domingo, 5 de outubro de 2014

Os nossos novos Monarcas

Por Valmir Fonseca

Breve, brevíssimo, estaremos onde os incautos ambicionam, no fundo do poço.

Na história da humanidade, a maioria dos povos sempre amoldou - se como sobreviveria imersa na sanha de uns poucos, que sabedores de que a massa não vive, mas vegeta, assumem o poder sobre as submissas sociedades.

As sociedades, brancas, pretas, sabidas ou burras, licenciosas ou religiosas, têm como ponto comum a inércia e a inépcia.

Infelizmente, esta é a nossa história.

A massa humanoide se limita a ser mandada. Quem manda, não importa, basta que lhe brinde com algum pão e algum circo.

Nas ocasiões em que algum grupo revoltou - se, ele não representava a massa, porém algum grupo, que desejava assumir o poder e dar um basta nos abusos.

Quando isso aconteceu, em geral através das armas, os poderosos anteriores foram sumariamente anulados e um novo dono assumiu.

Assim, mudam - se os donos, mas o povinho permanece o mesmo, obediente, e seguindo a sua vidinha.

Em poucos dias, seremos mais ou muito mais comunistas. Contudo, o povinho nem sabe o que isto significa. Nem se importa.

Na prática, é como se tivéssemos enterrado as antigas monarquias, quando os herdeiros “eleitos” por um direito divino assumiam as rédeas do poder com a morte do seu falecido rei.

Tivemos os faraós, os aiatolás, os reis, os imperadores, os ditadores, os tiranos e qualquer tipo de mandante, conforme a nossa torta história humanística.

Ao povo, cabe a eterna obediência.

O comunismo, da mesma forma possui os seus herdeiros, e, por isso, adotado como o regime político de um país, só os membros privilegiados da família marxista é que serão os herdeiros do regime.

Tivemos o Lula, e depois o Lula, e depois a Dilma, em breve a Dilma ou talvez a Marina, e mais tarde o Lula, ou qualquer outro membro do partido, e assim será por centenas de anos.

O poder passa de pai para filho, seja de Marx, seja de Stalin, seja de Mao, de Fidel ou de Chávez.

O povo nem se importa, pois é submisso por sua própria natureza, tanto que na sua história admitiu que alguns nacionais eram abençoados por Deus para submetê-los aos seus desígnios.

Hoje, morto e enterrado o herdeiro de "sangue", preferem o herdeiro comunista, como se os privilegiados fossem abençoados pelo divino.

Embora ainda existam alguns idiotas como nós, que gostariam que a sociedade fosse mais esclarecida, lamentavelmente, os nativos brasileiros estão se lixando para a existência de padrões de moralidade ou de parâmetros, que julgam só poderiam prejudicar o seu doce modo de vida.

Hoje, o Brasil ocupa o topo como o pior em muitas coisas para o “orgulho nacional”. Somos o mais homicida, o mais corrupto, o mais licencioso, o mais drogado, o mais “social”, o mais carnavalesco, e o mais futebolístico.

Somos uma escória feliz, tanto que chafurdamos na lama, alegres e pernósticos. E, quando alguém fala em mudança, logo é amaldiçoado e repudiado.

Portanto, não espere um novo dia ou um novo rumo.

O povo não quer.

Quem sabe, não vai surgir um novo “grupo” para consertar as últimas décadas de incúria?


Fonte: Alerta Total


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Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General de Brigada reformado.

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