Por Ernesto Caruso
Em especial aos capitães, tenentes e sargentos que
dilapidam, moldam, esculpem, lustram diariamente a valiosa matéria prima que
lhes chega às mãos sem o esforço da lavra, da busca, da exploração, o Soldado,
jovem, ser humano, habituado a ser paparicado pela mamãe do carinho ao acordar
ao beijinho para dormir. Como bem recebido deve ser devolvido — são — mas,
ilustrado, instruído.
A postura marcial do corneteiro e o vibrante som do toque da
Alvorada a todos desperta sem distinção. Soldado, cadete calçado não é soldado,
cadete atrasado. A formatura matinal, canto do Hino Nacional, hasteamento da
Bandeira, continência, respeito, obrigação, devoção à Pátria e a emoção estão
presentes no dia-a-dia da caserna e marcam o resto da vida, na lembrança, no
coração.
Identidade que se funde com honra não se dobra, não se
verga, não se cala, não se omite, diante da mentira, da falsidade, dos
canalhas, vendidos, ambiciosos, iconoclastas da nacionalidade, revisionistas da
História.
Ora, escrever sobre a Guerra dos Farrapos em apoio à
“pesquisa escolar” que “O “herói” dos massacres, Luís Alves de Lima e Silva,
foi recompensado por matar rebeldes de Norte a Sul do país, recebendo os
títulos de Barão e em seguida de Duque de Caxias — ele é o patrono do Exército
Brasileiro.” (Dever de Casa), o que é? Se não o solapamento da Unidade Nacional
devida em grande parte a esse digno Soldado, cujo nome gerou o adjetivo
“caxias”, como sinônimo de dedicação. A destruição dos verdadeiros heróis.
É o que continuam fazendo em maciça concentração de
informações mentirosas neste princípio de 2014, cinquenta anos após o Movimento
Cívico-militar de 1964, a encobrir o que efetivamente ocorreu no Brasil e no
mundo desde o surgimento do comunismo como vírus infeccioso a se alastrar e
contaminar a humanidade não como tema, filosofia a ser debatida pacificamente e
sim, ser inoculada à força. Quem for contra deve ser morto, fuzilado? Foi o que
praticaram intensamente. Semente da morte... holocausto vermelho. Início do
pesadelo.
Desconhecem os falsos profetas o massacre de milhões de
camponeses na coletivização stalinista, o holodomor ucraniano, bolcheviques
assassinos, Hungria, Polônia, etc? Não. E você militar da ativa vai pesquisar e
encontrar muitas fontes de dados sobre os crimes cometidos pelo comunismo.
Vídeos em profusão. E vão desmascarar os apresentadores de reportagens que
escondem esses crimes e as reforçam com o testemunho dos terroristas fiéis
seguidores de Marx, Lênin, Stalin, Fidel Castro, Che Guevara. Uma parcialidade
ignóbil. Só ouvem um lado, sem a mínima contestação. O contraditório a
equilibrar a balança do bom propósito jornalístico.
Hoje de manhã, 31Mar2014, na Record, a repórter conclui após
exposição de cenário semelhante: “Ainda dói...”
Dói sim, assistir as múltiplas encenações dos ativistas de
sempre, remunerados como seus mestres no passado a serviço dos soviéticos.
Vale lembrar que os patrões desse jornalismo não seriam os
ricos proprietários das redes de televisão SBT, Band, Globo, Record —
capitalistas por excelência — pois que a televisão seria estatal. Idem para os
seus jornais, substituídos por algo tipo Pravda, Gramma.
Roberto Marinho nasceu em 1904. Ainda novo assumiu a
presidência das Organizações Globo onde se manteve até falecer em 2003; quase
100 anos. Não teria passado dos 60, 70 anos, se a vitória fosse dos comunistas
em 1964. A foice vermelha não o teria poupado, nem a Globo chegaria ao nível de
grandeza e importância mundial.
Que tais empresários observem o que se passa na Venezuela e
na Argentina no que se refere à “liberdade de imprensa” praticada pela política
chavista e cuidem dos seus editoriais e opiniões dos seus jornalistas quanto
aos fundamentos democráticos resultantes dos vinte anos do Movimento
Cívico-militar de 1964.
Que os comandantes dos vários escalões não descurem do
passado orientando os conscritos, cujo meio de instrução está nas mãos de cada
um, tablet, smartphone, para acessar quaisquer vídeos sobre o crime dos
comunistas no mundo. Milhões de mártires... Pensar, pesquisar, esclarecer. A
mentira tem perna curta. Os conscritos se renovam a cada ano e levam a boa
mensagem às suas famílias.
Fonte: Alerta Total
____________
Ernesto Caruso é Coronel reformado com curso de Estado Maior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário