Por Aileda de Mattos Oliveira
Dizem que se avalia um homem pelas suas ações na vida
pública e privada. Comecemos com as da vida pública dos parasitas da Nação.
Do centro babilônico do poder, fermentam conceitos
doutrinários que se materializam em ações predatórias, varrendo o País numa
síndrome de improbidade e de promiscuidade que o vem desmantelando, desgraçada
e impunemente.
Quaisquer cargos são meios de debilitar o Estado pelo
caráter corrompido de seus ocupantes. Assim, prevarica o homem político
brasileiro, sem pudor, sem responsabilidade, sem deveres, sem obrigações quanto
aos destinos da Nação. Sanguessugas incrustados em todas as instituições para
facilitar a engorda de seus negócios escusos.
Parceiros da presidente ajudam-na a tornar-se vitalícia e
cumprir a promessa a Fidel de implantação do socialismo no Brasil. Não importa
a incapacidade no trato da coisa pública; não importa a incivilidade no trato diplomático.
Irmanam-se em tornar privado o que é público para comprar o coletivo.
O homem da Justiça submete-se. O homem da Imprensa bajula. O
homem da Educação perverte. O homem da Saúde insensibiliza-se. Minúsculos
diante da grandeza do País, que mesmo vítima das ações dessas almas mais
degeneradas do que a de Dorian Gray(*), não se deixará subjugar à psicopatia da
ideologia infame.
Vejamos, agora, as ações de um homem, retaliado por esse
bando de incapacitados que emperra o País.
Ele jurou defender a Pátria. Vive em regiões longínquas,
convive com a população relegada. Movimenta-se com a família, de tempos em
tempos, sem objeção, pois a abnegação em dedicar-se, disciplinarmente, às
obrigações de seu ofício engrandece-lhe o espírito. Este é o homem: o Militar
Brasileiro, de Sempre!
É a ele que cabe o estudo minucioso do Brasil, nos seus mais
distintos aspectos. É a ele que cabe estabelecer um corpo estratégico de
defesa, não a um político mercador, condicionado à compra e à venda de favores;
não a um Ministro da Defesa de fancaria, garimpado num veio esgotado.
É dele o trabalho de assistência às populações locais e em
calamidades, ações do poder público, sempre omisso, ignorante dos problemas
nacionais. É a ele a quem recorre o índio necessitado de atendimento, que devia
integrar-se à sociedade e usufruir de seus benefícios, participando do
desenvolvimento da Nação, como brasileiro que é.
É a ele que recorrem as Secretarias de Segurança, quando
seus métodos paliativos, sem planejamento, fracassam pelo jogo de interesses. É
ainda a ele que clama a população sem vontade, ingrata e injusta para o
restabelecimento da ordem que o caos estimulado pelo governo antidemocrático
desestabiliza.
É a ele que cabe preencher a ausência de políticas públicas
na Amazônia, ficando nas mãos das OM de fronteiras a responsabilidade de
escolas, professores e alunos dos Ensinos Fundamental e Médio e de centros
profissionalizantes, pela inação governamental.
É ele que leva a língua portuguesa aos mais distantes pontos
do País, mantendo a unidade territorial por via da unidade linguística.
É ele que, com lisura e seriedade, constrói estradas e
poços, levando brasilidade aos brasileiros de pontos esquecidos do Brasil.
Ante a clamorosa diferença entre as ações egocêntricas do
homem político e as ações que visam ao bem comum do homem militar, conclui-se
que a conduta moral é inerente ao homem da caserna.
Por reconhecer a seriedade na execução das ações em defesa
do País e de sua população, a parte consciente da sociedade aplaude a reta
conduta do Militar Brasileiro, de Sempre, e rende-lhe homenagens neste seu dia
25 de Agosto, Dia do Soldado, por constatar ser ele o homem que, realmente,
governa o Brasil.
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Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa,
membro da Academia Brasileira de Defesa.
(*)Personagem de Oscar Wilde. Permaneceu jovem, mas a sua alma se decompôs.
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