domingo, 13 de abril de 2014

Moedas de Troca



Os serviços de informação do mundo inteiro, normalmente dirigidos por militares e profissionais políticos, colecionam notícias sobre pessoas e instituições que eventualmente possam por em risco a segurança das nações. Mentira! O que fazem é defender com unhas, dentes, com armamento sofisticado e tecnologia aplicada à espionagem, e continuidade das políticas institucionais em qualquer forma de governo.

O conceito original de nação, isto é, gente de carne osso, com suas crenças espirituais, nascida e vivendo em harmonia no mesmo espaço limitado por fronteiras reconhecidas, tem sido esmagado, pulverizado  e substituído pela pretensa forma de governo global, que já existe no controle da economia e avança sobre as crenças, costumes, tradições e valores culturais. Muitos presidentes, como Bush e Putin, dirigiram agências secretas como a CIA e KGB.

O que parece regra é que sejam servidores que se mantêm nas sombras. Nem aparecem para entrevistas, nem revelam o que fazem, o que sabem, o que buscam. Nesta metade de século que passou, dois deles se destacaram entre nós: o General Golbery do Couto e Silva e o Policial Romeu Tuma. Golbery e Tuma relacionaram-se com a estrela nascente do criador do PT e do Foro de São Paulo, Luis Inácio, que segundo revelações recentes, foi um destacado e especial “informante” secreto e amigo do Policial da inteligência do DOPS.

Se é assim, pode-se presumir que o ex-presidente auxiliou a instituição “ditatorial” dos militares a perseguir o movimento dos trabalhadores, no mínimo a enganá-los durante aquelas greves de “enfrentamento da ordem durante a ditadura”. Se ele informava o Departamento de Ordem Política e Social, contribuía para a guerra contra os terroristas de então, hoje estrelas do PT, partido que ele mesmo fundou, agregando militantes das organizações de esquerda armada.

Pode-se deduzir que nos corredores sombrios e secretos das agências de informação, são gestadas políticas que afetam as nações. A esquerda armada reunida no PT chegou ao poder. Passou as armas para o banditismo, para os “dimenó” e para os gerentes do tráfico de drogas, assaltos a bancos e sequestros. Tal e qual faziam durante a “ditadura militar”, mantêm o “braço armado” para apavorar e submeter a população, agora de modo sistemático e cruel.

O que se pode afirmar é que a nação está sendo pulverizada de fato e que os governantes são meros gerentes que obedecem às leis da globalização e ignoram a Constituição desta miragem, que um dia se pretendeu ser o território soberano da nação brasileira. Soberania pressupõe independência, opinião, vontade objetiva, honestidade, respeito... Tudo quanto falha na gestão dos internacionalistas de formação marxista que estão no poder. Eles empregaram seus “fiéis”, no controle de empresas estatais, fundações, universidades e até em igrejas. Sem falar em toda a linha dos comunicadores e formadores de opinião que atuam em todos os meios.

A prioridade deles é estar de bem com a rede bancária internacional e com as empresas multinacionais que colaboram com as milionárias campanhas eleitorais, que propiciam a corrupção, que depositam “mimos” em contas bancárias dos paraísos fiscais. A prioridade é pagar regularmente os juros e “amortizações” da dívida que dizem “pública”. O público somos nós e foram eles que decidiram e tomaram os empréstimos. Deveriam pagá-la com os próprios altos salários que embolsam.

Já nem recebemos os serviços – educação, saúde, segurança, saneamento, infra estrutura -  para os quais pagamos a metade da economia produzida... A grana é destinada a  pagar juros crescentes, que variam de acordo com a vontade dos agiotas da rede bancária ou para “investir” na construção de gigantescos campos de futebol, porto em Cuba, obras de infra estrutura em países africanos ou em países centro americanos...

Menos para escolas e hospitais no Brasil, menos para o transporte público digno e seguro, menos para equipar e treinar corpos policiais, finalizar com a transposição do Rio São Francisco, garantir o abastecimento de água a cidades como São Paulo ou rede de esgotos apropriadas para cidades como Manaus, menos ainda para investir numa rede de ferrovias para escoamento das safras, ou na modernização de portos como o de Santos...

A moeda de troca que recebemos destes governantes formados pela ideologia marxista, destes internacionalistas que servem aos interesses da ditadura global da nova ordem mundial é o caos, a coleta das agências de inteligência transformada em informação e manipulada por formadores de opinião envenenada, a retaliação e venda das terras do território onde estão os recursos minerais mais cobiçados...


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*Arlindo Montenegro é Apicultor.

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