Por Valmir Fonseca
Breve, brevíssimo, estaremos onde os incautos ambicionam, no
fundo do poço.
Na história da humanidade, a maioria dos povos sempre
amoldou - se como sobreviveria imersa na sanha de uns poucos, que sabedores de
que a massa não vive, mas vegeta, assumem o poder sobre as submissas
sociedades.
As sociedades, brancas, pretas, sabidas ou burras,
licenciosas ou religiosas, têm como ponto comum a inércia e a inépcia.
Infelizmente, esta é a nossa história.
A massa humanoide se limita a ser mandada. Quem manda, não
importa, basta que lhe brinde com algum pão e algum circo.
Nas ocasiões em que algum grupo revoltou - se, ele não
representava a massa, porém algum grupo, que desejava assumir o poder e dar um
basta nos abusos.
Quando isso aconteceu, em geral através das armas, os
poderosos anteriores foram sumariamente anulados e um novo dono assumiu.
Assim, mudam - se os donos, mas o povinho permanece o mesmo,
obediente, e seguindo a sua vidinha.
Em poucos dias, seremos mais ou muito mais comunistas.
Contudo, o povinho nem sabe o que isto significa. Nem se importa.
Na prática, é como se tivéssemos enterrado as antigas
monarquias, quando os herdeiros “eleitos” por um direito divino assumiam as
rédeas do poder com a morte do seu falecido rei.
Tivemos os faraós, os aiatolás, os reis, os imperadores, os
ditadores, os tiranos e qualquer tipo de mandante, conforme a nossa torta
história humanística.
Ao povo, cabe a eterna obediência.
O comunismo, da mesma forma possui os seus herdeiros, e, por
isso, adotado como o regime político de um país, só os membros privilegiados da
família marxista é que serão os herdeiros do regime.
Tivemos o Lula, e depois o Lula, e depois a Dilma, em breve
a Dilma ou talvez a Marina, e mais tarde o Lula, ou qualquer outro membro do
partido, e assim será por centenas de anos.
O poder passa de pai para filho, seja de Marx, seja de
Stalin, seja de Mao, de Fidel ou de Chávez.
O povo nem se importa, pois é submisso por sua própria
natureza, tanto que na sua história admitiu que alguns nacionais eram
abençoados por Deus para submetê-los aos seus desígnios.
Hoje, morto e enterrado o herdeiro de "sangue",
preferem o herdeiro comunista, como se os privilegiados fossem abençoados pelo
divino.
Embora ainda existam alguns idiotas como nós, que gostariam
que a sociedade fosse mais esclarecida, lamentavelmente, os nativos brasileiros
estão se lixando para a existência de padrões de moralidade ou de parâmetros,
que julgam só poderiam prejudicar o seu doce modo de vida.
Hoje, o Brasil ocupa o topo como o pior em muitas coisas
para o “orgulho nacional”. Somos o mais homicida, o mais corrupto, o mais
licencioso, o mais drogado, o mais “social”, o mais carnavalesco, e o mais
futebolístico.
Somos uma escória feliz, tanto que chafurdamos na lama,
alegres e pernósticos. E, quando alguém fala em mudança, logo é amaldiçoado e
repudiado.
Portanto, não espere um novo dia ou um novo rumo.
O povo não quer.
Quem sabe, não vai surgir um novo “grupo” para consertar as
últimas décadas de incúria?
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Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General de Brigada
reformado.