Por ucho.info

A situação preocupa não apenas o staff presidencial, mas os
marqueteiros envolvidos na campanha de Dilma pela reeleição. A aprovação do
governo da petista está com alguns míseros e magros pontos acima de 30%, mesma
situação da época das manifestações de junho e julho do ano passado. Acontece
que no momento atual a preocupação é maior, pois não há, pelo menos por
enquanto, qualquer manifestação mais ruidosa contra o governo. Ou seja, o
governo Dilma caiu em desgraça junto à opinião pública.
Na opinião dos especialistas em eleições, Dilma precisaria
ter um índice de aprovação do seu governo acima de 40% para desfrutar de certa
tranquilidade em relação à campanha eleitoral. Reverter esse quadro não é
tarefa fácil e os brasileiros devem se preparar porque o suado dinheiro de cada
um será torrado para incensar um desgoverno que é responsável por colocar a pá
de cal sobre o processo de dilapidação da economia do País.
No momento, o calcanhar de Aquiles do projeto político de
Dilma Rousseff é o caso da aquisição, pela Petrobras, da refinaria texana de
Pasadena, que deixou um prejuízo ao País de mais de US$ 1 bilhão. Outro
importante ingrediente que tem colaborado de forma destacada para manter Dilma
no ralo da opinião pública é a crescente crise econômica. A inflação vem
corroendo os salários, obrigando os cidadãos a sacrifícios e mudanças de
hábitos de consumos.
O cenário deve piorar muito para o lado do governo, pois
economistas e o próprio Banco Central já trabalham com a projeção de que
durante o último mês de campanha o IPCA estará em patamar acima do teto de 6,5%
do programa de metas de inflação. Conforme estabeleceu o governo, a meta de
inflação, que deve ser perseguida pelo BC, é de 4,5% ao ano, mas tem se mantido
sempre próxima do teto. A aprovação do governo despenca na medida em que cresce
a inflação real, aquela enfrentada diariamente pelos brasileiros. Quem lida com
o cotidiano sabe que a inflação real já deixou para trás a órbita de 20% ao
ano. E não custa lembrar que quando o assunto é o mais temido fantasma da
economia, o céu é o limite.
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