Por Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Ultimamente, apesar das escandalosas tratativas do
desgoverno mais comuna da America Latina, a redoma que encobria a Petrobras foi
levantada e o mau cheiro é tão forte que nem atarraxando as fossas nasais é
suficiente para barrar a podridão.
A estatal do PT fede como um cadáver mal enterrado em cova
rasa no cemitério das almas penadas. A caixa preta é o mausoléu do nosso
nacionalista jargão “O petróleo é nosso”
Contudo, apesar de longínquo, recordo com orgulho das
palavras sempre retumbantes de nosso portentoso guru que bazofiava sobre o pré
- sal e sobre o nosso ingresso na OPEP, a nossa autonomia em petróleo, e na
refinaria em Pernambuco, fruto de seu acordo de cumpadre com o Chávez, e a
participação financeira da portentosa PDVSA.
Ufanei - me, e endossei os sacramentados ditos da
metamorfose de que “nunca nesta terra...”.
A cada pronunciamento do incólume impune, mais o nosso peito
nativo se inflava de desmedido orgulho.
Porém, não há embromação que sempre dure, nem imbecil que
sempre perdure (no Brasil tudo é possível, e sabe se lá se ele não voltará?).
E a Petrobras, desnuda, sucumbiu.
Em consequência, a nossa comparação entre aquela
degringolada entidade e o futuro do nosso País é inevitável.
Assim como a cambaleante entidade, que há poucos anos era
cantada e explorada em prosa e verso pelo camaleão ambulante, e que nós em
breve seriamos top do mundo e outras baboseiras, como a de que o nosso sistema
de saúde era um dos melhores do mundo, hoje, ao que parece, a verdade emerge e
geme de vergonha.
Recordamos com saudade, da época em que não faltavam
palavras ufanistas, declarações bombásticas e inaugurações até de terrenos
baldios.
Tanto que no cenário internacional agigantou - se e agregou
- se até com o Irã, com diversas ditaduras na África, e com outros fétidos
rincões da América Latrina e do planeta.
Mas aos poucos, a dura realidade aflorou, ou melhor,
abortou.
Na Petrobras, por mais que se doure a pílula, a realidade é
atroz.
A triste conclusão é que o petróleo não é nosso, mas a
dinheirama e a Petrobrás são deles.
Muitos, com as barbas de molho, ao acompanhar a nossa atual
trajetória econômica, temem que os indícios de que algo vai mal, se avolumem.
Aqueles ressabiados entendem que como na Petrobras, a
cortina que encobre a nossa Pátria seja descerrada, e os fajutos índices que
sempre encobrem a porcaria, não sejam o suficientes para evitar o caos
econômico.
É sorumbático que alguns afirmem que o Brasil de amanhã,
será a Petrobras de hoje.
Isto é, uma M.. do tamanho do PT.
Brasília, DF, 19 de abril de 2014
Fonte: A Verdade Sufocada
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