Lula e o assassino Raul Castro, em Cuba, tendo ao fundo o
Porto de Mariel, inteiramente pago pelo Brasil, coisa de U$ 1 bilhão, via
BNDES. A primeira grande exportação conhecida naquele porto foi de uma carga de
armamentos para a Coréia do Norte.
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A ultima do Lula é querer discutir uma nova política
industrial. Logo ele que colocou o BNDES a serviço de meia dúzia de empresas
amigas, por meio de suspeitíssimas transações, para criar campeões mundiais.
Logo ele que em oito anos nada fez em logística, condenando o agronegócio a
perder cerca de 30% dos seus resultados nas estradas esburacadas e nos portos
engarrafados. Logo ele que passou oito anos aumentando impostos, tornando o
custo Brasil insuportável para a indústria brasileira. Logo ele que, em vez de
investir no Brasil, mandou fazer portos em Cuba e a Petrobras fazer uma
internacionalização corrupta e Pasadena está aí, saindo debaixo do tapete, para
comprovar. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.
Depois de admitir que a economia brasileira "poderia estar
melhor", o ex-presidente Lula fez um discurso otimista anteontem e disse a
um grupo de empresários que é preciso discutir um "novo modelo de política
industrial", porque o país "não pode ser o primeiro em tudo".
A interpretação de dirigentes do PT foi a de que o tom mais
esperançoso se deu depois da conversa que o ex-presidente teve a sós com a
presidente Dilma Rousseff na semana passada. Os dois traçaram uma estratégia
conjunta de ação política para tentar melhorar o ânimo dos empresários e,
consequentemente, da economia nacional.
Durante almoço com empresários do agronegócio e do setor de
serviços da região de Araçatuba, no interior paulista, o petista saiu em defesa
de Dilma, que tem sido bastante criticada pelo setor privado, e disse que é
preciso "agradecer a Deus" pelo caráter e seriedade de sua sucessora.
"Quando quiserem criticar a Dilma, olhem os dirigentes
políticos do mundo inteiro e agradeçam a Deus por esse país ter uma mulher com
o caráter e a seriedade dela. Falam que Dilma é muito dura, mas ela não é
diferente de nenhum de vocês."
De acordo com Lula, o governo federal precisa chamar
empresários e sindicalistas para eleger áreas produtivas em que o país quer ser
"imbatível e competitivo". O ex-presidente citou o agronegócio, a
indústria de alimentos e o etanol como setores em que o Brasil é mais
competitivo.
Ao citar esses setores específicos, o ex-presidente procura
construir uma ponte com empresários que hoje se sentem abandonado pelo governo,
especialmente os produtores de etanol. Eles investiram pesado e agora enfrentam
dificuldades no mercado principalmente por causa da política de reajustes dos
combustíveis adotada pelo governo.
PARTICIPAÇÃO SINDICAL
No almoço com os empresários, Lula disse ainda que, na
semana passada, convidou representantes da CUT (Central Única dos
Trabalhadores) para participar junto com ele de uma reunião com o Ministério da
Ciência e Tecnologia e discutir exatamente a necessidade de criar essa nova
política industrial para o país.
"O movimento sindical tem dificuldade de fazer suas
lutas em um governo que tem pleno emprego, então chamei o movimento sindical
para discutir um novo modelo de política industrial, já que estão dizendo que a
indústria brasileira está quebrando porque não está tendo condições de competir."
O ex-presidente também voltou a dizer que o
Brasil "mudou de patamar" nos últimos 11 anos, durante a gestão do PT
no governo federal.
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