Por Ucho.Info
Inferno astral – “Nada é tão ruim que não possa ser
piorado”, notou o engenheiro aeroespacial norte-americano Edward A. Murphy,
autor da célebre “lei” que leva o seu nome. Uma vítima notória da “Lei de
Murphy é a senadora petista paranaense Gleisi Helena Hoffmann.
Quando foi nomeada para a chefia da Casa Civil de Dilma
Rousseff (2011-2014), seu único ato memorável foi ter colocado um pedófilo,
Eduardo Gaievski, para comandar as políticas do governo federal voltadas a
crianças e adolescentes.
Com o estouro do escândalo do Petrolão, Gleisi entrou na
fatídica lista do Procurador-Geral da república, Rodrigo Janot, que nominou os
políticos que levaram propina da Petrobras. A senadora foi apontada por dois
delatores como beneficiária do esquema. A cada nova prisão que a Polícia
Federal efetua na Operação Lava-Jato, a situação de Gleisi torna-se pior.
Afinal, recebeu gordas doações de todas as empreiteiras envolvidas no
escândalo. A tal ponto complicou a situação da senadora que, na bolsa de
apostas de Brasília, seu nome encabeça todas as listas dos políticos que devem
ser cassados por envolvimento no Petrolão.
Quem acha que uma situação assim é ruim o suficiente, não
contava com os efeitos devastadores da Lei de Murphy. De volta ao Senado,
depois de sair da Casa Civil, Gleisi passou a se envolver em todas as bolas
divididas e bancar todas as iniciativas impopulares do governo Dilma. Sua
atuação contra os interesses populares chegou a tal ponto que a senadora já vem
sendo identificada como “mãe” de algumas das piores e mais nefastas iniciativas
do governo Dilma.
Especialmente nos que implicam em cortes de consagrados
direitos trabalhistas, os mesmos que Dilma Rousseff jurou que não mexeria “nem
que a vaca tussa”. Entre eles se destaca a mudança radical nas regas para
pensões das viúvas.
No Paraná, Gleisi voltou a fazer muito sucesso nas redes
sociais, desta vez em um cartaz ao estilo dos filmes de faroeste e emoldurado
pela expressão: “Procurada”. Seguido pela descrição do “crime”: “Roubou a
metade das pensões das viúvas” e pela “recompensa”: “Um país melhor”.
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