A cesta básica em São Paulo custa cerca de R$ 360, ou metade
de um salário mínimo (R$ 724). Nos Estados Unidos, onde o salário mínimo gira
em torno de US$ 1.280, os mesmos produtos (nas mesmas quantidades) não chegam a
10% desse valor.
Enquanto os americanos desembolsam 13 salários para comprar
um Ford Focus, os brasileiros pagam 90 salários pelo mesmo veículo. E a
carteira de motorista, que nos EUA sai por US$ 36, no Brasil não custa menos de
R$ 1.200.
Esses são alguns dos numerosos dados
apresentados no vídeo Brasil, the country of de future (Brasil, o país do
futuro), de Carlinhos Troll, autor do também imperdível Fifa World Cup 2014 –The real Brasil (Copa do mundo Fifa 2014 – O Brasil real). Em pouco mais de
cinco minutos, o desfile de cifras e informações escancara a obviedade: o
Brasil inventado pelo “governo dos direitos e das conquistas trabalhistas, que
encontra caminhos para melhorar a vida dos que vivem do suor do seu trabalho”,
como proclamou Dilma Rousseff no pronunciamento do Dia do Trabalho, nunca
chegou ao bolso dos trabalhadores.
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