Se, como consequência desse processo, for necessário que as Forças Armadas intervenham; que venha a intervenção. Os dois mecanismos não estão de lado opostos nem seus defensores deveriam se sentir em lados antagônicos; muito antes pelo contrário: impeachment e intervenção militar podem se tornar irmãos siameses: um completando o outro, para o bem do Brasil.

Mas, para isso ocorrer, os brasileiros precisarão mostrar a sua voz e a sua cara. Collor caiu porque os cara-pintadas ocuparam as ruas do Brasil. Está chegando o momento de fazer pressão. De mostrar que o Brasil de hoje não é o Brasil que queremos. Que não concordamos com a corrupção, a imoralidade e a falta de ética. Está chegando a hora de levar o lema da nossa bandeira para as ruas:


Ordem e Progresso para o Brasil!