A véspera de derrota costuma alimentar a rede de intrigas
entre os petistas. Ontem, 13 entre 10 grandes lobistas de Brasília espalhavam a
informação de que estaria prestes a estourar um grande escândalo sobre o
ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As denúncias – ligadas a negócios com
africanos – atrapalhariam ainda mais a Presidenta Dilma Rousseff – cuja imagem
é prejudicada pela proximidade com Lula, na visão, inclusive, de alguns
marketeiros que trabalham a peso de ouro para o PT.
O novo boato nos bastidores dos podres poderes federais
tende a ser mais um rebate falso. Até agora, nem o Mensalão, nem a Operação
Porto Seguro e nem a Operação Lava Jato conseguiram macular, diretamente, a
imagem milagrosamente blindada de Lula. No entanto, as denúncias de corrupção
envolvendo o PT afetam o desempenho eleitoral do partido. A principal
prejudicada é Dilma. Marketeiros já observam que, quanto mais Lula sai em
defesa dela, mais a candidata se torna dependente, fragilizada e linkada com os
vícios atribuídos ao partido onde Dilma nunca se sentiu confortável.
Uma prova de que os petistas não se entendem bem com Dilma é
a guerra interna entre o marketeiro João Santana (queridinho da Presidenta) e o
jornalista Franklin Martins (que ameaçou abandonar o PTitanic, mas foi demovido
da ideia suicida pelo chefão Lula). O discurso político ofensivo, pregado por
Lula, não serve para recomendar soluções no combate à estagflação (inflação com
crescimento baixo), ao aumento do custo de vida e ao desemprego – espectros
reais que ameaçam a reeleição de Dilma.
O regime petista esgotou-se. O discurso do partido, há quase
12 anos no poder, não consegue indicar soluções imediatas e confiáveis para os
três maiores gargalos da economia brasileira: os impostos elevados, os juros
altíssimos e a retrógrada legislação trabalhista. Seja quem for o próximo
Presidente da República (dificilmente será Dilma), terá de promover, de imediato,
uma reforma tributária, a revisão do sistema de spread bancário (que
inviabiliza o crédito e penaliza o cidadão) e o excessivo regramento sobre o
emprego e a renda de quem produz.
O consenso geral é que o Brasil está desatualizado. Opera
com conceitos errados, presos ao passado e que inviabilizam um futuro de
crescimento e desenvolvimento produtivo. O PT representa a vanguarda deste
atraso. Por isso, o partido-seita sairá fortemente derrotado da eleição de
2014. A cúpula petista, que se locupletou nos anos de poder, fica numa boa, até
a hora do juízo final – cujo risco de acontecer é diretamente proporcional à
chance de derrota reeleitoral.
Segura a onda, Franklin
Combatendo a velhice
O economista Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de
Infraestrutura (CBIE), prega que o governo precisa suspender os efeitos da
Medida Provisória 579/12, convertida na Lei Federal 12.783/13, "que criou
a maior bagunça já vista no setor elétrico".
Pires lamenta que o setor elétrico acumula uma dívida de
R$60 bilhões causados pela crise energética, pela MP 579 e pelo nosso modelo
ultrapassado de gestão:
"Estamos velhos. O Brasil precisa de modernidade,
descentralizar decisão, dar mais poder aos estados e municípios".
Em tempo: Pires é um dos principais assessores do
presidenciável tucano Aécio Neves para assuntos de energia.
Asilo negado
Nem o governo do comunista José Mujica quer saber de se
meter nas arruaças da turma mais radical do Foro de São Paulo.
O Consulado do Uruguai no Rio negou asilo político aos três
acusados de atos violentos com prisão decretada pela Justiça.
A consulesa Myriam Fraschini Chalar negou o apoio alegando
que não existe asilo consular.
Deram-se mal a advogada Eloisa Samy e um casal de namorados,
que aparecem em escutas telefônicas na denúncia do Ministério Público,
solicitando abrigo uruguaio no início da tarde.
PT versus PT
Quando a sensação de derrota se torna mais forte, o
desespero autofágico começa a tomar conta das várias divisões do PT.
A Coordenação Estadual da Democracia Socialista – tendência
interna do PT – soltou uma nota, no último dia 15, esculhambando o governo
Dilma e o Ministro da Justiça pela prisão de 19 ativistas, por eles
classificados de “presos políticos”:
“A reação do poder capitalista, articulando oligopólio
midiático, judiciário e aparato repressivo estatal, configura uma explícita
tentativa de subjugar quaisquer formas de questionamento da ordem constituída.
Não é fortuito que tal aparato seja mobilizado para investigar e prender
manifestantes, enquanto a chacina da Maré, ocorrida no mesmo período das
jornadas de junho, é relegada ao esquecimento. Repudiamos as declarações do
Ministro da Justiça, apressado em defender a versão do secretário de segurança
do Rio de Janeiro, desprezando a violação de direitos constitucionais básicos”.
Novilíngua esquerdista
Comentário de um General sobre a manifestação da tendência
petista:
“Continua o desespero do PT com mentiras e mais mentiras,
tentando chamar vandalismo, saques, depredações, pilhagens e esculhambação de
“manifestações populares“.
Ou seja, a esquerda radicalóide usa o mesmo arsenal de
sempre quando pressente a ameaça de perder poder...
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Mais e menos confiáveis
Militares comemoram o resultado da pesquisa Datafolha
encomendada pela Ordem dos Advogados do Brasil divulgada ontem.
As Forças Armadas são a instituição com maior nível de
confiança dos brasileiros.
Os partidos políticos são os menos confiáveis, de acordo com
o estudo que ouviu 2.126 pessoas, em 134 municípios de todas as regiões do
país, entre os dias 6 e 10 de junho.
Vai pra casa, Padilha
Prejuízo na copa das copas
Meu estádio, minha vida?
Meu estádio, minha vida?
Mesmo com todo esse dominio como se o Brasil fosse propriedade de um partido e não dos brasileiros o PT se afunda cada vez mais.
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