Cacildis! Assim tá impossivis brincar!
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É assustador! A cada dia temos novas evidências de que a
ditadura do politicamente correto não é mais velada, e sim escancarada mesmo.
Essa gente sem um pingo de humor, mal resolvida, incapaz de rir de si mesma, de
achar graça nas coisas, torna o mundo um lugar mais chato, cinzento, regrado,
com sua patrulha incessante.
A última foi um cursinho em São Paulo em que os professores
tiveram que parar com as piadas “machistas” e “homofóbicas”. Coisa de
mulherzinha mesmo! Ou de rapazinho delicado, o leitor escolhe. Vejam que
bizarro:
“O movimento feminista mais importante na história é o
movimento dos quadris.” Piadas típicas de cursinho pré-vestibular como essa
correm risco de extinção.
As direções de instituições preparatórias frequentadas pela
classe média alta paulistana têm orientado professores a suspender comentários
jocosos para evitar processos.
Alunos e especialmente alunas têm reclamado do que
consideram machismo, homofobia e racismo aos pais, que cobram explicações.
“Virei chato. Não faço mais brincadeiras. Minhas aulas estão
terminando mais cedo. Passo exercícios a mais”, diz um professor do Intergraus
que não quis ser identificado.
Um professor do Anglo diz que é brincadeira entre os meninos
chamar os professores de “bicha” e “veado”. No início de 2014, ele passou de
sala em sala para informar: “Se eu for conivente, como sempre fui, estarei
permitindo que vocês usem a palavra gay com sentido pejorativo. E não tem. Não
permito mais”.
Para ele, o tema é tabu. “Entre 80 pessoas entenderem que é
brincadeira e 20 acharem que você está incentivando alguma coisa, é melhor não
fazer piada. O incrível é que, dez anos atrás, você podia contar piada de
preto, de português. Ao mesmo tempo, era inimaginável ter dois meninos se
beijando no cursinho como temos agora.”
“As piadas têm que ser adaptadas a seu tempo”, diz um deles.
E isso, em português claro, significa acabar com as piadas em nossos tempos
modernos e intolerantes. É que os “tolerantes” chegaram ao poder e não toleram
absolutamente nada fora de suas cartilhas politicamente corretas. São uma
minoria, mas muito estridente e organizada.
Fazer passeata nu, orgia em praça pública ou enfiar uma cruz
no ânus, isso tudo não só pode como é visto como luta pela liberdade. Mas fazer
uma piada inocente de loira, de bichinha, de negro, de português? Pecado! Vai
em cana daqui a pouco, se continuar assim.
Alguns desses mais “tolerantes” adorariam fuzilar num
paredão como o cubano qualquer um que ousasse fazer uma piadinha singela com
conotação machista. Que mundo mais chato! Que gente obtusa, recalcada,
perturbada. Por que não buscam em um divã um tratamento, em vez de tentar
transformar a vida de todos os outros num inferno maçante?
E que não venham me xingar ou me agredir, pois esses parvos
que falam em nome das minorias não tem estatura para isso. Eu, com meus
incríveis 1,70 metro de altura, intimido qualquer Anderson Silva da vida…
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