domingo, 6 de abril de 2014

Queda continuada de Dilma nas pesquisas anima Oposição.


A oposição comemorou o resultado da mais recente pesquisa Datafolha de intenção de votos, na qual a presidente Dilma Rousseff aparece com deficit de seis pontos em comparação à enquete anterior. O líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), afirmou que, segundo as pesquisas, a cada dia a presidente está perdendo confiança e credibilidade. Para ele, a melhor notícia é o aumento do percentual de entrevistados que manifestaram desejo de mudança: o índice saltou de 63% para 72%.

- Os pontos que a Dilma perdeu migraram para aqueles que querem mudança. A Dilma só não cai mais porque o Aécio Neves (PSDB) e o Eduardo Campos (PSB) ainda não são tão conhecidos quanto ela. A vida dela está ficando dura e difícil - analisou.

O tesoureiro do PSDB na Câmara, deputado Rodrigo de Castro (MG), afirmou que a pesquisa mostra a consciência do brasileiro em relação aos "descuidos" do PT e da má gestão do governo Dilma e procura um caminho novo.

- Cabe a nós, da oposição, apresentarmos essa possibilidade de mudança ao povo brasileiro. Estamos confiantes no trabalho do senador Aécio Neves e sua capacidade de mostrar que o Brasil pode mudar para melhor - disse o parlamentar tucano.

Segundo o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), embora o Datafolha não aponte aumento no desempenho de candidatos da oposição, gradativamente isso acabará acontecendo.

- Quem acompanha pesquisa de opinião sabe que esse processo é assim mesmo, não é uma migração automática dos votos. A oposição vai ganhar (as eleições). Todo processo de migração de votos ocorre dessa maneira: primeiro tem a perda de votos, depois a migração para as alternativas. Isso vai acontecer também com ela (Dilma). Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) tendem a absorver esses votos - analisou Mendonça Filho.


Na avaliação do deputado, o mais importante da pesquisa é constatar a perda de popularidade da presidente. - Ela está num processo de desgaste acentuado, devido ao mau governo que ela está fazendo. Tem uma situação econômica muito ruim, de estagnação econômica e inflação elevada. Também tem uma fortíssima cobrança por serviços públicos, que redundaram nos protestos do ano passado. Não houve resposta do governo, pelo contrário: a educação, a saúde, a segurança pública, os transportes, tudo isso vai muito mal - declarou. (O Globo)

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