quarta-feira, 2 de abril de 2014

Aos Militares da Ativa, a devoção

Por Ernesto Caruso

Em especial aos capitães, tenentes e sargentos que dilapidam, moldam, esculpem, lustram diariamente a valiosa matéria prima que lhes chega às mãos sem o esforço da lavra, da busca, da exploração, o Soldado, jovem, ser humano, habituado a ser paparicado pela mamãe do carinho ao acordar ao beijinho para dormir. Como bem recebido deve ser devolvido — são — mas, ilustrado, instruído.

A postura marcial do corneteiro e o vibrante som do toque da Alvorada a todos desperta sem distinção. Soldado, cadete calçado não é soldado, cadete atrasado. A formatura matinal, canto do Hino Nacional, hasteamento da Bandeira, continência, respeito, obrigação, devoção à Pátria e a emoção estão presentes no dia-a-dia da caserna e marcam o resto da vida, na lembrança, no coração.

Identidade que se funde com honra não se dobra, não se verga, não se cala, não se omite, diante da mentira, da falsidade, dos canalhas, vendidos, ambiciosos, iconoclastas da nacionalidade, revisionistas da História.

Ora, escrever sobre a Guerra dos Farrapos em apoio à “pesquisa escolar” que “O “herói” dos massacres, Luís Alves de Lima e Silva, foi recompensado por matar rebeldes de Norte a Sul do país, recebendo os títulos de Barão e em seguida de Duque de Caxias — ele é o patrono do Exército Brasileiro.” (Dever de Casa), o que é? Se não o solapamento da Unidade Nacional devida em grande parte a esse digno Soldado, cujo nome gerou o adjetivo “caxias”, como sinônimo de dedicação. A destruição dos verdadeiros heróis.

É o que continuam fazendo em maciça concentração de informações mentirosas neste princípio de 2014, cinquenta anos após o Movimento Cívico-militar de 1964, a encobrir o que efetivamente ocorreu no Brasil e no mundo desde o surgimento do comunismo como vírus infeccioso a se alastrar e contaminar a humanidade não como tema, filosofia a ser debatida pacificamente e sim, ser inoculada à força. Quem for contra deve ser morto, fuzilado? Foi o que praticaram intensamente. Semente da morte... holocausto vermelho. Início do pesadelo.

Desconhecem os falsos profetas o massacre de milhões de camponeses na coletivização stalinista, o holodomor ucraniano, bolcheviques assassinos, Hungria, Polônia, etc? Não. E você militar da ativa vai pesquisar e encontrar muitas fontes de dados sobre os crimes cometidos pelo comunismo. Vídeos em profusão. E vão desmascarar os apresentadores de reportagens que escondem esses crimes e as reforçam com o testemunho dos terroristas fiéis seguidores de Marx, Lênin, Stalin, Fidel Castro, Che Guevara. Uma parcialidade ignóbil. Só ouvem um lado, sem a mínima contestação. O contraditório a equilibrar a balança do bom propósito jornalístico.

Hoje de manhã, 31Mar2014, na Record, a repórter conclui após exposição de cenário semelhante: “Ainda dói...”

Dói sim, assistir as múltiplas encenações dos ativistas de sempre, remunerados como seus mestres no passado a serviço dos soviéticos.

Vale lembrar que os patrões desse jornalismo não seriam os ricos proprietários das redes de televisão SBT, Band, Globo, Record — capitalistas por excelência — pois que a televisão seria estatal. Idem para os seus jornais, substituídos por algo tipo Pravda, Gramma.

Roberto Marinho nasceu em 1904. Ainda novo assumiu a presidência das Organizações Globo onde se manteve até falecer em 2003; quase 100 anos. Não teria passado dos 60, 70 anos, se a vitória fosse dos comunistas em 1964. A foice vermelha não o teria poupado, nem a Globo chegaria ao nível de grandeza e importância mundial.

Que tais empresários observem o que se passa na Venezuela e na Argentina no que se refere à “liberdade de imprensa” praticada pela política chavista e cuidem dos seus editoriais e opiniões dos seus jornalistas quanto aos fundamentos democráticos resultantes dos vinte anos do Movimento Cívico-militar de 1964.

Que os comandantes dos vários escalões não descurem do passado orientando os conscritos, cujo meio de instrução está nas mãos de cada um, tablet, smartphone, para acessar quaisquer vídeos sobre o crime dos comunistas no mundo. Milhões de mártires... Pensar, pesquisar, esclarecer. A mentira tem perna curta. Os conscritos se renovam a cada ano e levam a boa mensagem às suas famílias.


Fonte: Alerta Total


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Ernesto Caruso é Coronel reformado com curso de Estado Maior.

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