Para nossa alegria, o Partido dos Trabalhadores deu à luz
sua versão dos Cadernos do Cárcere de Antonio Gramsci: são os “Cadernos de
Teses para o 5º Congresso Nacional do PT”. É um calhamaço que poderia ter sido
assinado por Hitler, Göbbels, Mussolini ou, naturalmente, Stalin. A primeira
parte do documento, que discutiremos brevemente, tem o sugestivo título de “Um
Partido para Tempos de Guerra”.
Os recentes sucessos dos Movimentos Sociais Liberais - MSL e
da Operação Lava-Jato alertaram o partido que ele caminha para o abismo.
Conforme nós dos MSL já acusamos (e o
Deputado José Carlos Aleluia operacionalizou), a queda do PT arrastará consigo
o foro de São Paulo - fSP e livrará nosso país da mais grave ameaça que pairava
sobre nossas cabeças. Como o Brasil é a maior fonte de recursos desse grupo
criminoso, sua destruição aqui se refletirá certamente por toda a América
Latina.
Aquele bando de apátridas criou antolhos de realidade
virtual que lhes permite achar progresso onde houve retrocesso, verdade onde
existe a calúnia, conseguir defender ao mesmo tempo o fSP e a Soberania
Nacional e ainda ver um Brasil que só existe no software por eles desenvolvido.
Em nenhum momento admitem que o caos econômico-social em que
se debate o País foi obra deles mesmos. Malgrado exaustivos alertas e
continuadas recomendações, o governo do PT conduziu sistematicamente o país à
falência, por incompetência, por submissão ao fSP e pela paranoia da
permanência no poder a qualquer custo, gastando para isso o suado dinheiro cuja
guarda o povo brasileiro lhes tinha confiado. “Faremos o diabo para vencer
essas eleições”. E fizeram. Mas o diabo não é um parceiro confiável. Depois de
divertir-se com o espetáculo deprimente do mês de outubro, ele tinha outras
tarefas mais fáceis para cumprir e foi-se embora.
Agora, se esforçam para colocar em terceiros a conta dos
descalabros, que lhes cabe integralmente. Os bodes expiatórios são os de
sempre: as zelites, a direita, a burguesia, o grande capital transnacional
financeiro, a crise (que só existe para o Brasil) etc.
As manifestações alegres, pacíficas, democráticas e
abrangentes do 15/03 e do 12/04 são descritas como manifestações de ódio contra
as classes trabalhadoras.
Nesse documento, elegeram seus inimigos materiais: os
militares da ativa e da reserva, juntamente com os meios de comunicação e
defendem tolerância zero com aquilo que chamam de “facção golpista da direita”:
“As articulações golpistas, especialmente as vindas de militares da ativa ou da
reserva e de meios de comunicação, devem ser tratadas como determina a
Constituição e a legislação nacional". E deixam implícito que os
vandalismos das chamadas organizações sociais, invadindo, saqueando, queimando,
destruindo, bloqueando estradas e ruas e semeando a baderna e a insegurança
devem ser considerados como manifestações justas, legais e democráticas, com o
direito de receber um tratamento paternalista e cooperativo das autoridades.
O PT reconhece que está perdendo espaço na vida política
nacional. Reconhece as derrotas
ideológicas que os MSL vem lhe impondo e
reage, deixando bem clara sua intenção de intervir cada vez mais sobre a
formação de nossos estudantes, adequando as
políticas de cultura e de educação com o objetivo de mudar o senso comum
de nossa população, transmitindo-lhe ideias socialistas como forma de transição
rumo ao comunismo.
Prega a utilização, com ênfase crescente do dinheiro
público, para pagar mecanismos de
propaganda tais como os denunciados no relatório interno em que o então
ministro da Comunicação Social Thomas Traumann recomendava a retomada do
pagamento da rede suja do partido na internet (“Os robôs foram desligados”).
Deseja impor o controle da mídia e sua versão de reforma
política, insistindo ainda na convocação de um plebiscito que possa decidir
sobre a convocação de uma Assembleia Constituinte, recurso padrão de ditadores
bolivarianos.
Convoca a uma autocrítica
“...que recoloque o socialismo como objetivo estratégico. Que constate
que o grande capital é nosso inimigo estratégico. Que não acredite nos partidos
de centro-direita como aliados. Que seja baseada na articulação entre luta
social, luta institucional, luta cultural e organização partidária. Que retome
a necessidade do partido dirigente e da organização do campo
democrático-popular". E que
lute pela (já desgastada ideia) das “reformas de base”.
O desespero levou os petistas a abandonar a dissimulação
característica da esquerda. Deixaram bem claro sua intenção de ir à guerra e
identificaram muito bem seus alvos prioritários. Sun Tzu agradece.
Os MSL devem perceber que a hora é grave e não comporta
vaidades pessoais ou egos inflados. É imperioso que se unam, coesos em torno do
objetivo principal que é a construção de um novo Brasil, onde partidos
criminosos, submetidos a organizações que contam entre seus membros grupos
terroristas e narcotraficantes, não tenham mais espaço, nem para difundir suas
ideias alienígenas nem para roubar desbragadamente em todos os sítios onde
houver algo a ser subtraído.
Os militares devem ouvir os tambores de guerra soando ao
longe e devem se preparar para o combate. Mais do que nunca, a união entre o
pessoal da Ativa e o da Reserva deve prevalecer sobre qualquer outro argumento.
Insisto que cada um deles tem sua missão específica. A Ativa, presa a seus
compromissos e deveres constitucionais, não pode se dar à futilidade de tomar
posições públicas ou revelar as táticas que tem preparadas para a eventualidade
do combate. A Reserva deve confiar em que os Chefes passaram toda uma
existência se preparando para o exercício do Alto Comando, que estarão prontos
para a atitude adequada no momento adequado e que devem oferecer-lhes todo o
apoio e suporte que estiver ao alcance dela.
A mídia constitui os olhos e os ouvidos da Nação. É a
fiadora dos direitos republicanos. A ela cabe estar alerta para denunciar toda
infração às normas legais e morais que constituem o repositório das tradições e
do senso comum de um povo. Atacar essas regras é premissa básica do Gramscismo
a que o ideário do PT desgraçadamente nos submete. A luta dela nesse instante é
a da defesa da liberdade e de sua própria sobrevivência.
Eles que venham, por aqui não passarão!
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